31 de maio de 2020

Criminal - Ensaio de quadriculografia portuguesa

(EUA) Marvel Comics, Outubro de 2006
Sean Philips (desenho) e Ed Brubaker (argumento)
Estreia em Portugal: Álbum G. Floy, Junho de 2019

Criminal é uma das séries mais aclamadas da banda desenhada actual, uma meditação profunda sobre os clichés do policial e do noir, que se quer no entanto realista e credível, e é a obra maior de uma das maiores duplas de criadores de comics de sempre, Ed Brubaker e Sean Phillips. Ao longo de já mais de uma década, os dois têm vindo a contar histórias passadas neste universo. Construído de inúmeras narrativas que podem ser lidas praticamente em qualquer ordem, Criminal tornou-se num labirinto perfeito para Ed Brubaker e Sean Phillips poderem contar estas muitas histórias diferentes, e que ao mesmo tempo partilham uma familiaridade e semelhança, histórias independentes mas em que apesar de tudo reaparecem personagens, locais, momentos desta cidade negra e criminosa em que o leitor se irá perder sem apelo nem agravo.

Quadriculografia portuguesa:
[actualizado em 04.10.2021]

Entradas na minha biblioteca de BD em Maio de 2020

Álbuns

  • Roughneck, um tipo duro, G. Floy [2020]
  • Criminal - Livro Três, G. Floy [2020]
  • Tanguy e Laverdure: Mirages a Oriente, Meribérica-Líber[1984]
  • A caçada, Meribérica-Líber [1987]
  • O navio de pedra, Meribérica-Líber [1990]
  • Verões Felizes - Volume 2, Arte de Autor [2020]

Revistas

  • Hop! #163

Livros

  • Astérix: O domínio dos deuses-O plano de César, ASA [2015]
  • Eddy Paape: La passion de la page d'aprés, Le Lombard [2008]
  • Dossier Tintin, Jacques Antoine [1987]

Outros


30 de maio de 2020

Edições Marvel da Panini nas bancas portuguesas em Maio de 2020




Asilo Arkham - Hoje nas bancas

Em 1989, Grant Morrison e Dave McKean criaram uma das obras mais importantes da história da banda desenhada, Asilo Arkham. Com o selo DC Black Label, esta edição de coleccionador, capa dura e 33 páginas de extras, sai em banca hoje pela mão da editora Levoir.

Tudo começa quando Batman é chamado para conter um tumulto no local, liderado por Joker que sequestrou diversos médicos que trabalham na instituição, como a terapeuta Dra. Ruth Adams – que fazia tratamentos pouco ortodoxos lá dentro – e o administrador Dr. Charles Cavendish.

Joker começa por fazer um grande jogo com o Cavaleiro das Trevas, que se vê obrigado a enfrentar vilões como Duas-Caras, Chapeleiro Louco, Crocodilo, Cara de Barro, Espantalho e muitos outros. Por fim, o Detective descobre que o Dr. Cavendish está por trás de tudo, mas também como ele está influenciado pelo diário deixado pelo fundador da instituição, Amadeus Arkham. Assim, ficamos a conhecer os traumas da vida de Amadeus que, de alguma forma na visão do médico, estão ligados ao Batman.

Os revoltosos têm apenas uma condição para libertar o pessoal médico: uma troca, todos os reféns, pelo Batman, a única maneira de libertar as vítimas do motim e garantir que ninguém morra é o Batman juntar-se aos seus inimigos mais loucos dentro do Asilo.

A forma como Grant Morrison escreveu esta história, a narrou e apresentou ao leitor no "estilo" de horror e suspense, passando-lhe a tensão a cada página virada, e como a pintura de Dave McKean, um ilustrador que conseguiu mostrar a loucura do Joker tão graficamente, que só o rosto aterroriza. McKean introduz o leitor no clima de terror e insanidade do conto. Sem sombra de dúvida que é uma obra prima da banda desenhada, e de alto valor pois apresenta um tema que é pouco abordado na sociedade actual e contemporânea: a insanidade.

Este impactante conto de horror psicológico protagonizado por Batman (embora este apareça sempre como uma figura negra e misteriosa que o leitor nunca chega a ver bem, porque na verdade McKean não gosta  de desenhar o Batman) e praticamente todos os reclusos do Asilo Arkham é uma leitura obrigatória para qualquer fã da nona arte!

Asilo Arkham, Dave McKean e Grant Morrison, Levoir, 160 pp., cor, capa dura, 22,90€


29 de maio de 2020

Estaline

Inserido na colecção "Eles fizeram história" ("Ils ont faire l'Histoire"), a Gradiva lança o terceiro volume com a biografia de Estaline, 32º tomo da edição francesa, com edição original de 2019. 

Ditador responsável por milhares de mortes, vencedor da Alemanha de Hitler, adorado por alguns, odiado por outros, Iossif Vissarionovitch Djougashvili, conhecido como Estaline, foi um dos grandes líderes políticos do século XX entre o final da década de 1920 morrendo a 5 de Março de 1953. A sua capacidade de governar, questionada pelo seu mentor Lenine, em 1922, não impediu a sua determinação para se assumir como o líder todo-poderoso do Partido Comunista. Fez o possível para eliminar seus opositores um por um: o início de um expurgo que durou mais de quinze anos…

O presente volume conta com um prefácio do historiador Fernando Pereira Marques.

