Taha conta a luta de um homem pela liberdade de imprensa, pelo acesso à informação e à liberdade de expressão, tudo isto com um sentido de humor libertador e sem limites. Co-escrita e dirigida por Hubert Maury, um antigo diplomata que se tornou artista de banda desenhada. Esta novela gráfica oferece-nos uma visão clara do Paquistão nos últimos trinta anos, bem como uma certa reflexão sobre a religião, os seus excessos e as fracturas de uma comunidade. É um relato comovente e sensível.
Nesta obra, Taha Siddiqui e Hubert Maury recordam a sua juventude, a sua carreira e a sua luta pela liberdade de imprensa, quando os pais de Taha saíram do Paquistão para a Arábia Saudita, na esperança de uma vida melhor. Na terra de Meca, a vida quotidiana do pequeno Taha já era regida pelo rigoroso Islão, mas quando o pai se radicalizou, as coisas tornaram-se mais difíceis.
Taha Siddiqui, é um jornalista paquistanês, que vive no exílio em França desde 2018, depois de ter sido vítima de um rapto e de uma tentativa de assassinato no seu país natal.
Fundou o The Dissident Club num bar em Paris onde se reúnem dissidentes de todo o mundo. Também ensina no Instituto de Estudos Políticos de Paris e continua a escrever para vários jornais internacionais. No Paquistão, foi correspondente de vários meios de comunicação internacionais, incluindo o New York Times, o Guardian e o France24. Em 2014, foi galardoado com o Prémio Albert Londres pelo seu trabalho sobre "A Guerra da Pólio".
Um álbum é editado em parceria com os Repórteres sem Fronteiras e a France Info.
Dissident Club: Crónica de um Jornalista Paquistanês Exilado em França, Taha Siddiqui e Hubert Maury, Levoir, 272 pp., cor, capa dura, 32€
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