Inspirando-se livremente em acontecimentos reais da vida de seu pai, Hélcio Carneiro Quintanilha, Marcello Quintanilha presta reverência às histórias de aventuras, criando uma ode ao mito do jogador brasileiro de futebol oriundo das fábricas, aos anos dourados de um país que se destacava internacionalmente impulsionado pelo crescimento económico do pós-guerra mas, sobretudo, à amizade.
O AUTOR
Marcelo Quintanilha nasceu em Niterói, Brasil, em 1971. Começou, ainda adolescente, por desenhar histórias sobre artes marciais com o pseudónimo de Marcello Gáu. Mais tarde, em 2003, envolve-se na série “Sept balles pour Oxford”, para uma editora belga, com argumento do argentino Jorge Zentner e do espanhol Montecarlo. Estabelece-se, a partir de 2002, em Barcelona. Ilustrações suas surgem desde então nos jornais espanhóis “El País” e “Vanguardia”. Ao mesmo tempo, continua a produzir álbuns para o público brasileiro. Em 2005 foi dado à estampa “Salvador”. Seguiram-se “Sábado dos meus amores” (2009), “Almas públicas” (2011) e “O ateneu” (2012). “Tungstênio” (2014), “Talco de vidro” (2015) e “Hinário nacional” (2016) são os seus livros mais recentes, para além deste “Luzes de Niterói” (2018), o seu trabalho de maior fôlego até à data e publicado pela Polvo em estreia mundial. “Tungsténio” originou um filme, estreado no Brasil em 2018, com realização de Heitor Dhalia.
Do mesmo autor, na Polvo: “Tungsténio”, “Talco de vidro”, “Hinário Nacional”, “Fealdade de Fabiano Gorila” e “O ateneu”. Obras integrantes do Plano Nacional de Leitura –Ler +.
Luzes de Niterói, Marcello Quintanilha, Polvo, 232 pp., p&b, capa flexível, 20€
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