15 de fevereiro de 2018

René Follet - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Ref
Desenhador, Argumentista
(Bélgica) Bruxelas, 10 de Abril de 1931 - Bruxelas, 14 de Março de 2020

Nascido em Bruxelas, Follet fez o seu primeiro trabalho profissional com 14 anos, desenhando uma série de litografias para ilustrar A Ilha do Tesouro de Robert Louis Stevenson. Também faz ilustrações para a revista Plein Jeu. A partir de 1949, trabalha para a revista Spirou usando o pseudónimo de Ref. No ano seguinte, realiza as suas primeiras BD’s, episódios de As Mais Belas Histórias do Tio Paulo. Naquele ano, está presente na revista Tintin, ilustrando contos e, em 1953, com a série Bill Rocky, bem como históricos escritos por Yves Duval.
Em 1954, concentra-se no trabalho de ilustração, trabalhando para editoras como a DupuisCastermanLefrancq e as revistas holandesas Pep Pato Donald, publicado pela Geïllustreerde De Pers. Em 1956, faz uma outra história em BD, Peggy, petit Oiseau sans Ailes, para La Semaine de Suzette.
O ano de 1967 marca o retorno à BD, com a publicação de Alain Brisant - SOS Bagarreur, com argumento de Maurice Tillieux, para a revista Spirou. Em 1970, com Yvan Delporte, cria a série Les Zingari para Le Journal de Mickey. Além disso, Follet assiste MiTacq em Jacques Le Gall em Pilote Stany Derval em Spirou William Vance em Bob Morane e Bruno Brazil em Tintin.
Em 1974, cria a sua primeira série, Ivan Zourine, sobre a Rússia no início do século XX, com o escritor Jacques Stoquart. Para a revista Eppo, cria nove aventuras de Steven Severijn (Steve Severin) entre 1975 e 1981 (textos de Delporte, Stoquart Soeteman Gerard). Durante as décadas de 70, 80 e 90, Follet, tem trabalhos publicados em Tintin, Spirou, Pep e Eppo.
No início de 1980, Follet desenha duas novas histórias do clássico de JijéJean Valhardi, a partir de textos de Duchateau Stoquart. Inicia uma colaboração frutuosa com as Edições Lefrancq como ilustrador dos romances da série Bob Morane (por Henri Vernes) e Edmund Bell (por Jean Flanders).
Como um artista de BD, adapta clássicos da literatura, começando em 1982 com a Ilíada com textos de Stoquart. Juntamente com Martin Lodewijk, faz quatro adaptações em BD dos romances de Edmund Bell e a partir de 1990, colabora com o escritor Loup Durand em dois livros de banda desenhada com base nos romances de Daddy.
Embora Follet tem sido principalmente activo fazendo ilustrações para publicidade e livros de não-ficção e ficção, ainda realiza a série Ikar com Makyo para a editora Glénat em meados de 1990. Trabalha com André-Paul Duchateau no díptico Terreur, sobre a vida de Marie Tussaud, na colecção Le Signe de Lombard. Em 2007, publica L'étoile du soldat em colaboração com Christophe De Ponfilly para a Casterman, seguido, em 2010, por L'Affaire Dominici, em colaboração com Pascal Bresson para a Glénat.

Séries publicadas em Portugal:
Edmund BellIvan ZourineTio Paulo (As mais belas histórias do)

One-shots publicados em Portugal:
  • Justiça do Oeste (Justice est faite!), 1953, Follet e Yves Duval, Cavaleiro Andante #114
  • Corrida contra a morte (Course contre la mort), 1954, Cavaleiro Andante #158 
  • A descoberta da Ilha da Páscoa (La découverte de l'ile de Pâques), 1955, Follet e Yves Duval, Álbum do Cavaleiro Andante #15, Selecções BD (2ª série) #22 
  • A longa audácia dos homens-torpedo (La folle audace des hommes-torpilles), 1955, Cavaleiro Andante #181
  • O rei do vale (Le roi de la valée), 1955, Cavaleiro Andante #207
  • Kopa (Kopa), 1960, Cavaleiro Andante #474 
  • Linha azul (Lune bleue), 1999, Follet e Vehlmann, Selecções BD (2ª série) #27
[actualizado em 15.03.2020]

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