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25 de julho de 2024

Aristides de Sousa Mendes - O Herói do Holocausto

Dois acontecimentos ditaram a reedição desta obra de José Ruy: a inauguração da casa-museu do diplomata Aristides de Sousa Mendes e a atribuição a título póstumo, das insígnias de Grande-Oficial da Ordem do Mérito a José Ruy, destinada a galardoar actos ou serviços meritórios praticados no exercício de quaisquer funções, públicas ou privadas, que revelem abnegação em favor da colectividade. 

Esta terceira edição é aumentada e revista já se encontra disponível nas livrarias.

Como afirma José Júdice, "Aristides de Sousa Mendes é uma personagem de banda desenhada, porque tem todos os sinais do heroísmo que, estou em crer, ainda hoje entusiasmam e comovem os mais novos. Arriscou a carreira e o conforto para ajudar os mais perseguidos dos perseguidos. Seguiu a sua consciência contra as ordens do Poder, numa época em que isso era muito perigoso. Salvou milhares de vidas com a ousadia da sua serena coragem e pagou o preço do seu gesto, acabando os seus dias em graves dificuldades financeiras.

O seu heroísmo é um exemplo. Se cada um de nós, uma vez na vida, for capaz de fazer o que tem de ser feito sem pensar nos problemas pessoais que isso nos trará, o mundo será muito melhor."

Aristides de Sousa Mendes - O Herói do Holocausto, José Ruy, Âncora, 37 pp., cor, capa dura, 15€

7 de dezembro de 2023

A Passagem Impossível

Encontra-se em pré-venda a última novidade do ano da Ala dos Livros, que é também a última obra que o Mestre José Ruy nos deixou.

A Passagem Impossível OU o relato da extraordinária viagem do navegador português David Melgueiro, que no século XVII, a comando de uma embarcação holandesa e tal como testemunhou o Seigneur de la Madelène ao Conde de Pontchartrain, rumou a Norte e realizou a travessia pela Passagem do Nordeste.

No século XVII, no auge do comércio de sedas e de especiarias, grandes embarcações, das mais variadas nacionalidades e bandeiras, franqueiam o Índico e o Atlântico. Estes oceanos, infestados de piratas, tornam cada vez mais insegura a travessia pelo Sul, pelo cabo da Boa Esperança.

Março de 1660. Uma embarcação de nome Padre Eterno, comandada pelo capitão português David Melgueiro, zarpa de Tanegashima, no Japão, e ruma a Norte. Evitando a rota do Sul e efetuando a passagem do Oceano Pacífico pelo estreito de Anian, a Padre Eterno embrenha-se no Ártico, chegando ao seu destino cerca de dois anos depois.

É este grande feito que serve de mote à derradeira obra que o Mestre José Ruy nos legou.

A Passagem Impossível, José Ruy, Ala dos Livros, 128 pp.. p&b e cor, capa dura, 25,90€ 

24 de novembro de 2022

José Ruy [1930-2022]

Faleceu ontem José Ruy, grande expoente da banda desenhada portuguesa.

Técnico de artes gráficas, decorador, autor de Banda Desenhada, ilustrador e pintor, José Ruy Matias Pinto nasceu a 9 de maio de 1930, na Amadora.

O seu entusiasmo pela BD vem desde pequeno, quando contactou com a revista O Mosquito. Tornou-se seu leitor desde o primeiro número (em 1936) e dedicou-se então a desenhar a sua própria versão de O Mosquito.

O seu talento natural pelo desenho fez com que ingressasse na prestigiada Escola de Artes Decorativas António Arroio, em Lisboa, onde encontrou mestres e colegas que marcaram a sua carreira.

Por essa época conheceu José Garcês e Eduardo Teixeira Coelho (ETC), dois nomes cimeiros da BD portuguesa, com quem travou amizade e foram seus cúmplices em diferentes projetos.

De modo a aperfeiçoar o seu traço, durante longo tempo foi visita frequente do Jardim Zoológico de Lisboa, onde desenhou os mais variados animais em diferentes posições.

No final de 1944 começou a colaborar com a revista O Papagaio, com ilustrações, contos e banda desenhada.

