30 de junho de 2020

Entradas na minha biblioteca de BD em Junho de 2020

Álbuns

  • Astérix: O presente de César, Salvat [2020]
  • As Cidades Obscuras: A sombra de um homem, Meribérica [2000]
  • Saint-Exupéry: O último voo, Meribérica [1995]
  • Blake e Mortimer: O último faraó, ASA [2020]
  • Murena: A púrpura e o ouro, ASA [2020]
  • A ordem mágica, G. Floy [2020]
  • Astérix: O aniversário de Astérix e Obélix, Salvat [2020]
  • Astérix: A foice de ouro, Salvat [2020]

Revistas

  • Casemate #135, juin 2020
  • dBD #143, mai-jun 2020
  • Les Amis de Hergé #69, printemps 2020
  • Revista do Clube Tex Portugal #12, Junho 2020
  • Boletim do Clube Português de Banda Desenhada #151, Maio 2020

Livros

  • Tintin, le rêve américain - De la bédé au film..., Mac Guffin [2011]
  • Geografías y paisajes de Tintin, Fórcola [2019]
  • Tintín-Hergé: Una vida del siglo XX, Fórcola [2019]
  • Comment Hergé a crée L'ile Noire, Bédéstory [2009]

Outros


Big Nate: Na maior

Desde 2014, que a série Big Nate não era publicada em Portugal. Agora com a chancela da Nuvem de Letras aparece mais um volume da série de Lincoln Peirce intitulado "Na maior" ("From the top") que recupera as tiras de 28 de Agosto de 2006 a 1 de Abril de 2017. 

Da batalha diária contra professores hiperzelosos à comida malpassada do refeitório, Big Nate capta de maneira única, e com muito humor, a experiência da juventude em situações com que todos os leitores, até os mais relutantes, facilmente se identificam. Nate Wright tem onze anos, um metro e meio de altura e é o recordista de todos os tempos em castigos escolares. Mas isso não o impede de andar na maior e de sonhar alto. Quando mais não seja, para chegar ao topo da lista dos criadores de problemas.

BIG NATE - Na maior, Lincoln Peirce, Nuvem de Letras, 192 pp., cor, capa flexível, 13,90€



29 de junho de 2020

Stranger Things: Seis

Está a chegar o volume "Seis" da série Stranger Things, de Jody Houser (argumento) e Edgar Salazar (desenho) entre outros artistas.

Estamos em 1978. A América está no auge da guerra fria e explora fonteiras científicas perigosas.

Até onde irá o Doutor Brenner, diretor do projeto secreto MK ULTRA, para obter o poder que ambiciona? Descubra tudo nesta prequela da série de sucesso da Netflix, Stranger Things.

Se não fosse pelos seus poderes psíquicos, Francine seria uma típica adolescente dos anos 70. Mas, em vez de andar a curtir música com os amigos, está fechada no Laboratório de Hawkins. Sob o olhar atento do Doutor Brenner e da sua equipa, Francine sente-se explorada, como se estivesse a ser transformada numa arma. O stresse dos testes a que a submeteram levam-na a ter uma visão de um futuro sombrio, do qual ela não quer fazer parte; um futuro que espera conseguir alterar.

Uma leitura obrigatória para os fãs da série Stranger Things.

Stranger Things: Seis, Jody Houser e Edgar Salazar, ASA, 96 pp., cor, 14,90€

Tintin c'est l'aventure #5 - A nova revista da GÉO foi para as bancas a 24 de Junho

Em 1936, aparece a primeira aventura de Tintin no Extremo Oriente: O lótus azul, que oferecia uma visão muito subtil da China, longe dos clichês dos primeiros álbuns.

Para esta viagem fictícia, Hergé documentou-se pela primeira vez e neste álbum com a ajuda de um estudante de escultura chinês, Tchang Tchong-jen.

Esta reunião marca uma transformação decisiva no trabalho criativo do autor de Tintin: não apenas Hergé agora está comprometido com transcrições fiéis, assim como a arte do desenho deixará uma marca duradoura no seu trabalho e na história da BD. É o nascimento da chamada "linha clara".

O sumário deste novo número é o seguinte: 
  • Un grand dossier consacré à l’amitié née entre Hergé et le sculpteur chinois Tchang Tchong-jen, qui a bouleversé toute l’œuvre du dessinateur.
  • Une interview exclusive de la fille de Tchang, TCHANG YIFEI, qui revient sur cette rencontre artistique et humaine.
  • Un panorama photo en ouverture de la revue, dans la grande tradition GEO.
  • Les confidences de SYLVAIN TESSON, l’aventurier nostalgique du monde de Tintin, illustrées des photos de Vincent Munier lors de leur voyage à la rencontre de la panthère des neiges.
  • Des planches BD inédites signées MARYSE ET JEAN-FRANÇOIS CHARLES.
  • Le dépliant carnet de voyage de LORENZO MATTOTTI, le génie italien de la couleur.
  • Un reportage GEO sur le Wakhan, la vallée oubliée de l’Afghanistan.
  • Des croquis et dessins de travail d’Hergé sur le thème de la Chine.
  • Une enquête historique : comment le Nautilus a inspiré le sous-marin requin du professeur Tournesol ?
  • Une plongée au plus près des tribus amazoniennes, de la vision d’Hergé aux luttes contemporaines.
  • Un reportage sur le tour du monde, nouvelle tendance touristique pour tous ?

