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21 de junho de 2017

Jane - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Ficha técnica:
Soap-opera
(Grã-Bretanha) Daily Mirror, 5 de Dezembro de 1932 - 10 de Dezembro de 1959
Norman Pett (texto e desenho)
Outros autores: Don Freeman, Hubbard
Estreia em PortugalDiário de Notícias


Loura, atraente, Jane reúne todos os atributos de uma sexy-girl. As aventuras desenvolvem-se à volta de intrigas sentimentais e policiais. Quando a série se estreia em 1932, não poderemos considerá-la uma banda desenhada, mas uma história por imagens com um texto a acompanhá-las. Contudo, em Dezembro de 1938, a série adopta as filacteras e passa a ter como autor dos textos, Don Freeman. Cheias de humor e realismo, as aventuras de Jane são desenhadas por Norman Pett até 1948, sendo substituído pelo assistente Michael Hubbard até ao final da série. Em 1961, Alfred Mazure lança as Aventuras de Jane, a flha de Jane. Contudo, não alcança o sucesso da série «mãe», terminando em 1963.

Quadriculografia portuguesa:
  • O regresso de Jane, Hubbard e Freeman, Diário de Notícias

Aventuras de Jane, a filha de Jane
  • Sarilho no Atlântico, Mazure, Tico #1
  • Uma aventura inesperada, Mazure, Tico #9
  • O mago de Bigoze, Mazure, Tico #11
  • A filha de Jane, Pantera Negra #7
[actualizado em 4-12-2014]

5 de dezembro de 2012

Jane faria hoje 80 anos

Foi no dia 5 de Dezembro de 1932 que a jovem sedutora loura Jane aparece pela primeira vez no jornal britânico Daily Mirror. O título original da série era Jane's Journal, the diary of the brigth young thing e o seu autor era Norman Pett, que assegurou a série até 1948, sendo substituído pelo seu assistente Michael Hubbard até à última tira da série.

O enredo das aventuras de Jane é uma mistura de intriga sentimental (bem ao estilo das soap-opera) e policial e no seu princípio não se poderia chamar verdadeiramente banda desenhada, mas uma simples história com imagens desenhadas publicada em forma de daily strip. Contudo, em Dezembro de 1938, Norman Pett começa a utilizar os usuais balões e já com guiões de Don Freeman. Durante a Segunda Guerra Mundial, Jane foi utilizada como uma heroína britânica, sempre pronta a levantar a moral às tropas de Sua Majestade.

Após o fim da série em 10 de Outubro de 1959, o Daily Mirror avança com outra heroína, a Patti, desenhada por Bob Hamilton, mas de duração efémera, terminando dois anos depois. Surge, então, a série Jane Daughter of Jane do holandês Alfred Mazure, também não conseguindo atingir o sucesso da sua mãe, terminando a série em 1963.

O sucesso de Jane valeu-lhe a passagem ao cinema, numa longa-metragem, em 1949, com Cristabel Leighton-Porter a interpretar a heroína. Em 1987, volta novamente ao cinema com o filme «Jane and the lost city» de Terry Marcel. Nos anos 80, a BBC também lhe dedica uma série de vários episódios.

Em Portugal, conhecemos somente as tiras que foram publicadas no jornal Diário de Notícias no ano de 1985. Contudo, as aventuras da sua filha, foram publicadas nas revistas da Portugal Press, Pantera Negra e Tico.