30 de setembro de 2020

Entradas na minha biblioteca de BD em Setembro

 

Álbuns

  • Astérix: O céu cai-lhe em cima da cabeça, Editorial Salvat [2020]
  • Astérix nos Jogos Olímpicos, Editorial Salvat [2020]
  • O loto azul, Record
  • A volta ao mudo em 80 dias, Colecção Clássicos da Literatura em BD #1, RTP/Levoir [2020]
  • Alice no país das maravilhas, Colecção Clássicos da Literatura em BD #2, RTP/Levoir [2020]
  • Dom Bosco em banda desenhada [integral], Edições Salesianas [1988]
  • Pif contra Krapulax, Distri Editora [1984]
  • Yakari no país dos lobos, Difusão Verbo [1984]
  • Príncipe Valente: O rapto de Ilene, ASA [1991]
  • Rever Paris, Colecção Novela Gráfica, Levoir [2020]
  • As paredes têm ouvidos, Colecção Novela Gráfica [2020]
  • New Deal, Colecção Novela Gráfica [2020]

Revistas

  • Cahiers de la BD HS: Hergé - Le pére de Tintin se raconte [2020]
  • dBD #145, août 2020
  • dBD #146, septembre 2020
  • Casemate #138, septembre 2020
  • Casemate #139, octobre 2020

Livros

  • Les armes, les guerres et la violence dans l'oeuvre d'Hergé, Sépia [2020]
  • Archibald le marin, Sépia [2020]
  • Brassens et Tintin - Deux mondes parallèles, Sépia [2020] 

Outros


Top das vendas de BD em França entre 14 e 20 de Setembro de 2020

 

1º lugar (+5)
New York Cannibals
François Boucq, Jérôme Charyn
LOMBARD

2º lugar (+1)
Carbone et Silicium
Mathieu Bablet
ANKAMA

3º lugar (-2)
Lefranc #31: La Rançon
Régric, Roger Seiter
CASTERMAN

Revistas da Maurício de Sousa de Setembro nas bancas portuguesas

 







29 de setembro de 2020

Coisas da vida - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Tranches de Vie
Humor
(França) Pilote #M4, 4 de Setembro de 1974
Gérard Lauzier
Estreia em Portugal: Álbum Meribérica-Líber, 1987
Outras publicações: Selecções BD (1ª série)

Quadriculografia portuguesa:

  • Coisas da vida (Tranche de vie - Tome 5), 1975, Álbum Meribérica-Líber [1987]
  • [-], Selecções BD (1ª série) #1 a #4
[actualizado a 29.08.2020]

Fábula de Veneza - Uma nova edição da Arte de Autor

"Fábula de Veneza" é a 25ª aventura de Corto Maltese, decorrendo entre 10 a 25 de Abril de 1921. O pano de fundo é a ascensão do fascismo na Itália após a Primeira Guerra Mundial. Sob o olhar atento do deus Abraxas, lojas maçónicas e milícias fascistas, Corto Maltese está na trilha da “Clavícula de Salomão”. A aventura foi publicada pela primeira vez em Janeiro de 1981.

Todos os ingredientes para um romance de aventura estão presentes: um enigma, uma esmeralda lendária, mulheres misteriosas, aristocratas caídos, "camisas pretas", lojas maçónicas, sociedades secretas e os lugares mágicos de Veneza. Pratt recupera neste álbum as suas memórias da juventude. Um mundo que não existe mais e uma aventura que termina em um sonho. “É uma prova do meu amor por Veneza", diria.

A presente edição tem um prefácio de Pierre Péju.

Corto Maltese: Fábula de Veneza, Hugo Pratt, Arte de Autor, 80 pp., p&b com prefácio a cores, capa dura, 25,95€

28 de setembro de 2020

A casa dourada de Samarcanda - Uma nova edição da Arte de Autor

"A casa dourada de Samarcanda" ("La casa dorata di Samarcanda") é a 26ª aventura de Corto Maltese, escrita e desenhada por Hugo Pratt. A história começa em Dezembro de 1921 em Rodes e termina em Setembro de 1922 na fronteira entre o Afeganistão e a Índia. Corto está em busca do tesouro do rei persa Ciro II - escondido por Alexandre o Grande -, um pretexto para libertar o prisioneiro Rasputin. Para tal, atravessa três estados emergentes: a República Turca, a União Soviética e o Irão de Reza Pahlavi.

Esta nova edição da editora Arte de Autor conta com um prefácio de Thomas Reverdy.

Corto Maltese: A casa dourada de Samarcanda, Hugo Pratt, Arte de Autor, 152 pp., p&b com prefácio a cores, capa dura, 28,95€

Edições Marvel da Panini de Setembro de 2020 nas bancas portuguesas

 



27 de setembro de 2020

Clássicos da Literatura em BD #3: Odisseia de Homero

Já se encontra nas bancas portuguesas a adaptação para banda desenhada do clássico Odisseia do grego Homero, terceiro volume da colecção Clássicos da Literatura em BD.

