Em “Vingadores: A Cruzada das Crianças” quando a Feiticeira Escarlate perdeu o controlo dos seus poderes, os Vingadores enfrentaram o dia mais negro da sua história: levada à loucura pela revelação do que aconteceu aos seus filhos desaparecidos, usou os seus poderes tremendos para gerar o caos e destruir a equipa.
Vários dos seus antigos colegas morreram, incluindo o Gavião Arqueiro, o Visão e Scott Lang, o novo Gigante. Das cinzas do trágico enredo contado nas páginas de “Vingadores: O Último Ato”, os Heróis Mais Poderosos do Mundo regressaram, em 2005, como os Novos Vingadores. No entanto, este não foi o único livro com Vingadores no título que a Marvel publicou naquela altura. Outra equipa fez também a sua estreia – os Jovens Vingadores, de Allan Heinberg e Jim Cheung. Uma nova geração de heróis adolescentes assumiu o manto dos Jovens Vingadores e usa os seus poderes para combater o crime: Wiccano, Célere, Hulkling, Rapaz de Ferro, Visão, Patriota, Gaviã Arqueira e Estatura.
Embora estes heróis adolescentes usassem fatos e tivessem poderes inspirados nos Vingadores originais, as suas personalidades e aventuras não podiam ser mais diferentes. Cheio de angústias adolescentes e problemas de relacionamento, o livro funcionava a muitos níveis. Por trás dos superpoderes e dos fatos de licra, os Jovens Vingadores lidavam com problemas simples, com o qual quase todos nos identificamos, sobretudo enquanto adolescentes. O livro era essencialmente uma bela metáfora para a forma como aprendemos a encontrar o nosso lugar no mundo e a aceitar quem somos. Embora a primeira série tenha durado apenas doze números, foi excepcionalmente bem recebida.
Cinco anos após a estreia, os Jovens Vingadores tinham aparecido numa mão-cheia de mini-séries, e os fãs estavam desesperados para saber o que se iria passar a seguir, sobretudo após a grande revelação sobre a origem de dois dos membros da equipa: a suspeita estava há muito instalada e confirmou-se, Célere e Wiccano eram, na verdade, reencarnações dos “filhos” da Feiticeira Escarlate e do Visão. É aqui que “Vingadores: A Cruzada das Crianças” tem início, com Wiccano determinado a encontrar a sua “mãe”, a Feiticeira Escarlate. À exceção de breves aparições, Wanda não era vista desde “Dinastia de M” e ainda era considerada uma grande ameaça pelos Vingadores e pelos X-Men. Como vão ver, nenhuma das equipas mostra grande apreço pelo plano dos Jovens Vingadores.
Colecção Graphic Novels da Marvel #40: A cruzada das crianças, Allan Heinberg, Alan Davis, Olivier Coipel e Jim Cheung, Salvat, cor, capa dura, 9,90€
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