30 de junho de 2018

Fátima, o dia em que o Sol dançou...

As aparições de Fátima já foram objeto de várias adaptações à banda desenhada editadas em português. A primeira adaptação que temos conhecimento foi a de Duarte Gravito, numa edição da Campo Verde em 1978. Eduardo Teixeira Coelho também desenhou a história do milagre de Fátima em álbum editado pela Editorial Futura em 1985 e reeditado pela Meribérica-Líber em 2001. Também foi lançado em 1992 pelas Éditions du Signe uma versão portuguesa desenhada por Marcello Raphael. Finalmente, Fernand Cheneval desenhou em 1963 uma história curta de Yves Duval intitulada "Fátima terra eleita de Nossa Senhora", publicada entre nós pelas revistas Pisca-Pisca (1969) e Mundo de Aventuras (1982).

Recentemente, as Edições Paulinas editaram a versão portuguesa de "Fátima, o dia em que o Sol dançou..." desenhada por Dominique Bar e escrita por Gaëtan Evrard, dois autores com muitas publicações em banda desenhada de cariz religioso. 

Sinopse da editora:
O desafio aqui assumido pelos autores Gaëtan Evrard e Dominique Bar foi o de tentar descrever a Luz que preencheu os corações dos videntes Jacinta, Francisco e Lúcia, naquele longínquo 1917, quando tiveram a graça de se encontrarem, frente a frente, com a Mãe de Deus, em Fátima, ao longo de seis aparições. Tê-lo-ão conseguido? A resposta encontrar-se-á nos sentimentos que a leitura destas páginas suscitar no coração dos seus leitores. «A Igreja, que não é chamada a ter sucesso ou a vencer o mundo, poderá aprender muito» sobre a santidade, tanto das vidas e experiências dos videntes como daqueles que, «sem terem visto, acreditam».

Fátima, o dia em que o Sol dançou..., Dominique Bar e Gaetan Evrard, Paulinas, 42 pp., capa dura, cor, 12,90€

Daniel Kox - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Desenhador, Argumentista
(Bélgica) Bruxelas, 4 de Fevereiro de 1952

Daniël Kox faz a sua estreia profissional na BD na revista Samedi Jeunesse em 1970. Em 1972, ajuda Dino Attanasio em Spaghetti. Ingressa na revista Spirou, em 1974, estreando-se na secção Carte Blanche. Trabalha nos estúdios de Peyo e assiste Francis em Marc Lebut. Além disso, junta-se ao argumentista Raoul Cauvin para criar a série humorística O Guarda 212. A série imediatamente se torna uma das mais populares da revista Spirou, sendo publicada em álbum pela Dupuis desde 1981. De 1978 até 1981, também realiza Les Indésirables, para a qual elabora igualmente os argumentos. Colabora com Louis-Michel Carpentier, Malik e Jidéhem em Chansons Cochonnes, uma série colectiva para a editora Topgame (1990-1992).

Séries publicadas em Portugal:
Agente 212 (O)

[actualizado em 26-11-2014]

29 de junho de 2018

Marvel Especial Vol.10 - Visão 1 > Nas bancas desde 29 junho

Nesta sexta-feira termina a Série Marvel Especial com Visão, que depois continuará em Marvel Especial Série II que se inicia a 27 de Julho. Continuação do Visão a 21 de Setembro!

“AMOR SINTOZOIDE” 
O Visão é um sintozoide – um androide composto por sangue e órgãos humanos sintéticos. Ele foi criado pelo ­Ultron para destruir os Vingadores, mas, em vez disso, voltou-se contra o seu “pai”, e desde então tem sido membro da equipa de super-heróis mais popular do Planeta.
Recentemente, o Visão purgou do seu disco rígido todas as emoções associadas às suas memórias para ­manter o seu sistema de processamento menos sobrecarregado. Mas as consequências desta acção ­ainda não foram completamente descobertas… pelo menos até o Visão ter ido viver para os subúrbios e ­ter constituído família.
Preparados para uma das mais criativas histórias da Marvel da última década?

Inclui:
THE VISION (2016) #1-6 — POR TOM KING, GABRIEL HERNANDEZ WALTA E JORDIE BELLAIRE.

Marvel Especial #10, Goody, 128 pp., cor, capa flexível, 7,90€

Louis-Michel Carpentier - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Desenhador
(Bélgica) Uccle, 24 de Março de 1944

Depois de estudar na Académie des Beaux-Arts, em Bruxelas, Louis-Michel Carpentier começa a trabalhar nos Estúdios Belvision, colaborando nos filmes de animação de AstérixTintin Lucky Luke. A partir de 1975, Carpentier adapta alguns romances da Condessa de Ségur para BD para a editora Casterman. Em 1980, inicia uma colaboração com o argumentista Raoul Cauvin com a série Os Toiotes para a Casterman e, mais tarde, para a editora Lombard. Produzem, ainda, L'Année de la Bière no Archers, uma série humorística que, mais tarde, continua na Dupuis com o nome Du cutê de Chez Poje. Em 1985, com Claude Armant, cria a série Humour en Tranch(é)es, um álbum cheio de humor negro. Continua esta série a solo sob o título Le Jeur le Plus Con. Junta-se a outros artistas como Malik, Kox Jidéhem para criar o álbum colectivo Chansons Cochonnes.