No final da guerra de Tróia, Ulisses decide regressar a casa, a Ítaca, mas o caminho de volta é longo e difícil. Confrontado com a cólera dos deuses do Olimpo, tem de enfrentar inúmeros perigos: a ninfa Calipso, a princesa Nausícaa, os ciclopes, a feiticeira Circe e as sereias. Quando chega finalmente a Ítaca, reencontra o seu filho Telémaco, mas ainda terá de lutar para libertar o seu reino de pretendentes interesseiros para enfim poder abraçar a sua querida Penélope.

Odisseia - Homero, Colecção Clássicos da Literatura em BD #3, Miguel Lalor Imbirida, Levoir/RTP, 64 pp., cor, capa dura, 10,90€

26 de setembro de 2020

Big Nate e Companhia

A Nuvem de Letras lançou mais um volume da série juvenil Big Nate. O álbum presente tem o título original Big Nate and Friends e data de 2011.

Francis e Teddy são os melhores amigos de Nate Wright e, como tal, acompanham-no nos bons e nos maus momentos (sendo os maus mais recorrentes). Conhecem-no como ninguém: a sua desastrosa vida amorosa, a bazófia nos torneios de xadrez e até a sua tentativa falhada de ser um «mauzão». Mas há quem esteja presente na vida de Nate de outras formas. É o caso de Artur, um amável aluno de intercâmbio que agrada a QUASE toda a gente, e de Gina, a favorita da professora, que merece a nota máxima em «ser irritante». Nate e companhia vivem todo o tipo de peripécias, na escola, no parque de diversões ou na praia. Qualquer que seja o contexto, a diversão é garantida!

Big Nate e Companhia, Lincoln Peirce, Nuvem de Letras, 176 pp., cor, capa flexível, 13,90€




25 de setembro de 2020

Colecção Novela Gráfica (VI série) #6: The New Deal

Jonathan Case, escritor americano, vencedor do Prémio Eisner, desenhador e pintor estreia-se em Portugal com The New Deal, considerada uma das melhores novelas gráficas de 2015 pela Amazon, sai em banca amanhã, 26 de Setembro.

Case escreve e desenha esta brilhante novela gráfica com uma subtil dimensão política e social. Através do seu enredo falsamente ligeiro e personagens verdadeiros, The New Deal explora as relações humanas, disparidades de classe, tensões raciais, e capta o espírito da época que descreve: a Grande Depressão da década de 1930.

Na década de 1930 em Nova Iorque, o Waldorf Astoria era o hotel de maior prestígio em Manhattan. Com a chegada da encantadora Nina e da sua comitiva da alta sociedade, o hotel foi atingido por uma série de furtos misteriosos envolvendo Frank, um jovem paquete com azar ao jogo, e Theresa, a empregada de limpeza, negra e actriz amadora. O caso torna-se muito problemático, e a dupla deve rapidamente confiar um no outro para descobrir a verdade.

Misturando maravilhosamente a palavra escrita e uma arte sublime em algo extraordinário, o autor apresenta uma banda desenhada extremamente agradável, onde a bicromia escolhida para colorir a sua novela dá às personagens uma elegância e beleza, acentuando o que de melhor cada uma tem.

Colecção Novela Gráfica (VI série) #6: The New Deal, Jonathan Case, Público/Levoir, 120 pp., bicromia, capa dura, 10,90€

23 de setembro de 2020

Top das vendas de BD em França de 7 a 13 de Setembro

 

1º lugar (novo)
Lefranc #31: La Rançon
Régric, Roger Seiter
CASTERMAN

2º lugar (+1)
Spirou de… (Le) #17: Spirou chez les Soviets
Fabrice Tarrin Fred Neidhardt
DUPUIS

3º lugar (-2)
Carbone et Silicium
Mathieu Bablet
ANKAMA




22 de setembro de 2020

Lucky Luke - Muda de sela com ex-libris exclusivo


Está quase a chegar o novo Lucky Luke "de autor", desta feita "Lucky Luke Muda de Sela", do autor alemão Mawil, um álbum ainda inédito em França!

E para celebrar, A Seita preparou uma uma edição especial com um ex-libris para venda exclusiva online. Basta encomendar o álbum (versão capa normal) e referir o ex-libris, enviando um email para aseita.encomendas@gmail.com. Os portes são gratuitos. 

O livro será enviado durante a semana de 28 de Setembro a 2 de Outubro. E o stock está limitado a 199 exemplares!

"Lucky Luke Muda de Sela" é uma divertida aventura muito ao estilo de Morris em termos de história, combinando personagens que existiram e eventos reais com momentos de completa loucura e humor, e que gira à volta de uma... bicicleta. O estilo do desenho de Mawil é cartunesco e cómico, quase ousaríamos dizer "alternativo", e serve bem esta aventura desopilante com a sua planificação dinâmica e divertida.

20 de setembro de 2020

Lançamento do novo "Lucky Luke visto por..."

Vai chegar a bancas e a livrarias na próxima quinta-feira (dia 24), o segundo volume da nossa colecção "Lucky Luke visto por...", de homenagens ao cowboy de Morris, "Lucky Luke Muda de Sela".

