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1 de abril de 2024

A Estrada

A Estrada é a adaptação para banda desenhada, assinada por Manu Larcenet, da obra homónima de Cormac McCarthy, vencedora de vários prémios e considerada pela crítica como uma “obra-prima” moderna. «Pensa no que metes na tua cabeça, pois ficará lá para sempre

Entre os sobreviventes de um mundo pós-apocalíptico devastado, coberto de cinzas e de cadáveres, um pai e o seu filho deambulam por uma estrada, empurrando um carrinho de compras cheio de objectos diversos que, supostamente, os ajudarão ao longo da sua viagem. Sob a chuva, a neve e expostos ao frio, avançam rumo às costas do Sul, com o medo colado ao estômago: hordas de canibais selvagens que vagueiam pelo território aterrorizam o que resta da humanidade.

Conseguirão eles sobreviver e chegar ao seu destino?

A adaptação a banda desenhada de um romance marcante da literatura contemporânea.

Após O Relatório de Brodeck, Manu Larcenet volta a adaptar uma outra obra maior da literatura. Galardoada com o prémio Pulitzer em 2007, A Estrada obteve, em todo o mundo, um enorme sucesso, tendo sido adaptada ao cinema em 2009, com Viggo Mortensen no papel principal.

Uma obra imprescindível da Ala dos Livros.

Manu Larcenet é um desenhador (também argumentista e colorista) considerado por muitos uma das figuras chave da Nova Banda Desenhada Francesa. Nasceu em 1969 em Issy-les-Moulineaux, França.

Em termos profissionais, Larcenet iniciou a sua actividade em 1994 nas páginas da revista Fluide Glacial, tendo o seu primeiro álbum sido publicado dois anos mais tarde, através da editora Audie. Colabora depois com a revista semanal Spirou e em 1997 funda, com Nicolas Lebedel, a editora Les Rêveurs de Runes, na qual edita os seus próprios projectos. Colabora, em 2000, com Lewis Trondheim na sua célebre saga Donjon, desenhando vários álbuns. Nesse mesmo ano inicia a publicação na Dargaud, produzindo para a colecção Poisson Pilote álbuns como Les Entremondes (2000), que assina com o seu irmão Patrice Larcenet, Os Cosmonautas do Futuro (2001, com argumento de Trondheim), Le Temps de Chien (2002),  Le Retour a la Terre (2002, com argumento de Jean-Yves Ferri), La légende de Robin des Bois (2003), e Nic Oumouk (2005-2007). A publicação de Combate Quotidiano ocorre entre 2003 e 2008 e o primeiro tomo desta série valeu-lhe o prémio do melhor álbum no Festival de Angoulême em 2004. 

Entre 2008 e 2014, trabalha em Blast (2009-2014, Dargaud) , quatro álbuns densos e fascinantes. Em 2012 ilustra o romance de Daniel Pennac "Diário de Um Corpo”, inicialmente publicado pela editora francesa Futuropolis, mas é em 2015 que se lança pela primeira vez na adaptação de uma obra literária: trata-se de O Relatório de Brodeck, um romance de Philippe Claudel.

Depois de Thérapie de groupe (Dargaud, 2020), A Estrada (Dargaud, 2024) é a sua última obra.

Após quatro anos passados no exército americano, Cormac McCarthy (1933-2023) assume pequenos trabalhos para viver, mas decide muito rapidamente dedicar-se por inteiro à escrita. A partir da década de 1960, publica os seus primeiros romances. Consegue um primeiro reconhecimento da crítica com Filho de Deus (1973). Meridiano de Sangue (1985) é também bem acolhido, mas o verdadeiro sucesso chega com Cavalos tão lindos (1992). No início da década de 2000, Este país não é para velhos e A Estrada, são ambos adaptados ao cinema, e vão definitivamente coroar Cormac McCarthy. Escritor reservado, McCarthy recusou sempre entrevistas ou encontros com os seus leitores. A Estrada concentra grande parte das preocupações de um autor sensível aos sonhos e à sua interpretação, trabalhadas pela fragilidade da humanidade e da sua possível destruição. Mais de quinze anos depois de A Estrada, McCarthy lança a sua última obra, um díptico: O Passageiro e Stella Maris.

