27 de agosto de 2018

Hal Foster - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Harold Foster
Desenhador, Argumentista
(Canadá) Halifax, 16 de Agosto de 1892 - (EUA) Winter Park, 25 de Julho de 1982

Antes de iniciar a sua carreira de ilustração e BD, exerce várias profissões na Nova Escócia, desde ardina, guia de caça e, até, prospector de ouro. Em 1921, finalmente, opta por explorar as artes plásticas, indo estudar na Art Institute de Chicago e, mais tarde, na Academia de Belas Artes de Chicago. Trabalhando como ilustrador de sucesso, Foster é convidado, em 1928, para adaptar à BD a personagem do Tarzan. Apesar de Harold Foster odiar o personagem, concorda em fazer uma página dominical, após as 300 ilustrações que foram, entusiasticamente, aprovadas. De seguida, o lendário magnata da imprensa William Randolph Hearst convence Foster a fazer uma história em BD para o seu grupo editorial. Como resposta, Foster envia a sua ideia para uma história em BD chamada Derek, Filho de Thane, que, mais tarde, se torna no Príncipe Valente. Em 1937, surge a primeira página dominical e logo se torna um sucesso. Foster mostra ser um mestre em contar histórias e desenhar. O personagem Príncipe Valente cresce, casa com Aleta e tem filhos. No seu estúdio trabalham três assistentes: Gray Morrow, Wally Wood John Cullen Murphy. É neste último que recai a escolha de Foster para continuar a desenhar a prancha, quando decide abandonar o desenho devido a uma artrite, embora continue escrevendo os argumentos de Príncipe Valente até à sua morte.

Séries publicadas em Portugal:
Príncipe Valente, Tarzan

One-shots publicados em Portugal:
  • O castelo medieval (The Medieval Castel), 1944, Foster, Enciclopédia «O Mosquito» #4 e #9; Álbum Livros de Papel 
[actualizado em 15-1-2015]

1 comentário:

  1. Hal Foster ou o Príncipe Valente, para mim, que primeiro via as histórias no Jornal "Primeiro de Janeiro", e mais tarde as li. Foi e é e será um dos maiores desenhadores de BD, bem como argumentista.
    Com uns desenhos magníficos e belíssimos e com o argumento numa época em que eu sonhava.
    Pena já não haver desenhadores com a mesma técnica dele.
    Pena é que a colecção de "Manuel Caldas", não publique (pelo menos alguns) em Português.

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