Este é o sétimo título das aventuras de Astérix em mirandês, depois de “Asterix l Goulés” (2005), “L Galaton” (2006), “L Papiro de César” (2015), "Asterix an Eitália" (2017), “La Filha de Bercingetorix” (2020) e “Asterix i l Alcaforron” (2022).
“Para nós, mirandeses é uma 'proua' (orgulho) tremenda ter uma nova história do Astérix e Obélix em mirandês, porque se trata de um título que vende milhões de exemplares em todo o mundo”, disse à Lusa o tradutor Carlos Ferreira, que assina a tradução com Thibaut Ferreira.
Este é 40.º álbum de Astérix e Obélix e surge quando o mirandês assinala o seu 25.º aniversário após a aprovação da lei na Assembleia da República, em 17 de Setembro de 1998, que conferiu este estatuto ao idioma falado no Nordeste Transmontano.
Carlos Ferreira acrescentou que o mirandês já está incluído pelos autores do título original em liga francesa no rol das melhores traduções que os álbuns do Astérix e o Obélix têm.
“Temos uma tradução dos textos muito apurada dentro do universo do Astérix que é muito gaulês, quer do ponto de vista histórico quer da atual sociedade francesa. É preciso muita imaginação e conhecimento para trazer todas as emoções para a língua e sociedade mirandesa. Num fundo, estas traduções são feitas com pinças”, explicou.
“Estas traduções não são livres (…) Tem de haver muito rigor, Cada regionalismo que colocamos no conto, temos de o explicar” aos autores, rematou.
A primeira proposta de tradução das aventuras do pequeno gaulês para mirandês data de 2001, ano em que se assinalavam os 40 anos da publicação do herói criado por René Goscinny e Albert Uderzo.
in LUSA
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