30 de abril de 2017

Os Caminhos da Glória - Ensaio de quadriculografia portuguesa


Ficha técnica:
Les Chemins de la Gloire
História
(Bélgica) Vécu, 1985
Jan Bucquoy (argumento) e Daniel Hulet (desenho)

Estreia em Portugal: Álbum Meribérica-Líber, 1988

Raymond Lécluse termina o serviço militar na famosa Linha Maignot. Estamos nos anos 30 do século XX e Raymond, desmobilizado, tem dificuldade em encontrar emprego. Um dia, assiste a uma carga da polícia sobre grevistas. Acusado de ter morto um polícia, foge para Paris, onde tenta ser escritor. Mas os seus primeiros sucessos encontra-os no boxe. O seu encontro com a milionária Claire Guyaux abre-lhe as portas do grande mundo do prazer e do lazer. Contudo, é reconhecido, evita a prisão e é recrutado para a  Legião Estrangeira. Para um jovem em busca do sucesso, passa por um período forçado no norte de África.

Quadriculografia portuguesa:
  • O tempo dos inocentes (Le temps des innocents), 1985, Álbum Meribérica [1988]
  • Um jovem ambicioso (Un jeune homme ambitieux), 1986, Álbum Meribérica [1990]

Tex: "Ouro Negro" - Uma novidade da editora Polvo

A editora prepara-se para lançar mais uma obra de Tex Willer. Desta vez, trata-se do episódio “Ouro Negro” de Gianfranco Manfredi (argumento) e Leomacs (desenho). A obra estará disponível nas livrarias no próximo mês de Maio.

Sinopse da editora:
A dupla Tex Willer e Kit Carson, depois de agraciada com a “Rosa Amarela do Texas”, é nomeada pelo Governador desse estado americano para colocar um ponto final nas actividades de Bob Braddock, um homem perturbado que controla a seu bel-prazer a cidade de Hellsfire, e para investigar o irmão Jonas, um homem de negócios do petróleo, proprietário dos ricos campos de Oil Springs. Na sua chegada à cidade, Willer e Carson assistem à ousada detenção de Bob, pelo novel xerife Randy Nelson. Jonas, no entanto, contrata o habilidoso advogado Timothy Wilson para defender o irmão. Entre tiroteios, aldeias arrasadas e testemunhas corruptas, nas quais se encontra a sensual Rachel, Tex irá também desempenhar o papel de acusador no julgamento de Bob, presidido pelo temível juiz “enforcador” Felsen. Restava apenas tratar de Jonas, o que virá a acontecer num memorável e cinematográfico acerto de contas final por entre as torres de extracção petrolíferas.

OS AUTORES

GIANFRANCO MANFREDI (Senigallia, Ancona, 1948) é doutorado em Filosofia. Acabou por seguir outro caminho que não o de professor universitário, depois de um dia se ter interrogado quanto ao seu destino diante de um espelho. Personagem multifacetada, Manfredi considerou-se sempre um narrador e por isso não surpreendeu que tenha escrito mais de trezentas músicas, muitos argumentos para cinema e televisão, bem como diversos romances para várias editoras, abordando desde cedo a temática do fantástico, até lhe surgir casualmente a banda desenhada. Após uma breve experiência com a Editora Dardo (com “Gordon Link”), a partir de 1994 Manfredi começou a colaborar com a Sergio Bonelli Editore, escrevendo para Dylan Dog e Nick Raider, até criar Mágico Vento em 1997, um projecto pessoal que cruza o western com o horror, o encontro com a cultura índia e a sua mitologia. Em 2005, estreou-se em Tex com a aventura “La Pista degli agguatti”, publicada no “Maxi” daquele ano. Em 2007, surgiu “Volto Nascosto”, um novo projecto pessoal em forma de romance, seguido de “Shanghai Devil” (2010) e “Adam Wild” (2014). Em Tex, Manfredi vai alternar aventuras puramente clássicas com outras onde o autor não esconde as suas mensagens sociais e políticas, nomeadamente em “Oro Nero”, onde se encontra bem patente uma acentuada crítica a muitas medidas actuais, exaltando, desta forma, as qualidades anti-conformistas do herói criado por Gianluigi Bonelli.

LEOMACS (Roma, 1972), pseudónimo de Massimiliano Leonardo, iniciou a sua carreira em 1993 na série Dark Side de Roberto Recchioni, que irá acompanhar em “Napoli Ground Zero”, “Detective Dante” e “Battaglia”. Depois de ter realizado “Fax Palle in Canna”, uma sátira a Tex, chegou à Sergio Bonelli Editore em 2003, desenhando uma aventura de Nick Raider e trabalhando sucessivamente em Magico Vento e Volto Nascosto, séries idealizadas e escritas por Gianfranco Manfredi. Mais recentemente teve oportunidade de desenhar uma história para “Dylan Dog Color Fest”. A sua entrada em Tex ocorreu no “Almanacco del West 2009”, terminando a aventura “Capitan Blanco” que Manfred Sommer, entretanto falecido em 2007, havia iniciado. Estreou-se na série principal dois anos mais tarde, desenhando “Mondego il Killer”, aventura escrita por Mauro Boselli, onde é notória a evolução do traço do autor, mais à vontade com personagens e ambientes e com uma composição de Tex influenciada pelo modelo de Claudio Villa. “Oro Nero”, o mais recente trabalho de Leomacs, vem revelar um desenhador de traço expressivo e detalhado, atencioso na construção dos personagens, muito dinâmico nos enquadramentos e no desenvolvimento imprimido à narração, apresentando diversas pranchas onde alguns desenhos se libertam para além dos limites tradicionalmente impostos pelos quadrados, revelando ser um valor seguro em Tex.

Tex: Ouro Negro. Gianfranco Manfredi e Leomacs, Polvo, 224 pp., p/b, brochado com badanas, 16,99€

29 de abril de 2017

Balthazar - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Ficha técnica:
Humorístico
(Bélgica) Tintin, 1965-1967
Bob De Moor (argumento e desenho)
Estreia em Portugal: Tintin #12/1º ano, 17 de Agosto de 1968

Balthazar é um homem de pequena estatura, de bigode branco que se veste de negro. Gentil, naif, alegra-nos com os seus gags insólitos de uma ou duas páginas.