Como sempre, Lucky Luke não conseguiu impedir-se de ajudar o inventor Albert Overman num momento de aflição, e ser o herói que conhecemos tão bem. E, de repente, vê-se montado num improvável burro-de-ferro, a atravessar a América do Grande Oeste com o seu novo veículo, e vai ter de se haver com bandidos sem escrúpulos, matarruanos desmiolados, e mesmo nativos desconfiados, na sua viagem em direcção a São Francisco e à maior corrida de bicicletas de todos os tempos. E, claro, tem de se haver também com um Jolly Jumper nada contente de ver o nosso cowboy mudar de sela...  O alemão Mawil, igualmente fã de Lucky Luke e de bicicletas, assina este segundo volume da colecção dedicada a homenagens ao cowboy que dispara mais rápido que a própria sombra.

Depois de O Homem que Matou Lucky Luke, de Matthieu Bonhomme, A Seita continua a sua colecção Lucky Luke visto por... – dedicada às  homenagens ao cowboy solitário criado por Morris - com o magnífico álbum do aclamado autor de banda desenhada alemão Mawil, numa edição que conta com duas capas diferentes, uma delas exclusiva das lojas FNAC, e um extenso caderno de extras sobre o desenvolvimento do álbum. Este álbum ainda não foi editado em França (está previsto para finais de 2021), e esta edição é a primeira edição em papel numa língua que não o original alemão (existe uma edição em formato digital em língua inglesa na Europe Comics).

Haverá também uma edição especial de 200 exemplares, que vem acompanhada por um ex-libris, numerado e assinado por Mawil, que será vendida exclusivamente online e poderá ser encomendada através das redes sociais d’A Seita.

Markus Witzel nasceu em 1976 na Berlim Oriental, tendo adoptado o nome Mawil como pseudónimo artístico. Desenhou o seu primeiro Lucky Luke copiando um álbum que a avó do melhor amigo lhe enviou clandestinamente. Após a queda do Muro, começou a distribuir os seus próprios comics, impressos em simples fotocópias, e mais tarde estudou design gráfico. A banda desenhada com que concluiu a licenciatura foi Wir können ja Freunde bleiben, publicada pela editora berlinense Reprodukt, que acabou por se tornar a editora de todas as suas obras de BD. Em 2014, a sua novela gráfica Kinderland, uma história sobre a infância e a juventude na Alemanha de Leste, com contornos autobiográficos, granjeou-lhe o prémio Max und Moritz (principal galardão da BD alemã) para Melhor Comic em Alemão. Mawil vive em Berlim, onde continua a produzir BD, não gosta lá muito de desenhar cavalos, mas adora andar de bicicleta. Este é o seu primeiro livro clandestino oficial do Lucky Luke. Uma história baseada em factos e personagens reais, na melhor tradição de Morris, mas a que Mawil dá um toque muito pessoal e único.

O leitor poderá dizer: este é um Lucky Luke bastante clássico, com os seus clichés e os seus momentos absurdos, combinados numa história cheia de piadas. Mas a implementação é do mais puro Mawil: sem concessões ao estilo de Morris, mantendo o seu próprio estilo, numa acção constante e arrepiante... e divertida.”
Bela Sobottke - Der Tagesspiegel

Depois de "O Homem que Matou Lucky Luke" e "Lucky Luke Muda de Sela", a editora já tem programado para 2021 o terceiro volume, "Jolly jumper não Responde".

Lucky Luke Muda de Sela, Mawill, A Seita, 80 pp., cores, capa dura, 16,95€

19 de setembro de 2020

As desventuras do Rei Midas

A Gradiva disponibilizou mais um volume da colecção "A sabedoria dos Mitos". Desta vez, trata-se da obra "As desventuras do Rei Midas" ("Les mésanventures du roi Midas"), um trabalho de Clotilde Bruneau, com desenhos de Giuseppe Baiguera e Stefano Garau, editado originalmente em  finais de 2018.

Sinopse do álbum: 

Reino da Frígia. Perdido na floresta, um ser horrendo é capturado por criados do rei Midas. Rapidamente é libertado porque Midas reconhece tratar-se de Sileno, um ser formidável que não é outro senão o pai espiritual de Dionisio. Em jeito de agradecimento, o deus das festas, do vinho e da natureza selvagem oferece ao soberano a possibilidade de realizar um desejo. Midas, encorajado pela sua lendária estupidez e ganância, pode que lhe seja concedido o toque de ouro, sem pensar nas consequências perversas de tal poder. Como viver, beber e comer se tudo aquilo em que toca se transforma instantaneamente em metal precioso?

As desventuras do Rei Midas, Clotilde Bruneau, Stefano Garau e Giuseppe Baiguera, Gradiva, 64 pp., cor, capa dura, 16,50€

18 de setembro de 2020

Colecção Novela Gráfica (VI série) #5: As Paredes têm Ouvidos

As Paredes têm Ouvidos – Sonno Elefante do italiano Giorgio Fratini, é uma obra que vai surpreender os leitores. Apesar de não ser uma novidade no mercado português, encontra-se há muito esgotada. A Levoir e o Público incluíram-na na colecção Novela Gráfica certos de que esta Banda Desenhada, primeira obra do autor, vai trazer à memória um período da História de Portugal que muitos querem esquecer, mas que outros têm de conhecer. O presente volume vai amanhã para as bancas.

