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13 de novembro de 2024

Lucky Luke: A Mina de Ouro de Dick Digger

A Mina de Ouro de Dick Digger (La Mine d’or de Dick Digger) é o primeiro álbum da série Lucky Luke, criado por Morris em 1949. Esse álbum marca a estreia do famoso cowboy solitário, que mais tarde se tornaria um dos personagens mais icónicos da BD franco-belga. Com a edição deste tomo, todos os álbuns da série estão publicados em português.

Na enredo, Lucky Luke ajuda um velho garimpeiro chamado Dick Digger a encontrar uma mina de ouro que havia descoberto há anos, mas que havia perdido o rastro. A história desenrola-se com perseguições, perigos e o tradicional humor característico de Morris, ainda em sua fase inicial. Esse álbum apresenta uma versão de Lucky Luke bem diferente daquela que o público conheceria nos anos seguintes: aparece com um visual um pouco mais rústico e a história segue um ritmo mais simples, ainda longe da complexidade e dos personagens mais bem definidos que surgiriam nos álbuns posteriores.

Esse primeiro volume já estabelece a ambientação no Velho Oeste, com as suas paisagens áridas, bandidos e a corrida pelo ouro — temas recorrentes na série. A Mina de Ouro de Dick Digger introduz a essência do que viria a ser Lucky Luke: um herói que defende a justiça com um toque de humor e ironia, sem perder a sua característica de “cowboy que atira mais rápido que a própria sombra.

Lucky Luke: A Mina de Ouro de Dick Digger, Morris, ASA, 48 pp., cor, capa dura, 12,90€

12 de novembro de 2024

As novas aventuras de Lucky Luke segundo Morris #11: Cowboy sobre pressão

Passados dois anos após o lançamento do último volume de Lucky Luke, aí está um novo volume, intitulado Cowboy sobre pressão, escrito por Jul (Julien Berjeaut) e ilustrado por Achdé (Hervé Darmenton). 

A atmosfera é sombria em Nova Munique, uma pequena vila em Dakota fundada por colonos alemães.

A razão? A escassez de cerveja causada pela greve geral que paralisa todas as cervejarias do país! Assim, Lucky Luke é chamado para o resgate, terá de ir a Milwaukee, a capital americana da cerveja, para aliviar as tensões entre os sindicalistas marxistas e os barões industriais.

E se o nosso cowboy solitário já está dominado pelos espasmos do conflito social, isso sem contar com os Daltons que vêm se envolver no jogo.

As novas aventuras de Lucky Luke segundo Morris #11: Cowboy sobre pressão, Jul e Achdé, ASA, 48 pp., cor, capa dura, 12,90€

1 de novembro de 2024

O novo Lucky Luke de autor já chegou: "Os Indomados", de Blutch

Chegou um dos mais esperados lançamentos do ano, o novo álbum da colecção Lucky Luke visto por..., desta feita pelo grande Blutch, um dos mais conhecidos autores de BD franco-belga contemporânea, e já galardoado com o Grande Prémio da Cidade de Angoulême, o principal e mais prestigiado prémio de BD francesa. “Lucky Luke: Os Indomados” é o sexto volume da colecção, e talvez o que mais de perto homenageia os autores clássicos do cowboy que dispara mais rápido que a sombra, numa aventura divertida, cheia de piscares de olhos aos vilões e personagens e situações dos álbuns mais conhecidos de Morris. Pobre cowboy solitário, longe do seu lar...

Para Lucky Luke, é o descanso. Uma última missão, e finalmente a paz... Pelo menos é nisso que acredita, antes de uma miúda obstinada o ameaçar com uma arma, gritando "Mãos para cima, coiote!" Lucky Luke vai descobrir que esta menina, Rose, vive sozinha numa cabana isolada com o seu irmão Casper, depois dos seus pais terem desaparecido. Lucky Luke decide levá-los de volta ao xerife da cidade... Mas rapidamente percebe que até lá terá de brincar às "amas" com estas crianças particularmente endiabradas! Um papel totalmente inesperado para ele...

Blutch é um dos maiores nomes da banda desenhada franco-belga que cultiva uma visão algo alternativa e sonhadora na nona arte. Com este álbum, presta homenagem a uma das suas personagens preferidas, que o ajudou a definir-se como autor, numa história original e invulgar, em que o cowboy que “dispara mais depressa do que a sua própria sombra” é promovido a “cara pálida que atira primeiro e vê depois”!

