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5 de dezembro de 2020

Pulp

Pulp é um romance gráfico, editado em Portugal pela G. Floy Portugal, original da dupla de sucesso Ed Brubaker e Sean Phillips, que contam uma incrível história de um velho cowboy que vai à cidade e tem uma última oportunidade de ser o herói da sua própria história. Imperdível! 

O que fazer quando sabemos que devíamos ter morrido novos, mas isso não acontece? Max Winter tinha outro nome e outra vida, há muito tempo. Agora, na Nova Iorque nos anos trinta, Max sobrevive a escrever para revistas as histórias superficialmente disfarçadas sobre o homem que em tempos foi, histórias da fronteira esquecida e de um fora-da-lei do faroeste que fazia a justiça a tiro. Mas, quando a sua vida começa a desmoronar, e ele vê o mundo à beira de uma guerra, com os Nazis a marcharem pela Europa e pelas ruas de Nova Iorque, Max dá consigo a pensar novamente como um fora-da-ei... E, uma vez tendo seguido por esse caminho, pode não haver volta atrás.

Uma nova novela gráfica de Ed Brubaker e Sean Philips, autores premiados de Criminal, Fatale, Kill or be Killed, The Fade Out e Os meus heróis foram sempre drogados. 

“Um novo volume dos franco-atiradores que nos deram FATALE e CRIMINAL chega para nos dar motivos para viver.”

Joe Hill, autor de LOCKE & KEY e de NOS42A”

“Pulp, é um romance gráfico fantástico e original e que se eleva acima das restrições do género.”

Comic Book Resources

Pulp, Ed Brubaker e Sean Phillips, G. Floy Studio Portugal, 72 pp., cor, capa dura, 13€

31 de maio de 2020

Criminal - Ensaio de quadriculografia portuguesa

(EUA) Marvel Comics, Outubro de 2006
Sean Philips (desenho) e Ed Brubaker (argumento)
Estreia em Portugal: Álbum G. Floy, Junho de 2019

Criminal é uma das séries mais aclamadas da banda desenhada actual, uma meditação profunda sobre os clichés do policial e do noir, que se quer no entanto realista e credível, e é a obra maior de uma das maiores duplas de criadores de comics de sempre, Ed Brubaker e Sean Phillips. Ao longo de já mais de uma década, os dois têm vindo a contar histórias passadas neste universo. Construído de inúmeras narrativas que podem ser lidas praticamente em qualquer ordem, Criminal tornou-se num labirinto perfeito para Ed Brubaker e Sean Phillips poderem contar estas muitas histórias diferentes, e que ao mesmo tempo partilham uma familiaridade e semelhança, histórias independentes mas em que apesar de tudo reaparecem personagens, locais, momentos desta cidade negra e criminosa em que o leitor se irá perder sem apelo nem agravo.

Quadriculografia portuguesa:
[actualizado em 04.10.2021]

29 de setembro de 2019

Os meus heróis foram sempre drogados

Já está nas banca a novela gráfica do universo Criminal, "Os meus heróis foram sempre drogados".

Obra da dupla criadora de The Fade Out: Crepúsculo em Hollywood, vencedor do prémio Eisner para Melhor Série Limitada (2016) e do Galardão BD do Comic Con Portugal para Melhor Álbum Estrangeiro editado em Portugal (2019), e de Criminal, a série policial noir que já valeu a Ed Brubaker o Eisner para Melhor Escritor três vezes, e que venceu os Eisners para Melhor Nova Série e Melhor Série Limitada, "Os meus heróis foram sempre drogados" venceu em 2019 o prémio Eisner para Melhor Romance Gráfico Original.

Ellie sempre teve ideias muito românticas sobre os toxicodependentes. As almas trágicas de artistas atraídos por agulhas e comprimidos têm sido a obsessão dela desde a morte da sua mãe, também ela uma drogada. Mas quando Ellie acaba numa clínica de reabilitação para a alta sociedade, nem tudo é o que parece, e ela vai acabar por encontrar outro tipo de romance... muito mais perigoso. Pelas mãos da dupla Brubaker e Phillips, um conto alimentado a drogas e a cultura pop, de uma jovem rapariga em busca das trevas... e do que ela lá encontra.