Quadriculografia portuguesa:
  • [gag], Tintin #12, #14, #15, #18, #20, #21, #31, #32, #34 a #38, #41, #42 e #52/1º ano; #2, #3, #4, #6, #7, #21, #25, #27, #32, #35 e #50/2º ano; #30, #37 e #41/3º ano; #15, #18, #20, #21, #23 e #31/5º ano



Primeira graphic novel do ator Felipe Folgosi chega a Portugal

Já está nas livrarias portuguesas a banda desenhada que marca a estreia do ator brasileiro Felipe Folgosi na criação de guiões para banda desenhada. Conhecido nos ecrãs nacionais pelas suas prestações em telenovelas e filmes, Folgosi estudou também guionismo na Universidade da Califórnia, e elaborou um guião que tem como protagonista um pescador português emigrado em Massachussets.

 “Aurora” é um thriller de ficção científica que conta a história de Rafael, pescador que presencia um fenómeno natural nunca antes visto. Essa experiência transforma-o num ser maior do que um simples humano, um herói moldado pela evolução natural que acaba por ser perseguido pelo governo americano devido aos seus poderes. “É a história clássica de um homem comum que se encontra numa situação extraordinária e acaba por se descobrir herói”, conta Felipe, que se uniu ao Instituto dos Quadrinhos para concretizar este projeto no Brasil.

Com desenhos de Leno Carvalho, edição de Klebs Junior e arte-final de Nelson Pereira, este projecto foi publicado pelo Instituto dos Quadrinhos, um pólo de criação de banda desenhada, animação e ilustração, fundado por Klebs Junior em 1999, e para além de apoios privados, foi alvo de uma bem sucedida campanha de crowdfunding.

A obra foi nomeada para três prémios HQMix (Roteiro, Novos Talentos e Publicação de Aventura, Terror e Fantasia), e já está na calha uma nova criação intitulada “Comunhão”, igualmente co-financiada pelo público.

O livro está disponível em livrarias e pontos de venda em Portugal pelo P.V.P de 12,90 €.

28 de abril de 2017

Adam & Evans - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Ficha técnica:
Policial
(Espanha)
Victor Mora (textos) e Jose Gual (desenhos)
Estreia em Portugal: Mundo de Aventuras (1ª fase) #1141, 5 de Agosto de 1971
Outras publicações: Condor (série amarela), Adam & Evans Detectives

Quadriculografia portuguesa:
  • A louca, Mundo de Aventuras (1ª fase) #1141
  • Far-west, Condor (série amarela) #69
  • Miss Willoughy e o seu carrasco, Adam & Evans Detectives #1
  • O caso do duplo complot, Adam & Evans Detectives #1 a #3
  • O castelo de Loch Black, Adam & Evans Detectives #2
  • O caso da Mulher Pássaro, Adam & Evans Detectives #3
  • Os conspiradores, Adam & Evans Detectives #5
  • Favor com favor se paga, Adam & Evans Detectives #4
[actualizado em 23.01.2019]

Colecção Oficial de Graphics Novels da Marvel #41: Hulk - Destruição Total

A fúria cega do Hulk Vermelho acabou. Chegou a altura de provar ao mundo que ele pode ser um herói. O primeiro objetivo é impedir que o programa Destruição, criado por M.O.D.O.K. e o Líder, provoque o Apocalipse. Mas mesmo com a ajuda do Bomba-A e do Hulk original, poderá o mais recente herói-gama da Marvel concluir a sua missão antes que seja demasiado tarde?

Pode ter sido o primeiro, mas o Hulk não é a única criatura gerada pela radiação gama a caminhar pela Terra, no Universo Marvel. Desde a overdose acidental de raios gama que o Dr. Bruce Banner apanhou em Incredible Hulk #1, cientistas, soldados e aventureiros de todos géneros usaram esta forma perigosa de radiação para ganhar super-poderes. Monstros como o Abominação e o Líder são o resultado de experiências questionáveis com radiação gama. Contudo, em 2008, uma nova criatura filha dos raios gama fez a sua estreia – o Hulk Vermelho. Apenas dois anos após a sua aparição é que a identidade do Hulk Vermelho foi revelada – não era outro senão o inimigo mais perspicaz e persistente do Dr. Bruce Banner, o General Ross. O Hulk Vermelho viria a cair em desgraça, mas voltaria a ter a oportunidade de provar ao mundo que também podia ser um herói.

Neste volume, Destruição Total, vemos Ross procurar a redenção da única maneira que um Hulk sabe – esmagando tudo à sua frente! O escritor Jeff Parker envia o Hulk Vermelho numa série de missões divertidas, ao estilo da série clássica Marvel Team-up – mas desta vez com um fator adicional: todos os heróis com quem ele tem de fazer parceria odeiam-no!

Jeff Parker afirma que não se deve confundir o Hulk Vermelho com o verde, e continua: “Ele proporciona uma ótima base para contar histórias do Hulk que não poderiam ser contadas no passado, porque não funcionariam com o caráter do Banner. O Ross não é de querer ficar sozinho para aleatoriamente ir atrás de um veado na floresta ou algo assim. Ele é um tipo diferente de Hulk.

Colecção Oficial de Graphics Novels da Marvel #41: Hulk - Destruição Total, Jeff Parker, Gabriel Hardman, Mark A. Robinson e Ed McGuiness, Salvat, 184 pp., cor, capa dura, 11,99€ [Este volume reúne as edições 25 a 30 da revista Hulk] 

Airborne 44 #1 - Onde caem os homens

Sai hoje para as bancas o primeiro volume (de seis) da série Airborne 44 que tem como cenário a 2ª Guerra Mundial. O primeiro volume com o título de "Onde caem os homens" ("Là où tombent les hommes") tem a assinatura de Philippe Jardinet e data de 2009. A edição é da ASA, sendo vendido com o jornal Público.