Séries publicadas em Portugal:
Condessa de SégurToiotes (Os)

[actualizado em 18-12-2014]

28 de junho de 2018

Jacques Martin - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Desenhador, Argumentista
(França) Strasbourg, 25 de Setembro de 1921 - 21 de Janeiro de 2010

Jacques Martin, em jovem, tinha três paixões: a arte clássica, a BD e a história. Em 1942, em período de guerra, usando o pseudónimo Jam, cria Les Aventures du Jeune Toddy. Durante o resto da guerra, é colocado na fábrica da Messerschmitt em Augsburg.
Em 1946, após o fim da guerra, Martin procura um editor para os seus desenhos, encontrando Henri Leblicq, com quem inicia uma colaboração de cerca de um ano, usando o pseudónimo Marleb
Em 1948, ingressa na revista Tintin e cria Alix, uma série passada no antigo Egipto e em pleno Império Romano. Quatro anos mais tarde, surge as aventuras do jornalista Lefranc. Paralelamente, Martin ilustra secções como Les Chroniques de l'Automobiliste e Les Chroniques de l'Aviation e ajuda Hergé em Joana, João e o Macaco Simão e Tintin.
Martin dedica-se ao argumento e deixa o trabalho artístico de Lefranc para Bob de Moor, Gilles Chaillet, Christophe Simon e Francis Carin. Em 1978, juntamente com o artista Jean Pleyers, lança uma terceira série de sucesso, sobre Xan, um arquiteto medieval, baptizado para Jhen após dois episódios. Em 2004, a série é entregue a Bernard Capo.
Em 1983, Martin inicia a série Arno, oficial revolucionário francês, com desenhos de André Juillard (mais tarde por Jacques Denoël) e, em 1990, cria Orion, um jovem ateniense, ilustrado por Rafael Morales. Em 1998, por causa da perda de visão, Jacques Martin deixa o desenho de Alix, entregando-o a Rafael Morales, enquanto Orion é desenhado por Christophe Simon.
Uma nova série educativa, Les Voyages d'Alix, é ilustrada por artistas como Marc Henniquiau, Henin Vincent, Bouhy Laurent, Denoël Jacques Hervan CédricJacques Martin continua a lançar novos projetos, como o egípcio Keos com Jean Pleyers (1991), Histoire d'Alsace, com Georges Bischoff e Simon Christophe (2001) e Lois com Olivier Paques (2003).

Séries publicadas em Portugal:

[actualizado em 21-2-2015]

27 de junho de 2018

Top das vendas de BD em França de 11 a 17 de Junho de 2018

1º lugar (novo)
Les Aventures de Laink et Terracid
Chully Bunny, Bruno Madaule, Wankil Studio
MICHEL LAFON

2º lugar (-1) [2ª semana]
XIII Mystery #12: Adam Smith
Philippe Buchet, Daniel Pecqueur
DARGAUD

3º lugar (-1) [3ª semana]
Seuls #11: Les Cloueurs de nuit
Bruno Gazzotti, Fabien Vehlmann
DUPUIS


Colecção Novela Gráfica (4ª série) #4: Calipso

Calipso” do suíço Cosey é o quarto volume da Novela Gráfica da Levoir com o Público, disponível hoje nas bancas. A obra foi editada originalmente em 2017 pela Futuropolis.

Eis a sinopse da editora:

…Cosey, que consegue exprimir sentimentos de profundidade e delicadeza semelhantes aos que se encontram na melhor literatura.” – Franquin, criador de Spirou, Gaston Lagaffe e Marsupilami

Gus e seu amigo Pepe assistem na televisão à retransmissão de Calipso, filme mítico protagonizado pela actriz Georgia Gould. Na realidade, Georgia Gould não é outra senão Georgette Schwitzgebel, com quem Gus viveu uma ardente paixão. Mais tarde, no jornal local, Gus descobre que a Geórgia está de volta à Suiça, na luxuosa e discreta clínica Edelweiss, especializada no tratamento de adições. Quando a visita, Gus fica convencido de que o amor da sua juventude está completamente dependente do marido, que controla a sua fortuna. É então que ela lhe propõe que ele a rapte para exigir um resgate, que lhes permita regressar a Nova Iorque. Mas as coisas acabam por não correr como previsto…

Pode consultar a sua biografia e quadriculografia portuguesa aqui.

Colecção Novela Gráfica (4ª série) #4: Calipso, Cosey, Levoir, p&b, capa dura, 11,90€ com o jornal Público

Uncanny X-Force #2: Saga do Anjo Negro

A G. Floy lançou o segundo volume de Uncanny X-Force que reúne a saga completa The Dark Angel Saga (Uncanny X-Force #8-#18).

A QUEDA DE APOCALIPSE... E A ASCENSÃO DO ARCANJO!

Warren Worthington está a perder a batalha que tem de travar com a fera dentro dele... o monstro chamado Arcanjo, o Cavaleiro do Apocalipse, destinado a tornar-se no herdeiro do temível mutante malévolo. Mas existe uma coisa que pode impedir esse destino fatídico. Infelizmente para os companheiros de Warren na X-Force, ela está numa dimensão em que Apocalipse derrotou e escravizou o mundo: a Era do Apocalipse! Wolverine e a X-Force irão confrontar versões distorcidas e terríveis de personagens que lhes são familiares e terão de tentar resolver o mistério: se a Era do Apocalipse já acabou neste mundo, quem tornou a transformá-lo num inferno vivo? Conseguirá a X-Force regressar ao seu universo a tempo de impedir a ascensão do Arcanjo ao trono do Apocalipse?

Considerada por muitos fãs como a melhor história da fase de Uncanny X-Force escrita por Rick Remender, a Saga do Anjo Negro continua o confronto do grupo secreto de X-Men assassinos, que lutam nas sombras e com métodos que os outros X-Men desaprovariam, com as sequelas da sua batalha contra Apocalipse. Neste volume os heróis terão de regressar a uma das dimensões mais temíveis de sempre, a Era do Apocalipse, para tentar encontrar maneira de salvar o Arcanjo: vai ser herói contra a sua própria contraparte do mundo paralelo!

Rick Remender, um dos mais brilhantes argumentistas contemporâneos, concebeu esta série que teve um sucesso imenso, sobre uma equipa secreta de X-Men que funciona como um grupo de assassinos mutantes que destroem as ameaças ao Homo superior por quaisquer meios necessários. A X-Force é constituída por Wolverine, Psylocke, Arcanjo, Fantomex e Deadpool. O artista filipino Jerome Opeña atingiu no arco central deste volume talvez o momento melhor da sua carreira, com um desenho que foi elogiado pelo seu detalhe, dinamismo, e sensação de movimento, sempre mantendo uma capacidade brilhante de contar uma história sequencialmente.