Giorgio Fratini é licenciado pela Faculdade de Arquitectura de Florença, onde vive e trabalha. Autor de banda desenhada, viveu em Portugal no ano 2000 ao abrigo do programa ERASMUS, tendo voltado nos anos seguintes. Foi numa dessas visitas a Lisboa que descobriu que o edifício da rua António Maria Cardoso, ao Chiado, que albergou a sede da PIDE, ia ser demolido e transformado num condomínio de luxo. Este acontecimento inspirou-o a escrever a sua primeira novela gráfica, com o objectivo de resgatar do esquecimento a memória dos que passaram por aquele sinistro edifício.

O enredo contempla uma história de resistência anti-fascista e o seu acompanhamento da delação e prisão, em dois momentos históricos distintos, 1970 e 2006.

Partindo das recordações de Marisa, uma imigrante cabo-verdiana cozinheira no restaurante Filho da Mãe Preta, seguimos os destinos de duas vítimas da PIDE: o seu filho , estudante de arquitectura, a quem as teorias construtivistas deixaram em apuros, e o pintor Léon, caricaturista clandestino, que depois de ter falado uma primeira vez após ter sido torturado decidiu nunca mais abrir a boca fechando-se para o mundo, adormecendo como o elefante mutilado da canção de Paolo Conte para só se deixar acordar pela morte.

Roberto Francavilla é professor de Literatura Portuguesa e Brasileira, e escreveu no posfácio, intitulado Sobre Elefantes e Abutres, «(...) A cidade é Lisboa, a de ontem. E as cidades são assim, com as paredes das casas e dos quartos. Assistem e testemunham em silêncio. E se acordam do sono do esquecimento, podem contar a história das vozes, dos gritos e dos silêncios que foram obrigados a acolher (...)».

Colecção Novela Gráfica (VI série) #5: As Paredes têm Ouvidos, Giorgio Fratini, Público/Levoir, 120 pp., p&b, capa dura, 10,90€

17 de setembro de 2020

Top das vendas de BD em França de 31 de Agosto a 6 de Setembro

   

1º lugar (+5)
Carbone et Silicium
Mathieu Bablet
ANKAMA

2º lugar (-1)
Mortelle Adèle #17: Karmastrophique
Diane Le Feyer e Mr Tan
TOURBILLON

3º lugar (novo)
Spirou de… (Le) #17: Spirou chez les Soviets
Fabrice Tarrin e Fred Neidhardt
DUPUIS

16 de setembro de 2020

Cidade - Ensaio de quadriculografia portuguesa


Ficção científica
(Argentina) Hora Cero, 1986
Juan Giménez (desenho) e Ricardo Barreiro (argumento)
Estreia em Portugal: Selecções BD (2ª série) #14, Dezembro de 1999

Jan e Karen são dois transeuntes numa cidade sem limites e sem habitantes. Todos as máquinas (metro, elevadores) continuam a trabalhar sem intervenção humana. Um tema original em pequenas histórias curtas.

Quadriculografia portuguesa:
  • [-], Selecções BD (2ª série) #14
  • Sem saída, Selecções BD (2ª série) #16
  • Auto Super Market, Selecções BD (2ª série) #18
  • Hamelin, Selecções BD (2ª série) #20
  • Metro sem destino, Selecções BD (2ª série) #22
  • O povo catedral, Selecções BD (2ª série) #24
  • Dilúvio, Selecções BD (2ª série) #28
  • Bairro-castelo, Selecções BD (2ª série) #31
[actualização em 29.08.2020]

15 de setembro de 2020

Stranger Things - Os Rapazes Zombies chega esta semana às livrarias

Depois de enfrentarem o Demogorgon e de salvarem Will da horrível dimensão O Outro Lado, Mike, Lucas, Dustin e Will tentam voltar à vida «normal». Mas as tensões no grupo vão crescendo e os rapazes começam a entrar em conflito, até que aparece um novo miúdo no clube de audiovisuais, com uma Camcorder Betamax. Joey Kim, aspirante a Spielberg, grava com eles um filme de terror sobre zombies, ajudando-os desta forma a aceitar os horrores sobrenaturais pelos quais passaram.

Escrito pelo autor bestseller Greg Pak (Mech Cadet Yu, The Incredible Hulk, Star Wars: Age of Rebellion) e desenhado por Valeria Favoccia (Assassin`s Creed: Reflections, Doctor Who: The Tenth Doctor).

Greg Pak nasceu em Dallas, Texas, EUA, com ascendência coreana pelo lado paterno. Já escrevia para a revista de humor da Universidade de Yale enquanto estudava Ciência Política. Os seus planos de vida envolviam vir a tornar-se político, mas na realidade tornou-se realizador de cinema e argumentista de livros de BD. Da sua carreira no mundo dos livros, destaca-se a parceria com a Marvel, da qual surgiu uma série de publicações para X-Treme X-Men e também alguns títulos protagonizados pelas personagens Hulk e Hercules. Em 2019, começou a escrever argumentos de BD para a saga Star Wars.