Sinopse da editora:

No dia 12 de Junho de 1944, quando o fumo se dissipou naquela casinha de Carentan, compreendi aquilo em que me tinha tornado, aquilo que eu era realmente: um assassino.
A 16 de Dezembro o destino deu-me a escolher entre redimir-me ou deixar-me apanhar…

Airborne 44 #1 - Onde caem os homens, Philippe Jardinet, ASA/Público, 56 pp., cor, capa dura, 8,90€ com o jornal Público

27 de abril de 2017

Yorik das Tempestades - Ensaio de quadriculografia portuguesa


Ficha técnica:
Yorik des Tempêtes
Histórico
(Bélgica) Tintin #2/26º ano, 12 de Janeiro de 1971 - Tintin Sélection nº 19, Março de 1973
André-Paul Duchateau (argumento) e Eddy Paape (desenhos)
Estreia em Portugal:  Mundo de Aventuras (2ª fase) #240, 4 de Maio de 1978
Outras publicações: Selecções do Mundo de Aventuras


Esta efémera série retrata o mundo sanguinário dos flibusteiros. O corajoso e temerário Yorik das Tempestades, filho de um armador de Lorient, navega a bordo do Aurora na companhia dos seus amigos «Cabeça de Bigorna», «O Duende» e «O Pensador».

Quadriculografia portuguesa:
  • A abordagem (L'abordage), 1971, Mundo de Aventuras (2ª fase) #240
  • Porto Garcia (Port-Garcia), 1971, Mundo de Aventuras (2ª fase) #241
  • Os provocadores de naufrágios (Les naufrageurs), 1971, Selecções do Mundo de Aventuras #248
  • A perseguição (La poursuite), 1971, Mundo de Aventuras (2ª fase)  #241
  • A armadilha (Le piège de Garcia), 1971, Mundo de Aventuras (2ª fase) #241
  • O ataque... (L'attaque...), 1971, Mundo de Aventuras (2ª fase) #241
  • Duelo na noite (Duel dans le nuit), 1971, Mundo de Aventuras (2ª fase) #241

Colecção No Coração das Trevas DC #8: O Asilo do Joker

O Joker está de volta no volume 8 da Colecção No Coração das Trevas DC, lançado hoje, dia 27 de Abril.

O Joker é o génio do crime, apresentado como um psicopata com um sentido de humor sádico e doentio, e que  vai dar a descobrir aos leitores, em Joker: O Asilo do Joker, um pouco do passado e das motivações dos principais vilões de Gotham City.

Um volume recheado de vilões, entre eles, Hera Venenosa, Pinguim, Duas Caras ou Harley Quinn, a ex-psiquiatra que se torna parceira do Joker no crime, e claro, o Príncipe Palhaço do Crime, que assume aqui o papel de Mestre de Cerimónias ou apresentador dos maiores vilões do Batman.

Nas 5 histórias que compõem este volume, o Joker funciona como o estranho que apresentava as histórias bizarras e terríveis de "Tales from the Crypt", uma homenagem a uma BD clássica de terror. O Joker é ele próprio o  protagonista de uma de entre elas, num concurso televisivo que mostra como na guerra pelas audiências as televisões estão dispostas a tudo, e que talvez o vilão desta história realista e actual não seja aquele que pensamos.

Este volume conta com os talentos de muitos grandes nomes dos comics, entre os quais podemos destacar Andy Clarke, Juan Doe, Jason Pearson e Jason Aaron.

Colecção No Coração das Trevas DC #8: O Asilo do Joker, vários autores, Levoir, capa dura, cor, 9,90€

4ª Mostra do Clube Tex Portugal


Cage - O herói da Marvel que deu origem à série da NETFLIX!

Quando Luke Cage aceita investigar o assassinato de uma jovem adolescente, descobre que está a decorrer uma guerra entre três gangues diferentes pelo controlo do bairro a que chama lar. E que melhor maneira de quebrar um impasse do que oferecer os seus serviços a quem lhe pagar mais?

Brian Azzarello é um dos mais aclamados escritores de comics da actualidade, criador de uma das mais premiadas e conhecidas séries independentes, 100 Bullets, e autor de várias sagas de super-heróis para a Marvel e a DC, onde adopta sempre um ponto de vista mais humano para analisar um mundo com super-poderes. Alguns dos títulos que ele assinou mais conhecidos incluem Joker, Lex Luthor ou Batman: Cidade Destroçada. Para a Marvel escreveu um notável Hulk em que colaborou pela primeira vez com Richard Corben, um artista com um talento ímpar e um estilo original, pelo qual foi eleito para o Will Eisner Hall of Fame. E nas páginas deste Cage volta a juntar forças com Corben para um conto negro e realista, que nos transporta para o submundo do universo Marvel. Muitas vezes violento, e sempre fascinante, Cage é uma história de acção urbana no seu melhor.

O Hip-hop, os filmes de  blaxploitation e os comics são primos. A música, a banda desenhada e a rua cruzam-se nos cartoons das capas de discos pós-fase Igreja do Processo do Julgamento Final dos Funkadelic. Bootsy Collins cita os estúdios Hanna-Barbera como uma das suas principais influências. Quando descreve os primeiros tempos do Rap, no livro That’s Blaxploitation: Roots of the Baadasssss'Tude, o sempre saboroso Fab Five Freddy mostra-nos que o MC muitas vezes se comparava a “todo o género de personagens de banda desenhada e super-heróis”. Como disse, o hip-hop, os filmes de  blaxploitation e os comics estão todos na família. E agora, temos de volta um Cage de barrete, para manter o funk vivo. CAGE traz uma voz urbana autêntica - a voz do herói de blaxploitation, a voz do hip-hop, a voz da classe negra pobre - para a banda desenhada. E, apesar de afirmar que é um mercenário - tal como em todos os bons filmes de blaxploitation e kung fu - Cage é um herói da classe pobre. Um preto à séria, cheio de atitude à Huey Newton, imbuído de Mito Urbano.
Do prefácio de Darius James.

Cage, Brian Azzarello (argumento) e Richard Corben (arte), G. Floy, formato comic, capa dura, 128 pp. a cores, 10,99€

26 de abril de 2017

Wapi - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Ficha técnica:
Western
(Bélgica) Tintin #7/17º ano, 13 de Fevereiro de 1962 - Tintin #2/21º ano, 11 de Janeiro de 1966
Benoi (argumento) e Paul Cuvelier (desenho)
Outros autores: Jacques Acar
Estreia em Portugal: Tintin #2/5º ano, 1 de Junho de 1972
Outras publicações: Mundo de Aventuras Especial, Álbum Editorial Futura


Wapi é um pequeno índio que teve uma vida efémera na revista Tintin com apenas dois episódios.