Colaborou, juntamente com ETC e com Domingos Saraiva, no célebre Cortejo Histórico de Lisboa, em 1947, dirigido por Leitão de Barros, comemorativo da conquista de Lisboa aos mouros, em 1147, ao nível da decoração. O mesmo Leitão de Barros contou com a sua colaboração e a de ETC também em trabalhos de decoração de alguns dos filmes que realizou e para o malogrado projeto da nau São Vicente, que se afundou no Tejo.

Em 1947 foi admitido na revista O Mosquito, que se tornou num dos mais emblemáticos títulos de sempre da BD portuguesa, mantendo-se ligado a O Papagaio. Nesta I série de O Mosquito publicou apenas uma história de BD, "O Reino Proibido", em 1952, tendo trabalhado na preparação da coloração da revista, num complexo processo litográfico em que também trabalhou no efémero O Gafanhoto.

Participou com ETC na organização da Exposição de Literatura Infantil, realizada no Palácio da Independência em Lisboa, em 1952, onde se apresentou um núcleo de BD dos dois autores, muito antes de se tornarem habituais as mostras de quadradinhos.

Outro título célebre em que colaborou foi também o Cavaleiro Andante, dirigido por Adolfo Simões Müller, onde publicou, entre outras histórias, Peregrinação de Fernão Mendes Pinto (segundo o texto original), Ubirajara (com argumento de José de Alencar) e O Bobo (adaptação da obra de Alexandre Herculano), editadas em álbum em 1982 (as duas primeiras) e em 1989.

Com o aparecimento da II série de O Mosquito, em 1960, tornou-se diretor artístico da publicação, que incluía histórias e ilustrações da sua autoria. Em paralelo, desenvolveu atividades para outras editoras como maquetista (hoje chamar-se ia responsável gráfico ou até designer), como sucedeu com as Publicações Europa-América, a Livraria Bertrand ou a Editorial Íbis.

A série Lusitansos foi criada em 1972, com textos de João Paulo Madeira Rodrigues, publicada de início no vespertino A Capital e, mais tarde, editado em álbum, sob o título As Aventuras de 4 Lusitanos e uma Porca, em 1984.

Nas páginas da revista O Século Ilustrado colaborou como ilustrador com Artur Varatojo na secção ABC Criminal em 1971, com álbum editado em 1983.

Em 1979 apresentou A Vida Maravilhosa de Charles Chaplin nas páginas da revista Spirou (II série), editada em álbum em 1985. Ainda em 1979 recebeu o convite do Comité Internacional da Cruz Vermelha para realizar a História da instituição em BD. Embora o projeto mais vasto de edição em álbum nunca se tenha concluído, o autor realizou uma versão abreviada de 4 páginas, distribuída internacionalmente em várias línguas em 1985.

Adaptou Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões para a BD, inicialmente publicada no Jornal da BD em 1983, mantendo os poemas originais, numa monumental obra editada nesse ano em 3 volumes, sendo várias vezes reimpressa. No Jornal da BD publicou ainda diversas outras histórias entre 1983 e 1987. Na revista Tintin encontram-se várias curtas histórias suas, sobretudo de carácter publicitário.

Um dos seus trabalhos mais conhecidos é a série As Aventuras de Porto Bomvento, que narra as odisseias de um português na época da expansão marítima, cujo primeiro título, Homens sem Alma, foi editado pela Editorial Notícias em 1987 e os restantes sete foram editados pela ASA, entre 1988 e 1992, caso raro de longevidade na BD nacional.

Para a revista Seleções BD apresentou uma nova versão de O Bobo em 1988 (na I série) e três curtas histórias entre 1999 e 2001 (na II série).

Deste modo, José Ruy esteve particularmente associado a muitas das mais importantes revistas da BD nacional (somando-se ainda o Camarada, Pisca-Pisca e Mundo de Aventuras) e tem editados perto de quarenta álbuns, o que o torna num dos autores mais fecundos de sempre.

Importante também é o seu trabalho como ilustrador, tendo participado em vários livros e revistas, como Mundo Feminino, Almanaque Alentejano, Almanaque do Algarve, Seleções de Mecânica Popular e Diário de Notícias.