Stranger Things. Os Rapazes Zombies, Valeria Favoccia e Greg Pak, ASA, 72 pp., capa dura, cor, 12,90€

14 de setembro de 2020

Terna Violeta - Ensaio de quadriculografia portuguesa


Tendre Violette
Quotidiano
(França) (A Suivre) #15, Abril de 1979 - #239, Dezembro de 1997
Jean-Claude Servais (desenho) e Gérard Dewamme (argumento)
Estreia em Portugal: Álbum Meribérica-Líber, 1988
Outras publicações: Selecções BD (1ª série)

No coração da floresta de Ardenas, perto de Feully, encontra-se a casa da jovem loura e esbelta Violeta. Estamos no início do século XX e os costumes de Violeta vão contra os valores tradicionais, em que multiplica os seus amantes, sendo considerada uma bruxa entre os habitantes locais.

Quadriculografia portuguesa:

  • [-], 1979, Selecções BD #1 a #2
  • O borgonhês (Bourguignon), 1979, Selecções BD #3
  • Susana (La Suzanne), 1979, Selecções BD #4
  • Lúcia (Mère Lucye), 1980, Selecções BD #4 a #5
  • Terna Violeta 1 (Tendre Violette), 1982, Álbum Meribérica-Líber [1989]
  • Terna Violeta 2: Crónicas da província (Les enfants de la citadelle), 1984, Álbum Meribérica-Líber [1990]
  • Malmaison: O lugar maldito (Malmaison), 1984, Álbum Meribérica-Líber [1988]
  • O alsaciano (L'alsacien), 1986, Álbum Meribérica-Líber [1992]
[actualizado em 07.09.2020]

13 de setembro de 2020

Monstress #4 – Os Escolhidos

"Os escolhidos" ("The chosen", 2019) é o título do quarto volume da série Monstress, de Marjorie Liu e Sana Takeda, com edição no presente mês pela Saída de Emergência.

Neste quarto volume, Maika está finalmente perto de encontrar as respostas que há muito procura — mas a que preço? Quando os seus amigos e aliados revelam segredos escondidos e alianças instáveis, Maika vê-se face a face com um estranho do seu passado longínquo, um carismático demagogo cujas ligações a Maika e Zinn são mais profundas do que alguma vez se poderia imaginar.

Com uma guerra iminente entre Humanos e Arcânicos — uma guerra que ninguém quer impedir —, que lado irá Maika escolher?

Monstress # 4: Os Escolhidos, Marjorie Liu e Sana Takeda, Saída de Emergência, 176 pp., cor, capa flexível, 18,80€

12 de setembro de 2020

O Árabe do Futuro - Ensaio de quadriculografia portuguesa


Autobiográfico, humor, histórico
(França) Allary Éditions, Maio de 2014
Riad Sattouf
Estreia em Portugal: Álbum Teorema, Julho de 2015

Uma novela gráfica de cariz autobiográfico e alcance político em que, com um humor arrasador e uma grande sensibilidade, o autor conta a sua infância e juventude na Líbia do General Kadafi e na Síria de Hafez Al-Assad. A ideia desta obra – confessa o autor – remonta aos começos da guerra civil na Síria, em Março de 2011. A fusão da sua história pessoal com a História real do mundo árabe, ambas contadas através do olhar inocente da criança que ele é na narrativa, dá a este álbum uma importante dimensão sociológica e confirma que a autobiografia é um dos segmentos maiores da BD actual.

Quadriculografia portuguesa:

  1. Ser jovem no Médio Oriente (1978-1984) (Une jeunesse au Moyen-Orient (1978-1984)), 2014, Álbum Teorema [2015]
  2. Ser jovem no Médio Oriente (1984-1985) (Une jeunesse au Moyen-Orient (1984-1985)), 2015, Álbum Teorema [2016]
  3. Ser jovem no Médio Oriente (1985-1987) (Une jeunesse au Moyen-Orient (1985-1987)), 2016, Álbum Teorema [2017]
  4. Ser jovem no Médio Oriente (1987-1992) (Une jeunesse au Moyen-Orient (1987-1992)), 2018, Álbum Teorema [2020]
  5. Ser jovem no Médio Oriente (1992-1994) (Une jeunesse au Moyen-Orient (1992-1994)), 2020, Álbum Teorema [2023]
  6. Ser jovem no Médio Oriente (1994-2011) (Une jeunesse au Moyen-Orient (1994-2011)), 2022, Álbum Teorema [2024]

[actualizado em 17.05.2024]

11 de setembro de 2020

Les Cahiers de la bande dessinée HS #5: Hergé, le père de Tintin se raconte

Em três capítulos (ascensão, pressão e depressão), este número especial de Les Cahiers de la BD percorre toda a vida de Hergé através de pequenos artigos de Benoît Grimonpont, Patrice Guérin, Pascal Hachet, Olivier Josso Hamel, Jacques Langlois, Étienne Paulet, Jean Rime, Olivier Roche e Nicolas Tellop. Pierre Assouline, conhecedor do universo hergeano, Benoît Peeters, biógrafo de referência, e Numa Sadoul, entrevistador e amigo de Hergé, evocam os seus vários encontros com o homem e o criador.