28 de junho de 2020

dBD #144 (Juillet 2020)

Mais um número da revista francesa dBD nas bancas portuguesas. Eis o sumário deste número de Julho:

JIM / À la une
Quand JIM nous a présenté la dernière aventure de Raphaël et Marie [mais faut-il croire un auteur ?], il nous était difficile de ne pas faire la une avec cette magnifique histoire d’amour qu’est Une nuit à Rome. sortez les violons !

Actualités / Quoi de neuf ?  
Pour ne rien manquer des à-côtés de la bande dessinée.

JOËL ALESSANDRA / L'Album de l'été
Sa rencontre avec l’éditeur de la collection Aire libre, José-Louis Bocquet, lui permet enfin de raconter en images la folle vie d’ibn battûta.

ROMAIN HUGAULT / Portfolio
Même si le concept des Pin-Up Wings n’est rien d’autre que des avions et des femmes, force est de constater que cela fonctionne toujours.

FLOYD GOTTFREDSON / Un peu d'histoire...
Pour beaucoup [dont Albert Uderzo en personne], il est celui qui amena les créations Disney à des sommets de créativité. Une évidence en découvrant? ses dessins !

ZEP / Citoyen du monde
Même s’il avait décidé que 2020 serait une année de transition pour préparer à la fois le prochain Titeuf et un album plus personnel, Zep n’a pas pu s’empêcher d’exprimer sa fibre « d’activiste ».

PIKA / Anniversaire
En 2000, les éditions Pika arrivaient sur le marché franco-belge. vingt ans plus tard, elles en sont un des leaders. Retour sur cette fantastique saga...

PASCAL PIERREY / Le grand départ
Après vingt-sept ans à la tête de Picsou Magazine, Pascal Pierrey prend sa retraite. L’occasion de revenir sur une carrière riche et dense.

LES DISQUES D'AVENTURE / BD & musique
Pour ce deuxième rendez-vous, Christian Marmonnier revient sur les disques d’aventures liés au 9e art.

CRITIQUES / Chroniques & Journal des sorties  
Par nos journalistes

JAMES & DANIEL CLARKE / Interview jeunesse 
 Kariba, où comment la construction d’un barrage sur le fleuve Zambèze par une société italienne entraîne des drames humains irréversibles.

JEUNESSE / Chroniques
Par Philippe Peter

dBD #144, juillet 2020, 98 pp., 10,80€

27 de junho de 2020

Raízes - The Lisbon Studio Series

Já está a chegar às livrarias um pouco por todo o lado o ÚLTIMO volume de The Lisbon Studio Series no actual formato! Uma bela antologia de BD com 136 páginas. de histórias curtas de um colectivo de autores que partilha um estúdio maravilhoso na zona de Santa Apolónia com vista para o Tejo, e que é de facto a casa da BD em Portugal!

Nomes como Filipe Andrade, Marta Teives e Pedro Vieira de Moura, Nuno Saraiva e muitos outros enchem as páginas deste volume, cujo tema remete os autores para as suas origens, para memórias e passado, em mais uma das viagens a que o The Lisbon Studio nos habituou. Neste volume a artista em destaque é Marta Teives, numa belíssima história a cores com argumento de Pedro Vieira de Moura, e que vem aqui confirmar a sua posição como uma das grandes criadores de BD do nosso país.

A TLS Series é uma antologia de banda desenhada do The Lisbon Studio. Cada volume corresponde a um tema, e conta com uma equipa diferente, nesta colectânea de alguma da melhor banda desenhada que se faz em Portugal.

Onde estão as raízes de cada um? No passado, nas memórias? Num sítio? Numa família ou grupo?Em que se enraízam as palavras e as imagens? Seis histórias que nos vão levar a percorrer todo o género de paisagens e imaginações, reais e metafóricas.

Para os artistas do The Lisbon Studio, histórias diversas nascem de apenas uma palavra como ponto de partida. Palavra que ocupa poucas linhas num qualquer volumoso dicionário, e aqui faz nascer um álbum inteiro, diverso, apaixonante. Palavra recontada num fluxo de textos e desenhos que se casam em uma só narrativa: afinal, estamos a falar da magia da linguagem da banda desenhada. A equipe do TLS fez isso. E pela quarta vez!”
- do prefácio de André Diniz

No derradeiro volume desta série neste formato, os autores do TLS decidiram voltar atrás, e mergulhar nas suas... raízes. O The Lisbon Studio Series foi uma experiência forte e vital da banda desenhada no nosso país, uma pequena colecção de volumes antológicos pelos autores de um estúdio de que podemos dizer sem exagero que é “a” casa da banda desenhada no nosso país. Nestes quatro anos ao longo do qual saíram estes quatro livros, todos eles temáticos - Cidades, Silêncio, Viagens e Raízes - o estúdio passou por muitas mudanças e alterações, saíram alguns artistas, outros ingressaram no estúdio, alguns estrearam-se na BD pela primeira vez, os três volumes anteriores receberam uma mão-cheia de nomeações para os Galardões do Comic-Con e os Prémios Nacionais de BD da Amadora, tendo vencido dois Galardões e um Prémio PNBD, e a colecção foi distinguida também com a edição de um volume antológico que recolhe histórias dos vários volumes, em modo best of, na Polónia (que se acompanhou de uma grande exposição retrospectiva e da presença de vários autores).

