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29 de abril de 2023

A Oeste

"A Oeste" é a nova obra do português João Amaral, lançado, este fim de semana na Mostra do Clube Tex em Anadia.

Tudo começa com alguns rumores de que a oeste parecem soprar alguns ventos de mudança… No entanto, isso pode fazer somente notar que afinal apenas corre no ar um sopro, cujo real propósito é apenas o de agitar a folhagem, para na realidade, ficar tudo na mesma. Afinal, os grandes ideais são compostos por homens e nem sempre os que os propagandeiam são os melhores elementos. A causa, muitas vezes até pode ser justa, mas como diz o povo, de boas intenções está o inferno cheio… E é igualmente a oeste que surge também uma aragem gélida, sob a forma de uma mulher. 

2 de junho de 2022

Rattlesnake

Rattlesnake é o título da novidade da editora oestina Escorpião Azul.

O seu nome ninguém o sabe. 

Ela é apenas uma mulher conhecida pela alcunha de “Rattlesnake” (cobra cascavel) pelo estranho assobio que faz ecoar às suas vítimas, pouco antes de morrerem às suas mãos. 

Da sua personalidade, aparentemente algo distante, também pouco se sabe. No entanto e provavelmente devido a algo que ficou escondido lá atrás no passado, ela denota um profundo senso de justiça. 

Sempre pronta para defender os que não têm voz, tem a noção de que vive num mundo onde a ambição e a ganância ditam implacavelmente a lei do mais forte. 

É então contra esse estado de coisas que age, utilizando algumas vezes métodos um pouco ortodoxos, para, no fim, voltar a seguir apenas o seu solitário caminho, rumo ao sol que se ergue e se põe todos os dias para lá do horizonte…

Rattlesnake, João Amaral, Escorpião Azul, 80 pp., cor, capa mole, 13,90€

8 de setembro de 2020

Rosa, Minha Irmã Rosa em BD, de João Amaral e prefácio de Alice Vieira, chega esta semana às livrarias

Trata-se da adaptação por João Amaral de um dos mais importantes romances de Alice Vieira, que assim fica disponível numa nova proposta de leitura desta vez em banda desenhada.

Sinopse

Olá, eu sou a Mariana. Até hoje vivia feliz, mas agora os meus pais decidiram que o melhor para todos era eu ter uma irmã. Nem sei porque é que isso lhes passou pela cabeça. Penso que não havia necessidade nenhuma de aumentar a família. Já cá tínhamos a minha avó Elisa que não se dá muito bem com o progresso ou a minha tia Magda que só gosta de falar com palavras caras e de flores esquisitas como os antúrios ou as estrelícias. Para além disso, vivia muito bem com as recordações e as histórias da minha avó Lídia que, enquanto foi viva, soube sempre entusiasmar-me com a sua visão do mundo. Portanto, julgo que não havia necessidade de mudar nada. Mas está visto que os meus pais não concordam comigo e decidiram trazer a este mundo a Rosa a quem eu, quer queira quer não, vou ter de me habituar. Se ela fosse como a minha amiga Rita, alguém com quem eu pudesse conversar, ainda compreendia o ponto de vista deles. Mas não, a Rosa passa os dias a dormir e não lhe consigo encontrar nenhuma utilidade prática. Mas pode ser que um destes dias ela me reserve uma surpresa, quem sabe…