A estes artigos, acrescentamos as secções “Hergé a dit” e “Ils ont dit d'Hergé”… Sem esquecer uma iconografia rica e muitas vezes comovente… e numerosos documentos: incluindo a reprodução do primeiro contrato celebrado entre as edições Casterman e Hergé. Este número inclui também uma história inédita de doze páginas de Olivier Josso Hamel, onde se questiona a sua intimidade em relação à obra de Hergé

A obra não traz nada de novo para os conhecedores da obra de Hergé, mas decerto atrairá os simples curiosos que também são numerosos. Publicado em Março passado, quando o confinamento começou, o livro já está disponível nas livrarias. 

Les Cahiers de la bande dessinée hors-série : Hergé, le père de Tintin se raconte, 132 pp., cor, capa dura, 14,90 €

Colecção Novela Gráfica (VI série) #4: Rever Paris

Os criadores das Cidades Obscuras, François Schuiten e Benoît Peeters, oferecem-nos a sua visão sobre a Paris do futuro, num livro que é inquestionavelmente uma obra-prima editado pela Levoir e o Público. Rever Paris (Revoir Paris, 2014) sai em banca amanhã,  dia 12 de Setembro.

Schuiten e Peeters já nos tinham maravilhado com o seu trabalho em A Febre de Urbicanda, publicado na colecção Novela Gráfica de 2019.

A história de Rever Paris transporta-nos para um futuro longínquo, o ano 2156.  Kârinh a jovem protagonista desta história, vive na Arca, onde nasceu, uma colónia espacial fundada por antigos terráqueos, que fugiram do seu planeta devorados pela poluição e pelo aquecimento global. Várias décadas após este êxodo, é enviada uma expedição à Terra para determinar se o planeta voltou a ser habitável. Kârinh, é a escolhida, o seu sonho vai tornar-se realidade e toma o comando do Tube, um velho recipiente que transporta cerca de quinze pessoas em hibernação. No final de uma viagem difícil, a jovem parte, sozinha, para descobrir a sua Paris fantasiosa e as suas origens.

O seu pai era um terráqueo, que ela nunca conheceu. A sua mãe Fumiko deixou este mundo no seu regresso de uma missão de sete meses à Terra 40 anos antes. Kârinh sempre foi uma solitária, ao chegar a Paris mergulha numa Paris antiga, uma cidade de outro tempo bem diferente da que conhece dos livros de autores visionários como Júlio Verne e Albert Robida.

A cidade imaginada pelos seus autores com desenhos magníficos em azul e laranja é uma grande homenagem aos ilustradores do século XIX, Robida, Doré e Grandville.

Colecção Novela Gráfica (VI série) #4: Rever Paris, François Schuiten e Benoît Peeters, Levoir/Público, 144 pp., capa dura, cor, 10,90€

New York Cannibals

Vinte anos após a conclusão sangrenta de Little TulipAzami tornou-se polícia. Ganhou corpo e tomou demasiados esteróides. Por isso, quando encontra numa ruela o bebé que a sua condição física a impede de ter, decide adoptá-lo, tal como Pavel outrora fizera com ela. Entretanto, o velho tatuador fora apanhado pelo seu passado. Os fantasmas do Gulag ameaçam engolir os seus, e ele terá de usar tudo o que aprendeu para os enfrentar: a força mística da sua arte… e essa violência surda, que permanece a mesma, da Sibéria a Nova Iorque.

Lançada em Portugal ao mesmo tempo que, em França, surge nas livrarias a edição francesa, e na linha de A Mulher do Mágico ou Boca do DiaboNew York Cannibals é a mais recente obra do desenhador François Boucq e do escritor Jerome Charyn.

Argumento: Jerome Charyn (1937)

A obra de Jerome Charyn, prolífica, impressionante e recompensada com numerosos prémios, é caracterizada por uma escrita única e por um universo fabulosamente pessoal. Impregnadas pela cidade de Nova Iorque, onde o autor nasceu em 1937, as suas obras põem em evidência uma cidade onde abundam ruas misteriosas, recantos secretos e bairros sombrios… 

Originário do Bronx, Jerome Charyn conduz-nos, através de ruelas e travessas, entre desequilíbrio e caos, por zonas muitas vezes policiais e por vezes autobiográficas. 

Mestre incontestado do romance policial (Blue Eyes, Marilyn the Wild, Citizen Sidel), Charyn parte em busca do "Sonho Americano" e de todos aqueles que lhe dão forma: traficantes, polícias, imigrados, políticos desonestos, almas solitárias..., contando a história dos condenados e dos proscritos da cidade que nunca dorme. Boca do Diabo, A Mulher do Mágico e Little Tulip, realizados em colaboração com François Boucq, não escapam a esta regra. Escritor humanista e talentoso, Jerome Charyn é também autor de numerosos romances (Darlin’ Bill, Metropolis, etc.), ensaios e novelas. Considerado por muitos como um dos escritores mais importantes da literatura americana contemporânea, surpreende-nos a cada obra. 

