Assim, como fizeram tantos outros trabalhadores da sua cidade natal, Fortaleza, Zelito ruma à capital do país em busca de um emprego. Mas não um emprego qualquer. Contrariando a vontade do pai, decide seguir o seu sonho e tornar-se ilustrador num jornal de referência.
Mas o que ele não esperava era vir a encontrar o Rio de Janeiro no meio de um verdadeiro motim popular (a Revolta da Vacina) cujo pretexto foi uma lei que determinava a obrigatoriedade da vacinação contra a varíola e que exigia comprovativos de vacinação para a efectivação de matrículas nas escolas, para a obtenção de empregos, realização de viagens, hospedagens e casamentos. A aplicação de multas a quem resistisse à vacinação estava também prevista. Tudo isto trouxe à tona medo, notícias falsas, autoritarismo e ignorância.
A HISTÓRIA REPETE-SE?
A revolta da vacina, André Diniz, Polvo, 120 pp., p&b, 11,90€
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