Estaline, Vincent Delmas e Fernando Proietti, Gradiva, 64 pp., capa dura, cor, 16,50€  


28 de maio de 2020

Campanha da chancela Arte de Autor


dBD #143 (Mai-juin 2020)

Após uma interrupção causada pela epidemia, chegou o 143 (número duplo) da dBD, revista francesa de divulgação bedéfila. Eis o sumário deste número com a capa dedicada a Albert Uderzo:

UDERZO, CHÉRET, FOLLET, DERMAUT / À la une, disparitions
Comment ne pas rendre hommage une dernière fois à ces quatre auteurs qui nous ont quittés lors du confinement, Albert Uderzo en tête ? Merci, messieurs !

LIFE/ Manga
Les éditions Kana lancent une nouvelle collection de mangas pour les jeunes actifs. Philippe Peter enquête.

ZANZIM / L'album surprise
Comment parler de l’homosexualité de manière originale et détournée ? Avant de nous quitter, Hubert y était arrivé, accompagné par son complice? de toujours, Zanzim.

Actualités / Quoi de neuf ? 
 Pour ne rien manquer des à-côtés de la bande dessinée.

ZABUS & HIPPOLYTE / Duo
Incroyable ! Le titre est bien trouvé ?pour résumer cet album.

ARMAND & ROULOT / Premier tome
Né des décombres d’un ancien monde, le convoyeur est-il vraiment à votre service ?

IMAGES DESSINÉES / Disques & BD
Premier passage [ou pressage] de Christian Marmonnier sur le monde des disques illustrés par des auteurs de bandes dessinées.

ALEX W. INKER / Adaptation
Iker montre une nouvelle fois? que la BD n’est pas un travail comme les autres.

LAURENT LERNER / Un éditeur, une histoire
Le très actif Christian Marmonnier s’entretient avec le créateur des éditions Delirium. Un sacré parcours...

CRITIQUES / Chroniques & Journal des sorties  
Par nos journalistes

DAWID / Interview jeunesse 
 Sa rencontre avec Maupomé est déterminante pour lui faire passer un cap.

JEUNESSE / Chroniques
Par Philippe Peter




27 de maio de 2020

Top das vendas de BD em França de 11 a 17 de Maio de 2020

1º lugar (=) [30ª semana]
Astérix #38: La Fille de Vercingétorix
Didier Conrad, Jean-Yves Ferri
ALBERT RENE

2º lugar (=) [3ª semana]
Les Mondes de Thorgal : La Jeunesse #8
Les Deux Bâtards
Roman Surzhenko, Yann
LOMBARD

3º lugar (=) [29ª semana]
Mortelle Adèle HS: Au pays des contes défaits
Diane Le Feyer, Mr Tan
TOURBILLON



Promoções da G. Floy

Mais uma promoção na chegada de mais quatro novidades  da G. Floy. Como habitualmente, esta promoção oferece 20% de desconto na compra de 4 livros, dos quais 2 devem sair de um dos livros mencionados (na foto e no texto abaixo).

• Assim, na compra de dois livros, são oferecidos os portes;
• Na compra de três livros, além da oferta dos portes, há um desconto de 10%;
• E na compra de quatro livros (dos quais 2 têm de sair da lista), existe um desconto de 20%, assim como a oferta dos portes. 

A promoção estará activa de 27 de Maio (quarta) a 2 de Junho (terça da semana que vem), inclusive.

Os livros são:

Sete para a Eternidade Livro Um (de Dois) - Rick Remender e Jerome Opeña
Formato oversized, 262 pgs, capa dura 28€

A Ordem Mágica - Mark Millar e Olivier Coipel
Formato oversized, 176 pgs, capa dura 17€

Kick-Ass: A Miúda Nova vol. 1 - Mark Millar e John Romita Jr.
Formato comic, 160 pgs, capa dura 16€

Gideon Falls vol. 3: Via Sacra
Formato oversized, 136 pgs, capa dura 14€  

Roughneck - Jeff Lemire
Formato oversized, 272 pgs , capa dura, 30€

Criminal Livro Três - Ed Brubaker e Sean Phillips
Formato oversized, 264 pgs , capa dura, 28€  

23 de maio de 2020

Edições da Maurício de Sousa em Maio nas bancas portuguesas









Casemate #135


Após uma interrupção de dois meses, aí está o número de Junho da revista francesa Casemate. Eis o sumário deste número 135:

P.4-10 En textes et dessins, 12 auteurs se déconfinent
P.12-17 Hommage au grand Uderzo, cocréateur d’Astérix
P.18-23 Hureau fête son jardin biodivers dans L’Oasis (+4 planches)
P.24-29 Le Culte de Mars à la recherche des savoirs oubliés (+4 planches)
P.30-35 Jim célèbre la cinquantaine le temps d’une Nuit à Rome (+4 planches)
P.36-41 Les Naufragés de la Méduse révèlent les secrets du radeau (+4 planches)

Cahier spécial Charlotte impératrice #2 • 32 pages
Max et Charlotte n’avaient jamais mis les pieds au Mexique avant d’en devenir les éphémères empereur et impératrice. Plongée dans un 19e siècle absurde, choquant et dingue (+21 planches commentées)

P.43-52 Une sélection de 32 BD à découvrir en juin
P.54-55 Agenda : les 333 sorties de mai-juin, les festivals et les expos
P.56-57 Journorama, revue de presse de l’actu BD
P.58-63 Brüno s’intéresse aux derniers instants du sniper Chris Kyle (+4 planches)
P.64-69 Espé se livre sur la maladie de son fils dans Le Col de Py (+4 planches)
P.70-75 Peau d’Homme, drôle de conte où une femme devient mec (+4 planches)
P.76-79 Les frères Brizzi illustrent à cœur ouvert L’Écume des jours
P.80-81 Castel explore le monde inquiétant des Vivian Girls
P.82 Le courrier du mois à la loupe

Casemate #135, juin 2020, 84 pp.