Cheia de piscares de olhos aos livros de Morris e de Goscinny, e cheio de personagens divertidos, desde os dois endiabrados miúdos que vão tornar a vida de Lucky Luke infernal, aos xerifes mais preocupados com a burocracia e a papelada, passando pelo índio que rebaptiza o nosso herói e pelo gang de bandidos clássicos, este álbum é talvez o mais próximo dos originais, num desenho ao mesmo tempo clássico, mas subtilmente cheio do traço mais aventuroso de Blutch. Blutch que admite ter colocado em cena os seus próprios filhos, incluindo o seu mais novo, autista, que inspira a desarmante personagem de Casper

Como sempre, a edição inclui um extenso caderno de extras, inédito na versão francesa, com esboços, exemplos de planificação, uma biografia e uma entrevista com o autor. Mais ainda, e de especial interesse para os fãs da Blutch (ou para aqueles que acabam de descobrir a sua obra), incluímos uma história curta de 5 páginas criada em 1989, de Pecos Jim, uma personagem de western, num episódio em que ele se encontra com um tal de... Luke, o Sortudo! Deste álbum fizeram-se duas edições distintas, uma normal, e uma com uma capa exclusiva da Wook, de 200 exemplares, 100 dos quais serão vendidos numa caixa que inclui um ex-libris e dois prints, numerados de 1 a 100.

Os Indomados, Blutch, A Seita, 72 pp., cor, capa dura, 17,90€

2 de janeiro de 2024

Lucky Luke: Mythes et réalités du Far West

Um livro a não perder para quem deseja conhecer as múltiplas fontes históricas e biográficas dos álbuns de Lucky Luke. Uma obra, editada pela Gallimard em Outubro de 2023, que nos revela, entre muitos relatos, as cartas secretas de Calamity Jane à sua filha, o famoso tiroteio de K.O. Corral ou os famosos enforcamentos.

Com uma extraordinária riqueza iconográfica, a obra retrata como as aventuras de Lucky Luke se inspiravam em factos reais. São numerosos documentos de arquivos, fotografias e croquis raras que contrapõem a lenda e a realidade, as aventuras em banda desenhada e a história, os feitos e as figuras emblemáticas do Oeste. Um verdadeiro regresso aos cenários e mitos do far west norte-americano.

Lucky Luke: Mythes et réalités du Far West, Gallimard, 127 pp., cor, capa dura, 30€

17 de outubro de 2023

Asa reedita dois álbuns esgotados de Lucky Luke

Trata-se dos volumes portugueses "Nitroglicerina" e "O alibi", editados, originalmente, pela Meribérica-Líber em 1987 1988. Os desenhos são de Morris e os textos de Lo Hartog Van Banda e Claude Guylouis, respectivamente.

Nitroglicerina

Duas empresas estão a competir para construir a rede ferroviária intercontinental. Quando uma delas envia sabotadores para interceptar a pólvora necessária para perfurar túneis através das montanhas, a outra empresa chama Lucky Luke para proteger o comboio que carrega material essencial e perigoso.

O problema é que não é a pólvora que é carregada no comboio desta vez – é a nitroglicerina! E como se isso não fosse suficiente, os sabotadores ainda estão por aí… e os Daltons estão convencidos de que o trem está cheio de ouro!


O Álibi

Este volume reúne quatro episódios.


História 1: O Álibi

Gisela é uma jovem de temperamento forte. Seu padrasto, Sr. John, decide oferecer-lhe uma lua de mel inusitada: uma estadia iniciática no Velho Oeste, apenas para forjar seu caráter. Lucky Luke será seu guia. Mas o cenário iniciado pelo Sr. John esconde algo muito suspeito.

História 2: Athletic City

Chet é insignificante, insignificante a tal ponto que se tornou motivo de zombaria de todos em Indigo. Não suportando mais todas essas provocações, ele decide se tornar um novo homem no festival anual da vila, e a ajuda de Lucky Luke não será supérflua.

História 3: Olé Daltonitos

Fugidos recentemente da prisão, os Daltons atacam uma diligência Toreador com Pepe Pompero a bordo. Eles os despem e depois tomam seu lugar. Em San Augustin, uma tourada os espera… assim como Lucky Luke.

História 4: O Cavalo Desaparecido

Uma mensagem cheia de erros de ortografia diz a Lucky Luke que Jolly Jumper foi sequestrado para resgate. Lucky Luke gostaria de pagar, mas encontra poucos amigos para lhe emprestarem os 5.000 dólares necessários. Felizmente, ele encontra um cavalo provisório chamado Osto que lhe será muito útil…


21 de outubro de 2022

A arca de Rantanplan - O novo álbum de Lucky Luke

Imagina um faroeste onde os caçadores já não vendem peles, os índios já não caçam bisontes e os cowboys já não comem carne. Sê bem-vindo a Veggie Town!