Acreditamos que fizemos alguma da história da BD em Portugal com estes 4 livros, e olhamos agora para o futuro e para outras experiências, contentes com este legado que deixamos e esperamos possa servir de inspiração e exemplo aos criadores do nosso país.

O The Lisbon Studio é um colectivo de artistas que conta com mais de uma década de existência, e que partilha um espaço com vista para o Tejo, em Santa Apolónia. Autores de BD que trabalham para a Marvel, autores que representam alguns dos maiores best-sellers da BD portuguesa, autores que representam estilos e modos de criação muito variados, incluindo autores que trabalham em design, ilustração, web-design, e mais. No The Lisbon Studio - apesar da constituição dos membros do TLS se ter alterado ao longo dos anos - não só se sente a herança dos seus fundadores, como a marca deixada por todos os que por aqui passaram.

RAÍZES: The Lisbon Studio Series, vol. 4, histórias de Ana Branco, Bárbara Lopes, Filipe Andrade, Marta Teives, Nuno Saraiva, Pedro Moura, Quico Nogueira e Ricardo Cabral. Prefácios de André Diniz e Patrícia Furtado, A Seita, 136 pp., capa dura, cor, 12€

26 de junho de 2020

"Universo Negro" de Luís Louro e Tózé Simões

Este “Universo Negro” é constituído por um conjunto de histórias curtas baseadas numa linha de um real impossível, a que os autores inicialmente deram o nome Estupiditias. Algumas destas bandas desenhadas foram publicadas no fanzine Protótipo, na revista Mundo de Aventuras e na revista Selecções BD. Nelas não existem personagens fixos, o que importa é que essa realidade seja posta a nu no final de cada capítulo. Deste universo negro ninguém escapa ileso... Aqui não há começos ou finais felizes, apenas o inesperado. Nada é inocente e nem tudo o que parece ser o é realmente. Por isso, prepare-se podia acontecer-lhe a si...

Universo negro, Luís Louro e Tózé Simões, Escorpião Azul, 64 pp., capa flexível, p&b e cor, 12€








23 de junho de 2020

Top de vendas de BD em França de 8 a 14 de Junho de 2020

1º lugar (novo)
Les Cahiers d’Esther #5: Histoires de mes 14 ans
Riad Sattouf
ALLARY

2º lugar (novo)
Mortelle Adèle #17: Karmastrophique
Diane Le Feyer, Mr Tan
TOURBILLON

3º lugar (-2) [2ª semana]
Seuls #12: Les Révoltés de Néosalem
Bruno Gazzotti, Fabien Vehlmann
DUPUIS

Kick-Ass: A miúda nova

Está nas bancas o novo volume da colecção Millarworld, "Kick-Ass: A Miúda Nova", o regresso de Mark Millar ao mundo que criou há mais de uma década e que gerou filmes e imenso sucesso. O regresso é feito com o seu co-criador original, John Romita Jr. e uma personagem nova, num livro que pode ser lido completamente independentemente dos títulos anteriores.

Os piores criminosos do Novo México precisam de uma lição e Kick-Ass acaba de chegar para lhes ensinar uma ou duas coisas. Mas há uma cara nova por baixo da máscara antiga e uma figura nova dentro daquele fato de mergulho verde e amarelo famoso. Um soldado que acabou de chegar dos horrores da guerra e encontrou as ruas da sua cidade natal mergulhadas numa batalha. Uma heroína que serve à mesa de dia e combate o crime à noite. Uma nova Kick-Ass com uma família para alimentar e um bairro que precisa de uma limpeza. Apresentamos a Sargento Patience Lee, a vossa nova super-heroína preferida. Conseguirá esta mãe sozinha equilibrar a sua vida familiar com a sua nova carreira como vigilante nocturna combatente do crime? Ou será que a sua luta contra os gangues e homicidas da sua cidade vai chegar demasiado perto da sua casa?

Duas lendas dos comics, Mark Millar e John Romita Jr. voltam a juntar-se para mais um capítulo do maior super-herói de todos os tempos!

Mark Millar é o escritor de muitas séries de comics aclamadas, muitas das quais já foram adaptadas ao grande ecrã, estando muitas outras em adaptação para o cinema, e, depois da recente aquisição da Millarworld pela Netflix, para a televisão. A G. Floy tem vindo a editar uma parte importante da sua obra de BD independente, com inúmeros títulos já publicados, como O Legado de Júpiter, Kick-Ass, Huck, Kingsman, Némesis, etc... John Romita Jr. é uma lenda dos comics modernos, um artista que seguiu as pegadas do seu pai, John Romita Sr., um dos nomes maiores da Marvel nos anos 70. O seu trabalho em títulos como Iron Man, Uncanny X-Men, Amazing Spider-Man ou Daredevil, ajudaram a estabelecer a sua posição no mundo da banda desenhada de super-heróis, e a sua arte em Wolverine é provavelmente uma das mais explosivas da sua década. Ele e Mark Millar criaram o Kick-Ass e a Hit Girl originais, que acabariam por se transformar em enormes sucessos em Hollywood.

