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21 de setembro de 2023

Colecção Novela Gráfica (VII série): Os mares do Sul

A Levoir e o Público publicam Os Mares do Sul, obra galardoada com o Prémio Planeta em 1979. O prefácio é de João Ramalho Santos.

Hernán Migoya e Bartolomé Seguí estão de volta à colecção Novela Gráfica 2023 com a adaptação de mais uma obra de Manuel Vázquez Montalbán protagonizada pelo detective Pepe Carvalho.

Depois de Tatuagem e A Solidão do Executivo (editados pela Levoir nas colecções de 2018 e 2020) chegou a vez de Os Mares do Sul.

A novela desenrola-se em Barcelona no ano de 1979, nas vésperas das eleições municipais. Pepe Carvalho, o carismático detective, é chamado para investigar o misterioso desaparecimento de Carlos Stuart Pedrell, um importante homem de negócios, que aparece morto à facada num descampado nos arredores da cidade. Stuart Pedrell era um apaixonado pelo pintor pós-impressionista Gaugin e sonhava um dia viajar para a Polinésia. Passado um ano sobre o seu desaparecimento em que todos pensavam estaria a realizar a sua viagem aos mares do Sul, é encontrado morto. Carvalho vai investigar o que fez durante esse ano e assim vai desenrolando um imbróglio. Começa a conhecer a peculiar personalidade da vítima, as suas preferências intelectuais e também a sua obsessão por seguir os passos de Gaugin.

Manuel Vázquez Montalbán não conta só a história de um crime, dá a conhecer ao leitor a sociedade barcelonense recém-saída do regime franquista, numa Espanha com uma democracia ainda periclitante. Num boom industrial que atraiu muitos imigrantes internos que, devido ao seu elevado número, levou à criação de bairros-dormitório nos arredores das grandes cidades, especialmente Barcelona, e com isso ao enriquecimento de construtores e empresários, muitos deles politicamente ligados ao franquismo e outros senhores do seu próprio idealismo, por vezes entendido de uma forma algo particular.

Colecção Novela Gráfica (VII série): Os mares do Sul , Hernán Migoya e Bartolomé Seguí, Levoir/Público, 88 pp., cor, capa dura, 13,90€

30 de outubro de 2020

Colecção Novela Gráfica #11 - A solidão do executivo

O detective Pepe Carvalho, a personagem mais universal do escritor e jornalista Manuel Vázquez Montalbán, regressa à colecção Novela Gráfica com A Solidão do Executivo, em banca a partir de amanhã.

Este romance inédito em Portugal foi adaptado por Hernán Migoya e ilustrado por Bartolomé Seguí, a dupla responsável por Tatuagem, que a Levoir e o Público editaram na colecção de 2018.

Neste novo caso, Carvalho terá de regressar à sua juventude como agente da CIA quando, numa viagem aos Estados Unidos, conheceu Antonio Jaumà, o responsável pela multinacional Petnay. Anos mais tarde, Jaumà aparece morto em estranhas circunstâncias. Carvalho, contratado pela viúva para investigar o caso, vai descobrir que o que parecia um crime passional esconde algo muito mais sombrio e complexo.

Colecção Novela Gráfica #11 - A solidão do executivo, Basrtolomé Seguí e Hernán Migoya, Público/Levoir, 92 pp., cor, capa dura, 10,90€

5 de setembro de 2019

Colecção Novela Gráfica (5ª série) #10: As serpentes cegas

Vai hoje para as bancas o décimo volume da colecção Novelas Gráficas da parceria Levoir com o jornal Público

Felipe Hernandéz Cava autor de As Serpentes Cegas é considerado como um dos autores de banda desanhada mais importantes da sua geração pela sua contribuição para a renovação espanhola.

O brilhante trabalho do desenhador Bartolomé Seguí já os leitores conhecem de Histórias do Bairro, editado pela Levoir e o Público em 2017 e da adaptação do romance Tatuagem, de Manuel Vázquez Montalbán, em 2018. Em As Serpentes Cegas, Seguí, que habitualmente usa o preto e branco, usa uma paleta de cores, em especial o vermelho, que dá à história uma grande expressividade.

Entre as várias histórias contadas em As Serpentes Cegas, podemos ver o início do Partido Comunista Americano e a perseguição a que os seus membros foram submetidos.

Um enigmático personagem, vestido de vermelho, chega a Nova York em 1939 e instala-se num pequeno hotel à procura de um tal Ben Koch, um espanhol que não respeitou um pacto. O dono da pensão, Red, diz que não tem notícias de Ben, o que o homem não acredita. Decide esperar por ele, acabando por descobrir que Koch foi visto a destruir um túmulo com um martelo. Qual o motivo da fúria de Koch? Também ele procura desesperadamente um indivíduo chamado Curtis Rusciano.

Pouco a pouco vamos assistindo à evolução deste personagem, descobrindo que Ben participou nas Brigadas Internacionais que combateram o fascismo durante a guerra civil espanhola. É com ele, que viajamos até à Barcelona de Maio de 1937, com os confrontos entre anarquistas e comunistas, e posteriormente, em 1938 a um dos cenários mais decisivos da guerra civil: A Batalha do Ebro.

Uma história de vingança com a Guerra Civil espanhola e a Grande Depressão em Nova Iorque como pano de fundo.