A partir da história verídica da criação da Sociedade Protetora dos Animais na América, A Arca de Rantanplan projeta o nosso Lucky Luke num Texas convertido ao respeito pelos animais… para o bem e para o mal.

A partir de hoje nas livrarias o décimo volume das novas aventuras de Lucky Luke, com as assinaturas de Jul e Achdé.

Quando Lucky Luke encontra num lugarejo perdido no Texas um certo Ovide Byrde, sonhador inveterado que recolhe na sua quinta animais abandonados ou feridos, o nosso cow-boy assume a sua defesa face à chacota e à perseguição de que é alvo. A brutalidade a que são submetidos os animais selvagens e domésticos, bem como a indiferença do homem para com o seu destino, fazem parte da cultura do faroeste. Todavia, quando Byrde descobre ouro e se torna de repente dono de uma riqueza colossal, a situação muda radicalmente: manipulado por um bandido sem escrúpulos, vai transformar-se hum tirano que aterroriza a região em nome do bem-estar animal! Conseguirá Lucky Luke restabelecer a justiça sem prejudicar os animais?

Um amigo dos animais que contrata um bando de malfeitores vegetarianos, um Rantanplan transformado em mascote contra a sua vontade e um Lucky Luke justiceiro com a tarefa de reconciliar todas as partes…

Com um tema mais atual do que nunca, este novo álbum mergulha-nos numa frenética aventura repleta de pelos, penas e alcatrão!

As novas aventuras de Lucky Luke #10: A arca de Rantanplan, Achdé e Jul, ASA, 48 pp., cor, capa dura, 11,90€

11 de maio de 2022

Lançamento A Seita - Lucky Luke: Os Choco-Boys

Já está nas livrarias por todo o país a novidade "Lucky Luke: Os Choco-Boys", de Ralf König, mais um volume da colecção Lucky Luke visto por... de homenagens ao cowboy de Morris. Desta feita, o autor é o alemão Ralf König, um dos nomes grandes da BD europeia, um ícone da BD gay e também um dos grandes autores humorísticos actuais. O seu Lucky Luke é, obviamente, irreverente e pouco tradicional, mas é também respeitoso com a personagem, e muito, muito divertido!

Os Choco-Boys é o quinto (e o último!) dos volumes da colecção Lucky Luke visto por..., a colecção de homenagens ao cowboy que dispara mais rápido do que a sombra, criadas por alguns dos nomes maiores da BD franco-belga e... alemã, o que diz muito da imensa popularidade da personagem na Alemanha, e da vontade dos criadores alemães de trabalharem com ela. Depois de Matthieu Bonhomme, Mawil e Guillaume Bouzard, encerramos a colecção com chave de ouro e com um livro de um dos ícones da BD gay, humorística e irreverente, Ralf König, que há mais de três décadas defende os direitos dos homossexuais, não sem gozar com eles e com todos os mitos à sua volta.

Mas desenganem-se os leitores que estão à espera de uma “desconstrução” do herói de Morris, ou de uma BD que não seja fiel à sua memória, e que não o trate com a simpatia e respeito devidos. Mesmo rodeado de cowboys gays, Índias queer, pistoleiros com nomes como Cliff Hanger e Ness Quick, ou vacas lilases, Lucky Luke não deixa de ser Lucky Luke.

Não, na verdade nunca imaginei o Lucky Luke como homossexual, mesmo que apenas reprimido. Para mim, ele é alguém que reprime os sentimentos todos em relação a todas as pessoas. Gosta apenas da solidão, do Jolly Jumper e dos pores-do-sol. E para ele chega. Os homens desse tipo estão em vias de desaparecer... Acho-os irresistíveis! Poderia facilmente apaixonar-me pelo Lucky Luke... e ia sofrer terrivelmente!”, ironiza König. E neste volume Lucky Luke vai enfrentar os machistas e os moralizadores todos que aterrorizam o Velho Oeste, e devolver a todas as personagens o direito ao amor e à diferença!

Nascido em 1960 em Soest, Ralf König desenhou demasiados Patos Donald na infância e, após um período demasiado curto como aprendiz de carpinteiro (isto de acordo com os pais), foi inesperada e subitamente admitido na Escola de Artes de Düsseldorf, onde conseguiram que se portasse bem ao longo de 5 anos, fornecendo-lhe aguarelas, plasticina e livros para colorir. Os professores nem deram por ele, mas fartou-se de ilustrar banda desenhada. Apesar de uma predisposição para o mesmo sexo e um excesso de imaginação comprovados, libertaram-no após dez semestres. Desde então, tem massacrado o público alemão e do estrangeiro com as suas figuras hedonistas e desinibidas de nariz abatatado, o que, em 1993, lhe mereceu a acusação do Escritório do Bem-Estar da Juventude Bávaro de normalizar a homossexualidade e discriminar a heterossexualidade (a liberdade artística safou-o dessa). Ralf König vive e faz os seus rabiscos em Colónia, felizmente sem ser molestado pelas autoridades.

