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22 de agosto de 2020

Colecção Novela Gráfica (VI série) - Volume 1

A Levoir e o Público lançam a partir de hoje e até 21 de Novembro a VI colecção de Novela Gráfica, em que apresentam um total de 14 livros que vão surpreender o leitor com histórias inéditas em português de Portugal, dois lançamentos a nível mundial e uma obra há muito esgotada e com grande procura.

Alguns dos autores desta colecção, já são bem conhecidos do público português uma vez que já estiveram presentes em colecções anteriores. Comecemos por Schuiten e Peeters os autores de A Febre de Urbicanda (2019) e que este ano voltam com Rever Paris.

Avancemos para o bem conhecido autor valenciano Paco Roca de que vamos publicar Andanças e Confissões de um Homem em Pijama, dois livros num só, que fazem parte da “Trilogia do Pijama”. Em Junho, a Levoir e o Público já tinham publicado o primeiro volume, Memórias de um Homem em Pijama.

E quem não se lembra da autora iraniana de Frango com Ameixas (2019), Marjane Satrapi, que nesta colecção apresenta Bordados, a história de algumas mulheres da sua família num registo divertido e sensível.

Guillem March o autor de Karmen também é um repetente, em 2019 esteve presente com Monika.

Hernán Migoya e Bartolomé Seguí responsáveis pela adaptação do romance de Manuel Vázquez Montalbán, A Solidão do Executivo, regressam mais uma vez para continuar a apresentar as histórias do famoso detective Pepe Carvalho que no ano anterior tinha sido apresentado em Tatuagem.

The New Deal, de Jonathan Case, autor que ganhou um prémio Eisner pela sua participação numa antologia, foi considerada uma das melhores novelas gráficas de 2015 pela Amazon e nomeada para o prémio Reuben.

Uma estreia em termos absolutos é a do espanhol Tomás Guerrero, com O Neto do Homem mais Sábio, uma biografia em Banda Desenhada do escritor português vencedor do Prémio Nobel da Literatura em 1998, publicada com o apoio da Fundação José Saramago e que tem o seu lançamento mundial nesta colecção, numa edição que conta com um prefácio do escritor Valter Hugo Mãe, não por acaso, um dos vencedores do Prémio Literário José Saramago.

O canadiano Seth, o primeiro autor de BD a ganhar o prémio literário de Harbourfront Festival, conquistou os prémios Ignatz para Melhor Artista e Melhor Novela Gráfica em 1997, com A Vida é Bela, se não Desistires, título com que se estreia nesta colecção (e na edição em Portugal).

Outra obra que estreia em Portugal Arde Cuba do espanhol Agustín Ferrer Casas, arrebatou o Prémio José Sanchiz para a melhor Novela Gráfica espanhola 2018, enquanto o seu autor foi vencedor do galardão para o Melhor Argumento no Salão de BD de Donostia (San Sebastián) do mesmo ano.

Christophe Chabouté, estreia-se com a adaptação do conto de Jack London Acender uma Fogueira, obra com que ganhou em 2008 o Prix Cognac du Meilleur Album "One Shot".

As Paredes Têm Ouvidos de Giorgio Fratini teve uma primeira edição nacional, em 2008, mas que há muito se encontra esgotada.

Nos primeiros volumes, a colecção conta com o talento de dois autores galardoados com o Grande Prémio do Festival de Angoulême - a distinção máxima da BD europeia - pelo conjunto da sua obra. Jacques Lob, o criador de O Expresso do Amanhã e único argumentista a receber esse prémio, foi distinguido em 1986, por uma carreira que incluía colaborações com Jijé, Druillet, Pichard, Baudoin e claro, Jean-Marc Rochette.

A fechar a colecção temos o segundo lançamento mundial com, Ao Som do Fado, de Nicolas Barral uma Novela Gráfica que vai de uma forma emotiva e bem documentada contar a história de Portugal antes do 25 de Abril.

O primeiro volume O Expresso do Amanhã I – Os sobreviventes, é uma obra-prima da ficção científica distópica criada por Jacques Lob e pelo desenhador Jean-Marc Rochette. Um livro de culto que está na origem do filme Snowpiercer, de Bong Joon-Ho (o realizador de Parasitas) e da série da Netflix com o mesmo título.

Percorrendo a imensidade branca de um inverno eterno e gelado, de um extremo ao outro do planeta, circula um comboio que nunca pára. É o Expresso do Amanhã com mil e uma carruagens, é o último bastião da civilização!