Quadriculografia portuguesa:
  • O triângulo do ouro (Wapi et le triangle d’or), 1962, Cuvelier e Benoi, Tintin #2 a #16/5º ano 
  • [-] (Wapi), 1966, Cuvelier e Acar, Nau Catrineta #305 a #310; Mundo de Aventuras Especial #28; Álbum Editorial Futura  [1985] *
*Inserido no álbum Line da colecção “Aventuras”
[actualizado em 27-11-2014]



Tony Chu #6: Bolos Janados

A série mais tresloucada dos comics atinge a metade: com o volume 6 de 12, Chu chega a meio do caminho, e começa a recta final que nos levará a descobrir a verdade sobre a FDA, os extra-terrestres, a gripe das aves, a NASA e muito mais!

Tony Chu - o agente federal cibopata com a habilidade de obter impressões psíquicas de tudo o que come - está num hospital, a lutar pela vida, e, por isso, será Toni, a sua irmã gémea, a tomar a dianteira nesta aventura. Toni é cibovidente, e consegue ver o futuro de tudo o que come. E, nestes últimos tempos, tem visto umas cenas mesmo horríveis!

O sexto volume da série bestseller do New York Times, uma bizarra e divertida história sobre polícias, bandidos, cozinheiros, galos assassinos e agentes clarividentes. Apresentando também a incrível história que fascinou a América e impressionou criancinhas em todo o mundo com a sua violência: as aventuras do Agente Secreto Poyo, o galo biónico mais tramado do mundo e arredores!

Agente Secreto Poyo é uma história tão ridícula e parva, que se torna incrível e espantosa e louca. Tão exagerada, que só nos resta adorá-la!
- Gamespot

Tony Chu: Bolos Janados inclui uma galeria extensa de pin-ups de Poyo, a verdadeira estrela em ascensão do universo CHU, que eclipsará em breve toda a lista de agentes semi-competentes e pouco fiáveis que têm povoado até agora as páginas desta série, que merece finalmente conhecer o seu maior herói. Com ilustrações de nomes como Ben Templesmith, Nick Pitarra, John McCrea e outros.

Vencedor de dois Prémios Eisner - o galardão máximo da banda desenhada anglo-saxónica - e de dois Prémios Harvey - os prémios profissionais dos comics nos EUA - Chu/Chew é uma das mais populares séries independentes actuais.

E visitem ChewComic.com, o site oficial desta série!

Este volume reúne os #26 a 30 dos comics originais da série Chew, e o número especial Chew: Secret Agent Poyo, e corresponde ao volume Chew #6: Space cakes. A série está planeada para um total de 12 volumes.

Tony Chu #6: Fome de Vencer, Rob Guillory e John Layman, G. Floy, 160 pp, cor, capa dura, 11,99€

25 de abril de 2017

Vincent Larcher - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Ficha técnica:
Aventura
(Bélgica) Tintin #26/18º ano, 25 de Junho de 1963 - Tintin Sélection #16, Junho de 1972
Raymond Reding (argumento e desenhos)
Estreia em Portugal: Tintin #32/5º ano, 30 de Dezembro de 1972
Outras publicações: Álbum Livraria Bertrand


Vincent Larcher trabalha na oficina de seu pai em Bruxelas e joga futebol numa equipa local. Dotado para o futebol, passa a jogador profissional, provocando inveja aos colegas. Rapidamente se junta a Olympio, um gigante mutante, vítima de experiências interditas. A série adopta, assim, um tom fantástico e Larcher é relegado para segundo plano.

Quadiculografia portuguesa:
  • Futebol e minissaias (Mini-jupes et maxi-foot), 1970, Álbum Livraria Bertrand 
  • Jogos Olímpicos 2004 (Olympic 2004), 1967, Tintin #32/5º ano a #1/6º ano

24 de abril de 2017

Hergé, la bibliothèque imaginaire

Adquirido recentemente, trata-se de um ensaio de Bob Garcia sobre as principais fontes literárias (romances, estudos, biografias, histórias ilustradas, artigos de imprensa, revistas) de Hergé

Hergé, la bibliothèque imaginaire, Bob Garcia, Mac Guffin Editions, 122 pp., p&b, capa mole, 25 €

Timour - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Ficha técnica:
Histórico
(Bélgica) Spirou #813, 12 de Novembro de 1953 – Spirou #2835, 12 de Agosto de 1992
Sirius (argumento e desenho)
Estreia em Portugal: Álbum O Falcão, Maio de 1973
Outras publicações: Jornal da BD

Sob o subtítulo “Imagens da História do Mundo”, a série conta-nos as aventuras dos descendentes de Timour, pele-vermelha da pré-história. Assim, iremos conhecer Timour da Babilónia, Timour do Egipto, Timour da Grécia, Timour romano, Timour viking, etc.
A saga, desenhada e escrita por Sirius, é baseada na obra do romancista Xavier Snoeck.

Quadriculografia portuguesa
  • A tribo do homem vermelho (La tribu de l’homme rouge), 1955, Album O Falcão [1972]
  • A coluna ardente (La collone ardente), 1956, Album O Falcão [1972]
  • Missão a Bizâncio (Mission à Byzance), 1960, Jornal da BD #167

23 de abril de 2017

Scarlett Dream - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Ficha técnica:
Espionagem
(França) V Magazine #579, Verão de 1958 - Éditions Dargaud, 1982
Claude Moliterni (argumento), Robert Gigi (desenhos)
Estreia em Portugal: Álbum Meribérica, 1983
Outras publicações: Jornal da BD, Jornal O Dia

Scarlett Dream trabalha para uma organização internacional de contra-espionagem. Sobre as ordens de DaunayScarlett vive aventuras e intrigas fantásticas.