A população do faroeste era bem mais heterogénea do que se pensa. O mito da promessa de liberdade do Oeste atraiu pessoas de todas as cores do mundo inteiro, entre as quais os que tiveram de abandonar a sua pátria por este ou aquele motivo, ou decidiram tentar a sorte noutras paragens. Cowboys homossexuais existiram, de facto, bem como pistoleiras lésbicas e nativo-americanos de afins preferências sexuais. Em suma, o faroeste era um lugar bem colorido. As histórias de Bud e Terry, Sitting Butch e Calamity Jane e Buffalo Bitch, podiam perfeitamente ter acontecido. Só a parte das vacas suíças em vales viçosos é que é capaz de ter sido inventada.”

Ralf König

Lucky Luke visto por...: Os Choco-Boys, Ralf König, A Seita, 64 pp, cor, capa dura, 16,95€

15 de abril de 2021

Procura-se Lucky Luke!

Lucky Luke regressa pela mão do artista Matthieu Bonhomme! Cobiçado por três belas mulheres, com a cabeça a prémio e perseguido por um bando de guerreiros Apache, como é que o nosso cowboy preferido se vai conseguir safar desta situação?

Quase cinco anos depois do sucesso de O Homem que Matou Lucky Luke, o álbum criado para assinalar o septuagésimo aniversário da personagem (em 2016), Matthieu Bonhomme está de regresso às aventuras do cowboy que dispara mais rápido do que a própria sombra, com este magnífico livro, Procura-se Lucky Luke!

Mais uma edição d’A Seita que excede a edição francesa, acrescentando um extenso caderno de extras que inclui uma entrevista ao autor e inúmeros esboços e estudos (que, no mercado francês, apenas são apresentados na edição de luxo), bem como um artigo inédito de João Miguel Lameiras, e que está disponível em duas capas, uma para a edição regular e a outra exclusiva da FNAC.

Face ao grande sucesso, tanto crítico como comercial, de O Homem que Matou Lucky Luke, que se estendeu também a Portugal, onde o livro ganhou o prémio para Melhor Livro Estrangeiro no Festival AmadoraBD de 2020, o regresso do autor francês ao universo de Morris era tão aguardado como inevitável. Um regresso em que Bonhomme se mantém coerente com o “seu” Lucky Luke. Se, em O Homem que Matou Lucky Luke, ficámos a saber como o cowboy conseguiu deixar de fumar, neste livro, que tem um lado mais humorístico que o anterior, percebemos que a opção de substituir o cigarro por uma palhinha veio pôr em causa a sua reputação de duro, com mais de uma personagem a pensar que, desde que deixou de fumar, o nosso cowboy se transformou “numa sombra de si próprio”. Neste álbum veremos também o regresso de um conjunto de vilões e adversários clássicos do nosso herói, a par de um grupo de três belas mulheres (estas criação de Bonhomme), cuja paixão por Lucky Luke vem dar um duplo sentido ao título original deste livro, Wanted, que aqui tanto pode significar procurado como desejado, e que talvez ponham em causa a sua reputação de “cowboy solitário”!

Como diz Bonhomme: “Uma vez que eu queria que o Luke fosse perseguido por todo o lado, achei que seria a ocasião ideal para me divertir indo ao fundo do baú buscar os papéis secundários que eu tanto adorei em Morris. (...) Muitos dos heróis da nossa infância eram homens sem mulher, seguindo um preceito de então, arcaico e sexista... A particularidade de Lucky Luke é que ele é um solitário por opção... imaginei que o Lucky Luke estava “casado” com a aventura: como homem de palavra, ele tem de ser fiel a esta companheira. Mas a fidelidade não impede a tentação. E, tal como um pequeno diabo perverso, tentei fazer o ícone vacilar. Ele vai conhecer três mulheres fantásticas. Mulheres a quem seria impossível dizer não!...

Procura-se Lucky Luke, Matthieu Bonhomme, A Seita, 80 pp., cor, capa dura, 16,95€
ISBN: 978-989-54880-6-3 - Capa regular
ISBN: 978-989-54880-7-0 - Capa exclusiva FNAC

9 de abril de 2021

Medalhas comemorativas do Lucky Luke


A Monnaie de Paris lançou uma colecção de dez mini-medalhas dedicadas a Lucky Luke, após de há umas semanas o ter feito relativamente à série Schtroumpfs.

