Pode um punhal ser mais que um punhal? Ao longo de quatro épocas diferentes, um único objecto misterioso entrelaça destinos e revela segredos profundos. Um amor fatídico e uma mente fragmentada, em 1916; a tensão opressiva de uma cela da PIDE, em 1974; um casal à beira do colapso emocional, durante o caos de 2001; um futuro onde a humanidade e a identidade são questionadas, em 2222.
Cada história tece fios de dor, desespero e desejo, orbitando em torno do mesmo punhal, cujos ecos atravessam o tempo. Mas será o punhal símbolo de destruição? De libertação? Ou algo muito mais profundo, ligado à essência humana e aos nossos destinos mais sombrios? À medida que a sua lâmina corta gerações, cada protagonista é confrontado com decisões que mudam não só as suas vidas, mas o próprio tecido do tempo.
Uma viagem ao âmago das escolhas e mentiras que contamos a nós próprios, e dos sacrifícios que fazemos em nome do amor, da lealdade e da sobrevivência, num épico que atravessa séculos, que conecta o passado ao futuro — e o que nos une a todos, além do tempo.
O punhal, Nuno Duarte, João Lemos, Osvaldo Medina, Rita Alfaiate e André Caetano, Kingpin Books, p&b, 64 pp., capa dura, 16,99€
Sem comentários:
Enviar um comentário