22 de maio de 2020

The Wicked + The Divine #4: Escalada

O final chocante e brutal do primeiro grande arco de história de The Wicked + The Divine, quando a série chega à metade!

Não é por seres imortal que vais viver para sempre... A cada noventa anos, doze deuses aceitam reencarnar em forma humana, como jovens carismáticos. São amados. São odiados. E morrem passados dois anos. E está tudo a acontecer agora. A acontecer de novo. Kieron Gillen, Jamie McKelvie e Matthew Wilson concluem o primeiro grande arco de história da sua saga de fantasia moderna, em que os deuses são as estrelas pop supremas, e as estrelas pop são as derradeiras divindades.

Sem que ninguém soubesse, Ananke revelou que Laura, uma das fãs dos deuses, era na realidade uma décima-terceira divindade, Perséfone, antes de matar a família dela, e talvez a própria Laura. Só que... alguém acaba de marcar uma sala de Londres para um espectáculo, onde uma certa... “Perséfone”... irá actuar. Perséfone. Ananke. Woden. Baphomet. Sakhmet. A Morrigan. Baal. Dioniso. Amaterasu. Cassandra  e as Nornas. Minerva. Um plantel divino estonteante. História antiga, flashbacks, sangue, cabeças a explodir, e também... cabeças desaparecidas. As coisas vão ficar mesmo loucas neste volume, e ninguém consegue perceber quem é o verdadeiro “vilão”!

Kieron Gillen teve uma longa e extensa carreira como escritor e jornalista antes de se lançar nos comics. Gillen tinha começado por escrever pequenas histórias para várias publicações inglesas com o desenhador Jamie McKelvie, que se tornaria no seu grande colaborador e que desenharia as duas séries independentes que ele escreveu, Phonogram e The Wicked+The Divine. Mais tarde, começou a escrever para a Marvel, para quem já escreveu muitas histórias, incluindo Thor, Uncanny X-Men, Invincible Iron Man. Mas The Wicked+The Divine continua a ser a sua criação com mais sucesso e aquela em que ele junta as suas grandes paixões, música pop, comics e fantasia.

O artista britânico Jamie McKelvie colabora com Kieron Gillen desde que lançaram juntos uma tira regular chamada Save Point na revista Playstation Magazine UK. Trabalhou também num projecto seu, Suburban Glamour, bem como em várias séries da Marvel, entre as quais Young Avengers, de novo com Gillen, e uma fase aclamada de Defenders, com Matt Fraction como argumentista. Para além do seu trabalho nos comics, McKelvie continua a desenhar e a ilustrar álbuns de música.

The Wicked + The Divine é o melhor tipo de histórias de super-heróis que existe: a que não sabe que é uma história de super-heróis!”
Ta-Nehisi Coates (The Atlantic, Black Panther, Entre mim e o mundo)

The Wicked + The Divine ganhou o Prémio de Melhor Comic nos British Comic Awards de 2014, e foi nomeada para três Prémios Eisner em 2015, Melhor Nova Série, Melhor Capa e Melhores Cores, em 2018 para Melhor Série, e em 2019 para Melhores Cores.

The Wicked + The Divine vol. 4: Escalada [reúne os #18 a #22 da série original de The Wicked + The Divine], Jamie McKelvie e Kieron Gillen, G. Floy, 160 pp., cor, capa dura, 16€

21 de maio de 2020

O último número de Os Irredutíveis com Astérix

Chegados ao final do confinamento, termina a revista digital de Os Irredutíveis com Astérix, que nos trazia semanalmente BD, jogos e passatempos com as personagens de Goscinny e Uderzo. Deixo o link onde poderão descarregar todos os números da revista: https://www.asterix.com/pt-pt/gratis-a-revista-asterix-para-descarregar/

20 de maio de 2020

Pepper & Carrot - Volume 1

Numa edição de autor de Flávio C. Almeida - FA, acaba de ser lançado o primeiro volume da série Pepper e Carrot  do autor francês David Revoy.

Pepper e Carrot tem até ao presente lançados 32 episódios, reunidos em três volumes da Glénat

Pepper e Carrot conta as histórias de uma jovem bruxa, a Pepper, e do seu gato Carrot. Em Hereva, um mundo de fantasia, com poções mágicas e criaturas fantásticas, onde vivem várias aventuras.

Pepper e Carrot – Volume 1, David Revoy, Flávio C. Almeida - FA, 40 pp., cor, capa flexível, 13,90€





19 de maio de 2020

Gideon Falls #2: Pecados originais

O mistério vai-se adensando no segundo volume da série do escritor Jeff Lemire (Descender, Velho Logan), autor best-seller do New York Times e vencedor de múltiplos prémios Eisner, e do artista Andrea Sorrentino.

Enquanto Norton Sinclair, o jovem perturbado e reclusivo que saiu há pouco do hospício, vai mergulhando cada vez mais fundo na sua busca pelo segredo do Celeiro Negro, o padre Fred, um sacerdote católico, cuja fé está cada vez mais abalada, descobre o que se esconde por trás dum conjunto de homicídios macabros. Gideon Falls assemelha-se a uma colisão frontal entre a atmosfera surreal e inquietante de Twin Peaks e o terror puro de The Haunting of Hill House, criando uma série verdadeiramente viciante. Mistério rural e terror urbano colidem nesta reflexão profunda sobre a obsessão, a doença mental e a fé.