Ficam aqui três dessas medalhas e o estojo para as guardar. 



23 de outubro de 2020

Um Cowboy no Negócio do Algodão - A nova aventura de Lucky Luke

"Um Cowboy no Negócio do Algodão" ("Un cowboy dans le coton") é a nona aventura de As novas aventuras de Lucky Luke, uma segunda vida da série, já sem a colaboração de Morris. A presente aventura, com edição simultânea em vários países, incluíndo Portugal, irá ficar para a história de Lucky Luke, ao abordar-se pela primeira vez a temática da escravatura. Jul e Achdé oferecem um grande tema a um grande herói. Quando Lucky Luke trata a história dos Estados Unidos sem rodeios, isso resulta numa aventura tão divertida como profunda, que traz para o panorama da banda desenhada um álbum que fazia falta.

Contra a sua vontade, Lucky Luke vê-se proprietário de uma imensa plantação de algodão na Luisiana. Acolhido pelos grandes plantadores brancos como um dos seus, Lucky Luke vai ter de enfrentar vários obstáculos para redistribuir esta sua herança pelos quinteiros negros.

Conseguirá o lendário herói do faroeste restabelecer a justiça nos movediços pantanais da Luisiana?

Nesta sua luta, ele vai acabar por ser apoiado, contra todas as expectativas, pelos Dalton, cujo objectivo inicial era eliminá-lo, pelos Cajuns, os habitantes brancos do pântano, marginalizados à custa da prosperidade do Sul, e por Bass Reeves, primeiro Marshall negro dos Estados Unidos.

Um Cowboy no Negócio do Algodão, Jul e Achdé, ASA, 48 pp., cor, 10,90€

22 de setembro de 2020

Lucky Luke - Muda de sela com ex-libris exclusivo


Está quase a chegar o novo Lucky Luke "de autor", desta feita "Lucky Luke Muda de Sela", do autor alemão Mawil, um álbum ainda inédito em França!

E para celebrar, A Seita preparou uma uma edição especial com um ex-libris para venda exclusiva online. Basta encomendar o álbum (versão capa normal) e referir o ex-libris, enviando um email para aseita.encomendas@gmail.com. Os portes são gratuitos. 

O livro será enviado durante a semana de 28 de Setembro a 2 de Outubro. E o stock está limitado a 199 exemplares!

"Lucky Luke Muda de Sela" é uma divertida aventura muito ao estilo de Morris em termos de história, combinando personagens que existiram e eventos reais com momentos de completa loucura e humor, e que gira à volta de uma... bicicleta. O estilo do desenho de Mawil é cartunesco e cómico, quase ousaríamos dizer "alternativo", e serve bem esta aventura desopilante com a sua planificação dinâmica e divertida.

20 de setembro de 2020

Lançamento do novo "Lucky Luke visto por..."

Vai chegar a bancas e a livrarias na próxima quinta-feira (dia 24), o segundo volume da nossa colecção "Lucky Luke visto por...", de homenagens ao cowboy de Morris, "Lucky Luke Muda de Sela".

Como sempre, Lucky Luke não conseguiu impedir-se de ajudar o inventor Albert Overman num momento de aflição, e ser o herói que conhecemos tão bem. E, de repente, vê-se montado num improvável burro-de-ferro, a atravessar a América do Grande Oeste com o seu novo veículo, e vai ter de se haver com bandidos sem escrúpulos, matarruanos desmiolados, e mesmo nativos desconfiados, na sua viagem em direcção a São Francisco e à maior corrida de bicicletas de todos os tempos. E, claro, tem de se haver também com um Jolly Jumper nada contente de ver o nosso cowboy mudar de sela...  O alemão Mawil, igualmente fã de Lucky Luke e de bicicletas, assina este segundo volume da colecção dedicada a homenagens ao cowboy que dispara mais rápido que a própria sombra.

Depois de O Homem que Matou Lucky Luke, de Matthieu Bonhomme, A Seita continua a sua colecção Lucky Luke visto por... – dedicada às  homenagens ao cowboy solitário criado por Morris - com o magnífico álbum do aclamado autor de banda desenhada alemão Mawil, numa edição que conta com duas capas diferentes, uma delas exclusiva das lojas FNAC, e um extenso caderno de extras sobre o desenvolvimento do álbum. Este álbum ainda não foi editado em França (está previsto para finais de 2021), e esta edição é a primeira edição em papel numa língua que não o original alemão (existe uma edição em formato digital em língua inglesa na Europe Comics).