Desenho: François Boucq (1955)

Embora tenha iniciado a sua carreira na ilustração de imprensa, com caricaturas para revistas tão conceituadas como Le Point, L’Expansion ou Privé, é na banda desenhada que François Boucq virá a ganhar notoriedade.

Da sua experiência anterior, retém o gosto acentuado por rostos expressivos e o desenho minucioso, enaltecido por um sentido excepcional de enquadramento e de “mise en scène”. Conhecido pelas suas narrativas humorísticas, nas quais o absurdo rivaliza muitas vezes com a paródia, cria o personagem Jérôme Moucherot, um agente de seguros um pouco diferente dos outros, que percorre a selva da existência com um fato leopardo.

Dotado de uma capacidade de trabalho fora do comum (chegou a desenhar duas pranchas por dia, sem nunca abdicar da qualidade que é apanágio da sua reputação), François Boucq põe facilmente de lado o humor para se dedicar a narrativas mais realistas. Adapta assim o romancista americano Charyn (A Mulher do Mágico, Boca do Diabo, Little Tulip), explora o western com Jodorowsky nas páginas de Bouncer, ou os serviços secretos do Vaticano com Sente em O Guardião. Herdeiro directo de GiraudBoucq abriu portas no desenho realista. Ao longo dos anos, esta síntese entre caricatura e rigor, clareza e precisão, deu origem a um estilo único, que permite a Boucq revisitar todos os géneros de narrativa com a mesma vivacidade.

New York Cannibals, François Boucq e Jerome Charyn, Ala dos Livros, 156 pp., cor, capa dura, 28,90€ 

10 de setembro de 2020

Batman em emissão filatélica dos CTT


Os CTT lançaram em Fevereiro deste ano uma colecção filatélica dos filmes da DC Comics, uma das maiores editoras norte-americanas e que conta com algumas das personagens mais famosas do mundo que inclui selos personalizados das personagens: Harley Quinn, The Joker, The Flash, Super-homem, Wonder Woman e Batman.                    

Este mês de Setembro, os CTT apresentam a última personagem de seis, dedicada a esta colecção filatélica, o Batman, uma importante personagem da cultura pop ocidental.

Na compra das 6 folhas de coleccionador (desta personagem e das anteriores) os clientes usufruem de um desconto direto de 15%, ou numa Loja CTT ou na loja online dos CTT.

A colecção está materializada numa Folha do Coleccionador no formato 30x40cm (que inclui os selos personalizados Batman) com tiragens limitadas, num carimbo comemorativo e ainda, num Booklet com 4 selos para envio nacional até 20g.

Desde há muito que são reconhecidas as virtudes do selo como fonte de informação sobre os mais diversos temas, desde os patrimónios natural e cultural do País às questões fundamentais do domínio internacional. Ainda assim, a Filatelia tem dado relevância a novas temáticas, nomeadamente aquelas direccionadas a um público mais jovem, permitindo que os mais novos tenham contacto com o mundo dos selos e do coleccionismo.

Os booklets terão o custo de 2,12€ e as folhas de coleccionador 7,50€.

Recentemente os CTT lançaram a emissão filatélica da Liga da Justiça, uma emissão é composta por seis selos, cada um dedicado a uma das personagens: Super-Homem, Batman, Wonder Woman, Aquaman, The Flash e Cyborg, em poses do filme realizado por Zack Snyder, que marca a estreia no grande ecrã da Liga da Justiça e que conta comum elenco de estrelas: Ben Affleck, Henry Cavill, Gal Gadot, Jason Momoa, Ezra Miller e Ray Fisher. A emissão é composta por seis selos, com o valor facial de €0,91 cada e 130 000 exemplares. O bloco filatélico com um selo tem um valor de €2 e 50.000 exemplares e a Folha de 1º Dia da emissão é numerada e limitada a 4.000 exemplares, contendo os seis selos e o bloco da emissão.

Esta não é a primeira colecção dedicada a estes temas: os CTT lançaram em Novembro do ano passado uma emissão dedicada ao universo Harry Potter em parceria com a Warner Bros. Consumer Products e em 2017, em parceria com a The Walt Disney Company Portugal, os CTT lançaram uma colecção de selos dedicada à saga Star Wars.