Jeff Lemire é um autor best-seller do New York Times, com uma carreira como escritor e artista de romances gráficos de sucesso. Venceu em 2008 e 2013 o Shuster Award for Best Canadian Cartoonist, e venceu por duas vezes o prémio Eisner para Melhor Nova Série, em 2017 com Black Hammer, e em 2019 com este Gideon Falls. Uma das suas mais recentes obras foi o romance gráfico Roughneck, já editado pela G. Floy no nosso país e que a Publishers Weekly descreveu como um livro “poderoso”. 

Andrea Sorrentino é um autor italiano com uma longa carreira na DC Comics e na Marvel. Foi nas páginas da revista Green Arrow que colaborou pela primeira vez com Lemire, com grande sucesso. Os dois voltariam a reunir-se nas páginas de Old Man Logan, já depois de Sorrentino ter assinado em exclusivo pela Marvel, uma colaboração que abriria caminho para a criação de Gideon Falls, na qual se concentra desde 2018.

A arte de Sorrentino é uma das razões para os fãs terem aderido entusiasticamente a esta história de terror, já que contribui de maneira decisiva e inovadora para tornar esta banda desenhada na obra de arte que é, e para criar a atmosfera visual que serve perfeitamente a narrativa. Por vezes as páginas seguem uma ordem clássica, com diálogos colocados estrategicamente para servir um fluir específico das conversas, e com fundos repletos de pormenores que contam parte da história em segundo plano, atraindo a atenção do leitor. Noutras ocasiões, as páginas contorcem-se de maneira surreal e quase tridimensional, e a sua imagética bizarra, geométrica e não clássica transmite de modo total os momentos mais terríveis da história. “Gideon Falls é certamente um dos comics que hoje em dia expande os limites daquilo que é possível fazer graficamente na banda desenhada, e mais que isso, daquilo que só se pode contar em banda desenhada!” (ComicBookWire)

“Um pesadelo delicioso.”
WIRED

Melhor romance gráfico de 2018, Forbes Magazine
Seleccionado como um dos Melhores Livros de 2018 pela revista Wired
Prémio Eisner para Melhor Nova Série, 2019

Gideon Falls #2: Pecados originais [reúne os números #7-11 da série Gideon Falls], Andrea Sorrentino e Jeff Lemire, G. Floy, 136 pp., capa dura, 14€

Hop! #163

Chegou-me o novo número da Hop!, revista de informações e estudos sobre a BD. Além de extensa informação sobre o mercado bedéfilo, este exemplar tem como convidado Marc Wasterlain, artista belga, com uma extensa obra em publicações francófonas.

Hop! #163, 64 pp., 8€

18 de maio de 2020

Bia e o Unicórnio #8

A Nuvem de Letras prossegue a publicação das aventuras de Bia e o Unicórnio, agora com o seu oitavo volume: "Palmas para o Unicórnio" ("Phoebe and Her Unicorn in Unicorn Theater", 2018).

O verão chegou e a Bia e a Pureza de Narinas Celestiais vão para um campo de férias fazer teatro. A Bia está ansiosa por passar tempo de qualidade com a sua melhor amiga, mas, para sua surpresa, a Pureza convidou a irmã para ir também! Ainda por cima, a Bia e a Pureza têm um grande desafio pela frente: escrever, produzir e actuar numa peça totalmente original! Será que a presença da Florência de Narinas Infelizes vai estragar os planos da Bia?...

Bia e o Unicórnio #8: Palmas para o Unicórnio, Dann Simpson, Nuvem de Letras, 152 pp., cor, capa flexível, 13,90€

17 de maio de 2020

Jessica Jones #3: O regresso do Homem-Púrpura

O final da nova série da personagem que inspirou as séries da Netflix, pelos criadores originais!

A única coisa que é pior do que ser perseguida pela verdadeira figural do Mal que o Homem-Púrpura representa, é ser perseguida por essa figura maléfica quando se tem uma bebé pequena. O maior inimigo de Jessica Jones, o vilão que a definiu e que assombra a sua mente e o seu passado, regressa para acertar contas com ela. Será que Jessica consegue finalmente encerrar este capítulo da sua carreira? Os criadores originais de Jessica Jones, Brian Michael Bendis e Michael Gaydos, despedem-se da sua personagem, numa história que é a conclusão de anos de aventuras da mais conhecida detective privada do universo Marvel.

“Um arco de história de gelar os ossos!”
Adventures in Poor Taste

Brian Michael Bendis, um dos mais conhecidos argumentistas de comics nos EUA, regressou em 2016 à personagem que tinha criado há tantos atrás para a linha Marvel MAX, juntando-se de novo ao artista original da série, Michael Gaydos, para contar mais uma mão-cheia de histórias da célebre detective privada, Jessica Jones. E, quase vinte anos depois da sua estreia (que ocorreu em 2001 na revista Alias, que marcou um momento importante no desenvolvimento dos comics mais adultos da Marvel) os seus autores despediram-se da sua personagem com uma nova série de 18 números, antes de Brian Michael Bendis partir da Marvel para a DC. Nesses anos todos, ela passou por três séries (Alias, The Pulse, Jessica Jones), que a G. Floy editou na sua totalidade, e atingiu a fama mundial com a sua própria série de TV. Deixamos a última palavra a Bendis:

