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11 de agosto de 2018

Peyo - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Pierre Culliford
Desenhador, Argumentista
(Bélgica) Bruxelas, 25 de Junho de 1928 - Bruxelas, 14 de Dezembro de 1992

Peyo, pseudónimo de Pierre Culliford, é conhecido em todo o mundo como o criador dos SchtroumpfsPierre Culliford nasce numa família de origem britânica em Bruxelas. Desenvolve o interesse na BD através do trabalho de Hergé e dos comics americanos que aparecem em revistas como Mickey, Robinson Viva. O seu primeiro emprego foi de assistente de projecionista num cinema em Bruxelas, durante a Segunda Guerra Mundial. No Verão de 1945 arranja um emprego num estúdio de animação, a CBA, onde encontra Franquin, Morris e Eddy Paape. Enquanto colegas, começam a trabalhar para as revistas publicadas pela Éditions Dupuis.
Adopta o pseudónimo de Peyo e vê publicada a sua primeira história em BD em Riquet, o suplemento do diário do The West, em Abril de 1946.
Nesse ano, cria a série Johan, primeiro através de gags e, em 1947, em episódios longos. No ano seguinte, lança uma primeira série de gags de Poussy em Le Soir, mudando-se, mais tarde, para a revista Spirou.
Também Johan se muda para a Spirou, tendo os seus cabelos loiros passarem a preto, e junta-se ao pequeno Pirlouit no episódio Le Lutin aux Bois Aux RochesJohan & Pirlouit tornam-se numa das séries mais populares da revista e da editora Dupuis.
No episódio de 1958, A Flauta de Seis Schtroumpfs , os dois heróis descobrem uns anões azuis estranhos chamados Schtroumpfs.
Yvan Delport, editor-chefe da revista Spirou, vendo as potencialidades dos bonecos, convence Peyo a criar um spin-off, alcançando um estrondoso sucesso, não só na BD, como no merchandising e, recentemente, no cinema.
Embora bem-sucedido com Johan & Pirlouit e, ainda mais, com Os Schtroumpfs, não hesita em criar Benoît Brisefer em 1960. Um ano depois, Peyo cessa os gags de Poussy no Le Soir, mas em troca, inicia a série Jacky et Célestin. No entanto, Poussy continua na revista Spirou a partir de 1965, primeiro com reimpressões, mas a partir de 1969 com novos gags.
A série Pedro e a Lamparina Mágica é publicada na revista Boy Bonux em 1965, e mais dois contos são publicados na Spirou no ano seguinte. Peyo, adicionalmente, entre 1960 e 1965, faz as ilustrações para os calendários anuais da Federação Belga de Escutismo.
A expansão das actividades e a crescente popularidade dos baptizados Smurfs obriga a que Peyo tenha de recorrer ajuda para manter todo o seu trabalho. Assim, cria os Estudios Peyo, onde vários artistas o ajudam a manter as suas séries. Ao longo dos anos, vários jovens artistas passam pelo Estudios, como François Walthéry e Gos, Derib, Lucien De Gieter, André Benn, Roger Leloup, Francis, Daniel Kox, Marc Wasterlain, Albert Blesteau e Daniel Desorgher. Contudo, a exigência comercial dos Smurfs obriga a que vão rareando episódios das restantes séries.

Séries publicadas em Portugal:

[actualizado em 17-12-2014]

7 de dezembro de 2017

Benoît Brisefer - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Ficha técnica:
Aventura
(Bélgica) Spirou #1183, 15 de Dezembro de 1960
Peyo (argumento e desenho)
Outros artistasWillYvan DelporteFrançois WalthéryGos
Estreia em PortugalPisca-Pisca #16, Dezembro de 1969
Outras publicaçõesNau CatrinetaJacaré, Álbum União Gráfica

Benoît Brisefer é uma criança com uma força sobre-humana que vive na aldeia campestre de Vivejoie-la-Grand. O jovem coloca o seu dom ao serviço de boas causas. Mas há um problema: quando se constipa, a força extraordinária desaparece. Benoît vive as suas aventuras com os seus amigos, o senhor Vlavladoka do circo Bodoni, o corajoso Tonton Placid e a pequena escuteira Mona
Criada por Peyo, a série é um verdadeiro hino à poesia e ao bom humor. Após a morte do criador em 1992, a série é assegurada pelos Estúdios Peyo, nomeadamente por Pierre Culliford nos textos e Pascal Garray na arte. Em Portugal, toma o nome de Kim Kebranoz ou João Valentão.