A estrada, Manu Larcenet, Ala dos Livros, 160 pp., cor, capa dura, 32,90 €

28 de abril de 2022

O Combate Quotidiano – Volume 2

O volume 2 que completa a série e reúne os tomos 3 e 4 já se encontra disponível para os leitores portugueses 

Vencedor do prémio para o Melhor Álbum no Festival de Angoulême em 2004, e já adaptado ao cinema em 2015, por Laurent Tuel, O Combate Quotidiano é a obra mais importante de Manu Larcenet, um dos nomes maiores da banda desenhada francesa contemporânea.

Um relato com toques de autobiografia de um fotógrafo, que neste segundo volume se confronta com os desejos de maternidade da sua companheira, com a morte do seu pai, e com as fotografias antigas de eventos importantes, e outros menos importantes, comoventes, tristes, alegres…

Um livro no qual o autor, através das pequenas coisas da vida do dia-a-dia, continua a questionar a alma humana com uma ternura tremenda, tocando os corações de todos os seus leitores de maneira profunda e permanente.

O Combate Quotidiano – Volume 2 (reúne o tomo 3 – O que realmente importa e o tomo 4 - Pregar pregos), Manu Larcenet, Arte de Autor/A Seita, 136 pp., cor, capa dura, 28€

22 de outubro de 2021

O Relatório de Brodeck

A obra “O Relatório de Brodeck", da autoria de Philippe Claudel, venceu vários prémios, entre os quais o “Prix Goncourt des Lycéens” e o “The Independent Foregin Fiction Prize”, sendo considerado pela crítica como uma “obra-prima moderna”.

A adaptação desta obra para banda desenhada, assinada por Manu Larcenet, é um livro marcante e imprescindível, que a Ala dos Livros acaba de publicar em Portugal.

O Relatório de Brodeck (Edição integral) [Baseado no romance de Philippe Claudel], Manu Larcenet, Ala dos Livros, p&b, capa dura, 39,99€


21 de setembro de 2021

Manu Larcenet - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Argumentista, Desenhador
(França) Issy-les-Moulineaux, 6 de Maio de 1959

Nascido em 1969, Emmanuel "Manu" Larcenet estuda artes gráficas no liceu em Sèvres, frequentando depois um curso de Artes aplicadas, numa Escola de Arte. Vocalista de uma banda Punk na adolescência, pública as suas primeiras ilustrações e bandas desenhadas em fanzines de música. Em 1994 inicia a sua carreira profissional na BD com uma colaboração regular com a revista Fluide Glacial. A par com a sua produção para a Fluide Glacial, Larcenet colabora também com a revista Spirou, onde assina a série Pedro le Coati, com desenhos de Michel Gaudelette.

Em 2000, Manu é convidado pelo editor Guy Vidal para integrar o selo Poisson Pilote, da Dargaud, onde se junta a Joann Sfar e a Lewis Trondheim, para quem desenha a série Les Cosmonautes du Futur, e ao seu irmão Patrice, com quem faz as séries Les Entremondes e Une aventure rocambolesque de... Com Sfar e Trondheim, Larcenet colabora também na série Donjon, para a editora Delcourt, ilustrando cinco álbuns para o ciclo Donjon Parade.

Depois do Combate Quotidiano, e na sequência da sua mudança para o campo, Larcenet tem alternado projetos mais pessoais, publicados pela sua editora Les Rêveurs, com obras de maior fôlego, para a Dargaud, como o tour de force gráfico e narrativo que é a série Blast, ou a magnífica e perturbadora adaptação do romance de Philippe ClaudelLe Rapport de Brodeck.

Séries publicadas em Portugal:
Combate quotidiano (O), Cosmonautas do Futuro (Os)

actualizado em 21.09.2021