“...A televisão fez dela uma referência da cultura pop. É de loucos, certo? Havia alguma coisa neste material que gritasse, “Adorem-me! Façam de mim uma estrela popular”? Pois, também ainda não consegui perceber o que se passou. (...) Sinto-me imensamente orgulhoso da Jessica Jones. Não do MEU trabalho, mas do esforço de colaboração em volta da personagem. O trabalho dos meus editores e colegas, do trabalho da Melissa Rosenberg e dos argumentistas da série de TV da Jessica Jones. Até mesmo das pessoas por detrás do excelente e inventivo merchandise a ela associado, algo que até hoje me deixa embasbacado. E, por último, agradeço ao Joe Quesada. A Jessica existe porque o Joe me pediu um comic policial à maneira da Marvel. Ponto final. Sem o Joe, não haveria Jessica...” 
(do posfácio ao volume final de Jessica Jones escrito por Bendis)

Jessica Jones #3: O regresso do Homem-Púrpura [Inclui os números 13-18 da série Jessica Jones], Brian Michael Bendis e Michael Gaydon, G. Floy, 136 pp., cor, capa dura, 14€

16 de maio de 2020

Némesis

Quem é Némesis?

Ele é o herdeiro de uma família privilegiada e de milhares de milhões que os seus falecidos pais lhe deixaram. Dono de uma frota de carros espectaculares, de um hangar cheio de aviões e de gadgets tecnológicos sempre às suas ordens. E decidiu vestir uma máscara e uma capa, e tornou-se num cavaleiro de branco numa luta implacável por uma causa em que acredita.

Mas se pensam que esta é uma história que já ouviram antes... pensem outra vez! Isto vai ser completamente diferente de tudo o que leram assim que virarem a primeira página. Némesis é o relato das fantasias mais violentas de um vilão para acabar com todos os vilões, um redemoinho de ultra-violência, caos e humor negro, que só a mente louca de Mark Millar (Kick-Ass, Kingsman: Serviço Secreto) poderia imaginar.

Os autores por trás de sucessos como Velho Logan e Marvel: Guerra Civil regressam com uma história louca de um homem em busca de vingança!

Mark Millar é o escritor de muitas séries de comics aclamadas, muitas das quais já foram adaptadas ao grande ecrã, estando muitas outras em adaptação para o cinema, e, depois da recente aquisição da Millarworld pela Netflix, para a televisão. A G. Floy tem vindo a editar uma parte importante da sua obra de BD independente, com inúmeros títulos já publicados, como O Legado de Júpiter, Kick-Ass, Huck, Kingsman, Némesis, etc... O canadiano Steve McNiven estreou-se na falecida editora CrossGen, onde deu logo nas vistas, mas foi na Marvel que assinou os seus grandes sucessos, alguns em colaboração com Mark Millar, como Guerra Civil ou Velho Logan. Tem desenvolvido a sua carreira na Casa das Ideias, com poucas incursões fora da editora, de que Némesis é a principal.

E se o Batman fosse o Joker? E se o milionário ultra-talentoso se transformasse no vilão, e não no herói? E num vilão vestido de cavaleiro branco! É essa a premissa de Némesis, numa história recheada de humor negro, de uma espécie de Batman ou James Bond contra um Comissário Gordon, um bilionário maléfico que se entretém a escolher um chefe de polícia diferente cada ano, e a destruir-lhe a vida e a cidade. E do que acontece a seguir...

“Uma história fantástica, e se acham que lhe falta compaixão... é porque o mundo não é feito de boas intenções, mas de egoísmo e orgulho. A estabilidade da sociedade moderna é tão artificial quanto os edifícios que um terrorista pode destruir com facilidade!”
Nicholas Yanes - SciFiPulse.net 

Némesis, Mark Millar e Steve McNiven, G. Floy, 112 pp., capa dura, 13€

Batman: O Último Cavaleiro da Terra

A Levoir em parceria com o jornal Público apresentam hoje em banca Batman: O Último Cavaleiro da Terra. Considerada uma das melhores histórias do selo DC Black Label tem a equipa criativa formada pelo escritor Scott Snyder e o artista Greg Capullo, a dupla que reinventou Batman das profundezas emocionais de Corte das Corujas (já editado pela Levoir).

Ao longo dos tempos, Batman tem sido um dos personagens mais usados pela DC Comics, já o vimos ser morto várias vezes, ganhar e perder poderes e agora vamos vê-lo como uma espécie de última esperança da Terra.

Batman: O Último Cavaleiro da Terra introduz os leitores no futuro sombrio de um Universo DC, onde a humanidade se voltou contra os super-heróis do mundo, seguindo um esquema desonesto de Lex Luthor.

Bruce Wayne tenta descobrir o mistério do seu passado, enquanto procura desvendar a causa desse futuro terrível e rastrear a força indescritível que destruiu o mundo tal como ele o conhecia... Uma história que não podia ter um início mais surpreendente e inesperado, com um jovem Bruce Wayne que acorda no Asilo Arkham… para descobrir que Batman nunca existiu, senão na sua imaginação perturbada. A maioria dos membros da Liga da Justiça está morta ou desaparecida, cidades inteiras foram reduzidas a ruínas e vilões aterrorizantes parecem esconder-se em todos os cantos das terras áridas que compõem essa realidade distópica. Batman tem como companhia a cabeça decapitada de Joker dentro de um frasco. Mas o facto de ter perdido o corpo não acabou com a verve do príncipe palhaço do crime, bem pelo contrário. Além de nunca se calar ao longo de toda a história, é ele o inesperado narrador desta aventura, funcionando igualmente como o guia do Cavaleiro das Trevas nesta descida (literal) aos Infernos.

