5 de julho de 2020

Colecção Integral Astérix #11: A foice de ouro

"A foice de ouro" ("La Serpe d'or") é o segundo álbum da série com argumento de René Goscinny e desenhos de Albert Uderzo (desenho), pré-publicado na revista Pilote entre os números 42 (11 de Agosto de 1960) e o 74 (23 de Março de 1961) e publicado em álbum em 1962, com uma tiragem de 15.000 cópias.

O druida Panoramix quebra a sua foice de ouro, uma ferramenta essencial para a recolha do visco, um ingrediente essencial da poção mágica. Portanto, Astérix e Obélix partem para encontrar uma nova em Lutécia, do afamado fabricante Amérix, um primo distante de Obélix. Contudo, o estabelecimento está encerrado e um bandido chamado Lentix, alertado pelo estalajadeiro, informa que Amérix se reformou. Um centurião de Lutécia explica que existe um bando de traficantes de foices que talvez sequestraram Amérix. Astérix também observa que o estalajadeiro vende o seu estabelecimento e deixa a cidade, rumo a Gergovie. Astérix e Obélix alcançam-no e forçam-no a admitir que Lentix tem responsabilidades no rapto de Amérix. Os dois heróis reviram a casa de Lentix em busca de pistas, mas os romanos prendem os nossos heróis. Na cela, encontram um prisioneiro alcoólatra que ouviu Lentix conhecer Avoranfix que vive sob um dolmen. Astérix e Obélix escapam da prisão e informam-se que o único dolmen da região fica na floresta próxima, frequentada à noite por lobos e bandidos. Na floresta, descobrem, escondido sob o dolmen, um subsolo usado como depósito de foices. Deixando Lentix trancado no subsolo, os gauleses vão em busca de Avoranfix, encontrando-o num mercado, mas como empurram um militar romano, são presos novamente. Na prisão, encontram Avoranfix com o prefeito Gracchus Pleindastus, que de repente admite que é o líder dos traficantes e que faz isso por entretenimento e por algum ouro. O prefeito é preso pelo seu centurião e Amérix, libertado das adegas do palácio, recupera a sua propriedade. Agradecendo, oferece a Astérix e Obélix a mais linda foice, que trazem de volta ao druida.

Em Portugal, este episódio é publicado pela primeira vez em 1963 na revista Zorro (#27 ao #37) com o título "A foice doirada". Em 1971, a revista Tintin (#41/3º ano ao #9/4º ano) publica o episódio, assim como o Jornal da BD (#17 ao #24) em 1982. Em álbum, a primeira editora a publicar a aventura foi a Livraria Bertrand [1974], seguindo-se a Meribérica [1990] e a ASA [2004].

A edição da Salvat é complementada pelos artigos "Nos antros de Lutécia", "Razia de foices!" e "Ça c'est Lutecia".

Colecção Integral Astérix #11: A foice de ouro, Albert Uderzo e René Goscinny, Salvat, 64 pp., cor, capa dura, 10,90€


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