Quadriculografia portuguesa:
  • O desconhecido de Hong-Kong (L'inconnu de Hong-Kong), 1979, Álbum Meribérica [198?]; Jornal O Dia  #1 a #46
  • Sombras sobre Veneza (Ombres sur Venise), 1980, Álbum Meribérica [1983]; Jornal da BD #17 a #24
  • A dois passos do inferno (A deux pas de l'enfer), 1981, Álbum Meribérica [1983]; Jornal da BD #63

Figuras de Tintin #54: O senhor Sanzot ao telefone

Dando um pulo na sequência numérica da colecção, foi posto à venda o número 54 que retrata o talhante Sanzot da vila de Moulinsart

Com um apelido que lhe assenta como uma luva, já que na fonética francesa soa como "desossado", o senhor Sanzot é a encarnação do comerciante típico. Talhante "diplomado" e orgulhoso de o ser, mostra em todas as circunstâncias uma cortesia tão convencional e polida como o seu eterno avental. Sempre de ponto em branco, impecável e circunspecto, é a antítese de barafunda e inquietação que muitas vezes reinam em Moulinsart. Músico por acrescento, dirige com grandiosidade a banda filarmónica de Moulinsart.

O senhor Sanzot aparece em três aventuras de Tintin: "O caso Girassol", "As jóias de Castafiore" e "Tintin e os Pícaros".

A referência da estatueta entregue é a vinheta B1 da prancha 5 do episódio "As jóias de Castafiore".

Figuras de Tintin #54: O senhor Sanzot ao telefone, Moulinsart, livro de 16 pp + passaporte + estatueta, distribuído pela Altaya, 12,99€


22 de abril de 2017

4ª. Mostra do Clube Tex Portugal


Randall - Ensaio de quadriculografia portuguesa


Ficha técnica:
Western
(Argentina) Hora Cero, 1957
Hector Oesterheld (argumento) e Arturo Del Castillo (desenhos)
Estreia em Portugal: Jornal do Cuto #100, 1 de Novembro de 1973
Outras publicações: Mundo de Aventuras (2ª fase)Selecções do Mundo de Aventuras

Randall é um justiceiro solitário com aventuras no velho Oeste norte-americano.

Quadriculografia portuguesa:
  • Luta desigual (-), Jornal do Cuto #100
  • -, Mundo de Aventuras (2ª fase) #121
  • -, Mundo de Aventuras (2ª fase) #193
  • -, Selecções do Mundo de Aventuras #121

Exposição Juvebêdê - 20 anos em imagens


21 de abril de 2017

Pancho Bomba - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Ficha técnica:
Humorístico
(Bélgica) Tintin, 1967-1968
Hubuc (argumento) e Mike (desenhos)
Estreia em Portugal: Tintin #46/1º ano, 12 de Abril de 1969

Quadriculografia portuguesa:
  • O conspirador electrónico (Pancho Bomba et le conspirateur électronique), 1967, Tintin #39 a 42/3º ano
  • Pancho Bomba contra o tirano (Pancho Bomba contre le tyran), 1967, Tintin #31 a #34/4º ano
  • Conspiraflor (Pancho Bomba et le conspirateur électronique), 1967, Tintin #46/1º ano
  • O «raid» do monte Popotl (Le raid du mont Popotl …), 1968, Tintin #25 a #26/2º ano
  • Os extralúcidos (Pancho Bomba et les extra-lucides), 1968, Tintin #17 a #20/5º ano
  • O gorila (Pancho Bomba et le gorille), 1968, Tintin #3/3º ano

Tokyo Ghoul #6

Neste volume, editado recentemente pela Devir, instala-se caos no 11º Bairro quando a Comissão Anti-Ghouls investiga o elevado número de mortes inexplicáveis.

Entretanto Kaneki tem um encontro explosivo com Sekigan King, o chefe do gang de ghouls Aogiri Tree, e descobre que os dois têm algumas coisas em comum...

Tokyo Ghoul #6, Sui Ishida, Devir, 198 pp., p&b, capa mole, 9,99€

20 de abril de 2017

Airborne 44 - Uma nova colecção de BD da parceria ASA/Público

Dando continuidade à parceria ASA/Público, na edição de BD franco-belga inicia, já a partir de 28 de Abril, uma nova colecção de grande qualidade sobre a Segunda Guerra Mundial - Airborne 44.

Airborne 44 é uma BD franco-belga, escrita e desenhada com o aconselhamento de um historiador.

São 6 volumes, inéditos em português, onde a realidade e a ficção se misturam e as armas e os sentimentos se cruzam em três ciclos: o Inverno de 1944; antes da Guerra culminar no dia D; e o fim da Guerra.

Uma edição em capa dura, 56 páginas, que os leitores do jornal PÚBLICO poderão adquirir, por 8,90€+preço do jornal.

Confira abaixo a data de saída de cada álbum:
  1. Onde os homens caem (28/Abril)
  2. O amanhã será sem nós (5/Maio)
  3. Omaha Beach (12/Maio)
  4. Destinos cruzados (19/Maio)
  5. Se é preciso sobreviver (26/Maio)
  6. O inverno das armas (2/Junho)

O autor da obra, Philippe Jarbinet, nasceu em 1965 na Bélgica, publicando o seu primeiro álbum em 1992 nas Éditions Blanco. Trata-se de Sandy Eastern, com argumento de Franz.

Três anos mais tarde regressa à banda desenhada, assinando o argumento e os desenhos do primeiro volume de Mémoire de Cendres, publicado nas Éditions Glénat. Desta série serão publicados dez volumes entre 1995 e 2007.

Depois de ter colaborado no policial colectivo Une Folie Très Ordinaire, imaginado por Christian Godard, escreve e desenha a partir de 2003 os três episódios de Sam Bracken, sempre nas Éditions Glénat.

Com a sua chegada à Casterman, em 2009, muda de registo e de técnica.

Os álbuns Airborne 44, com texto e desenhos de sua autoria, são realizados em cor directa. Funcionando em dípticos, trata-se de histórias de guerra baseadas em dramas humanos. O sucesso é imediato e transporta Jarbinet para o primeiro plano do panorama dos grandes autores realistas.

Rigoroso, tanto no texto como no desenho, de que assegura igualmente a cor, Philippe Jarbinet perpetua com talento a banda desenhada realista clássica, não sem lhe trazer uma nota própria de modernidade.

Paralelamente ao seu trabalho como autor, Philippe Jarbinet é professor de desenho e de banda desenhada na Academia René Defossez, em Spa, na Bélgica.