“Aquilo que posso dizer é que esta nova Kick-Ass não é para brincadeiras, nem humorística como o primeiro Kick-Ass. A primeira encarnação da personagem, Dave Lizewski, era um fã de comics, um geek completamente perdido e fora do seu elemento quando se transformava em Kick-Ass. Mas esta nova versão não anda à procura de fama ou de ser fixe ou de se tornar viral na net. Patience Lee é uma personagem com problemas bem reais, e com que a maioria das pessoas - e certamente a maioria das mulheres - conseguirão simpatizar facilmente.”
Ian Cullen - SciFi Pulse

A nova versão de Kick-Ass é uma história que pode ser lida sem qualquer referência às anteriores versões da personagem. E, apesar de ser um regresso dos criadores originais, a arte de Romita ganha aqui uma dimensão nova com o excepcional trabalho de Peter Steigerwald, que combina uma arte-final complexa, e uma paleta de cores extraordinariamente adequada ao comic, num misto de cor directa com pouco traço (sobretudo em fundos e flash-backs), e de arte-final clássica. Steigerwald tem uma já longa carreira nos comics, e já fez quase todo o tipo de trabalho. É mais conhecido como colorista, e pela sua colaboração com o falecido artista Michael Turner, tendo sido um dos co-fundadores com Turner da Aspen Comics. Desde a morte de Michael Turner que continua a gerir a Aspen, ajudando a manter vivo o legado de Michael, e criando novos projectos. Já coloriu comics e capas para a Marvel, coloriu a série Lady Mechanika e comics para a DC, onde colaborou pela primeira vez com John Romita Jr. em The Dark Knight Returns: The Last Crusade. Uma colaboração com tanto sucesso e tão divertida, que o John e o Peter decidiram repeti-la neste livro que têm nas mãos.

Kick-Ass: A miúda nova [reúne os números #1-6 de Kick-Ass The New Girl], Mark Millar e John Romita Jr., G. Floy, 160 pp., cor, capa dura, 16€

21 de junho de 2020

Balada para Sophie (livro + prancha original) em pré-venda

A editora Tinta da China colocou em pré-venda um pack que junta o livro a uma  prancha original que começará a ser enviado no início de Setembro. A escolha da prancha que acompanhará o livro (cada uma delas é um desenho original único) é feita de forma aleatória.

SOBRE O LIVRO:

Cressy‑la‑Valoise, 1933

Dois célebres pianistas virtuosos, nascidos ambos na mesma vila francesa, cruzam‑se pela primeira vez no Concurso Nacional de Jovens Talentos. Julien Dubois, o herdeiro privilegiado de uma família rica, e Samson François, o invisível filho do responsável pela limpeza do teatro. Nessa noite, um deles venceu.

Cressy‑la‑Valoise, 1997

Uma enorme mansão vazia é abalada pela inesperada visita de uma jovem jornalista. Julien, agora lesionado e sob o peso do pseudónimo Eric Bonjour, deixa‑se levar irresistivelmente por uma nuvem de cigarros e memórias, flutuando entre a realidade e a fantasia. Vai compondo, como numa partitura, uma história sobre o preço do sucesso, redenção, pianos voadores… e sempre, sempre a sombra de Samson.

Afinal, algum deles alguma vez terá vencido? E haverá ainda alguma música por tocar?

Balada para Sophie é a mais ambiciosa, íntima e comovente novela gráfica da multipremiada dupla Filipe Melo e Juan Cavia – leva os leitores para territórios cada vez mais profundos e complexos, sem nunca perder de vista o poder narrativo e simbólico que os tornou um verdadeiro fenómeno entre público e crítica.

Balada para Sophie, Filipe Melo e Juan Cavia, Tinta da China, 312 pp., p&b, capa dura, 100€ 

20 de junho de 2020

Reedição do 1º volume de Murena

Há muito esgotado, a ASA edita o primeiro volume de Murena, a série de Dufaux e Delaby, que decorre na Roma dos Césares. "A púrpura e o ouro" ("La poupre et l'or") data de 1997 e é o primeiro dos dez já publicados no mercado francófono. Em Portugal, já foram editados os nove primeiros volumes.

Neste primeiro volume, Agripinia, depois de ter conseguido casar com o lmperador Claudio, procura formas de o eliminar. Ela tern um fillho, Neron, de um outro casamento, que Claudio adoptou ao casar com Agripinia. Contudo, Claudio aproxima-se do seu verdadeiro filho, Britannicus, e decide que este último será o seu sucessor. decisão que Agripinia nao pode aceitar, pois   pretende que a coroa de louros vá para Neron. Claudio tem também uma amante, Lolia Paulina, por quem já está apaixonado ha bastantes anos e coloca mesmo a possibilidade  de repudiar Agripinia e casar com Lolia, a mãe de Murena. lnformada dos projectos do imperador pela acção de Pallas, seu espião, Agripinia esta decidida a reverter a situação  em seu favor e está disposta a tudo para que o seu filho aceda ao trono... Estamos em plena Roma Antiga. 

