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24 de fevereiro de 2019

Christian Clot - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Argumentista
(Suíça) Neuchâtel, 25 de Maio de 1972

Dirige expedições de exploração científica em ambientes extremos no nosso planeta. A sua constante interrogação sobre a capacidade do ser humano de se adaptar ao seu ambiente rapidamente ligou as suas expedições ao trabalho científico. Comunica através de conferências, livros e filmes, pelos quais recebeu vários prémios. Depois de ter estudado para ser comediante, trabalhou durante alguns anos como actor e realizador. Apaixonado pelo montanhismo e pelo paraquedismo, abandona o palco para se dedicar a expedições em locais com condições climatéricas extremas. Atravessa a  América do Sul por selvas, desertos, montanhas e mares, percorre o Nepal a pé e muitos outros locais sem o recurso a qualquer meio de transporte motorizado, questionando-se constantemente acerca da capacidade que o ser humano tem de se adaptar ao ambiente que o circunda. Cruza regularmente as suas expedições com trabalhos científicos que desenvolve para laboratórios franceses e internacionais, quer no que diz respeito à recolha de dados (entomologia, glaciologia,…); quer na recolha de informação no domínio da psicofisiologia, nomeadamente acerca do modo como os indivíduos se adaptam e tomam decisões em ambientes extremos. Em 2006, tornou-se, após três tentativas e cinco anos de trabalho de pesquisa, o primeiro homem a entrar no centro das montanhas da Cordilheira na Terra do Fogo, no Chile, uma exploração que lhe valeu vários prémios. Mas o prazer de comunicar e contar histórias nunca o deixou. Em paralelo com o seu trabalho de campo usa vários meios para dar a conhecer o planeta, os seus lugares mais remotos, os seus habitantes e a importância de ir atrás dos sonhos. Realizou vários filmes e já deu centenas de palestras. Mas foi na escrita que encontrou o meio de expressão perfeito para transmitir a sua visão do mundo. Hoje em dia faz expedições sempre com o objectivo de tornar o mundo mais conhecido incentivando todos, mas sobretudo os mais jovens, a lutar para alcançarem os seus sonhos e a defender o respeito pelo planeta e os seus habitantes.

É argumentista de mais de 15 álbuns de banda desenhada na colecção Explora da Glénat, dos quais a Gradiva vai publicando na colecção com o título Descobridores.

One-shots publicados em Portugal:

  • Magalhães: Até ao fim do mundo (Magellan), 2012, Thomas Verguet, Bastien Orenge e Clot, Gradiva [2018]
  • Tenzing - No teto do mundo com Edmund Hillary (Tenzing - Sur le toit du monde avec Edmund Hillary), 2013, Jean-Baptiste Hostache e Clot, Gradiva [2019]
  • Darwin - A bordo do Beagle (À bord du Beagle), 2016, Fabio Bono e Clot, Gradiva [2019]
[actualizado em 23.02.2019]

23 de fevereiro de 2019

Tenzing - No Teto do Mundo com Edmund Hillary

Continuando a colecção "Descobridores", a Gradiva acaba de editar o seu terceiro volume que nos conta a conquista do Evereste, contada por quem reviveu essa aventura, Tenzing Norgay. "Tenzing - No Teto do Mundo com Edmund Hillary" ("Tenzing - Sur le toit du monde avec Edmund Hillary"), um original de 2013, com argumento de Christian Clot e desenhos de Jean-Baptiste Hostache.

Christian Clot, explorador e autor de banda desenhada de quem a Gradiva já publicou os álbuns dedicados a Fernão Magalhães e a Darwin, quis contar a história da escalada do Evereste do ponto de vista de Tenzing, cujo papel e motivações são muitas vezes esquecidos. Ao contrário da maioria dos participantes na expedição, que apenas “descobrem” o Evereste, Tenzing nasceu perto da montanha. Ela fazia parte do seu mundo desde sempre e habitava os seus sonhos desde jovem. Estava intimamente ligada à sua vida mais do que à de qualquer outra pessoa. O álbum é uma homenagem a um homem que teve a coragem de seguir o caminho dos seus sonhos e também à tenacidade dos que foram capazes de o dotar dos meios para o fazer.