Desde o início, ficou claro que aquele mundo sombrio e violento afetou qualquer um que ainda tentasse lutar pelo bem. Não era um lugar para se gostar, era um lugar feito apenas para sobreviver. 

Batman: O Último Cavaleiro da Terra, Greg Capullo e Scott Snyder, Levoir/Público, 176 pp., cor, capa dura, 24,90€


15 de maio de 2020

Umbrella Academy #3: Hotel Oblivion

A Devir volta ao mercado com mais um volume da série Umbrella Academy, quatro anos depois de ter editado o segundo volume.

Neste terceiro volume, a braços com um número crescente de superpoderosos lunáticos que anseiam combater a sua prodigiosa prole, Sir Reginald Hargreeves engendra a solução definitiva… Mas o passado regressa para assombrá-lo.

Umbrella Academy #3: Hotel Oblivion, Gerard Way e Gabriel Bá, Devir, capa flexível, 168 pp., cor, 14,98€

14 de maio de 2020

O Círculo de Júpiter

Solitários. Alcoólicos. Infiéis. Dissimulados. Ciumentos. Perfeitos.
Mesmo os nossos pais foram jovens em tempo.

Na América da era dourada dos anos 50, os maiores super-heróis do mundo triunfam sobre ameaças cósmicas em batalhas épicas, mas são diariamente testados nas suas lutas privadas. Os acontecimentos sociais e políticos daqueles anos vão ter um custo pessoal pesado, à medida que as desconfianças e a traição ensombram relacionamentos que pareciam eternos.

Mark Millar é o escritor de muitas séries de comics aclamadas, muitas das quais já foram adaptadas ao grande ecrã, estando muitas outras em adaptação para o cinema, e, depois da recente aquisição da Millarworld pela Netflix, para a televisão. A G. Floy tem vindo a editar uma parte importante da sua obra de BD independente, com inúmeros títulos já publicados, como O Legado de Júpiter, Kick-Ass, Huck, Kingsman, Némesis, etc...

O Círculo de Júpiter é a prequela  de O Legado de Júpiter, e faz os leitores voltarem à era dourada dos comics, de Hollywood e dos super-heróis, uma era idealizada, mais pura e ingénua e mais... negra, cínica, terrível? Com O Círculo de Júpiter, Millar conta a história da primeira geração de seres humanos com super-poderes, e explica a origem dos conflitos, ressentimentos, e rivalidades entre eles, que pudemos observar em O Legado de Júpiter. Mais mais do que mostrar uma era ideal, Millar confronta os leitores com o facto de que a era dourada não foi de ouro, que preconceitos de raça, de género, de ideais políticas, moldaram e desfiguraram as acções das suas personagens, pelo meio de cenas de sexo, bebedeiras e drogas, enganos e traições.

“Todas as gerações falam das que as precederam como sendo maiores, a melhores, como gerações que devem ser idealizadas e veneradas”, diz Millar. “Mas elas eram tão estúpidas como a nossa. E fiquei fascinado com esta ideia de mostrar os pais dos protagonistas como os jovens.” O resultado é uma história de super-heróis a comportarem-se como tudo menos supers, numa saga ao mesmo tempo épica e melancólica, terrível e negra. No mundo de O Círculo de Júpiter não existe super-poder capaz de combater o racismo, o sexismo, o ciúme e a inveja, e a homofobia.

A arte de O Círculo de Júpiter está a cargo de uma mão-cheia de desenhadores que procuraram recriar um estilo limpo, directo, que evoca a Silver Age dos comics, com os seus toques de pop-art, “cujos heróis parecem que saíram do cérebro do Roy Lichtenstein” (Alex Abad-Santos, Vox). Wilfredo Torres é um dos principais desenhadores da série, com uma carreira já longa por várias editoras americanas (Dynamite, DC, Dark Horse, Marvel, etc...); tal como ele, os outros desenhadores da série colaboram pela primeira vez com Mark Millar neste livro. David Gianfelice é um artista italiano com carreira nos fumetti, mas com trabalhos assinados também na Marvel, e na Vertigo (Northlanders). E Chris Sprouse é bem conhecido dos fãs de comics pelo seu trabalho em inúmeros títulos e séries, mas sobretudo em Tom Strong, com Alan Moore, uma personagem que evoca de certa maneira o mundo aparentemente inocente e brilhante de O Círculo de Júpiter.

“O Círculo de Júpiter é o Mad Men da banda desenhada.”
- Vox

O Círculo de Júpiter [reúne a série completa de JUPITER’S CIRCLE #1-12], Mark Millar, Wilfredo Torres, David Gianfelice e Chris Sprouse, G. Floy, 296 pp., capa dura, cor, 28€

13 de maio de 2020

Wolwerine Arma X #3: O amanhã morre hoje

Guerra contra o futuro!

O futuro está sob controlo da malévola corporação chamada Roxxon, que impõe a sua lei a um mundo conquistado através do seu exército de ciborgues homicidas, os Deathloks, enviando-os para exterminar todos os super-heróis que se oponham a ela. E o último vestígio de resistência é um pequeno bando paramilitar liderado por Logan, o homem que já foi conhecido como Wolverine...

