14 de janeiro de 2018

Raoul Cauvin - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Argumentista
(Bélgica) Antoing, 26 de Setembro de 1938

Raoul Cauvin pode ser considerado o principal argumentista humorístico da BD franco-belga. Depois de uma formação como litógrafo de publicidade, descobre que a profissão está condenada à extinção. Assim, experimenta outros empregos antes de ingressar na revista Spirou. Escreve os primeiros argumentos para artistas como Eddy Rysack, Serge Gennaux, Claire Brétécher e Carlos Roque.

O ano de 1968 marca o verdadeiro início da carreira de sucesso com a série Os Túnicas Azuis, uma série sobre soldados na Guerra Civil Americana. A obra foi iniciada por Louis Salvérius, que, infelizmente, morre após apenas ter desenhado quatro álbuns. A arte é assumida por Willy Lambil e a série tornou-se o trabalho mais bem sucedido de Cauvin. Também com LambilCauvin começa a paródia Pauvre Lampil, sobre a relação terrível entre um artista de quadradinhos e o seu argumentista. Os próprios Cauvin Lambil são os principais personagens da série. Em 1969, cria a série Caline et Calebasse, desta vez, com Luc Mazel.

Raoul Cauvin intensifica as suas actividades na década de 1970, com a série de gangsters Sammy com Berck e com Boulouloum et Guiliguili, um mini-Tarzan e o seu gorila, novamente com MazelCauvin também inicia algumas séries de gags, como O Agente 212 com Daniel KoxLe Vieux Bleu com WalthèryMirliton com Raymond Macherot. A partir de 1980, escreve três aventuras da série Spirou e Fantasio, ilustradas por Nic Broca. Na década de 1980, Cauvin continua a expandir as suas actividades com duas séries de humor negro: As Batas Brancas (arte de Bercovici) e Pierre Tombal (arte de Hardy). Em 1986, cria outras séries de sucesso, como Cédric com LaudecLes Voraces com GlemCupidon com Malik Les Psy, com Bedu.

Séries publicadas em Portugal:

[actualizado em 02.11.2019]

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