Desenhador, Argumentista
(Bélgica) Bruxelas, 24 de Fevereiro de 1957 - 5 de Outubro de 2019
Tome, cujo verdadeiro nome é Philippe Vandevelde, inicia a sua carreira na BD como assistente de Dupa. Aí, conhece Jean-Richard Geurts (Janry), com quem inicia uma fértil colaboração. Assistem Turk e De Groot em Léonard, Robin da Mata e Clifton, antes de se juntarem à revista Spirou, em 1979. Aqui, começam com a página do jogo Jeuréka, antes de substituírem Fournier na série Spirou e Fantásio em 1980. Alternando, a princípio, com Nic Broca e Raoul Cauvin, Tome e Janry logo se assumem como autores exclusivos, tendo em conta a popularidade junto dos leitores com um trabalho a evocar a arte de Franquin. A princípio, colaboram juntos no argumento e no desenho, mas depois de um tempo, Janry torna-se o artista e Tome o escritor. Além da série principal, o duo assume O Pequeno Spirou, em 1987, uma série de gags humorísticos sobre a infância de Spirou. Em 1998, Tome e Janry estilizam o clássico Spirou para o novo milénio, fazendo com que os personagens e o enredo sejam mais adultos. No entanto, entregam a série a Muñuera e Morvan em 2004.
Além de sua colaboração versátil com Janry, Philippe Tome também se tornou um escritor produtivo de BD. Em 1986, ele lançou Soda, uma série policial de sucesso com Luc Warnant, que logo foi substituído por Bruno Gazzotti. Assume a escrita de Christian Darasse da série Le Gang Mazda com desenhos de Bernard Hislaire. Também com Darasse, escreve os Les Minoukinis para a Glénat em 1997. Com Philippe Berthet, lança Sur la Route de Selma na colecção Aire Libre da Dupuis, em 1991. Está presente na Dargaud com Berceuse Assassine, que escreve para Ralph Meyer, e Feu, com Marc Hardy.
Séries publicadas em Portugal:
Pequeno Spirou (O), Soda, Spirou & Fantasio
One-shots publicados em Portugal:
- Balada assassina (Berceuse Assassine), Tome e Ralph Meyer, Álbum Devir [2002]
[actualizado em 06.10.2019]
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