Desde os anos 90 do século XX tem produzido diversas histórias saídas diretamente em álbum sobre localidades de Portugal, como Amadora, Sintra, Porto e Caldas da Rainha, editadas pela ASA, pela Notícias ou pela Âncora.

Para além da vastíssima obra produzida, José Ruy é um incansável divulgador da BD, através de visitas (a escolas, bibliotecas e museus), de conferências, de artigos que escreve ou das exposições em que participa.

Foi galardoado com o Trofeu de Honra do Festival Internacional de BD da Amadora na sua primeira edição, em 1990, cidade que o distinguiu também com a Medalha de Ouro de Mérito e Dedicação.

O seu espólio de originais, esboços e pranchas de BD, foi por si doado ao Centro Nacional de Banda Desenhada e Imagem, na Amadora.

Biografia retirada da Infopédia

Ensaio de quadriculografia portuguesa aqui 

22 de novembro de 2022

Os Lusíadas – Edição Comemorativa dos 450 Anos da Primeira Publicação

Para comemorar os 90 anos da publicação em banda desenhada de Os Lusíadas, a Âncora Editora publicou uma nova edição, a oitava, com uma capa original. 

Trata-se de um trabalho de rara qualidade, em que o mestre José Ruy utiliza o texto autêntico de Luís de Camões para nos brindar com a excelência dos seus desenhos. Obra com boa apresentação gráfica. Cada capitulo é enriquecido com a reprodução de uma vinheta de cada um dos dez cantos d´Os Lusíadas. Livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura.

Os Lusíadas, José Ruy, Âncora Editora, 138 pp., cor, capa dura, 29€


26 de janeiro de 2021

O Heroísmo de uma Vitória

O prolífico José Ruy acaba de lançar mais uma obra de cariz histórico, onde recorda a bravura dos habitantes da Ilha Terceira no Açores na luta dos ideais da liberdade e fraternidade. "O heroísmo de uma vitória" é a concretização de uma vontade do autor em contar mais um facto histórico do povo açoreano, somando ao álbum já realizado sobre a ilha do Corvo. Esta edição só agora disponível, embora datada de Dezembro de 2020, tem uma versão em inglês.

Há 200 anos, Portugal acertava agulhas com os ideais da Liberdade e da Igualdade. Em 1820 ocorre a Revolução Liberal, originando um conjunto de confrontos entre os adeptos da liberdade e os do absolutismo. A ilha Terceira desempenha, uma vez mais, um lugar de relevo na história de Portugal e Angra e Praia revelam-se centrais numa parte desse percurso de Portugal em direção à liberdade. Da centralidade da Terceira e das peripécias e personagens que se destacaram nessa primeira metade do século XIX dá conta esta obra da autoria de mestre José Ruy, que a narra com a mestria de traço e forma que há muito se lhe reconhecem. Obra que nasceu no seio do Instituto Açoriano de Cultura e a que muito nos orgulhamos de estar associados.

Carlos Bessa, Presidente da Direção do Instituto Açoriano de Cultura

Ilha Terceira Açores: O Heroísmo de uma Vitória, José Ruy, Âncora Editora, 32 pp., capa dura, cor, 12€



4 de novembro de 2019

Nova edição da História da Cidade da Amadora em BD

Com quase 90 anos, o mestre José Ruy apresenta uma nova versão revista e actualizada de «Levem-me nesse novo sonho!», uma história da cidade da Amadora em banda desenhada.

No rigor histórico que lhe reconhecemos, José Ruy nesta nova edição (a 5ª edição) acrescenta aos 94 temas abordados nas quatro edições anteriores (1992, 1993, 1999, e 2009), mais 21 aspectos relevantes da história da Amadora dos últimos 10 anos.

A edificação da estação do Metropolitano na Reboleira, o renascimento do Cineteatro D. João V, a aposta na Arte Mural, a criação do Parque da BD – Turma da Mônica/Maurício de Sousa e do Parque Fonte das Avencas, e a comemoração do centenário do mestre da BD, Eduardo Teixeira Coelho, na Bedeteca, são alguns exemplos desses novos marcos adicionados agora à obra, pelo autor.