Colecção Novela Gráfica (VI série) #1: O Expresso do Amanhã, Jean-Marc Rochette e Jacques Lob, Público/Levoir, 128 pp., capa dura, p&b, 10,90€

27 de novembro de 2017

O Dossier dos Discos Voadores - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Ficha técnica:
Le dossier des soucoupes volantes
Ficção Científica
(França) Pilote #508, 31 de Julho de 1969 - Pilote (mensal) #12, Maio de 1975
Jacques Lob (argumento), Robert Gigi (desenhos)
Estreia em Portugal: Álbum MeribéricaQuadradinhos (3ª série)


Em 1969, o tema dos OVNI's apaixona a sociedade moderna. Apoiados em fontes confiáveis e científicas, a série de histórias curtas conta-nos alguns episódios da temática.

Quadriculografia portuguesa:
  • O dossier dos discos voadores (Le dossier des soucoupes volantes), 1972, Álbum Meribérica [198?], Quadradinhos #26 a #35
  • Vindos do desconhecido (Ceux venus d'ailleurs), 1973, Álbum Meribérica  [198?]
  • OVNI, dimensão nova (OVNI dimension autre), 1975, Álbum Meribérica [198?] 
[actualizado em 10-5-2015]

14 de novembro de 2017

Jacques Lob - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Desenhador, Argumentista
(França) Paris, 19 de Agosto de 1932 - Château-Thierry, 30 de Junho de 1990

Após vários empregos, Jacques Lob começa a fazer ilustrações humorísticas para revistas francesas como Le Hérisson, Télé-Magazine, Fiction Bizarre. Em 1960 e 1961, está presente na Hara-Kiri. Seguindo o conselho de Jean-Michel Charlier em deixar o desenho e concentrar-se na escrita de argumentos, começa a produzir textos para histórias desenhadas por artistas como Pierre Guilmard, Mézières e Jo-El Azara, que são publicadas nas revistas Pilote Record. Em 1964, colabora com Georges Pichard criando a série Ténébrax para a Chouchou. Após um breve período na revista Tintin trabalhando com AzaraLob faz parceria com Morchoisne para criar Kouakou na revista africana do mesmo nome.

Em 1966, escreve dois episódios do western Jerry Spring de Jijé para a revista Spirou. Em seguida, junta-se a Pichard para criar Submerman (1967, em Pilote), Branca Flor (1967, na V Magazine) e Ulysse (1968, na Linus e, mais tarde, na Charlie Mensuel e Phénix). Para a revista Pilote, escreve para a série O Dossier dos Discos Voadores, desenhada por Robert Gigi (1969-1975). Desde 1972, produz ficção científica para Philippe Druillet (Lone Sloane) e José Bielsa (Les Mange-bitume). Nesse mesmo ano, apresenta Superdupont, um super-herói bem-humorado, na Pilote com Gotlib. Superdupont é retomado por artistas como Alexis Jean Solé, tornando-se numa das séries mais populares da Fluide Glacial.

Em meados dos anos 70, Lob retoma o desenho e cria L'Homme au Landau para a L'echo des Savanes, seguido por Batmax em 1981. Lança a paródia de ficção científica Roger Fringant para a revista Métal Hurlant (1976-79). Torna-se, em 1984, o editor-chefe da revista Chic. Em 1986, escreve Intérieur Noir para Edmond Baudoin para a revista À Suivre, seguido por Charley et Arlette para Dan em Okapi. Também com Baudoin, inicia, em 1988, a série sobre a mulher taxista Carla.

Séries publicadas em Portugal:
Branca-Flor, Dossier dos Discos Voadores (O), Jerry Spring

One-shots publicados em Portugal:
  • João Pedro de Nantes (?), ?, Garel e Lob, Pisca-Pisca #30 
  • O expresso do amanhã - Volume 1 (Le transperceneige), Jean-Marc Rochette e Lob, 1984, Álbum Público/Levoir [2020] 
[actualizado em 22.08.2020]

4 de setembro de 2017

Branca-Flor - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Ficha técnica:
Blanche Épiphanie
Erótico
(França) V Magazine, 1967-France Soir, 1985
Jacques Lob (argumento) e Georges Pichard (desenho)
Estreia em Portugal: Álbum Editorial Presença, Maio de 1973

Estamos em Paris em plena Belle EpoqueBlanche, uma jovem de 17 anos, trabalha para o banqueiro Adolphus. A jovem, órfã de nascença, é perseguida pelo banqueiro, que deseja obter os seus favores. O seu defensor é Défendar. Juntos conseguem escapar ao implacável Adolphus e à sua amiga Morena. Mais tarde, Blanche vai para Nova Iorque onde será a parceira do sinistro mágico Giuseppe Balzamore, de quem tem um filho.