Murena #1: A púrpura e o ouro, Philippe Delaby e Jean Dufaux, ASA, 54 pp., cor, capa dura


19 de junho de 2020

Revista do Clube Tex Portugal #12

Já se encontra em distribuição pelos associados o 12º número da revista portuguesa dedicada ao personagem Tex.

Neste número, salientamos os artigos de Rui Cunha, "A juventude de Blueberry"; de Mário João Marques sobre o desenhador Alessandro Bocci; uma entrevista a Giorgio Giusfredi e, finalmente, uma justa homenagem a Jorge Machado-Dias.

Revista do Clube Tex Portugal #12, Junho 2020, 48 pp., reservado aos sócios

18 de junho de 2020

"Aqui já houve algo..." - Uma novidade da Polvo

Aqui já houve algo…” reúne as memórias da infância de Flix, o autor deste livro, e de uma série de parceiros de conversas. Do tempo em que a Alemanha ainda estava dividida e o muro existia.

Tudo começou em 2008 com a publicação, num jornal de Berlim, de uma pequena história sobre tanques de brincar, percepções erradas e uma realidade que, para uma criança de sete anos, era inconcebível.

Mas após esta estreia, Flix foi tendo cada vez mais conversas sobre o tema com amigos e conhecidos e apercebeu-se que também eles tinham recordações interessantes para relatar dessa época. Uma única história transformou-se em duas, depois três, quatro e por aí fora. Quase todos os meses aparecia uma no jornal, até se atingir mais de trinta episódios.

Estes são, pois, os seus testemunhos.

O AUTOR

Felix Görmann, aliás Flix, nasceu em 1976, na cidade universitária de Münster (Alemanha). Estudou design de comunicação. Vive e trabalha como ilustrador freelancer e autor de banda desenhada em Berlim. É um dos mais importantes autores alemães da actualidade e conta com mais de uma trintena de livros publicados. Os seus trabalhos receberam numerosas distinções, entre as quais os conceituados Prémios “Max und Moritz” e “PENG!”. 

Discípulo da escola franco-belga de banda desenhada, Flix é um mestre dos traços simples e da narrativa curta. Com a sua despretensiosa genialidade, tem ajudado a aumentar o rol de autores que adoptaram, com sucesso, a autobiografia como mote para as suas histórias. Em 2018, desenhou um especial “Spirou & Fantasio“, com o título: Spirou in Berlin.

Aqui já houve algo…, Flix, Polvo, 138 pp., cor, 20€

17 de junho de 2020

Assassination Classroom #16: Hora do passado

Neste volume, recentemente editado pela Devir, Korosensei conta tudo: a sua antiga profissão, o seu apelido, o amor da sua vida e a razão para ensinar os alunos da turma 3-E.

Desvenda os mistérios da sua personagem e também o motivo que o levou a prometer destruir a Terra. Será que as suas revelações vão alterar a intenção do 3-E de assassinar o seu professor e salvar o planeta?

Assassination Classroom #16: Hora do passado, Yusei Matsui, Devir, 196 pp., p&b, capa flexível, 9,99€

Top das vendas em França de 1 a 7 de Junho de 2020

1º lugar (novo)
Seuls #12: Les Révoltés de Néosalem
Bruno Gazzotti, Fabien Vehlmann
DUPUIS

2º lugar (-1) [33ª semana]
Astérix #38: La Fille de Vercingétorix
Didier Conrad, Jean-Yves Ferri
ALBERT

3º lugar (novo)
Raven #1: Némésis
Mathieu Lauffray
DARGAUD

15 de junho de 2020

Lucky Luke luta contra a segregação racial em nova BD


Paris, 15 jun 2020 (Lusa) – O próximo álbum de banda desenhada protagonizado pelo cowboy solitário Lucky Luke, a editar em outubro, abordará o problema da segregação racial, foi hoje anunciado.

Intitulada “Un cowboy dans le coton", a nova história de BD foi criada “muito antes de se saber da morte de George Floyd”, afirmou o argumentista francês Jul à agência France Presse, referindo-se ao afro-americano que morreu em maio passado depois de ter sido detido e imobilizado por um polícia branco, acabando por morrer asfixiado.

Segundo o argumentista francês, que volta a trabalhar com o desenhador Achdé neste novo álbum, nas histórias de Lucky Luke, passadas num imaginário faroeste, os afro-americanos foram sempre retratados de forma marginal, com aparições esporádicas e sem diálogos.

A imagem de “Un cowboy dans le coton" divulgada hoje revela um extenso campo de algodão, onde está Lucky Luke acompanhado de um xerife negro, ambos armados. Ao fundo do campo estão quatro elementos do movimento supremacista e antissemita Ku Klux Klan, encapuzados e com tochas.

Segundo a sinopse, a narrativa desta nova BD decorre em Louisiana, onde Lucky Luke herdou um campo de algodão e tenta lutar contra os proprietários mais poderosos da região e contra a segregação racial.

Ao seu lado terá os irmãos Dalton, os Cajuns e um xerife inspirado na figura verídica do policial Bass Reeves que, no século XIX, descendente de escravos, se tornou no primeiro xerife-adjunto negro a oeste do Mississipi.