“É quase impossível elogiar demasiado a arte neste livro... no que me diz respeito, esta saga tornou-se num clássico instantâneo. Nota 10!”
Poet Mase, ign.com

A colecção Uncanny X-Force está prevista para 4 volumes no total, com um desenho (discreto!) de lombada.

Uncanny X-Force #2: Saga do Anjo Negro, vários autores, G. Floy, 288 pp., cor, capa dura, 20€

Francis Carin - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Argumentista, Desenhador
(Bélgica) Retinne, 24 de Dezembro de 1950

Depois de seguir estudos em arte na Saint-Luc, em Liège, Francis Carin inicia a carreira nos anos 70 com trabalhos para revistas de publicidade. Em 1976, é um dos fundadores da Pourquoi Pas?, e dois anos depois, faz o seu primeiro trabalho de BD para a revista Spirou. Ajuda Arthur Piroton em Les Casseurs de Bois e, mais tarde, inicia a sua própria série, Les Bleus Diables, com argumentos de Michel Pierret. Além disso, Carin faz uma série de histórias curtas na revista Tintin

Em 1983, inicia a série Victor Sackville, com argumentos dos escritores Gabrielle Borile e François Rivière, para a revista Pourquoi Pas?. Mais tarde, a série tem continuidade na revista TintinHella Bedê e em álbum. Em 1986, Carin produz a série Sydney Bruce para a Circus, desta vez em cooperação com Rivière. Desde 1988, é um colaborador frequente das revista I Love English Je Bouquine, ambos publicadas pela Bayard. Junta-se a editora Casterman em 2004, para suceder a Christophe Simon como o artista da série de Jacques MartinLefranc, em cooperação com o artista Didier Desmit.

Séries publicadas em Portugal:

One-shots publicados em Portugal:
  • O teatro do mistério (E.P. Jacobs dans le théatre du mystère), 1984, Carin e François Rivière, Selecções BD (2ª série) #9 
  • Charlie Chaplin, o garoto de Londres (Charlie Chaplin : Le gosse de Londres), 1985, Carin e François Rivière, Selecções BD (2ª série) #17
[actualizado a 30-1-2015]

26 de junho de 2018

Guardiões da Galáxia #1 (de 4) nas bancas a 26 de Junho

Inicia-se hoje mais uma minisérie editada pela Goody, agora dedicada aos Guardiões da Galáxia. Uma história de Rocket Raccoon já é fantástico. Uma história do Rocky desenhada por um dos maiores autores portugueses da actualidade é algo verdadeiramente irresistível. Mas passemos ao que realmente interessa… O Rocket tem muito que se lhe diga: piloto, ladrão experiente, entusiasta do armamento e é um herói que escolhe utilizar as suas valências para o bem como membro efectivo dos Guardiões da Galáxia. Já agora, ele não é um guaxinim. Numa batalha catastrófica na Terra, os Guardiões de Galáxia perderam a nave, um veículo espacial que Rocket adorava, em parte, porque lhe permitia manter-se afastado da Terra. Rocket responsabilizou o líder dos Guardiões, Peter Quill pelo facto de os ter deixado pendurados, e alguns dos outros ficaram… aborrecidos, mas por causa de outras coisas menos importantes. Depois, seguiram caminhos diferentes.

Volume 1:
Rocket Raccoon (2017) #1-5
Free Comic Book Day 2014 (Rocket) (2014)
Free Comic Book Day 2017 (All-New Guardians of the Galaxy #1) (2017)

Restante colecção:

Volume 2 (03-07-2018)
All New Guardians of the Galaxy: Comunication Breakdown
All-New Guardians of the Galaxy (2017) #1,2,4,6,8,10

Volume 3 (10-07-2018)
All New Guardians of the Galaxy: Riders in the Sky
All-New Guardians of the Galaxy (2017) #3,5,7,9,11,12

Volume 4 (17-07-2018)
Rocket Racoon (2014) #7-8
All-New, All-Different Point One (2015) – Apenas a história do Root

Rocket Raccoon & Groot #1-3

Guardiões da Galáxia #1 (de 4), Goody, 128 pp., cor, capa flexível, 7,90€

Mickey #5 nas bancas

Já está nas bancas o quinto número da revista Mickey. Eis o sumário deste número:

MICKEY E A CONQUISTA DO GRAND SLAM
Texto de Matteo Venerus
Desenhos de Paolo Mottura

MICKEY A NOITE DO LOBO
Texto de Bruno Enna
Desenhos de Marco Mazzarello

PERGUNTA AO PATOLOBO
Texto de Augusto Macchetto
Desenhos de Massimiliano Narciso

DEBAIXO DE CHUVA
Texto de Stefano Ambrosio
Desenhos de Silvio Camboni

MICKEY TEMPO BEM GASTO
Texto de Stefano Ambrosio
Desenhos de Stefano Turconi

O PLUTO ESPACIAL
Texto de Nino Russo
Desenhos de Roberto Ronchi

MICKEY E A MISTERIOSA MISSÃO DE SIR LOCK
Texto de Carl Fallberg
Desenhos de Jaime Diaz Studio

OS TRÊS PORQUINHOS E A FADA DO BOSQUE
Texto de Fabio Michelini
Desenhos de Fabio Celoni

Mickey #5, Goody, 128 pp., cor, capa flexível, 2,50€

Pat Tourret - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Desenhadora
(Grã-Bretanha)

Pat inicia a sua carreira como colorista de bandas desenhadas destinadas a crianças. A sua grande criação é Tiffany Jones com argumento de Jenny Butterworth para o Daily Sketch em 1964.

