Desenhador, Argumentista
(França) Niort, 25 de Julho de 1947
Durante os anos oitenta, Ted Benoît é um representante da chamada École Pigalle. Com outros artistas desse movimento, como François Avril, Petit-Roulet e Dupuy-Berberian, compartilha o gosto pelo estilo linha clara clássica - um estilo usado no anti-herói Ray Banana, um playboy na década de cinquenta. Benoît faz cursos em técnicas cinematográficas e trabalha para a televisão. Em 1971, junta-se à equipa editorial da Actuel, uma revista alternativa, na qual publica as suas primeiras obras em BD. Em 1975, Benoît inicia uma colaboração com a revista L'echo des Savanes. O seu álbum de estreia data de 1979 com Hôpital, publicado pela Les Humanoïdes Associés.
Na década de 80, troca o seu estilo underground pela linha clara, começando com o álbum Vers la Ligne Claire, colectânea de contos publicados no jornal Libération e Métal Hurlant. Colabora com a revista Á Suivre, sendo as histórias aí publicadas recolhidas, posteriormente, no álbum Histoires Vraies. Também para Á Suivre, cria Berceuse Electrique e novos episódios de Ray Banana. Em 1987, concebe Bingo Bingo et son Combo Congolais para a Métal Hurlant.
Além disso, Benoît escreve O Homem de Nenhures para o artista Pierre Nedjar, que conta as memórias da mulher de Ray Banana, Thelma Ritter. A personalidade de Benoît também é destaque em L'Homme qui ne Transpirait Pas, um romance de Philippe Paringaux de 1994. Em 1993, é escolhido para reviver a série Blake & Mortimer.
Séries publicadas em Portugal:
Blake & Mortimer, Ray Banana
One-shots publicados em Portugal:
- O homem de nenhures - As memórias de Thelma Ritter (L'homme de nulle part - Les mémoires de Thelma Ritter), 1989, Nedjar e Benoît, Álbum ASA [1992]
[actualizado em 20-11-2014]
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