Há quem seja contra, e diga que esta fórmula acaba por ficar muito longe do trabalho desenvolvido por Jacobs, o criador da dupla, e há quem goste bastante e ache que continua a encontrar-se aqui “a verdadeira dimensão de Blake e Mortimer”, com a mesma “magia do desenho”, “as cores cúmplices”, “o argumento apaixonante” (Henri Filippini, citado por Carlos Pessoa, Público, suplemento “Mil Folhas”).
A história, contada em 60 e poucas pranchas, começa nos anos 50, altura da guerra fria e da luta pela conquista do espaço entre o Ocidente e o bloco leste. Uma equipa encarregada de recuperar os destroços de um foguetão atingido por um meteorito num cosmódromo soviético é exterminada por um estranho vírus, que veio do espaço. Um oficial do KGB, a quem foi confiada a tarefa de isolar esse vírus, guarda algumas amostras para aniquilar alguns dirigentes que se opunham no Kremlin à estratégia de afrontamento ao Ocidente.
Blake e Mortimer: A conspiração Voronov, André Juillard e Yves Sente, ASA, cor, capa dura, 15,90€
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