Haverá também uma edição especial de 200 exemplares, que vem acompanhada por um ex-libris, numerado e assinado por Mawil, que será vendida exclusivamente online e poderá ser encomendada através das redes sociais d’A Seita.

Markus Witzel nasceu em 1976 na Berlim Oriental, tendo adoptado o nome Mawil como pseudónimo artístico. Desenhou o seu primeiro Lucky Luke copiando um álbum que a avó do melhor amigo lhe enviou clandestinamente. Após a queda do Muro, começou a distribuir os seus próprios comics, impressos em simples fotocópias, e mais tarde estudou design gráfico. A banda desenhada com que concluiu a licenciatura foi Wir können ja Freunde bleiben, publicada pela editora berlinense Reprodukt, que acabou por se tornar a editora de todas as suas obras de BD. Em 2014, a sua novela gráfica Kinderland, uma história sobre a infância e a juventude na Alemanha de Leste, com contornos autobiográficos, granjeou-lhe o prémio Max und Moritz (principal galardão da BD alemã) para Melhor Comic em Alemão. Mawil vive em Berlim, onde continua a produzir BD, não gosta lá muito de desenhar cavalos, mas adora andar de bicicleta. Este é o seu primeiro livro clandestino oficial do Lucky Luke. Uma história baseada em factos e personagens reais, na melhor tradição de Morris, mas a que Mawil dá um toque muito pessoal e único.

O leitor poderá dizer: este é um Lucky Luke bastante clássico, com os seus clichés e os seus momentos absurdos, combinados numa história cheia de piadas. Mas a implementação é do mais puro Mawil: sem concessões ao estilo de Morris, mantendo o seu próprio estilo, numa acção constante e arrepiante... e divertida.”
Bela Sobottke - Der Tagesspiegel

Depois de "O Homem que Matou Lucky Luke" e "Lucky Luke Muda de Sela", a editora já tem programado para 2021 o terceiro volume, "Jolly jumper não Responde".

Lucky Luke Muda de Sela, Mawill, A Seita, 80 pp., cores, capa dura, 16,95€

15 de junho de 2020

Lucky Luke luta contra a segregação racial em nova BD


Paris, 15 jun 2020 (Lusa) – O próximo álbum de banda desenhada protagonizado pelo cowboy solitário Lucky Luke, a editar em outubro, abordará o problema da segregação racial, foi hoje anunciado.

Intitulada “Un cowboy dans le coton", a nova história de BD foi criada “muito antes de se saber da morte de George Floyd”, afirmou o argumentista francês Jul à agência France Presse, referindo-se ao afro-americano que morreu em maio passado depois de ter sido detido e imobilizado por um polícia branco, acabando por morrer asfixiado.

Segundo o argumentista francês, que volta a trabalhar com o desenhador Achdé neste novo álbum, nas histórias de Lucky Luke, passadas num imaginário faroeste, os afro-americanos foram sempre retratados de forma marginal, com aparições esporádicas e sem diálogos.

A imagem de “Un cowboy dans le coton" divulgada hoje revela um extenso campo de algodão, onde está Lucky Luke acompanhado de um xerife negro, ambos armados. Ao fundo do campo estão quatro elementos do movimento supremacista e antissemita Ku Klux Klan, encapuzados e com tochas.

Segundo a sinopse, a narrativa desta nova BD decorre em Louisiana, onde Lucky Luke herdou um campo de algodão e tenta lutar contra os proprietários mais poderosos da região e contra a segregação racial.

Ao seu lado terá os irmãos Dalton, os Cajuns e um xerife inspirado na figura verídica do policial Bass Reeves que, no século XIX, descendente de escravos, se tornou no primeiro xerife-adjunto negro a oeste do Mississipi.

Jul e Achdé assinaram os dois mais recentes álbuns de BD do cowboy solitário que dispara mais rápido do que a própria sombra: “A terra prometida”, de 2016, e “Um cowboy em Paris”, de 2018.

Un cowboy dans le coton", ainda sem tradução portuguesa, sairá a 23 de outubro.

12 de março de 2020

O homem que matou Lucky Luke

O Homem que Matou Lucky Luke (L'Homme qui tua Lucky Luke) é um one-shot de Matthieu Bonhomme que acontece no universo da série Lucky Luke. O álbum foi lançado em Abril de 2016. A história decorre entre os episódios de Lucky Luke Daisy Town e Fingers. Neste álbum ficamos a conhecer porque Lucky Luke deixou de fumar.