Sobre o autor

João Amaral estreia-se em 1994, com Rui Carlos Cunha, pelas Edições ASA, numa adaptação para banda desenhada de A Voz dos Deuses, de João Aguiar. Colabora nas Selecções BD – 2ª Série, entre 1999 e 2000, com O Que Há de Novo no Império? e O Fim da Linha, um remake de O Comboio Apitou Três Vezes, de Fred Zinneman, passado numa aldeia portuguesa durante a viragem do milénio. Ganha uma menção no Festival da Sobreda, em 2002, na categoria de Novos Valores, com Game Over. Em 2003, é um dos autores que participa no álbum Vasco Granja: Uma Vida, Mil Imagens, com Missão Quase Impossível, elaborada com o argumentista Jorge Magalhães. A mesma dupla fará Ok Corral, uma história de quatro páginas (assinando com os pseudónimos de Jhion e Zhion). Nos anos seguintes, publica História de Manteigas, Bernardo Santareno: Fragmentos de uma Vida Breve e História de Fornos de Algodres, pela Âncora Editora. Durante dois anos, colabora no jornal Cruz Alta, com Isabel Afonso, em O Gui, a Nô... e Os Outros, sob o pseudónimo de Joca. Em 2012, novamente pelas edições ASA, assinando como Jhion, lança com Miguel Peres o álbum Cinzas da Revolta, passado em Angola nos primeiros anos da guerra colonial. Em 2014, publica pela Porto Editora a adaptação para banda desenhada do romance homónimo de José Saramago A Viagem do Elefante. Já em 2017 lança, sob a chancela das Edições Esgotadas, Museu Nacional Grão Vasco: 1916-2016 – Em Busca da Arte Perdida, um livro que narra os vários episódios que formam a história do museu ao longo de cem anos. Em 2019, a propósito dos 25 anos do lançamento de A Voz dos Deuses, publicou uma nova edição desta obra pela editora Arcádia, desta vez mais consentânea com o original, ou seja a preto e branco. Pelo meio, colaborou também em ações publicitárias, com a revista A Rua Sésamo, fez postais de felicitações e ilustrações para livros, desde romances a manuais escolares. No seu blogue, entre inéditos que mostra, assinou desde 2010 (e durante vários anos), como Joca, a tira Fred & Companhia. Por fim, em 2013 ganhou, no Festival Internacional de Banda Desenhada de Viseu, o troféu Animarte pelo conjunto da sua obra.

Rosa, Minha Irmã Rosa, João Amaral, 56 pp., cor, capa flexível, 13,90€

26 de outubro de 2019

João Amaral - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Desenhador, argumentista
(Portugal) Lisboa, 14 de Novembro de 1966

João Amaral estreia-se em 1994, com Rui Carlos Cunha, pelas Edições ASA, numa adaptação para banda desenhada de A Voz dos Deuses, de João Aguiar. Colabora nas Selecções BD – 2ª Série, entre 1999 e 2000, com O Que Há de Novo no Império? O Fim da Linha, um remake de O Comboio Apitou Três Vezes, de Fred Zinneman, passado numa aldeia portuguesa durante a viragem do milénio. Ganha uma menção no Festival da Sobreda, em 2002, na categoria de Novos Valores, com Game Over. Em 2003, é um dos autores que participa no álbum Vasco Granja: Uma Vida, Mil Imagens, com Missão Quase Impossível, elaborada com o argumentista Jorge Magalhães. A mesma dupla fará Ok Corral, uma história de quatro páginas (assinando com os pseudónimos de Jhion e Zhion). Nos anos seguintes, publica História de Manteigas, Bernardo Santareno: Fragmentos de uma Vida Breve e História de Fornos de Algodres, pela Âncora Editora. Durante dois anos, colabora no jornal Cruz Alta, com Isabel Afonso, em O Gui, a Nô... e Os Outros, sob o pseudónimo de Joca. Em 2012, novamente pelas edições ASA, assinando como Jhion, lança com Miguel Peres o álbum Cinzas da Revolta, passado em Angola nos primeiros anos da guerra colonial. Em 2014, publica pela Porto Editora a adaptação para banda desenhada do romance homónimo de José Saramago A Viagem do Elefante. Já em 2017 lança, sob a chancela das Edições EsgotadasMuseu Nacional Grão Vasco: 1916-2016 – Em Busca da Arte Perdida, um livro que narra os vários episódios que formam a história do museu ao longo de cem anos. Em 2019, a propósito dos 25 anos do lançamento de A Voz dos Deuses, publicou uma nova edição desta obra pela editora Arcádia, desta vez mais consentânea com o original, ou seja a preto e branco. Pelo meio, colaborou também em ações publicitárias, com a revista A Rua Sésamo, fez postais de felicitações e ilustrações para livros, desde romances a manuais escolares. No seu blogue, entre inéditos que mostra, assinou desde 2010 (e durante vários anos), como Joca, a tira Fred & Companhia. Por fim, em 2013 ganhou, no Festival Internacional de Banda Desenhada de Viseu, o troféu Animarte pelo conjunto da sua obra.