Jul e Achdé assinaram os dois mais recentes álbuns de BD do cowboy solitário que dispara mais rápido do que a própria sombra: “A terra prometida”, de 2016, e “Um cowboy em Paris”, de 2018.

Un cowboy dans le coton", ainda sem tradução portuguesa, sairá a 23 de outubro.

13 de junho de 2020

Harrow County #7: As Trevas Aproximam-se

A saga sobrenatural de Emmy Crawford aproxima-se do seu desenlace no penúltimo volume da série, com a nossa jovem heroína a preparar-se para enfrentar inimigos antigos na vila de Harrow County, assombrada por um terror inominável... um Mal terrível ergueu-se da sepultura para juntar as suas forças às da malévola família de Emmy para a guerra de monstros que se avizinha! Conseguirá Emmy proteger-se e ao seu lar sozinha, ou terá de encontrar aliados para poder derrotar o mal de uma vez por todas?

Este volume reúne os números #25-#28 de Harrow County, o estranho e inquietante conto de terror southern gothic, criado pelo escritor Cullen Bunn e assombrosamente desenhado e pintado pelo artista Tyler Crook.

“Habilmente escrito, desenhado com uma beleza incrível, e cheio de uma imaginação profunda, Harrow County é já um clássico.”
- Michael Chabon, autor de A Liga da Chave Dourada: As espantosas aventuras de Kavalier & Clay

Cullen Bunn é um autor de comics americanos, bem conhecido pelas histórias que escreveu para a Marvel, em particular as suas mini-séries de Deadpool (de que a G.Floy já editou três volumes). É também um conhecido romancista de histórias de terror, e autor de inúmeras séries de comics independentes. Tyler Crook trabalhou durante anos na indústria de videojogos, até ao lançamento, em 2011, de Petrograd, uma novela gráfica escrita por Phillip Gelatt, que marcou a sua estreia na BD. Crook venceu também um Russ Manning Award, um prémio atribuído durante os Eisners, e que premeia o trabalho de um estreante no mundo da BD.

Originalmente prevista para seis volumes, o sucesso da série Harrow County levou a que fosse prolongada para um total de oito. O oitavo volume, o final da série, será editado em Portugal durante o Verão.

Harrow County foi considerada:

Melhor Série em Continuação 2015
Melhor Escritor 2015
- Horror News Network

Melhor Série em Continuação 2015
Melhor Escritor 2015
- Ghastly Awards

Harrow County #7: As Trevas Aproximam-se, Cullen Bunn e Tyler Crook, G. Floy, 112 pp., cor, capa dura, 13€


11 de junho de 2020

Lançamento: Sete para a Eternidade - Livro Um

Já está nas bancas desde a semana passada o primeiro volume (de dois) da saga de fantasia de Rick Remender, com a arte espectacular de Jerome Opeña, que reúne os números #1-9 da série (que está prevista para um total de 17 e ficará completa este ano nos EUA).

Este é, em termos visuais, um dos mais belos livros que a G. Floy edita este ano, e esperamos que apreciem esta história, que é uma alegoria poderosa contra o populismo e a xenofobia, e que foi também um dos maiores sucessos da Image Comics.

O Deus dos Sussurros lançou a paranoia total sobre as terras de Zhal, e os seus espiões e esbirros escondem-se por todo o lado, espalhando medo e desconfiança. Adam Osidis, um cavaleiro moribundo nascido numa família caída em desgraça, tem de escolher entre juntar-se a um grupo de mercenários e guerreiros mágicos desesperados numa tentativa desesperada de libertar o mundo do seu Deus maléfico, ou aceitar a promessa que esse deus fez a Adam de lhe dar tudo aquilo com que sempre sonhou...

Num tempo em que os homens capitularam e aceitaram trocar a sua liberdade pelo medo, um último homem livre terá de escolher entre o destino do seu mundo e os desejos do seu coração...

Sete para a Eternidade é a magistral saga de fantasia escrita por Rick Remender, e ilustrada por Jerome Opeña, uma dupla que já encontrámos nalguns arcos de história de Uncanny X-Force. Em Sete para a Eternidade, Remender constrói um universo de fantasia complexo e original, que lhe servirá de pano de fundo para contar uma história que é uma poderosa alegoria contra os populismos e as xenofobias e racismos, temas que são centrais nesta saga. Mas a estrutura da história é feita a partir da típica estrutura de um western, com um grupo de estranhos que se encontram para uma longa viagem, através de paisagens desertas e perigosas, um aspecto reforçado pelas cores maravilhosas de Matt Hollingsworth e a sua paleta de cores castanhas e próximas da terra, das montanhas, da vegetação seca e desolada do mundo de Zhal (e pela ocasional aparição de armas de fogo - mesmo que encantadas! - com um visual muito western).

Com o seu protagonista longe de ser perfeito, um vilão complexo e com uma racionalidade muito coerente, uma trama de família e a dinâmica entre o herói, o espírito do seu pai, e a sua relação com uma filha independente, e um conjunto de personagens secundárias distintas e importantes na narrativa, Sete para a Eternidade é um dos melhores trabalhos de sempre de Remender.

