O professor Lidenbrock descobre um manuscrito do século XII e fica obcecado por descodificá-lo, mas é Axel, o seu sobrinho e assistente, quem acaba por conseguir descobrir a mensagem do pergaminho, que dá indicações de como chegar ao centro da terra. Lidenbrock fica entusiasmado e prepara imediatamente uma expedição, enquanto Axel o segue praticamente arrastado. Os dois partem para a Islândia onde conhecem Hans, que será o seu guia e também salvador nesta aventura.
A história é narrada por Axel, em forma de diário de viagem. O autor utiliza esse artifício para adicionar uma dose de humor.
Cheia de aventuras, Viagem ao Centro da Terra é, sem dúvida, uma obra para ser lida repetidas vezes ao longo de todas as idades.
Júlio Verne, é conhecido como o precursor da literatura de ficção científica no século XIX. O conceito de ficção científica surgiu em 1920 e foi utilizado para caracterizar obras que projectavam visões do futuro.
A sua carreira literária começou a destacar-se quando ele conheceu o editor Hetzel, que se interessou pelos seus textos e publicou Cinco Semanas em Um Balão (1863), a sua primeira grande obra. Júlio Verne antecipou na literatura uma série de descobertas que aconteceriam anos mais tarde (como, por exemplo, a ida do homem ao espaço e a construção de submarinos) e a sua escrita contagiou especialmente jovens e adolescentes ao longo dos anos.
A adaptação da obra é da autoria de Curd Ridel e a ilustração de Frédéric Garcia. O dossiê tem a colaboração de Françoise Bayle e Agrippine Virgoulon.
Coleção Clássicos da Literatura em BD #26: Viagem ao Centro da Terra, Curd Ridel e Frédéric Garcia, Levoir/RTP, 64 pp., cor, capa dura, 13,90€
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