Estamos no Canadá no ano de 1926.
Na aldeia de Notre-Dame-des-Lacs, o quotidiano decorre segundo uma normalidade bucólica, assente na agricultura, na pastorícia e na caça. No centro da pequena povoação – e da vida local – está o armazém de Félix Ducharme, que assegura aos seus concidadãos todas as suas necessidades: alimentos, ferramentas, artigos para a casa, vestuário, utilidades… Mas de súbito, essa normalidade aparentemente imutável vai ser alterada pela morte de Félix.
Privada do único local de comércio, sem o seu fornecedor, a pacata localidade parece caminhar para o seu fim. É então que Marie, a jovem viúva de Félix, decide abraçar a actividade do marido, assumir o seu lugar, aprender de forma auto-didacta a conduzir o velho camião que permite ir buscar os bens à vila mais próxima e manter aberto e fornecido o armazém. Algo inaudito em meados dos anos 20 do século passado – e por isso inicialmente não bem aceite por alguns.
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