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3 de junho de 2023

Porra... Voltei!, de Álvaro

Álvaro volta à BD com uma obra de envergadura. Um álbum com mais de trezentos páginas, contando como Jesus Cristo se sentiria se voltasse nos dias de hoje ao nosso mundo.

Eis a sinopse do autor:

O que aconteceria se Jesus da Nazaré regressasse a este planeta?
Como o mundo actual o receberia?
Como os cristãos o encarariam?
Iriam reconhecê-lo?
Iriam aceitá-lo na sua igreja?
E ele?
Como enfrentaria os cristãos?
O que aconteceria se ele entrasse numa igreja e olhasse ao seu redor?
Como olharia para aquele mártir estilizado pregado numa cruz?
Iria reconhecê-lo?
Iria aceitá-lo?

O leitor já alguma vez se interrogou sobre o que poderia acontecer?

Claro que sim.

E eu também.

O autor

Porra... voltei!, Álvaro, Insónia Edições, 320 pp., p&b, capa mole

26 de setembro de 2019

Conversas com os putos e com os professores deles

Ser professor em Portugal é mais ou menos como ser árbitro de futebol. Um tipo anda por ali a tentar controlar vinte e tal pirralhos injustiçados enquanto é mimado por todos os lados com uma variedade de insultos que se vão ramificando pela sua árvore genealógica acima, sem ter o direito de poder passar-se da cabeça, bater em alguém ou sequer responder ao mesmo nível. 
Quer-se dizer… pode responder ao mesmo nível. E até bater em alguém. Pode…
Só que depois é brindado com um processo disciplinar assinado por alguma indignada sumidade da Educação que provavelmente passa os Domingos, rodeada de gente pouco escolarizada ou bem instalado no camarote de algum criminoso, num estádio a insultar árbitros.

Neste terceiro livro da série Conversas com os Putos temos acesso a algumas coisas que o stôres dizem fora das aulas. 
Há de tudo. Desde burros ignorantes com as palas bem fechadas para se protegerem daquilo que não compreendem, a profissionais competentes já meio avariados da psique. 
Não é à primeira vista que se distinguem uns dos outros. 
O resultado do seu trabalho só é perceptível anos mais tarde. Está bem à vista na programação televisiva, nos resultados das eleições e no número de licenciados que emigram.

Conversas com os putos e com os professores deles, Álvaro, Insónia, 80 pp., p&b, capa mole, 11€

20 de setembro de 2018

Conversas com os putos e com os pais deles

"Não sei se ria ou se chore.", "Aquilo é real?", "Há por ali muito pouco de ficcional, não há?" ou "Aquilo aconteceu mesmo?" foram algumas das  reacções junto do autor aos episódios de banda desenhada do primeiro volume do Conversas com os Putos.

O autor Álvaro confessa-se:
"Um colega dos meus tempos da escola secundária, por volta da década de 80 do
século passado, ao ler algumas destas tiras disse-me. "Nós na altura também éramos assim."
Pooooois... Sim e não. Ha diferenças.
Nós quando andávamos na escola não passávamos 24 horas por dia agarrados a um ecrã portátil.
OK, está bem, ainda nao existiam. Mas há mais diferenças.
Quando falhávamos alguma resposta por incapacidade de processamento ou por ignorância tínhamos vergonha. Hoje, por exemplo, não é raro depararmo-nos com miúdos do secundário que não sabem quanto é 18 a dividir por 3. E o problema não e não se lembrarem da. papagaiada da tabuada.  É pior. Não sabem como lá chegar.
E a coisa não fica por aí. Nem tentam lá chegar, nem se preocupam e ainda se riem enquanto pegam no telefone esperto e fazem a conta (18 a dividir por 3, repito) na calculadora.
Nós, naquela altura, fazíamos de tudo para sair do ninho.
Hoje, muitos dos actuais adolescentes ainda nem sequer sairam do ovo. Mas ai, a culpa nao será exclusivamente deles..."

Conversas com os putos e com os pais deles, Álvaro, Insónia Edições, 80 pp., p&b, capa flexível, 11€ 

17 de maio de 2018

Balcão Trauma - Edição integral

A ideia para uma banda desenhada passada nas urgências de um hospital surgiu por volta de 2006 quando estava a terminar "Sexo, Mentiras e Fotocópias". A personagem principal daquela obra maior depois de ter arrancado à dentada uns sinais de trânsito e tentado agredir uma funcionária de um centro de cópias com os respectivos sinais de trânsito, tinha sido arrastada no final da história para uma ambulância. E daí decidi continuar a coisa nos mesmos moldes num livro com mais páginas e com umas inovações aqui e ali. Inicialmente como, a avaliar pelos esboços, esta sequela iria ter umas 250 páginas foi-me sugerido dividir esta obra ainda maior em vários volumes.
Olhei para a planificação e vi que dava para partir a BD em duas, obtendo um final em aberto para o primeiro volume. Para o início do segundo volume acrescentei umas páginas extra no início para situar e resumir a história até ali. Estas páginas extra não foram incluídas nesta presente edição para voltar ao propósito inicial que consistia numa história de argumento dinâmico sem paragens do início ao fim.
Balcão Trauma é, ou tentou ser, uma BD onde os limites entre a realidade e a caricatura se desvanecem.
Tentou ou conseguiu.
Hoje já não sei...
Convém o leitor ter em mente que as páginas deste livro foram pensadas e executadas entre 2006 e 2015, numa altura em que os cartunistas e os humoristas estavam convencidos que os lugares de liderança mais importantes neste planeta só eram ocupados por criaturas grotescas em filmes de ficção científica de muito baixo orçamento.
Álvaro

Balcão Trauma - Redux, Álvaro, Insónia, 272 pp., p&b