Nas palavras de Carla Tavares, Presidente da CM da Amadora, "trata-se de uma obra notável, de relevante caráter histórico, que conta, aos quadradinhos, a evolução e crescimento da Amadora ao longo dos tempos, com os acontecimentos e marcos históricos, as principais personalidades da região, a criação de equipamentos, instituições, empresas, eventos sociais e culturais e outras temáticas marcantes da História desta cidade."

Levem-me nesse novo sonho! - História da Amadora (5ª edição revista e actualizada), José Ruy, Âncora, 38 pp., cor, capa dura, 14€

14 de fevereiro de 2019

Humberto Delgado: o general sem medo - Exposição de banda desenhada de José Ruy

De 16 de Fevereiro a 30 de Abril, estará patente na Bedeteca de Beja, uma exposição de banda desenhada de José Ruy, que estará presente no dia da inauguração pelas 18:30 h.

4 de setembro de 2018

José Ruy - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Argumentista, Desenhador
(Portugal) Amadora, 9 de Maio de 1930 - 23 de Novembro de 2022

Cursa Artes Gráficas na Escola António Arroio, onde é discípulo de Mestre Rodrigues Alves, e frequenta a habilitação a Belas-Artes. Inicia-se como desenhador com apenas 14 anos, tendo publicado ao longo da sua carreira dezenas de álbuns, dos quais metade em banda desenhada, com destaque para Fernão Mendes Pinto e a sua Peregrinação e Os Lusíadas. Colabora em diversos jornais e revistas, nomeadamente em O Cavaleiro Andante e Selecções BD. Edita e dirige a 2.ª série de O Mosquito. O rigor na investigação e a qualidade dos seus trabalhos têm sido apreciados de norte a sul do país, com múltiplas homenagens e a atribuição de variados prémios. Expôe com sucesso em vários países da Europa, na China, no Japão e no Brasil. Primeiro autor a ser galardoado com o Prémio de Honra do Festival de Banda Desenhada da Amadora, em 1990. No ano seguinte é distinguido com a Medalha Municipal de Ouro de Mérito e Dedicação da sua cidade natal.

