Willy Maltaite
Desenhador, Argumentista(Bélgica) Anthée, 30 de Outubro de 1927 - Le Hulpe, 18 de Fevereiro de 2000
Séries publicadas em Portugal:
Benoît Brisefer, Marsupilami, Tif & Tondu
One-shots publicados em Portugal:
[actualizado em 14-8-2018]
Desenhador, Argumentista(Bélgica) Anthée, 30 de Outubro de 1927 - Le Hulpe, 18 de Fevereiro de 2000
Willy Maltaite, conhecido simplesmente como Will, é um dos principais responsáveis do sucesso da revista Spirou após a Segunda Guerra Mundial. Will não é apenas o artista mais importante da série Tif et Tondu, mas também da poética Isabelle, como de histórias maravilhosamente pintadas para a colecção da Dupuis, Aire Libre.
Will é incentivado por seus pais, quando criança, para prosseguir estudos de arte na Escola Saint-Joseph. Não muito mais tarde, vai morar com Jijé, que lhe ensina os pontos mais delicados da profissão de desenhador de BD.
Juntamente com Jijé, Morris e Franquin, forma o famoso Gang of 4, uma equipa de artistas que trabalham em casa de Jijé em Waterloo, onde se define a linha editorial pós-guerra da revista Spirou.
Incentivado pelos seus colegas de estúdio, cria a sua primeira história de BD, La Mystère du Bambochal, entretanto recusada pelo editor de Spirou. Mais tarde, em 1950, Will publica-a. Apesar desta decepção, é convidado, em 1949, a assumir graficamente a série Tif &Tondu, substitituindo o seu criador Fernand Dineur. Será o desenhador da série até 1990. Os dois primeiros episódios ainda são escritos por Dineur, sendo os seguintes assinados por Luc Bermar e Despréchins Albert. Contudo, a série alcança sucesso, quando Maurice Rosy assume, em 1955, as funções de argumentista.
Embora seja o protagonista de uma das séries mais populares da Spirou, Will também tenta a sorte noutras publicações. Assim cria, em 1957, Mannequin Lili, com René Goscinny para a Paris Flirt. Torna-se, em 1958, director de arte da revista Tintin. Permanece no cargo até 1959, regressando à Dupuis em 1960.
Will assiste Peyo nos primeiros episódios de Benoît Brisefer e, em 1955, Franquin no episódio de Spirou & Fantasio, «Os Piratas do Silêncio», e, nos anos posteriores, François Walthéry na série Natacha.
Colabora nos dois primeiros episódios da série de Peyo, Jacky et Célestin, publicada no jornal Le Soir Illustré em 1961-62. Está presente na revista Record com Record et Véronique (argumento de René Goscinny), Marco et Aldebert (1961-1965, argumentos de Rosy) e Quatrépingle et Ficelet (1962, argumentos de Chappuis). Cria a série Eric et Artimon (1962-1963) com o escritor Vicq para a revista Spirou, antes de retomar Tif et Tondu, com Rosy, em 1964.
Além do seu trabalho para Tif et Tondu, Will associa-se a Yvan Delporte e Raymond Macherot para criar a série de contos de fadas Isabelle. Franquin junta-se à equipa em 1975, e Macherot deixa-a dois episódios mais tarde.
Quando a Dupuis lançou a coleção Aire Libre, em 1988, Will e Desberg colaboram com duas histórias mais adultas. Em ambas, Le Jardin des Désirs (1988) e La 27e Lettre (1990), Will mostra a sua alegria em desenhar mulheres sensuais. Will e Desberg criam, posteriormente, L'Appel de l'Enfer para a P & T Productions em 1993.
No final de 1990, Will começa a trabalhar em L'Arbre des deux printemps, com argumento de Rudy Miel, com o qual já havia feito, em 1996, uma brochura para a União Europeia.
Séries publicadas em Portugal:
Benoît Brisefer, Marsupilami, Tif & Tondu
One-shots publicados em Portugal:
- Noite de Natal (Les étranges amis de Noel), Franquin e Will, Álbum Verbo, Colecção Cavalinho #4 [1972]
- Ovos de Páscoa (Joyeuses Pâques pour mon petit Noel), Franquin e Will, Álbum Verbo, Colecção Cavalinho #6 [1972]
[actualizado em 14-8-2018]
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