A editora Polvo vai lançar mais um álbum dedicado à série de western Tex. Trata-se da aventura “Capitan Jack”, de Tito Faraci (argumento) e Enrique Breccia (desenho). O livro terá apresentação na 5.ª Mostra do Clube Tex Portugal, dia 28 de Abril (sábado), às 16h00, no Auditório do Museu do Vinho Bairrada – Anadia, com a participação de Rui Brito e Pedro Bouça e moderação de João Miguel Lameiras.
A distribuição comercial ocorrerá durante o mês de Maio.
O LIVRO
No sul do Oregon, Hooker Jim e o seu grupo de índios exterminam a família de Foster, um ex-ranger e velho amigo de Tex. No seu leito de morte este clama por vingança e Tex parte em perseguição do impedioso personagem. Entretanto, o confronto entre os Modocs e o Exército dos Estados Unidos é iminente. O Coronel Wheaton foi o escolhido para combater os índios e a implantação maciça de meios militares e de um grande contingente de soldados faz com que esteja seguro da vitória. Os índios, por seu lado, podem contar com o valioso conhecimento do local do futuro campo de batalha, os “leitos de lava”, uma extensão de rochas, fendas e cavernas onde se refugiam. Nesta aventura, baseada em acontecimentos reais, Tex irá cruzar-se com Capitan Jack, o chefe da tribo que irá liderar a heróica e desesperada resistência do seu povo, durante os anos de 1872 e 1873, contra os militares, mas que acabará traído pelo próprio Hooker Jim.
OS AUTORES
Tito Faraci (Gallarate, Varese, 1965) começou pela música e chegou, em 1995, ao universo Disney. Com Giorgio Cavazzano (a quem apelida de “mentor”), criou o personagem Rock Sassi e realizou inúmeras histórias, entre as quais “Il segreto del Vetro” (2004), bem como “Jungle Town” (2006). A editora Einaudi dedicou-lhe, em 2000, “Topolino Noir”, uma antologia das suas melhores histórias criminais para o universo Disney. A sua colaboração com a Sergio Bonelli Editore começou em 1999, escrevendo para Dylan Dog. Elaborou também argumentos para Nick Raider, Magico Vento, Martin Mystère, Speciale Cico e criou ainda Brad Barron, protagonista de uma aclamada minissérie de 18 números e de vários especiais. De 2005 é “L’ultima battaglia”, romance gráfico desenhado pelo americano Daniel Brereton. Em Abril de 2007, juntou-se à equipa de argumentistas envolvidos na criação de Tex. Escreveu ainda duas histórias para a Marvel: uma foi desenhada por Giorgio Cavazzano; a outra por Claudio Villa. Na “Topolino” publica em 2008 “La vera storia di Novecento”, escrita com a activa colaboração de Alessandro Baricco. Esta parceria produziu, em 2010, a adaptação a BD do romance “Senza sangue”, desenhado por Francesco Ripoli e editado pela Edizioni BD, da qual Tito Faraci é o editor-chefe. Em 2009 publicou uma história para crianças, “Ilcane Piero, avventure di un fantasma” e, em 2011, “Oltrela soglia”, ambas pela Edizioni Piemme. Após um período de aventuras radiofónicas e de escrita para música publicou, em 2015, pela Feltrinelli, o seu romance “La vita in generale”.
Enrique Breccia (Buenos Aires, 1945), realizou o seu primeiro trabalho como profissional em 1968, quando, juntamente com o seu pai, Alberto Breccia, ilustrou “La Vida del Che”, uma biografia do revolucionário Che Guevara escrita por Héctor Germán Oesterheld. Para a inglesa Fleetway, em 1972, desenha “Spy 13” sob pseudónimo e, em seguida, uma série de histórias de guerra para a revista italiana Linus. Remonta a 1976 a sua colaboração com o argumentista Carlos Trillo, com, entre outras, “El Buen Dios” e Alvar Mayor, um dos seus mais famosos personagens. Em 1983, desenhou “Ibáñez”, escrito por Robin Wood, e, no ano seguinte, “Sueñero El Tiempo”. Adaptou para Banda Desenhada vários clássicos da literatura, como “A ilha do Tesouro” e “Moby Dick”. Com texto de Felipe Hernández Cava, em 1987, publicou “Lope de Aguirre”. Em 2000 iniciou a sua colaboração com a Marvel e DC Comics, para a qual desenhou “Legion Worlds” e “Batman: Gotham Knights”. Ilustrou, em 2002, o romance gráfico “Lovecraft”, escrito por Hans Rodionoff. De 2005 a 2007, tornou-se no desenhador principal de Swamp Thing. Destinado ao mercado francês e sob textos de Xavier Dorison desenhou “Les Sentinelles” (Delcourt, 2011). Em Lucca (Itália), foi galardoado com o prémio Gran Guinigi como “Maestro del fumetto”, em 2011. Para a Sergio Bonelli Editore criou uma história de Dylan Dog, em 2012. Recebeu ainda um “Diploma de Mérito” dos Prémios Konex, como um dos melhores ilustradores da última década na Argentina. Vive actualmente em Spoleto, Itália, onde vem colaborando com a editora 001 Edizioni.
Tex: Capitan Jack, Tito Faraci e Enrique Breccia, 228 pág., p/b, brochado com badanas, 16,99€
Sem comentários:
Enviar um comentário