Séries publicadas em Portugal:
Clique & Flash, Maria Jornalista, Porto Bomvento

One-shots publicados em Portugal:
  • A história do Diário de Notícias em BD, Diário de Notícias
  • O reino proibido, 1952, O Mosquito (1ª série) #1335 a #1386; Cadernos Sobreda #13
  • De Gutemberg aos nossos dias, 1954, Cavaleiro Andante Especial #Outono de 1957; Mundo de Aventuras Especial #13
  • Ubirajara, 1956, Ruy e Maria Fernanda Pinto, Cavaleiro Andante 210 a #229; Álbum Editorial Futura [1982]
  • A mensagem, 1956, Cavaleiro Andante #231 a #243; Mundo de Aventuras (2ª fase) #364 a #365
  • Na pista dos elefantes, 1956, Cavaleiro Andante #244 a #248; Selecções do Mundo de Aventuras #211
  • O bobo, 1956, Cavaleiro Andante #249 a #308; Mini-Época #89 a #125 (inc.); Selecções BD (1ª série) #6 a #11; Álbum Editorial Notícias [1989]
  • Columbano, 1956, Cavaleiro Andante Especial #Natal de 1956; Mundo de Aventuras (2ª fase) #275; Jornal da BD #185
  • Peregrinação de Fernão Mendes Pinto, 1957, Cavaleiro Andante #311 a #388; Spirou (2ª série) #25 a #32; Jornal da BD #163; Álbum Meribérica-Líber [1987]
  • Fernão Mendes Pinto, 1957, Cavaleiro Andante Especial #Natal de 1957; Cadernos da Banda Desenhada (2ª série) #1
  • D. Leonor rainha: 1458-1958, 1958, Cavaleiro Andante Especial #Natal de 1958; Mama Sume #21
  • Os duzentos inimigos do Condestável, 1959, Camarada (2ª série) #5/2º ano; Mama Sume #21
  • Infante D. Henrique, Álbum edição do autor [1960]
  • D. João de Castro, 1960, Camarada (2ª série) #1/3º ano
  • O ataque dos índios, 1960, O Mosquito (2ª série) #1 a #10
  • Gorongosa e outras reservas de caça, 1968, Tintin #21/1º ano
  • As aventuras de 4 lusitanos e uma porca, 1972, Ruy e Pauli Madeira, Quadradinhos (2ª série) #1562 a #1728; Álbum Editorial Futura [1984]
  • Da guerra nasceu uma flor: a Cruz Vermelha, 1978, Mundo de Aventuras Especial #21; Tintin #41 a #43/11º ano
  • A vida maravilhosa de Charles Chaplin, 1979, Spirou (2ª série) #1 a 23; Jornal da BD #105 a #112; Álbum Editorial Notícias [1988]; BDN #24 a #42
  • Os Lusíadas (3 volumes), Álbum Editorial Notícias [1982-1984] (Integral em 2000 [Editorial Notícias] e 2009 [Âncora])
  • Gizela, 1983, Almanaque do Mundo de Aventuras de 1983
  • Lusíadas (Cantos I, II e III), 1982, Jornal da BD #33 a #40
  • Lusíadas (Cantos IV e V), 1983, Jornal da BD #63 a #64
  • Lusíadas (Cantos VI, VII e VIII), 1983, Jornal da BD #97 a #99
  • Lusíadas (Cantos IX e X), 1984, Jornal da BD #115 a #120
  • Camões: excerto do 4º canto do poema, 1984, Mama Sume #22
  • O filhote do búfalo, 1984, Jornal da BD #104
  • O incêndio, 1984, Jornal da BD #110
  • A caçada, 1984, Jornal da BD #114
  • O náufrago, 1984, Jornal da BD #116
  • Auto da barca do inferno, 1985, Jornal da BD #165 a #168
  • Auto da barca do purgatório, 1985, Jornal da BD #173 a #176
  • Auto da barca da glória, 1985, Jornal da BD #177 a #181
  • Jorge Dimitrov, herói internacionalista, Jornal O Diário #3337 a #3534; Álbum Caminho [1985]
  • A história da Cruz Vermelha, arg. de Jean-Jacques Surbeck, Álbum International Committee of the Red Cross [1985]
  • O auto das barcas, Álbum Editorial Notícias [1986]
  • Porque não hei-de acreditar na felicidade, 1986, Boletim do Clube Português de Banda Desenhada #60; Cadernos Sobreda #13
  • Venceslau de Moraes, 1987, Cadernos da Banda Desenhada (2ª série) #1
  • Auto da Índia e Farsa de Inês Pereira, Álbum Editorial Notícias [1988]
  • História de Macau, Álbum Asa [1989] (existe uma edição em mandarim)
  • Como apareceu o medo e outras histórias de animais em BD, Álbum Editorial Notícias [1990]
  • Como apareceu o medo, BDN #46 a #55
  • Levem-me nesse sonho! - História da cidade da Amadora em BD, Álbum Asa [1992]; Álbum Âncora [2000]
  • Mataram o rei!... Viva a República!, Álbum Asa [1993]; Álbum Âncora [2008]
  • Alves dos Reis - Uma burla à portuguesa, Ruy e Alexandre Honrado, Álbum Asa [1994]
  • Aventura do passado perdido - Vida e obra de Francisco Martins Sarmento, Álbum Asa [1994]
  • A jóia no vale - História do Mosteiro de Pombeiro, Álbum Asa [1995]
  • O juíz de Soajo - História da vila de Soajo em BD, Álbum Editorial Notícias [1996] (existem edições em francês e inglês); Álbum Âncora [2014]
  • A casa e o infante - Memórias da velha alfândega do Porto, Álbum Asa [1996]
  • Sintra, o encantado monte da lua - A história da vila de Sintra em banda desenhada, Álbum Editorial Notícias [1997] (existe edições em inglês, francês e castelhano)
  • Nicolau Coelho  - Um capitão dos descobrimentos, Álbum Editorial Notícias [1997]
  • Nascida das águas - História da cidade de Caldas da Rainha em Banda Desenhada, Álbum Asa [1999]
  • Almeida Garrett e a cidade invicta, Álbum Âncora [1999]
  • A estátua perdida, 1999, Selecções BD (2ª série) #4
  • Pêro da Covilhã e  a misteriosa viagem, Álbum Âncora [2000]
  • Operação Óscar - Outra maneira de contar o 25 de Abril, Álbum Asa [2000]
  • Aristides de Sousa Mendes - Herói do holocausto, Álbum Âncora [2001] (existem edições em inglês e hebraico)
  • A ilha do futuro, Álbum Meribérica-Líber [2004]
  • Humberto Delgado - O general sem medo, Álbum Âncora [2005]
  • Peter Café Sport e o vulcão do Faial,  Álbum Marginália [2007]
  • Mirandês - História de Uma Língua e de Um Povo, Álbum Âncora [2009] (existe uma edição em mirandês)
  • Amarante  - A heróica defesa da ponte, Álbum Âncora [2009]
  • Leonardo Coimbra e os Livros Infinitos, Álbum Âncora [2011]
  • João de Deus - A magia das letras, Álbum Âncora [2013] (existe uma edição em francês)
  • A brincar vamos associar, Álbum Fundação Montepio [2015]
  • Histórias de Valdevez, Álbum Âncora [2016]
  • Carolina Beatriz Ângelo – Pioneira na Cirurgia e no Voto, Álbum Âncora [2016]
  • Nascida das águas e o 16 de Março de 1974 - História da cidade de Caldas da Rainha em Banda Desenhada, Álbum Âncora [2018]
  • A ilha do Corvo que venceu os piratas, Álbum Âncora [2018] (existe uma versão em inglês)
  • Ilha Terceira Açores: O heroísmo de uma vitória, Álbum Âncora [2020] (existe uma versão em inglês)
  • Os Lusíadas: Edição comemorativa dos 450 anos da primeira edição, Álbum Âncora [2022]
  • Lendas japonesas, Álbum Polvo [2023]
  • O mistério dos Templários, Álbum Polvo [2023]
  • A passagem impossível, Álbum Ala dos Livros [2023]
[actualizado em 02.01.2024]