Quadriculografia portuguesa:
  • As aventuras de Branca Flor (Blanche Épiphanie), 1972, Álbum Editorial Presença [1973]
[actualizado em 28-2-2015]

11 de janeiro de 2017

Jerry Spring - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Ficha técnica:
Western
(Bélgica) Spirou #829, 4 de Março de 1954 - Alpen Publishers, Setembro de 1990
Jijé (argumento e desenho)
Outros autores: Maurice Rosy, Philippe Gillain, Jacques Lob, René Goscinny
Estreia em Portugal: Cavaleiro Andante nº 210, 7 de Janeiro de 1956
Outras publicações: Cavaleiro Andante (Número Especial), Zorro, Mundo de Aventuras (2ª fase), Spirou (1ª série), Spirou (2ª série), Jornal da BD, Álbum Edições 70

Jerry Spring será provavelmente um dos melhores westerns da BD franco-belga. Em oposição aos heróis do westernJerry Spring é uma série com grande humanismo, defensora dos direitos dos índios e dos negros, combatendo o Ku Klux Klan. Logo no primeiro episódio, Jerry faz-se acompanhar pelo seu melhor amigo, o mexicano PanchoJijé desenha a série até 1977, tendo vários argumentistas assegurado a série, como Maurice Rosy, René Goscinny, Jacques Lob, Dubois e o seu filho Philippe Gillain. Após a morte de Jijé em 1980, só dez anos mais tarde aparecerá um novo episódio de Jerry Spring, com a arte de Franz e o argumento de Jean-Louis Bocquet.

Ensaio de quadriculografia portuguesa
  • O segredo da mina abandonada (Golden Creek, le secret de la mine abandonnée), 1954, Jijé, Cavaleiro Andante #210 a #252
  • O mistério do rancho grande (Le splendide cavalier [Yucca Ranch]), 1954, Jijé e Rosy, Cavaleiro Andante #254 a #298
  • Lua de prata (Le visage pâle [Lune d'argent]), 1955, Jijé, Cavaleiro Andante #300 a #339; Mundo de Aventuras (2ª fase) #325 a #326
  • Tráfico de armas/Uma aventura no México (La révolution méxicaine [Trafic d'armes]), 1955, Jijé, Mundo de Aventuras (2ª fase) #54 a #55 e #70 a #71
  • A passagem dos índios (La passe des Indiens), 1955, Jijé, Mundo de Aventuras (2ª fase) #191 a #192
  • O desfiladeiro da morte (La piste du grand nord), 1956, Jijé, Cavaleiro Andante #340 a #378
  • A herdeira do rancho (Le ranch de la malchance), 1956, Jijé, Cavaleiro Andante #384 a #397
  • O homem da cicatriz (La piste du grand nord), 1956, Jijé, Nº Especial Cavaleiro Andante #Natal 1958
  • Inquérito arriscado (Enquête à San Juan), 1957, Jijé, Cavaleiro Andante #398 a #417
  • O testamento do velho Tom (Le testament de l'oncle Tom), 1957, Jijé, Cavaleiro Andante #419 a #427
  • A mina de oiro (L'or du vieux Lender), 1956, Jijé e Goscinny, Especial Cavaleiro Andante #Natal 1958
  • Forte Red Stone (Fort Red Stone), 1958, Jijé e P. Gillain, Mundo de Aventuras (2ª fase) #114 a #115
  • O rei da serra (Le maître de la sierra), 1960, Jijé e P. Gillain, Zorro #54 a #69
  • O mistério do saco vazio (?), ?, Jijé, Nº Especial Cavaleiro Andante #Natal 1960
  • El Zopilote (El Zopilote), 1962, Jijé, Álbum Edições 70 [1983]
  • Pancho «fora-da-lei»/Pancho em apuros (Pancho hors la loi), 1963, Jijé, Mundo de Aventuras (2ª fase) #165 a #166; Álbum Edições 70 [1983]
  • Os broncos de Montana (Les broncos du Montana), 1963, Jijé, Spirou (1ª série) #1 a #22; Álbum Edições 70 [1984]
  • Meu amigo Red (Mon ami Red Lover), 1964, Jijé e P. Gillain, Mundo de Aventuras (2ª fase) #137; Álbum Edições 70 [1984]*
  • O lobo solitário (Le loup solitaire), 1964, Jijé, Mundo de Aventuras (2ª fase) #93; Álbum Edições 70 [1984]*
  • Os vingadores do Sonora (Les vengeurs du Sonora), 1965, Jijé, Mundo de Aventuras (2ª fase) #466 a #467
  • Jerry contra KKK (Jerry Spring contre K.K.K.), 1966, Jijé e Lob, Mundo de Aventuras (2ª fase) #235
  • O duelo (Le duel), 1966, Jijé e Lob, Mundo de Aventuras (2ª fase) #257
  • A rapariga do canyon (La fille du canyon),1976, Jijé e P. Gillain, Spirou (2ª série) #1 a #23; Jornal da BD #67
* álbum duplo
actualizado em 07.01.2018