Singular - Uma festa para os 21 anos da Bedeteca de Lisboa


A Bedeteca de Lisboa é um equipamento de referência acarinhado pelos fregueses dos Olivais (porque é aí a sua residência desde 1996), pelos munícipes de Lisboa (porque faz parte da rede BLX) e por quem a visita vindo do resto do país e do estrangeiro – deixando estes últimos sempre o melancólico comentário “no meu país não há nada assim…”. 

No dia 22 de Abril de 2017 terá um dia cheio. Ou melhor, o dia será cheio para quem visitar a Bedeteca

Durante o horário de funcionamento (10h > 18h) da Biblioteca dos Olivais, onde está integrada, haverá uma GRANDE FESTA DA BANDA DESENHADA. 

Foram convidados DEZ colectivos de BD, Design e Ilustração, dos mais activos em Portugal e MAIS UM finlandês, assim sem querer (...) Da BD mais artística à Manga para “teenagers”, do Design experimental à Ilustração para a infância, esta Festa irá juntar uma enorme “bibliodiversidade” graças à forte expressão de todas dessas entidades convidadas, oferecendo um grande número de estilos e géneros gráficos e narrativos, tal como a Bedeteca sempre apresentou desde a sua fundação. 

O passado e a história da instituição não é esquecido e até é celebrado com alguns dos projectos. 

A pluralidade dos colectivos acaba por ser irónica dado ao título da iniciativa mas explica-se pelo facto de cada colectivo ter criado uma peça “singular” unicamente para esta comemoração… oferecendo verdadeiras prendas aos visitantes desse dia! 

É a eles que devem dar os “parabéns”.

Tempora Mutanti

Em 2015 o estúdio / colectivo finlandês KutiKuti comemorou 10 anos de existência e editaram um livro de tiragem limitada intitulado Tempora Mutantur. Este álbum foi impresso em offset com tintas fluorescentes e participam 37 artistas finlandeses que fazem ou fizeram parte deste grupo, entre eles Benjamin Bergman, Terhi Ekebom, Roope Eronen, Jyrki Heikkinen, Jarno Latva-Nikkola, Tiina Lehikoinen, Aapo Rapi, Kati Rapia, Tommi Musturi, Jyrki Heikkinen, Amanda Vähämäki, Katja Tukiainen, Matti Hagelberg,... autores alguns deles conhecidos dos portugueses devido às suas presenças no Salão Lisboa 2005, na exposição Glömp X (2009) ou pelos livros publicados em Portugal - nomeadamente os de Musturi.

Do livro surgiram cartazes em serigrafia, aos quais foram acrescidos mais autores, tornando-se numa exposição itinerante pela mundo fora (Rússia, Alemanha, Suiça foram algumas das muitas paragens). A exposição chega a Lisboa dia 22 de Abril no âmbito do eventoSingular - Uma Festa para os 21 anos da Bedeteca de Lisboa. São 46 cartazes em serigrafia do colectivo Kuti que invadirão (literalmente) as três salas de leitura da Bedeteca de Lisboa!

Ficarão lá até 4 de Maio se não forem todos vendidos! Os que sobrarem seguem para o Porto para o Free Comic Book Day e Mini Zine Fest Pt nos dias 5 e 6 de Maio na Mundo Fantasma.

 O último número do jornal Kuti - agora com uma mudança de formato que lhe dar mais ar de revista - será oferecido GRÁTIS aos visitantes de dia 22 à Bedeteca! Esta “visita” escandinava é da cortesia da Chili Com Carne, associação que inaugurou a colecção de novos autores da Bedeteca, a Lx Comics, em 1998 e que assim relembra os tempos de boa programação desta instituição.

Nahomi - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Ficha técnica:
Juvenil
(Bélgica) Tintin, 1983-1985
Crisse (argumento e desenho)
Estreia em Portugal: Tintin #31/14º ano, 12 de Dezembro de 1981


Pequena princesa do país do Sol Nascente, Nahomi é filha do rei Morodor. As suas aventuras fantásticas são feitas graças à sua enorme imaginação. Michel de Bom colabora, por vezes, Crisse na elaboração dos argumentos.

Quadriculografia portuguesa:
  • O hipocampo negro (L'hippocampe noir), 1981, Tintin #31/14º ano
  • O tigre das neves (Le tigre des neiges), 1981, Tintin #5/15º ano
  • O rapto (L'enlévement), 1981, Tintin #18/15º ano

Kenshi, o samurai errante #6

Continua a saga de Kenshi, o samurai errante, com o sexto volume, numa edição da Devir, com o título "Despreocupados".

Neste volume, está a chegar ao fim a luta de Kenshin com Raijuta para decidir o destino dos espadachins da Era Meiji, mas, torna-se claro que nada impedirá Raijuta de garantir a liderança do estilo Shinko.
Um plano que não olha a meios, para derrubar o governo atual, põe em causa alianças antigas quando os amigos de Sano não conseguem decidir se ele está com eles, ou não passa de um obstáculo…

Kenshi, o samurai errante #6: Despreocupados, Nobuhiro Watsuki, Devir, 216 pp., p&b, capa mole, 9,99€

No Coração das Trevas DC #7:Super-Homem & Apocalipse: Caçador e Presa

Do argumentista Dan Jurgens, e com a arte magnífica de Brett Brending, Super-Homem & Apocalipse: Caçador e Presa é o sétimo volume da Colecção No Coração das Trevas DC que vai para a banca hoje, dia 20 de Abril. 

Juntar à lista de vilões do universo da DC que a Levoir e o Público têm vindo a apresentar, esta semana temos mais um, Apocalipse, um dos mais temíveis vilões do Universo DC, que se tornou conhecido por ter sido o responsável pela morte de Super-Homem.

Para quem ainda não o conhece, Apocalipse, uma das criaturas mais perigosas do Universo, é irracional, sobrevive em qualquer ambiente hostil e possui uma força física quase ilimitada. O Super-Homem vai ter de percorrer a galáxia para o conseguir caçar, mas à medida que se vai aproximando, descobre que é ele mesmo que se vai tornar em presa.