Colecção Novela Gráfica (5ª série) #10: As serpentes cegas, Felipe Hernandéz Cava e Bartolomé Seguí, Levoir/Público, 80 pp., cor, capa dura, 10,90€


26 de julho de 2018

Colecção Novela Gráfica (4ª série) #8: Tatuagem

"Tatuagem" ("Tatuage") é o oitavo volume da edição de 2018 da colecção Novela Gráfica, uma edição da Levoir com distribuição pelo jornal Público. "Tatuagem" é uma adaptação de Hernán Migoya do romance de Manuel Vázquez Montalbán, desenhada por Bartolomé Seguí, já conhecido em Portugal através da edição em 2017 de "Histórias do Bairro".

Manuel Vázquez Montalbán escreveu "Tatuagem" em 1974. Escritor (novelista, poeta e ensaísta), jornalista de prestígio, dramaturgo e gastrónomo (escreveu várias obras sobre culinária). Militante comunista, foi preso diversas vezes devido à sua actividade política. Durante o franquismo publicou sob vários pseudónimos.

Ganhou entre outros o Prémio Nacional da Narrativa em 1991 e o Prémio Nacional de Letras Espanholas em 1995. Desde 2006, a Câmara de Barcelona concede o Prémio Pepe Carvalho a escritores de novela negra.

O galego Pepe Carvalho é um detective privado, com uma personalidade complexa e contraditória, cujas aventuras servem para o autor retratar, e frequentemente criticar, a situação social, política e cultural da sociedade espanhola.

Ex-agente da CIA, pessoa com uma vasta cultura, vive em Barcelona, trabalha como detective privado e mantém uma relação com uma prostituta chamada Charo.

Numa praia de Barcelona aparece, a flutuar no mar, o cadáver de um homem alto e loiro, com a cara comida pelos peixes, e uma tatuagem no ombro, onde se lê: “Nasci para revolucionar o inferno”.

Carvalho é contratado pelo proprietário de um cabeleireiro para que investigue a identidade do afogado.

Seguindo a pista da tatuagem, começa pelo bas fond de Barcelona, onde existem alguns tatuadores, pequenos delinquentes e prostitutas com muitos contactos. As suas pesquisas levam-no a Amesterdão, cidade que adora e da qual tem muitas recordações, do tempo em que ali trabalhou como agente da CIA.

Consegue saber a identidade do morto e regressa a Barcelona para dar a informação ao seu cliente e cobrar pelo seu trabalho. Mas Carvalho não está satisfeito e vai continuar a sua investigação, pois quer saber porque interessa a este homem a identidade do morto? Porque ou por quem morreu? Quem o matou?

Colecção Novela Gráfica (4ª série) #8: Tatuagem, Bartolomé Seguí e Hernán Migoya, Levoir, 88 pp., cor, capa dura, 10,90€ com o jornal Público

1 de setembro de 2017

Colecção Novela Gráfica (3ª série): Histórias do bairro

"Histórias do Bairro", a novela gráfica desta semana da colecção editada pela Levoir e distribuída pelo jornal Público.

Prémio do Comic Cidade de Palma 2010 é considerada por mais de 40 especialistas colaboradores do jornal El País como uma das 25 jóias do comic espanhol do século XXI. “…uma obra corajosa…sobre a vida, as frustrações, as expectativas, o conhecimento do mundo e ao mesmo tempo o desconhecimento do mesmo. Em definitivo, um livro com uma potência narrativa e visual que faz dele uma das grandes obras de autores espanhóis publicadas durante a presente década”, El País 29 de Julho 2017.

Contada em primeira mão pelo seu autor, Gabi Beltrán, desenhador e ilustrador com trabalhos publicados no El País e nas publicações americanas Veer, Plansponsor e Portland Monthly Magazine, Gabi assume em Histórias do Bairro o papel de narrador, é ele o protagonista que passou boa parte da sua adolescência no barrio chino de Palma de Maiorca nos anos 80 do século passado. Um bairro afectado pela prostituição, o desemprego e a heroína. O refúgio ou a forma de enfrentar esta situação levaram Gabi Beltrán a fazer parte de gangues de jovens que canalizavam o seu desconforto através do uso de drogas, roubos e violência. Mas o adolescente rebelde tinha a paixão da BD e refugia-se na literatura e no desenho. Como ele próprio afirma numa entrevista: “A banda desenhada salvou-me a vida”.

Bartolomé Seguí é também desenhador das Ilhas Baleares, criou muita da sua obra para o mercado franco-belga em 2009 recebeu o Prémio Nacional do Comic e mostra em todas as suas obras versatilidade para se adaptar às histórias que ilustra.

Com prefácio de Rui Cartaxo, e incluindo também o prefácio original à edição espanhola de Óscar Palmer, com 312 páginas, "Histórias do Bairro" (EDIÇÃO INTEGRAL) é uma história de rebelião contra uma vida predestinada à marginalidade e uma busca em contracorrente para encontrar um lugar melhor no mundo através da leitura e da amizade.

“Uma dessas jóias que só se encontram de vez em quando. O leitor emerge da última página um pouco mais sábio e talvez melhor do que ao iniciar-se no relato. Certamente, o leitor sai emocionado.” Enric González, El Mundo 

Colecção Novela Gráfica (3ª série): Histórias do bairro, Gabi Beltrán e Bartolomé Seguí, Levoir, 312 pp., cor, capa dura, 9,90€ com o jornal Público