Este curto romance gráfico (uma novela gráfica!) ambientado no universo implacável e terrível de Criminal, mete em cena dois jovens a tentar recuperar das suas dependências a substâncias aditivas numa clínica de reabilitação de luxo... dois jovens que se envolvem, e acabam por fazer sobressair um no outro os seus piores traços e hábitos. Obviamente, nem tudo é o que parece, neste conto sobre pessoas que tomam consistentemente as piores decisões possíveis, magoando tudo e todos à sua volta, e a si próprios.

"Os meus heróis foram sempre drogados" talvez seja uma das histórias mais pessoais que Ed Brubaker já contou em banda desenhada: muitos dos acontecimentos e da caracterização das personagens são baseados nas lembranças e memórias que o escritor tem da suia juventude. “A minha mãe era dependente, e eu cresci a ir com ela a reuniões dos alcoólicos anónimos, dos meus oito anos em diante, ia com ela pelo menos uma vez por semana. Tinha de ficar lá, calado, a ouvir pessoas a contarem as suas histórias, a chorarem e agradecerem uns aos outros pelo apoio, numa sala cheia de fumo, que cheirava a tabaco, mofo e café. Foi uma das experiências formativas das minha vida como escritor, e algo com que me tenho debatido. Desde muito novo que sabia tudo sobre agarrados e bêbados, e dava comigo a romantizar as dependências, como se fossem uma maldição de família que me ia apanhar. E creio que sempre quis escrever sobre isso. Sobre como podemos crescer a admirar pessoas ‘fracturadas’, e como, no fundo, todos estamos fracturados.

Desenhado por Sean Phillips num dos seus momentos mais depurados e visualmente impressionantes, "Os meus heróis foram sempre drogados" conta também com as cores impressionantes de Jacob Phillips, que enche as suas páginas com cores variadas e surpreendentes - azuis, pastéis, amarelos pálidos... Em vez de cores planas, são dispersas, manchadas, inquietas, criando um efeito dinâmico e transbordando de vida, longe dos tons escuros e quentes que marcam as páginas da série principal de Criminal. "Os meus heróis foram sempre foram drogados" foi também o livro que relançou a série, depois de alguns anos de interrupção; depois de editar a fase inicial (que ficará completa em meados de 2020), a G. Floy irá atacar a nova série em finais de 2020.

Os meus heróis foram sempre drogados (My Heroes Were Always Junkies), Ed Brubaker e Sean Phillips, G. Floy, 72 pp., cor, capa dura, 13€


22 de agosto de 2019

Fatale - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Ficha técnica
Terror, Policial
(EUA) Fatale, Janeiro de 2012 - Julho de 2014
Sean Phillips (desenho) e Ed Brubaker (argumento)
Estreia em Portugal: Álbum G. Floy, 2014

Fatale é uma saga de terror policial que vai seguindo os meandros mais escuros da história secreta da América. A série narra a história de Josephine, uma mulher imortal, a sua vida e os seus relacionamentos através das décadas do século XX, sendo indicada ao Eisner Award em 2013 nas categorias de "Melhor Série Continuada" e de "Melhor Série Estreante". Os seus autores são reconhecidos pelo trabalho na série: Brubaker foi indicado à categoria "Melhor Escritor" e Philips às categorias "Melhor Desenhador" e "Melhor Desenhador de Capa". A série, originalmente publicada em revista, foi recolhida em cinco álbuns editados pela Image Comics.

Quadriculografia portuguesa:
  1. A morte persegue-me (Death Chases Me), 2012, Álbum G. Floy [2014]
  2. O negócio do diabo (The Devil's Business), 2013, Álbum G. Floy [2015]
  3. A oeste do inferno (West of Hell), 2013, Álbum G. Floy [2015]
  4. As lágrimas do céu (Pray for Rain), 2014, Álbum G. Floy [2016]
  5. Amaldiçoa o demónio (Curse the Demon), 2014, Álbum G. Floy [2016]
[actualizado em 22.08.2019]