Tenzing - No Teto do Mundo com Edmund Hillary, Jean-Baptiste Hostache e Christian Clot, Gradiva,  56 pp., cor, capa dura, 16,50€

29 de janeiro de 2019

Darwin #1: A bordo do Beagle

A Gradiva, no seguimento da colecção "Descobridores", lançou o primeiro volume de Darwin, com o título de "A bordo do Beagle". "À bord du Beagle" na edição original de 2016 tem argumento de Christian Clot e desenhos de Fabio Bono.

Sinopse da editora:
1831. Com 22 anos, o jovem Charles Darwin, de estudos terminados e destinado a uma carreira religiosa, embarca quase por acaso a bordo do HMS Beagle, de partida para uma volta ao mundo.

Uma aventura de mais de cinco anos que vai mudar profundamente a sua — e a nossa — visão do mundo…

Darwin #1: A bordo do Beagle, Fabio Bono e Christian Clot, Gradiva, 60 pp., cor, capa dura, 16,50€

2 de outubro de 2018

Magalhães – Até ao Fim do Mundo

No âmbito das comemorações dos 500 anos da viagem de circum-navegação de Fernão Magalhães, a Gradiva e a Comissão Cultural de Marinha lançaram um álbum de banda desenhada intitulado "Magalhães – Até ao Fim do Mundo" ("Magellan", 2012) com argumento de Christian Clot e ilustrações de Thomas Verguet e Bastien Orenge.

Eis a sinopse da editora:
1519. Até onde se deve ir para demonstrar a rectidão das suas ideias, para viver os seus sonhos até ao fim? É o que Magalhães irá saber, indo até ao derradeiro sacrifício para que o seu nome jamais seja esquecido…
«Magalhães é um enigma. É um dos maiores exploradores de todos os tempos, revolucionou a navegação mundial, e no entanto ninguém conhece a sua vida. É porque ele é apresentado, por vezes, como um ser austero, frio e pouco afável? Com que base, pois praticamente não existe nenhuma linha, nenhum escrito, da sua autoria? Tudo foi destruído. De acordo com a maioria dos seus biógrafos, ele jamais pensou fazer a volta ao mundo: partiu apenas para descobrir uma nova rota para as ilhas das especiarias, para as riquezas. Efectivamente, é o que ele declara a Carlos I para obter uma armada. Mas eu não o creio: eu  conheço a dificuldade de defender um projecto apenas pela nobreza, mais que pelo seu interesse financeiro. Mais ainda na época da Inquisição, quando declarar que a Terra era redonda era uma heresia passível de ser punida com a morte. Apenas interessavam as novas possessões e o número de almas convertidas. Há o que guardamos para nós e o que vendemos para convencer. Para alcançar o seu fim, Magalhães terá de renunciar a tudo: aos seus ideais, ao seu amor de juventude e à sua pátria. Uma vez que os seus méritos não foram reconhecidos em Portugal, oferece o seu projecto a Espanha. Terá de lutar durante meses sozinho, contra todos, para finalmente conseguir uma armada com navios de ocasião, comandados por comandantes hostis. Terá de afrontar mares desconhecidos, tempestades terríveis, motins e traições… Tem apenas uma paixão, um último sonho, à partida impossível, para enfrentar de igual modo obstáculos e perigos. Um sonho que não pode ser apenas o de trazer especiarias com o intuito de respigar algumas riquezas e um título de nobreza. Não. O seu sonho era o horizonte! Ir mais além do que alguma vez alguém tinha ido. A visão de que, partindo em direcção a oeste, era possível regressar por leste: fazer, pela primeira vez na história da Humanidade, a viagem de circum-navegação do nosso mundo! Esse objectivo nem o terá podido confessar a Carlos V, que o proibiria, e depararia muito provavelmente com a animosidade dos Portugueses. Mas por esse sonho, e apenas por esse, valia a pena sacrificar tudo. Mesmo a sua própria vida… » – Christian Clot.

Magalhães: Até ao Fim do Mundo, Christian Clot, Thomas Verguet & Bastien Orenge, Gradiva/Comissão Cultural da Marinha, 60 pp., cor, capa dura