“Um equilíbrio impressionante entre drama focado nas personagens e acção imparável, em que Remender continua a conseguir uma narrativa tão consistente e emocionante como sempre.”
-Newsarama

Rick Remender é o escritor e co-criador de comics célebres como LOW, Fear Agent, Deadly Class, Tokyo Ghost ou Black Science. Para a Marvel escreveu títulos como Uncanny Avengers, Captain America, Venom e Uncanny X-Force (este último editado pela G. Floy). Escreveu também para videojogos, como Bulletstorm e Dead Space, e trabalhou em filmes como The Iron Giant, Anastasia e Titan A.E.

Jerome Opeña é um artista que trabalha em comics desde 2005. Começou na revista Métal Hurlant da Humanoids, e continuou com Fear Agent, a sua primeira colaboração com Remender. Os dois voltaram a trabalhar juntos em séries como Punisher, Avengers e Uncanny X-Force

James Harren, que assina dois capítulos do livro (um interlúdio numa misteriosa cidade), que permitiu a Opeña cumprir outras obrigações, tem um longo currículo nos comics, com inúmeros títulos assinados para a DC ou a Marvel (Spider-Verse ou Mighty Thor), e é conhecido também pela sua série Rumble, com argumento de John Arcudi

Para além de produzir cervejas artesanais premiadas, Matt Hollingsworth é também um incrível colorista, com uma extensa carreira que vem já desde os anos 90, em títulos como Preacher ou a Morte (da série Sandman) e desde então nunca mais parou, fazendo as cores de dezenas de títulos como Daredevil, Hawkeye, The Wake, Hellboy, Chrononauts, Wytches/Bruxas e We Stand on Guard. 

Sete para a Eternidade - Livro Um, Jerome Opeña, James Harren e Ricxk Remember, G. Floy, cor, 264 pp.,  capa dura, 28€


Descender #5: Ascencão das máquinas

Continua a grande saga de ficção científica de Jeff Lemire e Dustin Nguyen, vencedora de dois prémios Eisner para Melhor Arte!

O universo conhecido está à beira de uma guerra total, e o jovem andróide TIM-21 é o centro desse conflito. Enquanto os seus aliados e inimigos chegam aos céus por cima do planeta oceânico Mata, nada poderá preparar TIM para os segredos escondidos sob os seus mares alienígenas. O penúltimo volume desta aclamada série de ficção científica reúne os números 22 a 26 desta série de sucesso, criada por dois dos maiores nomes dos comics, o escritor Jeff Lemire (Black Hammer, Gideon Falls) e o artista Dustin Nguyen, que já conquistou dois Prémios Eisner para Melhor Arte com Descender.

E, no momento em que o caos galáctico vai irromper, uma coisa parece certa: as máquinas irão erguer-se!

A primeira vez que peguei num número de Descender, a primeira coisa que me deixou estupefacto, foi a arte... Com a sua estética criada pelas aguarelas, Dustin Nguyen é capaz de nos mostrar pormenores tremendos, mantendo uma ambiguidade deliciosa... e a página dupla deste volume que mostra a batalha espacial a iniciar-se, com um espaço púrpura como pano de fundo, é uma das imagens mais visualmente espantosas que Descender já nos deu.”

- Comic Bastards

Descender #5: Ascencão das máquinas [reúne os números #22-#26 de Descender],  Jeff Lemire e Dustin Nguyen, G. Floy, capa dura, 120 pp., cor, 13€

10 de junho de 2020

Top das vendas em França de 25 a 31 de Maio de 2020

1º lugar (=) [32ª semana]
Astérix #38: La Fille de Vercingétorix
Didier Conrad, Jean-Yves Ferri
ALBERT RENÉ

2º lugar (novo)
L’Homme qui tua Chris Kyle : une légende américaine
Brüno, Fabien Nury
DARGAUD

3º lugar (-1) [31ª semana]
Mortelle Adèle HS Au pays des contes défaits
Diane Le Feyer, Mr Tan
TOURBILLON

Lazarus - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Ficção científica
(EUA) Image Comics, Junho de 2013 - Maio de 2018
Michael Lark (desenhos) e Greg Rucka (argumento)
Estreia em Portugal: Álbum Devir, Dezembro de 2018

Lazarus situa-se num futuro em que nações foram dissolvidas e reconstruídas e o mundo é governado por quinze famílias. Forever, a Lazarus da família Carlyle, é um soldado altamente treinado, que renasce cada vez que os seus inimigos a tentam aniquilar.

Os senhores do mundo reúnem-se novamente num conclave, que junta os líderes, os seus conselheiros e, perigosamente, os Lazarus.

Ao mesmo tempo que tem lugar um delicado bailado de formalidades e manobras políticas, o que está em jogo é nada mais, nada menos do que o domínio do mundo. Duas facções emergiram: os que seguem Jakob Hock e os que seguem Malcom Carlyle.

