O volume dois compreende os episódios 3 e 4: "La dette" de 2001 e "Les liens du sang" de 2002.
3. A Dívida
O Assassino não consegue levar uma vida tranquila. No entanto, depois da sua última etapa em Paris, ansiava por um pouco de sossego (ver episódio 2). Apesar de todas as precauções que sempre tomou, ei-lo de pés e mãos atados, pelo menos durante algum tempo, forçado a pagar uma estranha dívida contraída com um grande manda-chuva da máfia colombiana. O Padrinho sabe com quem está a lidar e que o Assassino poderá prestar-lhe um bom serviço. Quanto a este, pode aceitar novos contratos: as suas condições são respeitadas. Não é por mudar de patrão que muda de princípios. E, assim, pode continuar a viajar e a pôr de lado quantias substanciais. Mantendo o controlo, estando sempre sozinho, mesmo quando bem acompanhado. Permanecer atento, não dar nas vistas, adaptar-se… Não importa quem é o mandante, pois o trabalho é sempre o mesmo. Contudo, esta dívida não estava no programa…
4. Laços de sangue
Uma grande cidade. O melhor lugar para passar despercebido enquanto as coisas acalmam. Para fazer um ponto de situação e preparar o futuro, o Assassino esconde-se em Paris, aguardando também que a sua namorada se restabeleça dos maus-tratos que sofreu na Venezuela. Esperar. Tentar perceber. Em última análise, liquidar os culpados. Mariano aparece (ver episódio 3). Como terá conseguido encontrá-lo? O Padrinho, tio de Mariano, apreciou bastante os serviços do Assassino, pelo que enviou o sobrinho para lho dizer e o pôr na pista daqueles que agrediram a rapariga. Mas não há almoços grátis. O Padrinho não lhe faria este favor sem esperar nada em troca. Aliás, Mariano não tardará a informá-lo do que se trata… De qualquer modo, o Assassino está a violar a sua sacrossanta regra da solidão. Há pessoas que são postas à prova, é assim.
O Assassino - Volume 2, Luc Jacamon e Matz, Público/ASA, 112 pp., cor, capa mole, 13,90€
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