Séries publicadas em Portugal:
Tiffany Jones

[actualizado em 25-11-2014]

25 de junho de 2018

Don Lawrence - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Donald Sautham
Argumentista, Desenhador 
(Inglaterra) Londres, 30 de Novembro de 1927 - Jevington, 29 de Dezembro de 2003

Evacuado da cidade de Londres, enquanto jovem, durante a Segunda Guerra Mundial, vive em vários lugares da Grã-Bretanha, antes de se instalar em Crawthorn, Berkshire, onde estuda arte no Borough Polytechnic durante quatro anos. Em 1954, faz a sua estreia na banda desenhada, desenhando Marvelman para a Gower Mick Anglo Street Studios, mantendo a série durante quatro anos.
De seguida, Lawrence começa a trabalhar para as editoras Amalgamated Press, IPC e Longacre. O seu trabalho incide, principalmente, em westerns, como Davy CrockettDaniel BooneTrain The WagonWyatt EarpBuffalo BillBilly the Kid,  Wells FargoPony ExpressBlackbow the Cheyenne e Cheyenne Veneance. Também desenha Karl o VikingWrath of the GodsTarzanEric o Viking e Olac o Gladiador .
A fama veio com a série O Império de Trigan, um épico de ficção científica escrito por Mike ButterworthO Império de Trigan foi um sucesso em toda a Europa. Lawrence ainda trabalha em Fireball XL5ThunderbirdsBlackbow the Cheyenne e o erótico Carrie.
Cria para a revista holandesa Eppo a ficção científica Storm. A partir de 1977, a série é escrita por escritores britânicos como Vince Wernhame, Dunn Saul e Gosnell Kelvin, mas principalmente, pelos holandeses escritores Martin Lodewijk e Matena Dick.
Don Lawrence morre em 2003, sendo homenageado com o título de cavaleiro pela rainha holandesa Beatrix.

Séries publicadas em Portugal:
Império de Trigan (O)Storm

[actualizado em 27-12-2014]

24 de junho de 2018

Jenny Butterworth - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Argumentista
(Grã-Bretanha) 

Esposa do argumentista Mike ButterworthJenny estudou na London University, sendo bacharel em artes. A sua grande actividade de escritora situa-se nas décadas de 60 e 70. As maiores criações são  Wulf the Briton, ilustrado pelo italiano Ruggero GiovanniniPatti desenhada por Bob Hamilton e Tiffany Jones com desenhos de Pat Tourret.

Séries publicadas em Portugal:
Tiffany Jones

[actualizado em 25-11-2014]

23 de junho de 2018

The Ghost in the Shell: Novidade de uma nova editora

A JBC, editora especializada em mangá no Brasil, chega agora a Portugal. Acumulando uma experiência de 25 anos no mercado da cultura japonesa, a  JBC faz parte do JBGroup, um grupo de comunicação que nasceu no Japão em 1992 e, desde 2001, publica mangá no Brasil. Actualmente, a JBC imprime no Brasil  dez novos títulos de banda desenhada japonesa por mês e por ano chega a cerca de 1 milhão de exemplares. A partir de agora, inicia-se uma nova produção voltada especialmente para Portugal, com mangás produzidos e adaptados 100% em território português. 

O primeiro título já está na gráfica em Sintra e, na semana que vem, estará disponível para ser distribuído para as lojas. 
Trata-se de um grande clássico do Japão que, com certeza, despertará a atenção dos consumidores: The Ghost in the Shell, de Masamune Shirow.

Inédita em Portugal, a nova versão tem acabamento de luxo. Ela segue o mesmo padrão da versão brasileira, a primeira do mundo a usar os arquivos remasterizados pelo próprio autor. O mesmo material foi utilizado para esta versão portuguesa. A sobrecapa foi impressa com duas cores extras, usando no total seis cores na sua composição. Tem ainda um formato especial (17 x 24 cm - bem maior que o mangá tradicional japonês), além do papel Lux Cream nas páginas internas. São 352 páginas, sendo que destas 62 são coloridas! Ou seja, uma verdadeira edição de coleccionador.

A pedido do próprio autor, as badanas continuam em japonês, para preservar a escrita à mão em kanji (caracteres japoneses), com a tradução no final do mangá. Para manter a obra o mais próximo possível do original japonês, a quarta capa é trilíngue: em inglês, japonês e com inserções em português.

Publicada originalmente no Japão entre 1989 e 1991, The Ghost in the Shell é uma das obras mais impactantes entre os mangás de ficção científica, tendo influenciado diretamente tudo o que saiu depois dele, inclusive o filme americano Matrix. Trata quase que "filosoficamente" sobre Inteligência Artificial, tema absolutamente atual.
Em 1995, o renomado diretor japonês Mamoru Oshii levou para as telas de cinema o universo idealizado por Masamune Shirow na banda desenhada e o anime se tornou um dos mais cultivados de todos os tempos.
Depois disso, o mangá The Ghost in the Shell ainda foi expandido para outras 6 séries animadas e mais 3 longas em animação. No ano passado foi adaptado para as telas em Hollywood com ninguém menos do que a super estrela Scarlett Johansson (a Viúva Negra dos Vingadores) na pele da Major Kusanagi.

Apesar de ser uma obra única, no começo dos anos 2000, Masamune Shirow voltou ao universo da Major Kusanagi nos mangás. Lançou The Ghost in the Shell 2.0 e, depois, a versão 1.5 de sua obra original de 1989. Essas duas bandas desenhadas serão publicadas em breve pela JBC Portugal.

Influenciado por obras “cyberpunk” do final dos anos 1980, como o mangá Akira e o filme Blade Runner - O Caçador de Andróides, o cenário escolhido por Masamune Shirow para The Ghost in the Shell foi o futuro distópico de 2029, em que a alta tecnologia se mistura a uma sociedade decadente e desigual. É nesse universo à beira do colapso que a Major Motoko Kusanagi encabeça a Secção 9 da Segurança Pública japonesa. Motoko é uma ciborgue altamente treinada, que tem como missão desvendar uma série de crimes cibernéticos realizados por um hacker conhecido como o Mestre dos Fantoches. Em meio à caça ao criminoso virtual, Masamune Shirow insere na trama questionamentos existencialistas, ponderando até mesmo se alguém provido meramente de Inteligência Artificial é, de facto, um ser vivo. E foi exactamente essa mistura de ficção científica, acção e temas filosóficos que fizeram do mangá The Ghost in the Shell uma leitura obrigatória.