No Coração das Trevas DC #7:Super-Homem & Apocalipse: Caçador e Presa, Dan Jurgens e Brett Brending, Levoir, capa dura, cor, 9,90€ com o jornal Público

Cartoonxira com a presença de Quino, o criador de Mafalda


19 de abril de 2017

Top das vendas de BD em França de 3 a 9 de Abril de 2017

1º lugar (=) [2ª semana)
Walking Dead #27: Les Chuchoteurs
Charlie Adlard, Stefano Gaudiano, Robert Kirkman
Delcourt

2º lugar (=) [3ª semana]
Les Schtroumpfs et le village des filles #1: La Forêt invisible
Miguel Diaz Vizoso, Jeroen De Coninck, Laurent Cagniat, Alain Maury, Alain Jost, Luc Parthoens
Le Lombard

3º lugar (novo)
Les Mondes de Thorgal-Louve #6: Nidhogg
Roman Surzhenko, Yann
Le Lombard

Manos Kelly - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Ficha técnica:
Western
(Espanha) Trinca #1, Novembro de 1970 - Rambla #24, Setembro de 1984
António Hernandez Palácios (texto e desenho)
Estreia em Portugal: Jacto #11, 3 de Novembro de 1971
Outras publicações: Álbum Editorial Futura


É o primeiro western criado por Palacios, onde se conta a história de um antigo explorador apache do exército do general Scott. A guerra que opôs os EUA ao México está terminada e o explorador encontra um bando de apaches que vivem num vale maravilhoso, perdido no meio do Texas. Com os seus amigos Siglo, Nah-Lin e Tapida, tentam resistir aos novos colonos que pretendem ocupar as suas terras.

Quadriculografia portuguesa:
  • O drama do Forte Álamo (La Leyenda de Manos Kelly), 1970, Jacto #11 a #23; Álbum Futura [1982]; O Mosquito (5ª série) #1 a #2
  • A montanha de ouro (La montaña del oro), 1971,  Álbum Futura [1982]
  • O ouro dos caballeros (La tumba de oro), 1971,  Jacto #24 a #44; Álbum Futura [1983]
[actualizado em 11.02.2018]

Naruto #23: Contratempos

Aí está, numa edição da Devir, mais um volume da série Naruto. Neste episódio, os planos nefastos que Orochimaru traçou para Sasuke são finalmente revelados, mas Naruto jurou salvar o seu amigo.
Primeiro, porém, terá de enfrentar Kimimaro, um ninja com quem o Quarteto do Som mantém antigos laços mortais!

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Naruto #23: Contratempos, Masashi Kishimoto, Devir, 188 pp., p&b, capa mole, 9,99€

18 de abril de 2017

Palestras sobre a obra de José Ruy "A lei da selva"


Luís Má Sorte - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Ficha técnica:
Louis La Guigne
Histórico
(França) Circus #48, Abril de 1982 - Éditions Glenat, 1997
Frank Giroud (argumento) e Jean-Paul Dethorey (desenhos)
Estreia em Portugal: Álbum Meribérica, 1984
Outras publicações: Jornal da BDSelecções BD (1ª série) 


O início da série tem palco nos anos 20, seguindo o percurso cronológico da história mundial, onde Luís Má Sorte tem contacto com a Guerra Civil espanhola, o nazismo alemão, o fascismo italiano e as máfias americanas. Mais tarde a série adopta o nome de Louis Ferchot

Quadriculografia portuguesa:
  • Luís Má Sorte (Louis la Guigne), 1982, Álbum Meribérica [1984]; Jornal da BD #177 a #184
  • Moulin Rouge (Moulin Rouge), 1983, Álbum Meribérica [1984]
  • Um outono em Berlim (Une automme à Berlin), 1984, Álbum Meribérica [1986]
  • O dia dos falcões (Le jour des faucons), 1985, Álbum Meribérica [1987]
  • O Esquadão Púrpura (L'Escouade pourpre), 1986, Álbum Meribérica [1988]
  • Charleston (Charleston), 1988, Álbum Meribérica [1989]; Selecções BD (1ª série) #26 a #28
  • Os vagabundos (Les vagabonds), 1989, Álbum Meribérica [1992]
  • Fúria (Fureur), 1990, Álbum Meribérica [1992]
  • Leo (Leo), 1992, Álbum Meribérica [1995]
  • Etchezabal (Etchezabal), 1994, Álbum Meribérica [1998]
  • A Quinta Coluna (La cinquiéme colonne), 1995, Álbum Meribérica [1999]
  • Os párias (Les parias), 1996, Álbum Meribérica [2003]
  • Lo Zio (Lo Zio), 1997, Álbum Meribérica [2004]

Assassination Classroom #8: Hora da oportunidade


A Devir continua a lançar a série de mangá Assassination Classroom. Assim, os leitores já têm disponível o volume 8: "Hora da oportunidade". Neste volume, ao tentarem parar um ataque biológico mortal, os alunos do 3-E são detidos por três mestres assassinos: Smog, Grip e Gastro, que se destacam no uso de veneno, força bruta e armas, respetivamente.

Conseguirão eles vencer os seus inimigos e derrotar o cérebro por trás do ataque?

Assassination classroom - Ansatsu Kyoshitsu – foi publicado na Weekly Shonen Jump, em Julho de 2012, tornando-se rapidamente um sucesso mundial. Até março de 2015, foram editados 14 volumes. Entre 2014 e maio de 2015, a série vendeu cerca de 5 231 158 exemplares, ocupando a 9ª posição do Top de mangás mais vendidos no Japão.

Nos EUA é o nº 2 do Top de livros mais vendidos do New York Times.

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Assassination Classroom #8: Hora da oportunidade, Yusei Matsui, Devir, 192 pp., p&b, capa mole, 9,99€

17 de abril de 2017

Tintin - Les peuples du monde vus par les héros d'Hergé

A revista francesa Geo lançou mais um número especial dedicado a Tintin, disponível nas bancas portuguesas.

Ao longo das suas aventuras, Tintin contactou e conviveu com várias civilizações. Assim, a Geo partiu à descoberta dessas civilizações, retratando-as como Hergé as viu e como são actualmente a sua realidade. Neste número, riquíssimo em iconografia, o leitor pode contactar com artigos sobre os pigmeus ("Tintin no Congo"), os sioux ("Tintin na América"), as tribos amazónicas ("A orelha quebrada"), os incas ("O templo do sol"), os povos árabes ("Tintin no país do ouro negro") e os povos dos Himalaias ("Tintin no Tibete").