One-shots publicados em Portugal:
  • O que há de novo no império?, Selecções BD (2ª série) #10 e #20
  • O fim da linha, Selecções BD (2ª série) #26 a #28
  • A voz dos deuses - Memórias de um companheiro de Viriato, Amaral e Rui Cunha, Álbum ASA [1994]; Álbum Arcádia [2019]
  • História de Manteigas - No coração da Estrela, Álbum Âncora [2000]
  • Missão Quase Impossível, Amaral e Jorge Magalhães, Álbum  Vasco Granja-Uma Vida, Mil Imagens, Álbum ASA [2003]
  • De António Martinho do Rosário a... Bernardo Santareno - Fragmentos de uma Vida Breve, Álbum Âncora [2006]
  • A espada desaparecida, Álbum Âncora [2008]
  • História de Fornos de Algodres - Da Memória das Pedras ao Coração dos Homens, Álbum Âncora [2008]
  • Cinzas de revolta, Amaral e Miguel Peres, Álbum ASA [2012]
  • A viagem do elefante - Baseado no romance de José Saramago, Álbum Porto Editora [2014]
  • Museu Nacional Grão Vasco - 1916-2016/Em busca da arte perdida, Álbum Edições Esgotadas [2017]
  • Rosa, minha irmã Rosa, Álbum ASA [2020]
  • Rattlesnake, Álbum Escorpião Azul [2022]
[actualizado em 05.05.2022]

25 de outubro de 2019

Reedição de "A voz dos deuses"

A Voz dos Deuses, a banda desenhada de João Amaral e Rui Carlos Cunha, adaptada do romance homónimo de João Aguiar, irá ser reeditada a preto e branco com lançamento no próximo Amadora BD.

Comemora-se, em 2019, um duplo aniversário: o dos 35 anos do lançamento da primeira edição do romance A Voz dos Deuses (Memórias de um companheiro de Viriato), de João Aguiar e os 25 anos da primeira edição da adaptação desta obra para banda desenhada. Estando este romance gráfico há vários anos esgotado no nosso mercado, impunha-se a sua reedição, fazendo todo o sentido, que isso acontecesse este ano. A acção desenrola-se entre 147 e 139 e relata-nos a vida de Viriato, esse grande chefe militar que, levando diversos povos ibéricos à rebelião, desafiou o poder de Roma.

A voz dos deuses, João Amaral e Rui Cunha [Baseado na obra homónima de João Aguiar]. Arcádia, 116 pp., p&b, capa dura, 19,89€


5 de junho de 2017

Museu Nacional Grão Vasco: 1916-2016 - Em busca da arte perdida

A editora Edições Esgotadas lançou a obra em epígrafe da autoria de João Amaral, adaptando para banda desenhada a obra do pintor Vasco Fernandes, comemorando, assim, o centenário do Museu Grão Vasco.

Sinopse da editora:
Uma obra de arte pertence, antes de mais, ao criador que a imaginou. Contudo, também é um pouco dos que, apaixonadamente, dedicaram toda a sua vida, para que ela possa ser admirada, não só pelos seus contemporâneos, mas também por aqueles que ainda hão de vir... É essa história, feita de pequenos e grandes relatos, que é narrada. Grão Vasco é o pintor Vasco Fernandes, mas é também o nome do museu que acolheu a sua obra e o fez ganhar o seu quinhão de eternidade. Longe vão, pois, os tempos em que a criação deste museu não passava apenas de uma ideia. Depois, com Almeida Moreira, ela ganha finalmente forma, com a criação de um museu regional que, ao longo dos anos, vai crescendo e diversificando-se. Actualmente, e já com cem anos de existência, o seu acervo tornou-se tão importante, que é já considerado um museu nacional. E esse é, de facto, um prémio justo para todos os que, com paixão, construíram colecções únicas sobre Vasco Fernandes, o naturalismo português, a escultura medieval e as artes decorativas... E isto é, apenas, a história dos primeiros cem anos...

Museu Nacional Grão Vasco 1916-2016 - Em Busca da Arte Perdida, João Amaral, Edições Esgotadas, 40 pp., cor, capa dura, cor

24 de outubro de 2012

Cinzas de Revolta

Com desenhos de João Amaral e textos de Miguel Peres, eis mais um álbum que retrata a história da guerra colonial portuguesa. Desta feita, de forma ficcional episódios rocambolescos que nos abrem perspectivas imaginárias da guerra colonial angolana.

Angola, 1961. Um grupo de rebeldes ataca uma fazenda. Os donos são mortos, mas a filha consegue escapar…  1963. Chegamos a Angola. Somos um contingente militar formado na sua maioria por jovens inexperientes. A guerra amedronta-nos. A nossa missão é encontrarmos a rapariga desaparecida em 61…  1966. O inesperado acontece… Afinal, qual o porquê de tantos anos perdidos na busca de uma única pessoa?

Cinzas de revolta, João Amaral e Miguel Peres, ASA, 2012, 48 pp, 13,90 €