Primo Levi é o oitavo volume da colecção Novela Gráfica editada pela Levoir e pelo Público com saída no dia de hoje.
Em 1943 juntou-se à resistência como nos conta Francisco Louçã no prefácio deste livro: Primo Levi, que se tinha juntado a um grupo de guerrilheiros no Val d’Aosta, mal preparados e algo ingénuos, foi preso ao fim de poucos meses e enviado num desses comboios para Auschwitz. A sua prima Vanda, que o convencera a tornar-se partigiano, foi enviada para o campo de Birkenau, onde foi das últimas mulheres a ser assassinada. E ele viveu onze meses no campo de memória mais sinistra, até à chegada das tropas soviéticas.
Também Frediano Sessi, numa entrevista a Francesco Mannoni nos fala de Levi como resistente: “partigiano não violento que usava a palavra para convencer quem não concordasse consigo”.
Depois de se ter licenciado em design industrial no Politécnico de Milão, Matteo Mastragostino, o argumentista deste livro, decidiu explorar a sua criatividade em diferentes sectores, desde o design gráfico à escrita criativa, passando por colaborações como freelancer com várias agências nacionais. Há vários anos que escreve para jornais, dedicando-se a artigos de informação, desporto e moda. Primo Levi é a sua primeira publicação. Alessandro Ranghiasci estudou na Escola Romana de Banda Desenhada e na Faculdade de Arqueologia da Universidade Sapienza de Roma. Trabalhou como desenhador de storyboards em cinema e publicidade. Primo Levi é a sua estreia como desenhador de banda desenhada.
Colecção Novela Gráfica (VII série) #8 - Primo Levi, Matteo Mastragostino e Alessandro Ranghiasci, Público/Levoir, 128 pp., p&b, capa dura, 13,90€
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