Quadriculografia portuguesa:
  • Os táxis vermelhos (Les taxis rouges), 1961, Peyo e Will, Álbum União Gráfica [197?]
  • Dona Elvira e os bandidos (Madame Adolphine), 1963, Peyo e Will, Jacaré #1 a #17; Álbum União Gráfica [197?]
  • Os doze trabalhos de João Valentão (Les douze travaux de Benoît Brisefer), 1966, Peyo e Delporte, Nau Catrineta #256 a #314
  • Fuga do Jardim Zoológico, ? e Gos, Pisca-Pisca #16
  • [-], Walthéry e Gos, Pisca-Pisca #18
[actualizado em 20-11-2014]

30 de julho de 2017

Pedro e a lamparina mágica - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Ficha técnica:
Pierrot et la lampe
Juvenil
(Bélgica) Bonux Boy, anos 60
Peyo (argumento e desenho)
Estreia em Portugal: Pisca-Pisca #17, Julho de 1969

O jovem Pedro descobre no jardim de sua casa uma lamparina habitada por um génio. Contudo, o génio só consegue provocar catástrofes. A série foi imaginada por Peyo nos anos sessenta do século XX para uma revista publicitária. Mais tarde, nos anos noventa, é recuperada com a ajuda de Delporte De La Royére.

Quadriculografia portuguesa:
  • [HC], Peyo, Pisca-Pisca #17
  • O génio volta a enganar-se, Peyo, Pisca-Pisca #18
[actualizado em 17-12-2014]



4 de julho de 2017

Johan & Pirlouit - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Ficha técnica:
Humorístico
(Bélgica) Le Derniére Heure #101/41º ano, 11 de Abril de 1946
Peyo (argumento e desenhos)
Estreia em Portugal: Álbum do Cavaleiro Andante #74, Julho de 1960
Outras publicações: Zorro, Nau Catrineta, Álbum União Gráfica, Jacaré, Spirou (2ª série)

Johan é um jovem louro que aparece pela primeira vez num gag publicado em 11 de Abril de 1946. Só em Janeiro de 1947, Johan conhece a sua primeira grande aventura. O argumento decorre num ambiente fantasista e medieval. Em 1953, Johan conhece uma pequena personagem rabugenta e colérica de nome Pirlouit. Em 1958, as duas personagens descobrem uma pequena cidade onde vivem os Schtroumpfs, pequenas criaturas que se exprimem numa linguagem estranha. Os Schtroumpfs são um sucesso, conquistando uma série autónoma, com Peyo a abandonar as aventuras dos dois companheiros. Em 1992, Peyo decide abraçar novamente a série, mas a sua morte, nesse mesmo ano, impossibilita-o. Contudo, dois anos mais tarde os Estúdios Peyo (textos de Yvan Delporte e Thierry Culliford, desenhos de Maury Luc Parthoens) relançam definitivamente a série.

Quadriculografia portuguesa:
  • O dragão verde (Le dragon vert), 1955, Peyo, Álbum do Cavaleiro Andante #74
  • A pedra da lua (La pierre de lune), 1955, Peyo, Spirou (2ª série) #25 a #32
  • O juramento dos vikings (Le serment des Vikings), 1955, Peyo, Nau Catrineta #251 a #293; Álbum União Gráfica [1967]
  • A flauta de seis Schtroumpfs (La flûte à six trous), 1958, Peyo, Jacaré #1 a #17; Álbum União Gráfica [1968]
  • O cavaleiro Patali (?), Peyo, Zorro #71 a #85
  • O castigo do vilão (?), Peyo, Zorro #130 a #137
  • A estalagem do enforcado (?), Peyo, Nau Catrineta #294 a #297
  • O cantor de baladas ou... uma ideia de Joanico... (?), Peyo, Nau Catrineta #298 a #300
  • O castelo assombrado (?), Peyo, Nau Catrineta #301 a #304
  • O valente cavaleiro (?), Peyo, Nau Catrineta #309 a #312
[actualizado em 8-12-2014]