Miguel Ángel Martín nasceu em León em 1960. É um dos autores mais conceituados da banda desenhada espanhola. Foi vencedor do Prémio Yellou Kid para melhor autor estrangeiro [Roma, 1999], sendo este considerado o óscar da banda desenhada. O seu estilo em linha clara, limpo e elegante contrasta com a dureza dos argumentos, dotados de um humor ácido e muito incisivo. No seu país de origem, tornou-se conhecido pelo público leitor quando, em 1992, ganhou o Prémio de Autor Revelação na Feira Internacional de Comics de Barcelona. Entre muitos outros galardões que lhe foram atribuídos podemos destacar o Grande Prémio Attilio Micheluzzi [Comicon Nápoles 2003], o álbum Brian The Brain foi considerado o melhor livro de 2007 pelos leitores do jornal italiano La Repubblica e mais recentemente, em 2017, o Festival Romics que se realiza em Roma escolheu Total Overfuck como a melhor BD do continente europeu. Publicou em diversos jornais e revistas espanholas como o Rock de Lux, Makoki, Zona 84, Subterfuge, Diário 16, El Víbora, Totem, Selen [Itália], Blue [Itália] e Babel [Grécia]. Da sua vasta obra destacamos alguns livros como Playlove [2008], Surfing on the Third Wave [2009], Bug [2011] Rubber Flesh [2018], Brian the Brain Integral [2019], Saphari [2020], Ultra Brutal [2021], que compila o que é considerado o seu trabalho mais difícil e selvagem, incluindo Psycopathia Sexualis o seu polémico e transgressor álbum. Em 2022 lançou My Way. As suas obras encontram-se traduzidas em português, espanhol e italiano.
Cyberfreak, Miguel Ángel Martín, Escorpião Azul
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