28 de janeiro de 2010

Porta-Moedas Tintin


O merchandising sobre o Tintin editado em Portugal é escasso. E foi com alguma surpresa que encontrei um porta-moedas alusivo ao Tintin (episódio «O templo do sol»), produzido pela empresa Almeida & Leal, Lda., com licença da Livraria Bertrand. A Almeida & Leal ainda existe como produtora de jogos e brinquedos e é de Vila Nova de Gaia. Este porta-moedas deverá ser da década de setenta, já que a licença ainda pertence à Lombard. Como sabem, hoje todas as licenças relacionadas com o mundo de Hergé (excepção dos álbuns) são da propriedade da Fundação Hergé ou da Moulinsart.


Porta-Moedas Tintin, Almeida & Leal, Lda., anos 70 (?)

27 de janeiro de 2010

Astérix - «O Combate dos Chefes»


É com nostalgia que recordo os álbuns de BD cartonados da Livraria Bertrand dos anos 70. As suas colecções «Astérix» e «Lucky Luke», assim como outros heróis da extinta revista Tintin. Ainda estudante, não podia adquirir todos os álbuns que iam saíndo para os escaparates das livrarias, tanto mais que já adquiria grande parte das revistas de Banda Desenhada da época. Mais tarde fui recolhendo de alfarrabistas e sites de leilões os exemplares que à época me falharam. Hoje recebi um exemplar do «O Combate dos Chefes» da série Astérix, o 11º a ser editado pela Livraria Bertrand, curiosamente sem data de edição.

«O combate dos chefes» é a sétima aventura da série idealizada por Uderzo (desenhos) e Goscinny (desenhos).

O centurião Langelus com a ajuda do seu ajudante-de-campo Perclus engendram um plano para eliminar Panoramix, de modo a que um chefe gaulês leal aos romanos (Aplusbegalix) desafie Abraracourcix para um combate (que segundo a lei gaulesa o chefe vencedor fica com a aldeia do vencido). Quando os romanos tentam emboscar Panoramix é o próprio Obélix que complica as coisas, pois ao afastar os legionários com um menir, este acaba por acertar no druida fazendo com que perca a memória. Com o druida amnésico e sem capacidade de fazer a poção mágica, Abraracourcix tem de treinar para o combate com a ajuda de Astérix. Por sorte Panoramix consegue curar-se mesmo a tempo do combate, abastecendo os gauleses de poção e quebrando o plano aos romanos. s galo-romanos representados nesta aventura são inspirados nos franceses colaboracionistas da 2ª Guerra Mundial.
Como curiosidade, é neste episódio que aparece pela primeira vez Naftalina, a esposa de Abracurcix.


Astérix, «O Combate dos Chefes», Livraria Betrand, s/d

22 de janeiro de 2010

Casemate Hors-Série Ciné


O Hors-série deste ano da Casemate é dedicado ao cinema com aguarelas de Joann Sfar que imortaliza Gainsbourg. O número conta com várias entrevistas, nomeadamente a Laetitia Casta, a actriz que intepreta Brigitte Bardot e Anna Mouglalis que encarna Juliette Gréco.


Casemate, HS, Janeiro de 2010, 6,95 € (em França)

14 de janeiro de 2010

Casemate #22


Chegou hoje pela correio a Casemate #22 de Janeiro de 2010. A salientar na edição deste mês o último álbum da saga de Valérian de Christin e Meziéres, o 21º intitulado «L'ouvre temps». Frank Giroud lança Destins, uma nova série que conta com 26 autores. Além de outros artigos e novidades no mundo da BD franco-belga, a revista faz uma recensão de 37 novas edições.
Casemate #22, Janeiro de 2010, 7,50 €

6 de janeiro de 2010

Tintin - Cromos Ver e Saber - Aviação


Os Estúdios Hergé editaram as colecções de cromos Voir et Savoir: A história do Automóvel, A história da Aviação e A história da Marinha. Em Portugal, esses cromos foram editados pela Editorial Íbis, sendo os cromos da História do Automóvel editados em livro pela Editorial Pública em 1982. Actualmente, estes cromos são uma raridade para os tintinófilos mundiais. Hoje recebi quatro números (4, 12, 18, 30) da colecção de 32 da História da Aviação - Origens a 1909, que acompanhavam as embalagens da Tulicreme nos anos 70.


Cromos Aviação - Origens a 1909, Editorial Íbis/Tulicreme, colecção de 32 cromos

2 de janeiro de 2010

Diabrete


A revista Diabrete deliciou os mais jovens portugueses no período da 2ª Guerra Mundial, tendo o seu início em 4 de Janeiro de 1941, terminando a sua publicação 887 números depois em 29 de Dezembro de 1951. Começou por ser semanal (até ao #261), terminando como publicação bissemanal. Além da banda desenhada, o Diabrete publicou contos, organizou concursos e espectáculos, além de várias separatas de construções. Nos números que hoje adquiri, realço os episódios de Quick & Flupke (As tropelias do Trovão e do Relâmpago) de Hergé, «O tesouro do tio Baeta» e «O Príncipe e o Pobre» de Fernando Bento e Tarzan de Rex Mason.


Hoje, através de um alfarrabista, consegui mais uns números para a minha colecção, faltando agora apenas 69 números.


Diabrete #22, #23, #24, #35, #36, #37, #62, #64, #66, #69, ENP, 1941 e 1942, 50 centavos cada

A Máscara Vermelha #1


A Máscara Vermelha (Masquerouge) foi criada por Patrick Cotias (texto) e André Juillard (desenhos) para o Pif Gadget #586 de 14 de Junho de 1980. A série decorre na França do século XVII. Máscara Vermelha nunca revelou a sua verdadeira imagem, actuando como um Robin dos Bosques no combate à injustiça e a opressão. Foram editados 10 álbuns, enquanto em Portugal foram editados os dois primeiros pela Edinter na década de 80.


A série foi retomada em 1982 numa versão mais adulta através de Les 7 vies de l'Épervier (As 7 vidas do Gavião), editado em Portugal pela ASA.


Máscara Vermelha #1, Edinter, Junho de 1987, 48 pp, 15 € (em alfarrabista)