A ilha do Corvo que venceu os piratas

A chancela editorial Âncora acaba de editar uma nova obra de José Ruy, recentemente lançada na ilha açoreana do Corvo e que relata a epopeia aventureira dos seus habitantes que rechaçaram com sucesso piratas do mar.

A ilha do Corvo que venceu os piratas” foi concebida através de um processo de criação participativa sem precedentes, quer para o seu autor, quer para a comunidade sobre a qual se debruça.

Localizada na extremidade ocidental do arquipélago, a ilha do Corvo esteve, durante muito tempo, na mira dos piratas e corsários que navegavam aquelas águas, o que originou alguns episódios de conflito, e curiosamente, algumas relações de proximidade.

Com base num documento histórico do século XVII que narra a resistência dos corvinos a um ataque de piratas, José Ruy imaginou uma história que integrou contribuições das pessoas do Corvo tornando-se uma aventura partilhada que consciencializa para a valorização do património e cultura local.

Tendo sido criada no âmbito do projeto do Ecomuseu do Corvo, seguiu-se o princípio fundamental das acções ecomuseológicas, assegurar a efectiva participação dos corvinos no processo criativo da obra, tornando-se eles também protagonistas. Para tal, a estratégia definida passou pela vinda do autor à ilha onde teve oportunidade de conhecer as pessoas e o território e contactou diretamente com a cultura local, tendo recebido da comunidade diversos contributos para o desenrolar da história que foi também acompanhada por um corpo científico.

Este é um exemplo de como o património de uma comunidade pode ser visto como um recurso de desenvolvimento, de afirmação da identidade e de vinculação ao território, às suas origens e cultura, sendo o envolvimento da comunidade uma preocupação omnipresente. Aliás, só há um ecomuseu quando as pessoas e as organizações de uma comunidade participam num processo dinâmico através do qual preservam, interpretam e gerem o seu património para o desenvolvimento sustentável.