Masamune Shirow é um dos mangakás mais proeminentes do movimento cyberpunk que tomou o Japão nos anos 1980. Nascido em 1961, em Kobe, começou sua carreira em 1983 com o título Black Magic. A partir de 1985, contabilizou grandes sucessos do gênero como Dominion e Appleseed. Shirow viria a publicar sua obra mais famosa em 1989. The Ghost in the Shell tornou-se um sucesso mundial, sendo adaptado em filmes animados para o cinema e para séries de TV e vídeo.
Dois anos depois do lançamento de The Ghost in the Shell, Masamune Shirow lançou Orion.

Major Motoko Kusanagi - é a principal agente da Secção 9 da Segurança Pública japonesa. Motoko foi altamente treinada para combates e, por ser uma ciborgue, possui algumas habilidades especiais como força, agilidade e inteligência sobre-humanas, além da capacidade de camuflagem.
Batou - é o braço direito de Motoko, o grandalhão está sempre dando cobertura para a sua comandante quando em missão. Não chega a ser um ciborgue, mas também possui próteses robóticas.
Chefe Daisuke Aramaki - é o Chefe da Secção 9 e comandante de Motoko. É ele quem dá à Major as mais complexas missões enquanto lida com a política interna do Governo. Apesar de não gostar de demonstrar, preocupa-se muito com a integridade de sua equipa.
O Mestre dos Fantoches  é o lendário super hacker que comete crimes cibernéticos. Ninguém sabe quem ele é ou se existe de verdade. É caçado por Motoko e pela Secção 9.

The Ghost in the Shell, Masamune Shirow, JBC Portugal, 352 pp. (62 a cores), capa flexível com sobrecapa, 34,99€

Jean-François Charles - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Desenhador, Argumentista
(Bélgica) Pont-à-Celles, 19 de Novembro de 1952

Jean-François Charles frequenta a Academia de Belas-Artes de Bruxelas, começando a sua carreira como caricaturista. Durante quatro anos assina com o pseudónimo Bof em trabalhos publicados em La Libre Belgique e no La Nouvelle Gazette. Em 1975, ingressa na revista Spirou, desenhando alguns episódios d' As mais belas histórias do Tio Paulo. A sua primeira grande história foi, em 1977, intitulada Les chevaliers du pavé, com textos de Jean-Marie Brouyère e Terence. Em 1978, encontra o argumentista Jean Bucquoy, e com os seus textos ilustra pequenas histórias no Spatial. Em 1982, publica o primeiro episódio da série histórica Pionniers du Nouveau Monde. Em 1988, ilustra a soberba obra da GlénatSagamore. Com textos de Jean Dufaux, desenha a série fantástica Fox. Em 2000, Charles é o desenhador do terceiro episódio de O Decálogo, obra escrita pelo mesmo Dufaux.

Séries publicadas em Portugal:
O DecálogoÍndia Dreams

[actualizado em 10-3-2015]

22 de junho de 2018

Figuras de Tintin #59: Toupeira-de-olhar-penetrante

Toupeira-de-olhar-penetrante é o chefe índio, sachem dos pés-pretos, que teve direito a capa do episódio "Tintin na América". Hergé desenhou-o envergando o seu traje cerimonial, com o toucado de penas de águia, um testemunho da sua valentia.  

A referência da figura encontra-se na vinheta D3 da prancha 20 do episódio "Tintin na América".

Figuras de Tintin #59: Toupeira-de-olhar-penetrante, Éditions Moulinsart com distribuição em Portugal pela Altaya, livro+passaporte+estatueta, 12,90€



Os Vingadores Série II Vol. 8/14 > Nas bancas a partir de 22 de junho

Mais um volume da segunda série da revista Os Vingadores foi hoje para as bancas portuguesas. 

Neste volume os Vingadores estão UNIDOS CONTRA A HIDRA. Steve Rogers, também conhecido como Capitão América, reivindicou os Estados Unidos para a Hidra. O punhado de heróis que escaparam ao seu ataque inicial descobriu que um Cubo Cósmico está por trás da sinistra mudança de comportamento do Steve Rogers, e que talvez o possam trazer de volta… se as peças que se espalharam do Cubo puderem ser reunidas.
Tony Stark e a sua equipa convenceram Sam Wilson a retirá-los clandestinamente do país, mas o seu destino era mais perigoso do que o que ele deixou transparecer. O Capitão América também está atrás do Cubo e, para conseguirem o primeiro estilhaço, ambas as facções vão ter de lidar com o próprio Ultron.
Enquanto isso, a Viúva Negra e o seu grupo de jovens heróis estão a aproximar-se de um modo menos misericordioso de tratar do próprio Capitão América.

COMICS ORIGINAIS INCLUÍDOS
SECRET EMPIRE: UPRISING (2017) #1 – POR DEREK LANDY, JOSHUA CASSARA
CAPTAIN AMERICA: SAM WILSON (2017) #22 E #23 – POR NICK SPENCER, SEAN IZAAKSE E JOE BENNETT
SECRET EMPIRE: BRAVE NEW WORLD (2017) #1 – POR PAUL ALLOR, BRIAN LEVEL, JEREMY WHITLEY, DIEGO OLORTEGUI, NICK KOCHER E TANA FORD
SECRET EMPIRE (2017) #4 – POR NICK SPENCER E LEINIL FRANCIS YU

Os Vingadores #8 (de 14), Goody, 128 pp., cor, capa flexível, 7,90€

Renaud - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Renaud Denauw
(França) Mouscron, 28 de Novembro de 1936

Após ter frequentado o Instituto Saint-Luc de Tournai e diplomar-se em litografia, Renaud trabalha para a editora Arédit, onde adapta a BD várias obras literárias. Na companhia de Jean-Marie Brouyère, cria, em 1977, a série Aymone para a revista Spirou. Para este semanário, desenha Myrtille, Vidpoche et Cabochard, imaginados por Mittei. Em 1980, colabora com a revista Tintin, onde desenha Trio de Damas e Platon, Torloche et Coquinette. Novamente com Jean Dufaux, concebem, em 1987, a série Jessica Blandy para a editora Novedi.  Em 1991, realizam o primeiro episódio da série Santiag e, em 2005, a série Vénus H..

