1 de novembro de 2019

Reedição de Corto Maltese na Sibéria

A Arte de Autor reedita o episódio de Corto Maltese na Sibéria, já publicado entre nós em álbum pelas Edições 70 (1982), Público (2004) e ASA (2012).

A aventura começa sempre em Veneza – ou por um sonho de Veneza. Corte sconta detta arcana, o título original de Corto Maltese na Sibéria, refere-se-lhe directamente. Um corte sconta, em veneziano, é um pátio secreto, dissimulado aos olhares de fora.

Na Sibéria abre com Boca Dourada e termina com Xangai Lil, duas mulheres «fatais», no sentido de fatum, o destino. Duas mulheres que gostaríamos de poder amar. Corto não é um sedutor, é um seduzido; em eterno rejeitado, um viajante na bela melancolia que desfere as frases e os golpes definitivos. Nestes corte sconta, o coração da aventura tem o nome de Sibéria. A Sibéria da guerra civil entre 1918 e 1921, a Sibéria contada por Joseph Kessel ou Ferdynand Ossendowski, a Sibéria do almirante Kolchak, do atamã Semenov e do barão von Ungern; a Sibéria dos Vermelhos, dos Brancos, dos Chineses, dos Mongóis e dos comboios blindados.

Corto Maltese na Sibéria, Hugo Pratt, Arte de Autor, p&b com prefácio a cores, 120 pp., capa dura, 26,95€




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