A ilha do Corvo que venceu os piratas, José Ruy, Âncora, 32 pp., cor, capa dura

16 de março de 2018

O ensaio de Abril foi há 44 anos nas Caldas da Rainha

Faz hoje 44 anos que na madrugada de 16 de Março de 1974 uma coluna militar saiu do Regimento de Infantaria 5 (actualmente Escola de Sargentos do Exército) em direcção a Lisboa para derrubar o governo.

O “golpe das Caldas” falhou mas tudo o que aconteceu nesse dia foi um eficaz ensaio para o que viria a ser o 25 de Abril. Quem o diz é o próprio Otelo de Carvalho que não tem dúvidas da importância desse “teste” que lhe permitiu perceber exactamente o que tinha de fazer para ser bem sucedido, 40 dias depois.

Para assinalar a data o Município das Caldas da Rainha lançou, hoje, uma reedição do livro de banda desenhada “Nascida das Águas e o 16 de Março de 1974”, da autoria do mestre José Ruy. A obra, editada primeiramente em 1999, conta agora com um capítulo especialmente dedicado a relatar com o máximo rigor histórico os momentos vividos naquele dia.

14 de março de 2018

Nascida das Águas e o 16 de Março de 1974 - História da cidade das Caldas da Rainha em Banda Desenhada

Comemorando os 44 anos da sublevação do Regimento das Caldas da Rainha, prenúncio da revolução de 25 de Abril de 1974, José Ruy irá apresentar no próximo dia 16 de Março, pelas 10 horas, no Centro Cultural das Caldas da Rainha com a presença de Otelo Saraiva de Carvalho a versão aumentada da História da cidade das Caldas da Rainha em Banda Desenhada, onde inclui os acontecimentos do 16 de Março.

A primeira versão de "Nascida das Águas" é de 1999 numa edição da ASA.


28 de setembro de 2017

Clique e Flash - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Ficha técnica:
(Portugal) Tintin #41/4º ano, 4 de Março de 1972
José Ruy (desenho) e Diniz Machado (argumento)
Outros autores: Luís Nazaré
Outras publicações: Mundo de Aventuras EspecialJornal da BD

Inicialmente como banda desenhada publicitária, Clique e Flash desenvolve-se, posteriormente, em histórias curtas pedagógicas.

Quadriculografia portuguesa:
  • Visita à Aliança, 1972, Ruy e Diniz Machado, Tintin #41 a #46/4º ano 
  • O repórter Clique visita um banco, 1972, Ruy e Luís Nazaré, Tintin #41 a #45/4º ano
  • Clique e Flash seguram-se na Companhia "A Mundial", 1973, Ruy e Luís Nazaré, Tintin #5 a #12/6º ano
  • Uma visita à Siderurgia Nacional, 1973, Ruy, Tintin #31 a #38/6º ano
  • Caçada em África, 1981, Ruy, Mundo de Aventuras Especial #27
  • O filhote do búfalo, 1981, Ruy, Mundo de Aventuras Especial #29
  • [gag], 1985, Ruy, Jornal da BD #175, #179 e #181
  • Clique e Flash na ilha misteriosa, 1985, Ruy, Jornal da BD #183
  • Clique e Flash no vulcão, 1985, Ruy, Jornal da BD #182
  • Clique e Flash vão ao circo, 1985, Ruy, Jornal da BD #186
[actualizado a 21-2-2015]

27 de setembro de 2017

Os Lusíadas - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Ficha técnica:
Histórico
(Portugal) Álbum Editorial Notícias, 1984
José Ruy (texto e desenho)
Outras publicações: Jornal da BD, Álbum Âncora Editora


Adaptação da obra de Luís de Camões à banda desenhada.