Séries publicadas em Portugal:
Jessica BlandyTrio de Damas

[actualizado em 27-12-2014]

21 de junho de 2018

Colecção Novela Gráfica (4ª série): O fantasma de Gaudí

Já está nas bancas o 3º volume da colecção de 2018 da Novela Gráfica da editora Levoir, distribuído com o jornal Público, "O Fantasma de Gaudí" de El Torres e Jesús Alonso Iglesias. Originalmente publicada em Espanha em 2015 pela Dibbuks, a obra obteve o Prémio de Melhor Livro de Autor Espanhol no Salón del Cómic de Barcelona 2016. 

Sinopse da obra:
A cidade de Barcelona serve de pano de fundo para O Fantasma de Gaudí. Antonia, uma empregada de supermercado, salva um idoso de ser atropelado e a partir desse momento desencadeia-se uma série de terríveis acontecimentos. As jóias arquitectónicas do artista catalão Antoni Gaudí passam a converter-se num enorme pesadelo para o inspector da polícia Jaime Calvo, quando em lugares como a Casa Vicens, a Casa Bartlló ou o Parc Güell começam a aparecer cadáveres terrivelmente mutilados, de forma estranha e violenta. O assassino permite-se brincar com as suas vítimas, colocando-as de modo a configurar uma encenação macabra e até mesmo a inspirar-se nas técnicas do próprio Gaudí – como os trencadís – para decorar os cadáveres. A polícia está num beco sem saída e Antonia continua a afirmar que viu o fantasma de Gaudí, precisamente no mesmo local onde Gaudí no ano de 1926 tinha morrido atropelado por um eléctrico.. Uma obra com a dose certa de intriga, terror, paixão e loucura num thriller policial.

El Torres é um argumentista, editor e empreendedor espanhol com uma notável trajetória internacional, com especialização em histórias de terror e aventura. Algumas das suas obras mais marcantes foram The Veil, a série Nancy in Hell e The Suicide Forest. A obra El Fantasma de Gaudí valeu-lhe os seguintes prémios: Melhor Argumentista na ExpoCómic e Melhor Obra Nacional no Salón de Barcelona 2016. El Torres, decidiu criar a sua própria empresa com o nome de “Amigo Comics”, onde lançou trabalhos de terror e fantasia como: The Westwood Witches, Rogues!, Roman Ritual e Ghost Wolf.

Jesús Alonso Iglesias, nascido em 1972, é licenciado em Belas Artes pela Universidade de Madrid. Trabalhou no estúdio de José María Álvarez, colaborando com diferentes editoras. Mais tarde, fez parte da equipa de pré-produção no estúdio de animação Milímetros S.A. durante cinco anos fazendo storyboards, layouts e designs, tanto em séries de televisão (Pippi Calzaslargas, Renade, Street Sharks, Todos los perros van al cielo…) como em longas-metragens (Los tres Reyes Magos, La Colina del Dragón). Foi chefe de pré-produção na Fanciful Arts Animation S.L. para séries de televisão (Altair) e como artista de layout para o longa-metragem El Cid. No ano de 2002 torna-se freelancer, dedicando-se à ilustração. Desde então, vem colaborando com diversas editoras, produzindo livros didácticos para Bruño, MacGraw Hill, Pearson Educación e Grupo Anaya. Finalmente, inicia-se em projectos de BD para editoras espanholas e francesas. Venceu o Prémio de Melhor Livro de Autor Espanhol no Salón del Cómic de Barcelona 2016 com El Fantasma de Gaudí, sendo o seu trabalho mais recente Los Dalton.

Colecção Novela Gráfica (4ª série): O Fantasma de Gaudí, El Torres e Jesús Alonso Iglesias, Levoir, 120 pp., cor, capa dura, 10,90€

Malik - Ensaio de quadriculografia portuguesa

William Tai
Desenhador, Argumentista
(França) Paris, 2 de Janeiro de 1948 - 11 de Dezembro de 2020

Nascido em Paris, Malik passa a sua juventude na Indochina, emigrando em seguida para a Bélgica. Inscreve-se na Academia Real de Belas-Artes de Bruxelas e inicia-se na revista Tintin, passando a partir de 1970 a trabalhar para a revista Spirou. Colabora n' As mais belas histórias do Tio Paulo (argumentos de Octave Joly) e cria com Jean-Marie Brouyère, em 1971, a série Archie Cash. Ainda com Brouyère e Terence, cria a série Blue Bird em 1982. Além das séries realistas, Malik também tem uma carreira como desenhador humorístico: Big Joe (argumento de Bom), La raque à mal (textos de Benoît), Plombier e La vie secrète des poubelles (argumento de Dugomier).

Séries publicadas em Portugal:
Archie Cash

[actualizado a 11.12.2020]

20 de junho de 2018

Top das vendas de BD em França de 4 a 10 de Junho

1º lugar (=) [2ª semana]
Seuls #11: Les Cloueurs de nuit
Bruno Gazzotti, Fabien Vehlmann
DUPUIS

2º lugar (novo)
XIII Mystery #12: Adam Smith
Philippe Buchet, Daniel Pecqueur
DARGAUD

3º lugar (-1) [3ª semana]
Retour sur Aldébaran #1: Épisode 1
Leo
DARGAUD


Jean-Marie Brouyère - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Desenhador, Argumentista
(Bélgica) Peer, 16 de Novembro de 1943 - 10 de Dezembro de 2009

Após os estudos no Instituto Saint-Luc de BruxellesBrouyère ingressa na revista Tintin com as séries Onomatopax (1966) e Tufutu (1969) e na revista Spirou com Al Allo (1971). Como argumentista, trabalha, entre outros, com Malik em Archie Cash (1971), Eddy Paape com Tommy BancoSirius em L'Epervier Bleu (1973). Em 1980, abandona a banda desenhada.

