26 de janeiro de 2016

Os doze de Inglaterra


Pela primeira vez, os admiradores do grande mestre Eduardo Teixeira Coelho vão poder apreciar na íntegra uma das obras mais belas que desenhou, Os Doze de Inglaterra. Trata-se, seguramente, de uma obra-prima da literatura de quadradinhos mundial.
Publicada agora, finalmente, em álbum, sem as «amputações» que na sua edição original sacrificaram, frequentemente, a integralidade do desenho ao espaço ocupado pelo texto de Raul Correia – também ele belo, mas, nalguns passos, porventura, redundante –, numa edição que só foi possível pela arte, o conhecimento e o empenho de outro grande criador da banda desenhada portuguesa, José Ruy.

Os Doze de Inglaterra é o nome atribuído a uma história semi-lendária/semi-factual que é contada por Fernão Veloso e Luís Vaz de Camões, no canto VI do Lusíadas, que terá acontecido no reinado de D. João I de Portugal e de Ricardo II de Inglaterra, que demonstra uma história típica da conduta da Honra e comportamento de acordo com o ideal cavaleiresco da Idade Média.

É uma história cavalheiresca passada na Europa medieval, que conta que doze damas inglesas foram ofendidas por doze nobres, também ingleses que alegavam que elas não eram dignas do nome “damas” visto as vidas que levavam e desafiavam quem quer que fosse para as defender com a força da espada.

Esta aventura estreou-se em 27 de Novembro de 1950 n'O Mosquito #1201, terminando no #1306. Posteriormente, foi reeditada parcialmente em 1973 no suplemento A Formiga do Jornal do Cuto.

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Os Doze de Inglaterra, Eduardo Teixeira Coelho e Raul Correia, Gradiva, 2016, 256 pp., 18,25 €


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