Quadriculografia portuguesa:
  1. Família (Family), 2013, Álbum Devir [2018]
  2. Ascensão (Lift), 2014, Álbum Devir [2019]
  3. Conclave (Conclave), 2015, Álbum Devir [2020]
  4. Veneno (Poison), 2016, Álbum Devir [2022]
  5. Abate (Cult), 2017, Álbum Devir [2024] 
  6. Volume 6, 2020, Álbum Devir [2024]
[actualizado em 17.06.2024]

Les Amis de Hergé #69


Já se encontra em distribuição pelos associados o número de Primavera da revista semestral Les Amis de Hergé, dedicada ao estudo da obra de Hergé.

Nesta número realçamos o dossiê "Tintin dans l'Antarctique", detalhando a colaboração de Hergé na expedição ao Pólo Norte de uma equipa belga nos anos de 1957 e 1958.

Les Amis de Hergé #69, printemps 2020, 60 pp., cor, reservados aos sócios

Ms. Marvel #4: Os últimos dias

A heroína convidada que todos esperavam: Capitã Marvel e Ms. Marvel enfrentam o fim do mundo lado a lado!

Desde o momento em que ganhou os seus poderes e envergou o seu fato, Kamala tem sido permanentemente confrontada com os mais variados desafios. Mas nada a preparou para isto: o colapso do universo Marvel. Felizmente, pode contar com a ajuda de Carol “Capitã Marvel” Danvers! Mas entre juntar-se à sua heroína de sempre para salvar o seu irmão e tentar impedir que a cidade caia no caos, Kamala mal tem tempo de se dar conta que o mundo se está a desmoronar à sua volta. Mas vai perceber, e terá de decidir: quando o mundo está a acabar, vale a pena continuar a lutar? Kamala sabe a resposta. Vamos a isto, Nova Jérsia!

Este é o volume final desta fase da série de Ms. Marvel, e decorre durante o evento Os Últimos Dias, ele próprio parte do conjunto de eventos que concluíram a imensa saga escrita por Jonathan Hickman nas revistas Avengers e New Avengers, em que os vários universos Marvel foram destruídos, culminando na mini-série Secret Wars, antes da reconstrução de um novo universo Marvel. Longe dos heróis mais poderosos e sem participar dos eventos cataclísmicos que ocorreram à sua volta, Kamala Khan mantém-se fiel às suas origens e a todo o pequeno mundo de Nova Jérsia à sua volta, os seus amigos, vizinhos, família, numa história cheia de humor e sensibilidade. A escritora G. Willow Wilson reúne-se aqui com o artista original da série, Adrian Alphona, para um volume visualmente perfeito no seu estilo quase “Miyazaki” que contrabalança perfeitamente o drama destes últimos momentos do universo Marvel.

Ms. Marvel é uma das mais prestigiadas e aclamadas séries lançada pela Casa das Ideias nos últimos anos. Nomeada para inúmeros Prémios Eisner, vencedora do Hugo para Melhor Romance Gráfico (2015) e do Prémio de Angoulême para Melhor Série (2016), Ms. Marvel rompeu com muitos dos cânones das aventuras da Marvel da era contemporânea, recuperando alguma da magia original de personagens adolescentes que estão a descobrir os seus poderes enquanto tentam sobreviver num universo confuso e cheio de confrontos! Ao longo dos seus primeiros dez volumes, a série já vendeu mais de MEIO MILHÃO de exemplares em língua inglesa, e tem sido um dos maiores best-sellers da Marvel.

“...tocante, divertido, mordaz, e maravilhosamente desenhado...”
- IGN.com

G. Willow Wilson é uma escritora americana de prosa, poesia e comics, e fã de longa data de banda desenhada. Depois de um período de introspecção e estudos religiosos, acabou por se converter ao Islão, e viveu vários anos no Egipto, onde ensinou inglês. Praticamente todos os seus livros ganharam prémios: as suas memórias de vida no Egipto, The Butterfly Mosque, foram o Seattle Times Best Book of 2010, o seu primeiro romance gráfico, Cairo (com o artista M.K. Perker, publicado pela Vertigo) foi nomeado como uma das melhores novelas gráficas do ano pelo School Library Journal e o Publishers Weekly, e o seu primeiro romance, Alif the Unseen, venceu o World Fantasy Award. Ms. Marvel foi a mais aclamada e premiada das suas criações, mas tem escrito regularmente para a Marvel e DC/Vertigo.

O canadiano Adrian Alphona foi inicialmente conhecido pela sua criação da série Runaways (juntamente com o escritor Brian K. Vaughan, autor de Saga e de Y O Último Homem), para a Marvel. Depois de alguns anos longe dos comics, tem trabalhado para a Marvel em inúmeros títulos.

Ms. Marvel #4: Os últimos dias [reúne os comics Ms. Marvel (2014) #16-#19 e materiais retirados de Spider-Man (2008) #7 e #8], Adrian Alphona e G. Willow Wilson, G. Floy, capa dura, 120 pp., cor, 13€

9 de junho de 2020

Lazarus - Volume 3

Está disponível o volume três de Lazarus de Greg Ruck e Michael Lark numa edição da Devir

Lazarus situa-se num futuro em que nações foram dissolvidas e reconstruídas e o mundo é governado por quinze famílias. Forever, a Lazarus da família Carlyle, é um soldado altamente treinado, que renasce cada vez que os seus inimigos a tentam aniquilar.

Lazarus, Greg Ruck e Michael Lark, Devir, 150 pp., 14,99€