Séries publicadas em Portugal
Archie Cash, Tufutu


One-shots publicados em Portugal:

  • A mudança, Tintin #24/1º ano
  • Jogo estragado, Tintin #43/1º ano
  • O sol para Jerónimo (Le soleil pour Jérôme), 1968, Tintin #45/1º ano
  • Engarrafamento (Embouteillage), 1968, Tintin #47/1º ano
[actualizado a 26-1-2015]

19 de junho de 2018

Deadpool Minissérie Vol. 4/4 > Nas bancas desde 19 de junho

E aí está o último volume da minisérie Deadpool.

Sinopse do volume:
DIVÓRCIO LITIGIOSO. Que a relação da Shiklah com o Deadpool não estava bem… já nós sabíamos. Que a mulher de Deadpool já tinha esventrado Wade de todas as formas e feitios, também já tinhamos lido em várias das aventuras anteriores. Agora que a Shiklah, além de ter a sua cama sempre ocupada com todo o tipo de espécies, viria a invadir Nova Iorque com a sua legião de monstros, é que foi uma novidade capaz de colocar em causa o futuro da humanidade. Uma das maiores sagas independentes de Deadpool é assim publicada pela primeira vez em Portugal, num arco completo que testa mais uma vez a capacidade do nosso herói desbocado em, constantemente, fazer aquilo que não está correto.

O volume 4 inclui:
DEADPOOL (2016) #28 e #29 — POR GERRY DUGGAN E SALVA ESPIN
SPIDER-MAN/DEADPOOL (2016) #15 E #16 – JOSHUA CORIN ESCOTT KOBLISH
DEADPOOL & THE MERCS FOR MONEY (2016) #9 E #10— POR CHRISTOPHER HASTINGS E IBAN COELLO

Deadpool #4, Goody, 128 pp., cor, capa flexível, 7,90€

Donald #5 nas bancas

O quinto número da revista Donald da editora portuguesa Goody já está disponível para venda. Eis o sumário para este número:

SUPERPATO O TEMPO FOGE
Texto de Tito Faraci
Desenhos de Emilio Urbano, Ettore Gula, Graziano Barbaro, Nicola Tosolini, Roberta Migheli e Stephano Turconi

SAL QUANTO BASTE
Texto de Francesco Artibani
Desenhos de Corrado Mastantuono

EVRONIANOS

DONALD E A CASA ASSOMBRADA
Texto de Rune Meikle
Desenhos de Miguel Fernandez Martinez

ZÉ CARIOCA A INCONTORNÁVEL GARGALHADA
Desenhos de Fernando Bonini

Donald #5, Goody, 128 pp.,cor, capa flexível, 2,50€

Jaime Brocal-Remohi - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Desenhador, Argumentista 
(Espanha) Valência, 11 de Junho de 1936 - Valência, 30 de Junho 2002

Brocal-Remohi inicia a sua carreira profissional com 18 anos, desenhando Orjitas y Conchi Los Cuentos de Triblin para o periódico Peques. Contribui, também,  para colecções como Lirio (Editorial Maga) e Lili (Editorial Ferma), antes de juntar-se ao argumentista Arizmendi para fazer adaptações em BD de clássicos de Júlio Verne, como  Da Terra à Lua para a editora Valenciana. Em 1960, cria o seu primeiro herói de fantasia heróica, Katan. Segue-se Ogan, criado com o argumentista Mariano Hispanio, em 1966. A partir de então, Brocal dificilmente deixará a chamada heroic-fantasy. No início dos anos 70, cria Kronan, uma série publicada na revista Trinca, realizando, também,  histórias para as revistas de terror James Warren dos EUA. Cria várias histórias para as revistas Creepy e Eerie, assim como a série The Mummy Walks. Em 1974, cria com Victor Mora um outro herói bárbaro, Arcane, para a revista francesa Pilote. Dois anos depois, Brocal e o escritor Claude Moliterni criam Taar, publicado pela Dargaud. Para a mesma editora, desenha capas de livros como Gandhi e Lawrence da Arábia. Em 1978, faz uma adaptação em BD de O Último dos Moicanos, que é publicado por várias editoras europeias. Ilustra histórias de Tarzan e O Santo para o mercado sueco. Brocal continua a desenhar os álbuns da Taar para a Dargaud até 1988, deixando a editora por incompatibilidades com a nova estratégia da empresa.

Séries publicadas em Portugal:

One-shots publicados em Portugal:
  • Vento do deserto (Viento del deserto), Remohi e Rodriguez, Águia [1ª série] #46; Façanhas do Oeste #14
  • O último trabalho do xerife Holden (El último trabajo del sheriff Holden), Remohi e Blay, Façanhas do Oeste #2
  • Emboscada, Façanhas do Oeste #16
  • Na pista do búfalo (La ruta del búfalo), Remohi e Fernando Sésen, Façanhas do Oeste #18
  • A manhã da terceira noite, Remohi e James Stenstrum, Zakarella #1
  • Para salvar os nossos filhos, Remohi e Fedory, Zakarella #6
[actualizado em 15.12.2019]

18 de junho de 2018

Revistas da Marvel da Panini Brasil nas bancas portuguesas em Junho




Mel Graff - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Melvin Graff
Desenhador, Argumentista
(EUA) Cleveland, 1907 - Orlando, 1 de Novembro de 1975

Graff publica as suas primeiras ilustrações no Tatler, o jornal da West Technical High School de Cleveland, instituição que frequenta, antes de ingressar nos transportes ferroviários. Nos anos 30, entra na Newspaper Enterprise Association. Em 1934, instalado em Nova Iorque, desenha The Adventures of Patsy para a Associated Press. Em 1940, sucede a Austin Briggs em Agente Secreto X-9, com argumentos de Robert Storm. Em 1960, abandona a série e dedica-se, esporadicamente, a ilustrações para publicidade.


