A Ala dos Livros lançou "A morte viva" ("La mort vivante", 2018) de Alberto Varanda e Olivier Vatine.
Poderá a ciência vencer a morte? Em caso afirmativo, a que preço?
Joachim, um jovem cientista que em Marte efectua pesquisas proibidas, é raptado por uma poderosa e misteriosa mulher enclausurada na antiga Terra: Martha. Para se refazer do drama que há meses a perturba, esta ordena-lhe o impossível: que ressuscite a filha, Lisa, a qual, durante umas escavações arqueológicas, deu uma queda mortal.
Joachim, que vê nisso uma oportunidade de continuar as suas pesquisas em total liberdade, aceita esse papel de pai criador. Depois de conseguir reunir o material necessário, lança-se então nessa experiência que poderá ser irreversível. Porque não é impunemente que se dá vida à Morte…
Com esta narrativa, Alberto Varanda está de regresso assinando aquela que é provavelmente a sua maior obra-prima gráfica. Sobre um argumento e um story-board de Olivier Vatine, Varanda realiza um trabalho simultaneamente épico e extremamente minucioso, evocando tanto as gravuras de Gustave Doré, como Júlio Verne, Lovecraft ou Schuiten!
A edição portuguesa inclui o caderno gráfico a preto e branco que foi objecto de publicação na edição de luxo da Comix Buro, permitindo dar uma outra ideia da dimensão do trabalho dos autores.
A Morte Viva é uma adaptação da obra La Mort Vivante de Stefan Wull.
A obra original foi publicada em Portugal na Colecção Argonauta, em 1966, com o título O Império dos Mutantes.
A Morte Viva, Olivier Vatine e Alberto Varanda, Ala dos Livros, 96 pp., p&b e cor, inclui caderno gráfico de 16 páginas, a preto e branco, capa dura, 19,90€
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