O álbum foi na altura muito bem recebido pela crítica, recebendo o prémio Saint-Michel de melhor álbum de 2016 e o prémio público Cultura no Festival de Angoulême de 2017.

Em Portugal, tem a chancela de A Seita e teve a apresentação oficial no último fim-de-semana no Coimbra BD. e vai para as bancas. Como já é habitual nos últimos álbuns de Blake e Mortimer, também O Homem que Matou Lucky Luke tem direito a uma capa exclusiva das lojas FNAC. 

Numa noite de tempestade, Lucky Luke chega à cidade de Froggy Town, uma cidade mineira no oeste americano. Devido à sua reputação, os locais pediram-lhe que investigasse o recente roubo de ouro de mineiros. Ajudado por Doc Wednesday, Lucky Luke lidera sua investigação, apesar da presença dos irmãos Bone que aplicam sua lei em Froggy Town.

Nascido em Paris, em 1973, Matthieu Bonhomme formou-se em Artes Aplicadas e iniciou-se na BD como assistente de Christian Rossi, o extraordinário desenhador que substituiu Jean Moebius Giraud como desenhador da série Jim Cutlass - o “outro” western a que o desenhador do Tenente Blueberry esteve ligado. Grande fã do western, Bonhomme confessa que “aprendi a desenhar com Lucky Luke, série que foi um dos pilares da minha formação como leitor,” e, logo no início da sua carreira, abordou o género. Mas a verdade é que os seus anteriores trabalhos em BD, desde L’Age de la Raison, até às séries Marquis d’Anaon, Le Voyage d’Esteban e Messire Guillaume, abordavam outras épocas e outros temas.

A ideia de escrever e desenhar uma aventura de Lucky Luke não veio só do aniversário da personagem, pois o autor é o primeiro a afirmar que “há mais de dez anos que pedia às edições Dupuis que me dessem uma oportunidade de o fazer. (...) não sabia que eles já estavam a reflectir na preparação dos 70 anos da personagem em 2016”. Respeitando o passado de Lucky Luke, aproveitou como ponto de partida da história, a única limitação que a editora lhe impôs: a de não poder mostrar o cowboy solitário com um cigarro na boca. Como o próprio referiu: “quis assim descobrir o que levou Lucky Luke a deixar de fumar”. Vencedor de vários prémios em Angoulême ao longo da sua carreira, Bonhomme regressou recentemente ao período do western com a sua série Charlotte Impératrice, sobre a princesa belga que se tornou Imperatriz do México em 1864.

O Homem que matou Lucky Luke, Matthieu Bonhomme, A Seita, capa dura, 72 pp., cor, 16,95€

12 de novembro de 2018

As aventuras de Lucky Luke segundo Morris #8: Um cowboy em Paris

Este álbum coloca frente a frente três figuras míticas: um homem, uma mulher e uma cidade.

O primeiro é Lucky Luke, o cowboy solitário habituado às mais delicadas missões e incumbido, desta vez, da mais monumental das escoltas. A segunda é Lady Liberty, com 93 metros de altura e um prestígio nunca igualado: um símbolo universal à altura da coragem de Lucky Luke. A terceira é Paris, que viu a estátua elevar-se acima dos telhados do bairro Monceau, para grande estupefacção dos seus habitantes…

Como muitas vezes nas melhores aventuras de Lucky Luke, tudo começa por uma história verídica: neste caso, a da alucinante epopeia da Estátua da Liberdade. Foi ao deparar-se com fotografias da mão segurando a tocha que a ideia desta história surgiu na cabeça de Jul: imagine-se Lucky Luke deixando de lado os Dalton para proteger e escoltar a estátua e o seu criador durante o seu périplo…

Assim nasceu este álbum!

Á venda a partir de hoje nas livrarias!

As aventuras de Lucky Luke segundo Morris #8: Um cowboy em Paris, Jul e Achdé, ASA, 48 pp., cor, capa dura, 10,90€


18 de outubro de 2018

Lucky Luke: Um Cowboy em Paris

"Um cowboy em Paris" é o tão aguardado novo álbum de Lucky Luke, assinado pela dupla Achdé/Jul.

Neste 80º álbum, o lendário cowboy que dispara mais rápido do que a própria sombra vai atravessar o Atlântico pela primeira vez e descobrir Paris e os seus habitantes!




Nas livrarias a partir de 12 de novembro.