Os Deathloks começam também a surgir no presente, em busca de super-heróis já estabelecidos ou ainda desconhecidos - para os exterminarem com violência máxima. E depois de eliminarem os primeiros, o próximo nome na sua lista não é outro senão o do Capitão América. Para impedir a ascensão da Roxxon e o massacre final de todos os heróis do mundo, Wolverine vai ter de juntar forças com uma misteriosa mulher que parece possuir um conhecimento inexplicável sobre a distopia futura. Logan não vai desistir até conseguir deter os Deathloks, mas que esperança resta de impedir um futuro que parece já ter acontecido?

O volume final da série Wolverine Arma X, escrita por Jason Aaron, um dos mais aclamados escritores de comics actuais (Thor, Scalped, Southern Bastards). Esta série foi a primeira série em continuação que escreveu para a Marvel, e uma das que lhe granjeou maior sucesso. Arma X foi criada como uma série de histórias talvez um pouco mais violentas do que o costume, e quase completamente separadas do universo Marvel e da sua cronologia regular (mesmo que ocasionalmente apareçam outra personagens). Uma série que é, portanto, ideal para leitores e fãs dos super-heróis da Marvel mais casuais.  “Queria estabelecer uma continuidade minha, que fosse própria a este título, e queria focar-me em contar histórias menos dependentes do longo passado de Logan, boas para pessoas que não estivessem familiarizadas com esse passado”, disse Aaron.

Ron Garney, o artista principal deste volume e que tinha já desenhado o primeiro volume da série, é um famoso desenhador de comics de super-heróis, e esta série foi a primeira vez que colaborou com Aaron, colaboração que levou mais tarde ao livro que a G. Floy já editou em Portugal, Men of Wrath/Má Raça. Ron Garney é um dos mais míticos artistas de comics da Marvel, na qual destacamos uma fase de grande sucesso do Capitão América.

A série termina num capítulo final, O Fim do Princípio (o #16 da série original), uma história melancólica e auto-conclusiva, em que Wolverine tem de enfrentar a realidade da morte de um dos seus companheiros. Este capítulo é desenhado pelo italiano David Gianfelice, veterano dos fumetti (em particular na série John Doe e de Dylan Dog, da Bonelli) e com uma obra importante nos comics, entre a qual poderemos destacar a série Northlandes, na Vertigo, e o primeiro arco de O Círculo de Júpiter de Mark Millar, que a G. Floy acaba de publicar em Portugal.

Wolwerine Arma X #3: O amanhã morre hoje [reúne os números #11-16 da série Wolverine: Weapon X], Ron Garney e Jason Aaron, G. Floy, 144 pp., cor, capa dura, 15€

Novidades da G. Floy

Em Maio, estarão em distribuição as novidades que foram apresentadas online nas últimas semanas (e já disponíveis em livrarias especializadas e online): Harrow County #7: As Trevas Aproximam-se foi para bancas na semana passada (dia 6 de Maio), Criminal: Livro Três seguiu hoje, dia 13, e Roughneck estará em bancas no dia 20.
Quanto a novidades... aqui vai o calendário (que pode ainda ser alterado, sugerindo-se a consulta assídua da página da editora no Facebook):
  • 27 de Maio: Sete para a Eternidade: Livro Um (de dois) - Rick Remender e Jerome Opeña
  • 3 de Junho: Kick-Ass: A Miúda Nova vol. 1 - Mark Millar e John Romita Jr.
  • 11 de Junho: A Ordem Mágica - Mark Millar e Olivier Coipel
  • 17 de Junho: Gideon Falls #3: Via Sacra - Jeff Lemire e Andrea Sorrentino
  • 24 de Junho e 1 de Julho será redistribuída a série completa de O Imortal Punho de Ferro (4 vols.) de Ed Brubaker.
  • 8 de Julho: Stumptown #1
  • 15 de Julho: Novos X-Men #2 (de 4): Império - Grant Morrison et. al.

11 de maio de 2020

As aventuras de Philip e Francis - Ensaio de quadriculografia portuguesa



Les aventures de Philip et Francis
Humorístico
(França) Éditions Dargaud, Abril de 2004
Nicolas Barral (desenho) e Pierre Yves (argumento)
Estreia em Portugal: Álbum Gradiva, Setembro de 2005
Outras publicações: Álbum ASA, Álbum Arte de Autor

As aventuras de Philip e Francis são a paródia oficial das aventuras de Blake e Mortimer.

Quadriculografia portuguesa:
  • Ameaças ao império (Menaces sur l'empire), 2004, Álbum Gradiva [2005]
  • A armadilha maquiavélica (Le Piège machiavélique), 2005, Álbum ASA [2012]
  • S.O.S. Meteorologia (S.O.S. Météo), 2014, Álbum Arte de Autor [2016]
[actualizado em 11.05.2020]

10 de maio de 2020

Pérolas a Porcos - Ensaio de quadriculografia portuguesa


Pearls Before Swine
Humorístico
(EUA) The Washington Post, 31 de Dezembro de 2001
Stephen Pastis
Estreia em Portugal: Álbum Bizâncio, 2004

Pearls Before Swine (também conhecido como Pearls) narra o quotidiano de um elenco de animais antropomórficos suburbanos: porco, rato, zebra, cabra e uma fraternidade de crocodilos, além de vários personagens de apoio. Cada personagem representa um aspecto da personalidade e da visão de mundo de Pastis. A série é apresentada numa tira diária e uma prancha dominical. O estilo da tira é notável pelo seu humor negro.