Obras-Primas Ilustradas - Ensaio de quadriculografia

Ficha técnica:
Datas de publicação
: #1 (Outubro de 1955) a #14 (Julho de 1956)
Dimensões aproximadas: 190*265 mm
Cor: P/B
Director: Adolfo Simões Müller
Propriedade: E. N. P.
  1. Aventuras do Robinson suíço, Henry Carl Kiefer
  2. O talismã, Henry Carl
  3. Sob duas bandeiras, Maurice Del Bourgo
  4. A ilha do tesouro,Alex Blum
  5. O rei das montanhas, Christian Gaty
  6. O Capitão Fricassé, René Giffey
  7. Viagem ao centro da Terra, Norman Nodel 
  8. A túlipa negra, Alex Blum
  9. Ben-Hur, Joe Orlando
  10. Salambô, René Novi
  11. O prisioneiro do castelo de Zenda, Henry Kiefer KIEFER
  12. Os primeiros homens na Lua, Al Willianson, George Woodbridge, Angelo Torres, Roy Krenkel
  13. O homem da máscara de ferro (The Man in the Iron Mask), Ken Batlefield
  14. O capitão Panfílio, Angelo Di Marcos 
[actualizado em 06.09.2020]

Berseker: Exilado

Um feroz guerreiro bárbaro de um mundo de fantasia é lançado por um misterioso portal mágico para uma metrópole moderna no nosso mundo, onde terá de proteger as pessoas que o rodeiam de um feiticeiro malévolo que o persegue, apostado em mandá-lo para o inferno.

Este é o mês de Jeff Lemire na G. Floy, o mês de Setembro em que encerramos uma das suas séries, Descender (em seis volumes), e em que lançamos este Berserker! Trata-se de um volume único e auto-conclusivo em que o escritor canadiano é acompanhado pela arte potente e dinâmica de Mike Deodato, o artista brasileiro que se tornou num nome incontornável dos comics de super-heróis, e que assina aqui um dos seus primeiros projectos “creator-owned” fora do Brasil.

Jeff Lemire explica que assim que começou a trabalhar pela primeira vez com Mike Deodato (num projecto da Marvel) percebeu que os dois se iriam dar muito bem, e que queria trabalhar com ele noutros projectos. E Deodato afirma que “sempre quis ilustrar uma história de fantasia heróica, uma história de bárbaros, e o Jeff ajudou a tornar esse meu sonho em realidade, com esta história de uma amizade profunda que nasce entre pessoas de dimensões diferentes. Não estou a exagerar ao dizer que este livro tem as mais épicas batalhas que jamais desenhei!Berserker é uma história simultaneamente séria e sombria, e divertida, na maneira como explora certos clichés do género da fantasia, e é também um testemunho à capacidade imensa de Mike Deodato planificar e completar páginas de um dinamismo único e inventivo. E vale a pena dar também um destaque ao colorista do livro, Frank Martin, que consegue trazer intensidade adicional a cada página com a sua paleta complexa de cores.

“As cenas de acção de Deodato são brutais e cheias de energia... e mais do que isso, conseguem injectar emoção e urgência em cada página.”

- IGN.com

Berseker: Exilado, Mike Deodato e Jeff Lemire, G. Floy, 136 pp., cor, capa dura, 14€

9 de setembro de 2020

Top das vendas de BD em França de 24 a 30 de Agosto de 2020

  

1º lugar (=)
Mortelle Adèle #17: Karmastrophique
Diane Le Feyer, Mr Tan
TOURBILLON

2º lugar (+14)
Game Over #19: Beauty Trap
Midam, Adam, Patelin
DUPUIS

3º lugar (novo)
Mages #4: Arundill
Vukic Bojan, Nicolas Jarry
SOLEIL

Descender #6: A guerra das máquinas

Já está no circuito comercial o volume final e climático da grande saga de ficção científica de Jeff Lemire e Dustin Nguyen, vencedora de dois prémios Eisner para Melhor Arte.

Todos os grupos e facções diferentes que perseguem TIM-21 convergiram finalmente para o mundo oceânico de Mata, no preciso momento em que os robôs lançaram a sua revolução pela galáxia toda. Mas nada poderá preparar o jovem andróide Tim - nem os leitores! - para o que se vai passar a seguir.

O fim da saga chegou! Tudo vai mudar... quem irá sobreviver?

O volume final de Descender não desilude em nada, e serve-nos exactamente aquilo que prometia nas suas profecias e na lógica com que nos foi preparando ao longo dos volumes anteriores, fechando satisfatoriamente uma história, enquanto abre a porta para outra que vem a seguir. E no momento de resolução deste épico que tanto adorámos sobre robôs, redenção e o significado da vida, dá-nos um ponto final excelente.

ComicBook.com

Descender foi originalmente concebida como uma série completa e finita, uma space opera épica num universo em que os andróides foram proibidos e a galáxia está dividida entre humanos e tecnologia. Mas como os seus criadores afirmaram, “Não queríamos que ela acabasse, porque fomos ficando apaixonados pelo universo de Descender. A combinação do sucesso que teve, do facto na nossa parceria ser quase perfeita e de adorarmos trabalhar um com o outro, fez surgir a ideia de terminar a série, mas de maneira a que ela pudesse ressuscitar de novo, diferente”, declarou Jeff Lemire ao Hollywood Reporter. “As coisas começaram a mudar no momento em que escrevi aquele número em que o Broca cai num planeta pantanoso perdido, e de repente surge magia. E pensámos os dois, ‘isto é uma verdadeira mina de ouro, é como um universo novo inteiro à nossa disposição’, e a partir daí... tudo mudou!

Descender #6: A guerra das máquinas [reúne os números #27-32 de Descender],  Jeff Lemire e Dustin Nguyen, G. Floy, 160 pp., capa dura, 16€