30 de setembro de 2018

Lucky Luke et la conquête de l'Ouest

Com a chancela da Geo Histoire, já podemos encontrar nas bancas portuguesas uma edição especial dedicada a Lucky Luke, a criação de Morris

Tendo como base as aventuras do "cowboy mais rápido do Oeste", esta edição, profusamente ilustrada, apresenta-nos as várias facetas da conquista do Oeste norte-americano, como a corrida ao ouro, a introdução do combóio, a revolta dos índios e os gangs de criminosos mais famosos. Complementando a edição, uma biografia de Morris e uma entrevista a Achdé e Jul, os autores do próximo álbum de Lucky Luke, "Un Coy-Boy à Paris", a lançar no final deste ano, assim como algumas páginas desse trabalho.

Lucky Luke et la conquête de l'Ouest, Geo Histoire #41 (Octobre-Novembre 2018), 136 pp., cor, capa dura, 14,50€ 

24 de julho de 2018

A Noiva de Lucky Luke e Kid Lucky – Siga a Flecha hoje nas livrarias

A ASA vai gradualmente completar a colecção do lendário cowboy que dispara mais rápido do que a própria sombra! A Noiva de Lucky Luke (La fiancée de Lucky Luke) chega hoje às livrarias. O episódio, original de 1985, já tinha sido publicado em álbum pela extinta Meribérica em 1986.
No mesmo dia chega também às livrarias Kid Lucky – Siga a Flecha (Suivez la flèche), o 4º volume das Aventuras de Kid Lucky segundo Morris. O episódio data de 2017.

A NOIVA DE LUCKY LUKE

Um grupo de mulheres parte rumo ao Oeste selvagem, numa arriscada travessia do continente americano com vários perigos à espreita: foras da lei, índios, animais selvagens, intempéries, etc. Escoltadas por Lucky Luke, o seu objectivo é alcançarem uma região remota unicamente habitada por homens para aí encontrarem marido. Ao chegarem ao destino, uma das mulheres, Jenny, vê gorados os seus intentos, já que o seu prometido se encontra na prisão. Lucky Luke é então nomeado seu protector, missão que deverá exercer até à libertação do prisioneiro. Julgando-a noiva de Lucky Luke, os famosos irmãos Dalton não perdem tempo e resolvem raptá-la…

Lucky Luke: A noiva de Lucky Luke, Morris e Guy Vidal, ASA, 48 pp., cor, capa dura, 10,90€

KID LUCKY: SIGA A FLECHA

Com uma camisa amarela, um lenço encarnado ao pescoço, uma mecha rebelde de cabelo e uma palha na boca, eis Kid Lucky, ou seja, Lucky Luke quando era pequeno.
Na escola de Nothing Gulch, é mais rápido a fugir dos trabalhos de casa do que a sua própria sombra!
Este aprendiz de cowboy de palmo e meio está sempre pronto a descobrir as tradições do Oeste, os ensinamentos dos pioneiros, mas acima de tudo a divertir-se com os seus amiguinhos! Os gags de Lucky Luke quando era aprendiz de cowboy!
Neste quarto volume das aventuras do aprendiz de cowboy mais turbulento de todo o Far West, Kid Lucky continua a fazer das suas: armado com um laço e uma fisga, não há rufia ou touro que lhe resista! Mas, em contrapartida, a tia Martha, Hurricane Lisette e Joannie Molson têm o condão de o fazer perder a paciência!

Kid Lucky: Siga a flecha, Achdé, ASA, 48 pp., cor, capa dura, 10,90€

30 de junho de 2017

Lucky Luke: O tesouro dos Dalton

As edições ASA reeditaram o 46º volume da série Lucky Luke com o título "O tesouro dos Dalton" ("Le magot des Dalton"), originalmente publicado em França em 1979 no jornal VSD e no ano seguinte em álbum numa edição da Dargaud. O desenho é de Morris que repartiu o argumento com Vicq.

Esta aventura já tinha edição portuguesa com o título "O esconderijo dos Dalton" publicada em continuação na revista Tintin (#5 a #26 do 14º ano) e no suplemento do Diário Popular, Flecha 2000 (#82 a #90). Em álbum, a edição é da Meribérica, datada de 1981.

Eis a sinopse da editora:
Através de um companheiro de cela, os Dalton ficam a saber que há um enorme tesouro em Red Rock Junction. Atraídos pela perspectiva de um enriquecimento rápido e fácil, os Dalton evadem-se em busca do tesouro, mas infelizmente deparam com um estabelecimento prisional construído exactamente no sítio onde se encontra o saque! Os Dalton tentam então ser presos e levados para essa prisão mas, para sua grande surpresa, isso revela-se mais difícil do que seria de supor! E, além disso, Lucky Luke está no seu encalço para os levar de volta à prisão de onde eles se evadiram…

Lucky Luke: O tesouro dos Dalton, Morris e Vicq, ASA, 48 pp., cor, capa dura, 10,90€