Eis o sumário deste número:

Le planisphère
La géographie des peuples selon Hergé

Panorama
Des dessins et des hommes

L'entretien
Tintin décrypté par l’ethnologue Philippe Descola

Quiz
Drôles de Soviets !

Les Pygmées
La vision d’Hergé en 1930 : des êtres naïfs
Rencontre avec les Mbutis et les Batwas 

Les Sioux
La passion amérindienne d’Hergé
Dakota : les Indiens en lutte contre le pipeline

L'album charnière
La révolution du Lotus bleu

Quiz
Qui dit quoi ? 

Les tribus d’Amazonie
Sauvages mais égaux à l’homme blanc
Les nouveaux guerriers du Web

Quiz
Et si c’était paranormal ?

Les peuples andins
Les enfants d’un monde mythique
Avec les jardiniers du Chaco boréal

Les peuples arabes
Tout un Orient nimbé d’exotisme
"Les Bédouins sont passés de la tente à Twitter"

Quiz
Mille et un visages

Les peuples de l’Himalaya
Les "cœurs purs" du pays des neiges
Marcher enfin la tête haute

Le face-à-face
Tintin et Corto Maltese : regards croisés

Tintin - Les peuples du monde vus par les héros d'Hergé, Geo Hors-série, Avril-mai 2017, 148 pp., cartonado, cor, 12,50€

16 de abril de 2017

Druuna #1 - Morbus Gravis | Delta

A Arte de Autor vai lançar um álbum duplo de Druuna que contem as histórias Morbus Gravis e Delta e um dossier com ilustrações inéditas.

Druuna relata um futuro pós-apocalíptico, onde um perigoso vírus transforma os homens em monstruosos mutantes sanguinários. Só o soro permite aos sobreviventes escaparem. Neste mundo corrompido pelo sexo, a doença e a violência, a jovem e bela Druuna parte em busca deste remédio para Schastar, gravemente atingido, por quem nutre uma paixão. Tão destemida como sensual, ela vai usar todos os seus atributos para atingir o seu fim...
Druuna é uma série de referência da banda desenhada erótica dos anos oitenta que foi originalmente publicada em 8 volumes. Este álbum reúne os primeiros 2 episódios da saga, onde redescobrimos o trabalho de um de mestres da Banda desenhada italiana: Serpieri, cujo talento e fascínio pelas mulheres se equipara a Milo Manara.

O Autor
Paolo Eleuteri Serpieri nasceu em Veneza em 1944.
Começa a sua carreira profissional como pintor em 1966, antes de se dedicar, em 1975, para a banda desenhada. Grande apaixonado por westerns, co-escreve L'Histoire du Far-West, série sobre o oeste americano com argumento de Raffaele Ambrosio, a qual é publicada em França pelas edições Larousse.
A partir de 1980 trabalha para diferentes projectos, tais como Découvrir la Bible (também para a Larousse) e numa série de histórias curtas para diferentes revistas.
Em 1985, cria a série Druuna, a qual foi originalmente publicada entre 1985 e 2003.
Serpieri trabalhou igualmente no design do jogo de vídeo Druuna : Morbus Gravis, baseado na sua famosa heroína.
Pintor, músico, escultor, e professor no Instituto de Artes de Roma, Serpieri prepara neste momento mais um álbum de Druuna.

Hergé & le 7eme Art

Fascinado pelo cinema desde criança, Hergé imprime nas suas histórias o ritmo dos filmes burlescos e o suspense das séries em episódios. Nesta obra, recentemente adquirida, Bob Garcia encontra nas aventuras de Tintin sequências inteiras de filmes de sucesso à época. Por outro lado, Hergé contribui para a 7ª Arte a arte de contar através de imagens. Grandes realizadores como Philippe de Broca, André Hunnebelle, Roman Polanski ou Steven Spielberg poderão ser considerados como os herdeiros da "linha clara cinematográfica". 

"Hergé & le 7eme Art" conta-nos através de numerosos exemplos como Hergé se inspirou no cinema na realização da sua obra.

Hergé & le 7eme Art, Bob Garcia, Editions Mac Guffin, 114 pp., capa mole, p&b, 25€

Jack Diamond - Ensaio de quadriculografia portuguesa


Ficha técnica:
Western
(Bélgica) Tintin #10/14º ano, 11 de Março de 1959 - Tintin #6/15º ano, 10 de Fevereiro de 1960
André Fernez (argumento) e Liliane & Fred Funcken (desenho)
Estreia em Portugal: O Falcão (1ª série) #46, 29 de Outubro de 1959
Outras publicações: Mundo de Aventuras (2ª fase)


Com um chapéu largo, lenço no pescoço e colt na cintura, Jack Diamond percorre o Oeste na companhia do seu fiel cão lobo. Contudo, este cowboy vive apenas três aventuras, todas editadas em Portugal.

Quadriculografia portuguesa:
  • O diabo negro (Le diable noir), 1959, Funcken e Fernez, O Falcão (1ª série) #46 a #75; Mundo de Aventuras (2ª fase) #126
  • O cão d'Absaroka (Le chien d’Absaroka), 1959, Funcken e Fernez, Mundo de Aventuras (2ª fase) #142
  • Ladrões de gado (Ombres sur la piste), 1960, Funcken e Fernez, Mundo de Aventuras (2ª fase) #199



15 de abril de 2017

Figuras de Tintin #30: Tintin cowboy

Ao longo do tempo, Tintin nunca hesitou em vestir todo o tipo de indumentárias, muitas vezes até por necessidade. Na terceira aventura do herói com cenário nos Estados Unidos da América, Tintin traja de cowboy, uma nota de excelência conseguida graças à combinação do lenço vermelho e da camisa azul aos quadrados. Muito reservado no que respeita à sua imagem, Tintin escolhe umas calças grossas típicas dos vaqueiros que lhe protegem as pernas. Também não esquece outros acessórios indispensáveis como o revólver, o laço e as botas.

A referência da figura está vinheta A3 da prancha 18 do episódio "Tintin na América".

Figuras de Tintin #30: Tintin cowboy, Moulinsart, distrobuição da Altaya, livro + estatueta + passaporte, 12,99€