26 de outubro de 2023

Astérix #40: O Lírio Branco

O Lírio Branco, de Fabcaro (argumento) e Didier Conrad (desenhos) chega hoje às livrarias.

«Para iluminar a floresta, basta a floração de um só íris». O Íris Branco é o nome de uma nova escola de pensamento positivo, vinda de Roma, que começa a propagar-se pelas grandes cidades, de Roma a Lutécia.

César decide que este novo método pode ter efeitos benéficos sobre os campos romanos em redor da famosa aldeia gaulesa, mas os preceitos desta escola influenciam igualmente os habitantes da aldeia que com eles se cruzam…

Que terá por exemplo acontecido ao nosso chefe gaulês preferido e qual a razão para o seu ar tão carrancudo?

Fabrice Caro, que também assina FabCaro, é autor de banda desenhada e romancista. De entre a sua prolífica obra iniciada em 1996, podem citar-se Le Steak haché de Damoclès (2005), La Bredoute (2007) e On est pas là pour réussir (2012). O sucesso chega em 2015 com o álbum Zaï zaï zaï zaï, que conquista o Prémio Landerneau BD «Coup de coeur», bem como o Prémio Ouest France «Quai des Bulles 2015» e muitos outros prémios.

O álbum foi adaptado em 2020 por François Desagnat. Em 2016, assina o argumento das novas aventuras de Gai-Luron, desenhadas por Pixel Vengeur (Fluide Glacial). Em 2018 é publicada uma outra obra muito notada, que mistura humor absurdo e sátira social: Moins qu’hier (plus que demain). O seu romance Le Discours (2018) foi adaptado ao cinema por Laurent Tirard em 2020. Em 2021 publica Guacamole Vaudou, um romance fotográfico humorístico que conta com a participação do comediante excêntrico Éric Judor.

Tal como Astérix, Didier Conrad nasceu em 1959. A sua primeira banda desenhada, Jason, é publicada em 1978. Lança-se depois, em parceria com Yann, na animação dos cabeçalhos da revista Spirou, criando mais tarde, ainda com o mesmo argumentista, a mítica série Les Innommables.

Seguem-se inúmeras produções repletas de humor, como Bob Marone (1980) e, com Wilbur, L’Avatar (1984), Le Piège Malais e Donito (entre 1991 e 1996). Em 1996 instala-se em Los Angeles para trabalhar na longa-metragem de animação O Caminho para El Dorado (que estreou nas salas de cinema em 2000), produzida pela Dreamworks SKG. Dois anos mais tarde regressa à BD para dar continuidade a Les Innommables, ao mesmo tempo que retoma a sua parceria com Wilbur em Tigresse Blanche (2005-2010), na série RAJ (2007-2010) e em Marsu Kids (2011-2012). Desenha as aventuras gaulesas desde o álbum Astérix entre os Pictos (2013).

Astérix #40 - O Lírio Branco, Fabcaro e Didier Conrad, ASA, 48 pp., cor, capa dura, 11,50€ 

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