Quadriculografia portuguesa:
  1. Adoro bacon (Pearls Before Swine: BLTs Taste So Darn Good), 2003, Álbum Bizâncio [2004]
  2. Nem tanto nem tão porco (This Little Piggy Stayed Home), 2004, Álbum Bizâncio [2004]
  3. De noite todos os porcos são parcos (Nighthogs), 2005, Álbum Bizâncio [2006]
  4. A ratvolução não passará na televisão (The Ratvolution Will Not Be Televised), 2006, Álbum Bizâncio [2007]
  5. Uma zebra por dia, nem sabes o bem que te fazia (Da Brudderhood of Zeeba Zeeba Eata), 2007, Álbum Bizâncio [2008]
  6. Os sopratos (The Sopratos), 2007, Álbum Bizâncio [2008]
  7. Muito muito machos (Macho Macho Animals), 2008, Álbum Bizâncio [2009]
  8. Pérolas de sábado à noite (The Saturday Evening Pearls), 2009, Álbum Bizâncio [2010]
  9. 50 milhões de fans não podem estar enganados (50,000,000 Pearls Fans Can't Be Wrong), 2010, Álbum Bizâncio [2013]
[actualizado em 10.05.2020]

9 de maio de 2020

O Corvo - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Ficha técnica:
Luís Louro (desenho) e Nuno Markl (argumento)
Álbum ASA, 1994
Outras publicações: Álbum Ala dos Livros

Com 30 anos, morador do Bairro da Alfama, carteiro de profissão, Vicente entrega-se a uma estranha metamorfose, transformando-se em Corvo de modo a ultrapassar a sua timidez natural. Ciente de que o destino de um homem depende das crenças e dos seus fantasmas, imagina-se um herói que salva outros, quando nem a si mesmo...O Corvo, indivíduo profundamente português, é assim o reflexo da desprotegida ingenuidade em que todos intervimos nas histórias das nossas ruas.

Quadriculografia portuguesa:
  1. O corvo, Álbum ASA [1994]
  2. O regresso, Álbum ASA [2003]
  3. Laços de família, Louro e Nuno Markl, Álbum ASA [2007]; Álbum Ala dos Livros [2023]
  4. Inconsciência tranquila, Álbum Ala dos Livros [2020]
  5. Inimigos íntimos, Álbum Ala dos Livros [2021]
  6. O silêncio dos indecentes, Álbum Ala dos Livros [2023]
  7. O despertar dos esquecidos, Álbum Ala dos Livros [2024]
[actualizado em 02.04.2024]

O Corvo - Inconsciência Tranquila

Inconsciência Tranquila é o quarto e mais recente volume das aventuras do célebre Corvo, o anti-herói português criado por Luís Louro em 1994, e assinala a estreia da Ala dos Livros na publicação de obras de autores portugueses.

Vicente, morador em Alfama e carteiro de profissão, teve uma infância difícil – o pai, polícia, acabou por se enforcar depois de ter morto a mãe por causa de… futebol. Não é por isso de estranhar que, em adulto, Vicente sofra de alguns traumas e apresente um desdobramento de personalidade que faz com que, durante a noite, tenha necessidade de deixar emergir o seu “eu inconsciente” transformando-se no Corvo. Defendendo que o “destino de um homem depende das suas crenças e dos seus fantasmas”, o Corvo tenta superar a timidez de Vicente e vestir a pele de super-herói.

É assim que, assumindo o papel de justiceiro, o Vicente/Corvo vai neste livro tentar fazer frente ao que considera serem os (grandes) problemas da cidade de Lisboa: o Combustão (ou o Fanã?!), as pílulas do senhor reitor, as trotinetas ou… os pombos Kamikaze. E tudo isto, como não podia deixar de ser, na companhia de Robim, o seu inseparável companheiro.

O Corvo - Inconsciência Tranquila, Luís Louro, Ala dos Livros, 64 pp. cor, capa dura, 16,95€


7 de maio de 2020

Florenci Clavé - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Desenhador
(Espanha) Barcelona, 26 de Março de 1936 - Madrid, 1 de Agosto de 1998

Florenci Jové Clavé inicia a sua carreira na BD em 1953 na agência Selecciones Ilustradas de Barcelona. Em meados da década de 1960 muda-se para a editora francesa Dargaud. Desenha para a revista Pilote Rémy Herphelin, bem como Les Dossiers du Fantastique. Com Guy Vidal como argumentista, produz Ned Kelly, Les Innocents d'El Oro, L'Île aux Chiens e Charlie and Boys. Na década de 1970, trabalha para várias revistas, como Charlie Mensuel (L'Ile des Pins), TV Gadget (Méhée de la Touche) e Circus. Nesta revista, associa-se a Christian Godard e cria, em 1978, La Bande à Bonnot, seguido por Os Dossiers de Arcanjo, em 1987.
Nos início da década de 1980, Clavé regressa a Espanha, começando a desenhar para a editora De La Torre. No entanto, continua as suas atividades para o mercado francês com o sucesso Les Chroniques du Temps de la Vallée des Ghlomes, com textos de Julio Ribera. Na década de 1990, lança Voyages en Amertume, com textos DeDieter, Crimes d'Art - Opéra e Le Démon du Bras. Colabora igualmente em obras colectivas para a revista Fluide Glacial. Em finais de 1996, novamente com Godard, criam a série Le Bras du Démon

Séries publicadas em Portugal:
Dossiês de Arcanjo (Os)

[actualizado em 07.05.2020]