A Porto Editora acaba de lançar em banda desenhada o célebre Diário de Ann Frank, a pequena judia que permaneceu dois anos escondida dos alemães, acabando, contudo, em ser descoberta e deportada para um campo de concentração nazi.
«12 de junho de 1942: Espero poder confiar-te tudo, como nunca pude confiar em ninguém, e espero que venhas a ser uma grande fonte de conforto e apoio.»
No verão de 1942, com a ocupação nazi da Holanda, Anne Frank e a família são forçados a esconder-se. Durante dois longos anos, vivem com um grupo de outros judeus num pequeno anexo secreto em Amesterdão, temendo diariamente ser descobertos.
Anne tinha treze anos quando entrou para o anexo e levou com ela um diário que manteve no decorrer de todo este período, anotando os seus pensamentos mais íntimos, os seus receios e esperanças, e dando conta do dia a dia da vida em reclusão.
Em 1947, após o fim da Segunda Guerra Mundial — a que Anne não sobreviveria —, o seu pai publicou este diário, um documento inspirador que é ainda hoje um dos livros mais acarinhados em todo o mundo e uma obra marcante na história do século xx.
O Diário de Anne Frank – Diário Gráfico, Ari Folman, David Polonsky, Anne Frank, Porto Editora, 160 pp.,capa dura, 18,80€
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