Séries publicadas em Portugal:
Agente Secreto X-9

[actualizado em 1-1-2015]

17 de junho de 2018

Austin Briggs - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Desenhador
(EUA) Humbolt, 8 de Setembro de 1908 - (França) Paris, 10 de Outubro de 1973

Briggs estuda na Wicker Art School em Detroit, ingressando, depois, na Arts Students League de Nova Iorque. Paralelamente, faz ilustrações para o Dearborn Independent dos automóveis Ford. Em 1936, torna-se assistente de Alex Raymond em Flash Gordon, onde desenha cinco pranchas em 1938. De 7 de Novembro de 1938 a 4 de Maio de 1940, sempre na companhia de Raymond, ilustra Agente Secreto X-9. A King Features Syndicate incube-lhe a prancha dominical de Flash Gordon, que a desenha entre 27 de Maio de 1940 e 29 de Maio de 1944. Em 1941, assume a série Spy Smasher. Em 1948, abandona a BD para se dedicar à ilustração. 


Séries publicadas em Portugal:
Agente Secreto X-9Flash Gordon

[actualizado em 28.08.2024]

16 de junho de 2018

Eric Bradbury - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Desenhador, Argumentista
(Inglaterra) 4 de Janeiro de 1921 - Maio de 2001

Estuda na Escola de Arte de Beckenham e serve a RAF na 2ª Guerra Mundial. Após o conflito, trabalha na Gaumont-British Animation, onde conhece artistas como Mike WesternRon SmithBill HolroydHarry Hargreaves e Ron "Nobby" Clark. Quando o estúdio encerra em 1949, Bradbury é convidado para trabalhar na revista Knock-Out, começando com tiras humorísticas das séries Blooson e Our Ernie. Contudo, especializa-se em séries de aventuras, nomeadamente, westerns como Lucky Logan. A partir dos anos 60, desenha séries como Mytek the MightyThe House of Dolmann e Arqueiro Negro para a Valiant, Phantom Force 5The Leopard from Lime Street Maxwell Hawke para a Buster, Von Hoffman's Invasion para a Jet e Cursitor Doom para a Smash!.

Séries publicadas em Portugal:
Adam Eterno, Arqueiro Negro, Kit Carson

[actualizado em 2-1-2014]

15 de junho de 2018

Hop! #157

Chegou-me o primeiro número de 2018 da revista trimestral francesa de estudos e informação bedéfila Hop!.  O convidado deste número datado de Março é o francês Jean Cezard. com uma extensa biografia e a habitual bibliografia francesa. Além de variada informação sobre o mundo editorial, continua o estudo da série Scorchy Smith, um clássico dos comics americanos.

Hop! #157, A.E.M.E.G.B.D., mars 2018, 64 pp., p&b, 8,00€

X-Men Série I – Vol. 07 > Nas bancas desde 15 de junho > SPREADS

IMPÉRIO SECRETO CHEGA AOS MUTANTES
O impacto de ter um agente infiltrado da Hidra aos comandos da S.H.I.E.L.D., e a decidir os destinos dos Estados Unidos, está a atingir a comunidade mutante como seria de esperar. Steve Rogers, através de um regime totalitário e impiedoso, colocou já os Inumanos em centros de detenção espalhados pelo país e negociou com Emma Frost (que tenta evitar a todo o custo ter o mesmo destino dos Inumanos) a criação de uma nova nação soberana para todos os mutantes - Nova Tian. Steve Rogers quer sobretudo ganhar tempo e não abrir demasiadas frentes de batalha nesta altura, mas os planos da Hidra para Nova Tian estão longe de ser pacíficos... restando agora saber qual será a resposta dos Heróis mutantes a tudo o que se está a passar com este Capitão América.

INCLUI:
X-MEN: GOLD (2017) #7 – POR MARC GUGGENHEIM E KEN LASHLEY
X-MEN: BLUE (2017) #7 – POR CULLEN BUNN E CORY SMITH; ASTONISHING
X-MEN (2017) #1 - POR CHARLES SOULE E JIM CHEUNG
OLD MAN LOGAN (2016) #17-18 – POR JEFF LEMIRE E ANDREA SORRENTINO

X-Men (Série I) #07, Goody, 128 pp., cor, capa flexível, 7,90€

Michel Blanc-Dumont - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Desenhador
(França) Saint-Armand-Montrond, 7 de Março de 1948

Após uma educação em artes aplicadas, Michel Blanc-Dumont trabalha com o seu pai, durante três anos, restaurando pinturas e objectos de arte. Durante este período, desenvolve uma paixão pelo western e os nativos americanos. Em 1973, Dumont começa a fazer algum trabalho em BD, publicando na Phénix. Contudo, a sua carreira inicia-se, realmente, em 1974 com a série de western Jonathan Cartland, tendo argumentos de Laurence Harlé, para a Lucky Luke Magazine. A série, hoje classificada como uma das melhores do género, continua na Pilote e na Charlie Mensuel.
Além de Jonathan CartlandBlanc-Dumont faz várias ilustrações para publicidade e capas de livros e colabora em revistas da Bayard Presse. O seu trabalho de ilustração foi recolhido no álbum L'Univers de Blanc-Dumont, em 1984, enquanto as suas curtas histórias em BD foram reunidas no álbum Courtes-Métrages um ano depois (ambos publicados pela Dargaud). Blanc-Dumont inicia uma segunda série, Colby, com Greg para a Dargaud em 1991. Em 2000, assume de Colin Wilson a série A Juventude de Blueberry (textos de François Corteggiani).

Séries publicadas em Portugal:
ColbyJonathan Cartland

One-shots publicados em Portugal:
  • Marilyn Monroe (Marilyn Monroe : A Girl's Best Friend), 1985, Blanc-Dumont, Dufaux, Selecções BD (2ª série) #15
[actualizado em 16-12-2014]