Quadriculografia portuguesa:
  • Cantos I a III, Álbum Editorial Notícias [1984]
  • Cantos IV a VI, Álbum Editorial Notícias [1984]
  • Cantos VII a X, Álbum Editorial Notícias [1984]
  • Canto I, Jornal da BD #33 a #35
  • Canto II, Jornal da BD #36 a #37
  • Canto III, Jornal da BD #38 a #40
  • Canto IV, Jornal da BD #61 a #62
  • Canto V, Jornal da BD #63 a #64
  • Canto VI, Jornal da BD #97
  • Canto VII, Jornal da BD #98
  • Canto VIII, Jornal da BD #99
  • Canto IX, Jornal da BD #115 a #117
  • Canto X, Jornal da BD #119 a #120
  • Cantos I a X, Álbum Editorial Notícias [2000]
  • Cantos I a X, Álbum Âncora [2009]
[actualizado a 21-2-2015]

26 de setembro de 2017

Porto Bomvento - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Ficha técnica:
Histórico
(Portugal) Álbum Editorial Notícias, 1987
José Ruy (texto e desenho)
Outras publicaçõesJornal da BD, BDN, Edições ASA


Aventuras de um marinheiro português durante o período áureo dos Descobrimentos.


Quadriculografia portuguesa:
  • Homens sem alma, Álbum Editorial Notícias [1987], Jornal da BD #259
  • Bomvento no Castelo da Mina, Álbum Edições ASA [1988], BDN #1 a #38
  • Bomvento no Cabo da Boa Esperança, Álbum Edições ASA [1989]
  • Bomvento no Brasil, Álbum Edições ASA [1990]
  • Bomvento nas Terras do Labrador, Álbum Edições ASA [1991]
  • Bomvento no Cataio, Álbum Edições ASA [1991]
  • Bomvento na Austrália, Álbum Edições ASA [1991]
  • Bomvento recorda a infância, Álbum Edições ASA [1992]
  • As aventuras de Porto Bomvento - Aventuras marítimas no século XV - Vol. 1, Álbum Edições ASA [2005]*
  • As aventuras de Porto Bomvento - Aventuras marítimas no século XV - Vol. 2, Álbum Edições ASA [2005]*
* reúne o integral das aventuras


[actualizado a 21-2-2015]

4 de novembro de 2016

José Ruy lança novo álbum de banda desenhada no Festival Internacional de Banda Desenhada - Amadora BD


Carolina Beatriz Ângelo – Pioneira na Cirurgia e no Voto” será apresentada pelo historiador Dr. João Esteves, consultor científico da obra, e pelo Dr. Jaime Teixeira Mendes, presidente do Conselho Regional da Secção Sul da Ordem dos Médicos.

A sessão terá lugar no dia 5 de Novembro, sábado, às 16:00 horas, no auditório do Fórum Luís de Camões, Brandoa, Amadora.

A quadricolografia em álbum pode ser consultada aqui e sobre a recente obra neste post.

26 de outubro de 2016

Carolina Beatriz Ângelo – Pioneira na Cirurgia e no Voto

Especialista na narrativa gráfica de acontecimentos e personagens da nossa História, José Ruy retrata a vida de Carolina Beatriz Ângelo (1878-1911), figura de vulto da Medicina Portuguesa, tendo sido a primeira mulher a operar em Portugal, sendo considerada uma das mulheres mais marcantes do início do século XX.

Carolina Beatriz conciliou a sua actividade profissional com uma intervenção política e social intensa e marcante. Defensora dos direitos e da emancipação das mulheres, foi uma das principais activistas da sua época, tendo lutado por causas como a do sufrágio feminino.

Foi a primeira mulher portuguesa a votar nas eleições para a Assembleia Nacional Constituinte, a 28 de Maio de 1911, após a Revolução do 5 de Outubro, tendo conseguido, ao abrigo da lei eleitoral vigente e após disputa com o poder político, favoravelmente arbitrada pelo Tribunal, a inclusão do seu nome nos cadernos eleitorais da Comissão de Recenseamento do 2.º Bairro de Lisboa.

Esta edição em banda desenhada tem o apoio da Secção Regional do Sul da Ordem dos Médicos, na pessoa do Presidente do Conselho Regional do Sul, Dr. Jaime Teixeira Mendes.

Carolina Beatriz Ângelo – Pioneira na Cirurgia e no Voto, José Ruy, Âncora Editora, 32 pp., cor, cartonado