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23 de janeiro de 2024

Ovelha

Zeina Abirached nasceu em Beirute, Líbano em 1981. Estudou na Academia Libanesa de Belas Artes e depois na École Nationale Supérieure des Arts Décoratifs em Paris.

É autora de várias bandas desenhadas publicadas, como Beyrouth catharsis (2006), 38 rue Youssef Semaani (2006), A Dança das Andorinhas (2007), publicada pela Levoir na colecção Novela Gráfica 2016 e Je me souviens Beyrouth (2008). Agora a Levoir edita o seu primeiro livro infantil: Ovelha.

Com humor e ternura, Zeina Abirached descreve uma luta iniciada na primeira infância para domar a massa borbulhante de caracóis que emoldura o seu rosto.

Ovelha é a história de uma menina que, após infelizes encontros com uma tesoura, se vê obrigada a acolher uma ovelha na sua cabeça.

A autora exorciza estas recordações por vezes amargas - neste álbum terno e divertido. Este é o primeiro livro infantil da autora de A Dança das Andorinhas e também o primeiro em que usa a cor.

Ovelha, Zeina Abirached, Levoir, 44 pp., cor, capa dura, 14,90€

6 de julho de 2016

Colecção Novelas Gráficas (2ª série) #4: A dança das andorinhas – morrer, partir, regressar

Hoje é dia de mais um volume da segunda série da colecção Novelas Gráficas da editora Levoir e distribuição do jornal Público. "A dança das andorinhas – morrer, partir, regressar" ("Mourir, partir, revenir - Le Jeu des hirondelles") de Zeina Abirached, cuja primeira edição data de 2007.

A libanesa Zeina Abirached, nascida em Beirute, em 1981, viveu os primeiros dez anos da sua vida numa cidade debaixo de fogo, destruída por uma sangrenta guerra civil que provocou mais de centena e meia de milhar de mortos, mas no seu livro, A Dança das Andorinhas, sobressai uma obra fascinante, de grande ternura e humanismo, que, centrada numa noite de bombardeamentos no auge da guerra, em 1984, retrata com grande sensibilidade e humor a dicotomia entre a realidade exterior hostil de uma cidade destruída pela guerra, e a intimidade protectora do espaço familiar. Mesmo que esse espaço esteja confinado ao átrio de um apartamento fustigado pelas bombas.

Em Outubro de 2006, no site na Internet do Instituto Nacional do Audiovisual encontrei uma reportagem gravada em Beirute em 1984. Os jornalistas entrevistavam os habitantes de uma rua situada na proximidade da linha de demarcação, que cortava a cidade em dois. Uma mulher, bloqueada pelos bombardeamentos na entrada do seu apartamento, disse uma frase que me perturbou: “Sabem, acho que, mesmo assim, se calhar estamos mais ou menos em segurança, aqui”. Essa mulher era a minha avó”. – Zeina Abirached

Colecção Novelas Gráficas (2ª série) #4: A dança das andorinhas – morrer, partir, regressar, Zeina Abirached, Levoir, p&b, capa dura, 9,90€