31 de janeiro de 2018

Harrow County #3: A Encantadora de Serpentes

A G. Floy prepara-se para lançar mais um volume de Harrow County. Neste volume, O Rapaz sem Pele tenta compreender os mistérios do seu passado, Emmy investiga uma casa assombrada, e umas serpentes maléficas infectaram as mentes dos habitantes do Holler. E só Bernice poderá opor-se a este novo mal - mas será que pedir ajuda à sombria e temível Lovey Belfont a vai colocar num perigo ainda maior?

Este volume reúne os números #9-12 de Harrow County, uma história de terror ao estilo southern gothic, criada pelo escritor Cullen Bunn e assombrosamente desenhada e pintada pelo artista Tyler Crook, e desta vez inclui duas histórias desenhadas por artistas convidadas, Hannah Christenson que ilustra um conto clássico de casa assombrada, mas com uma surpresa final importante para a nossa heroína, e Carla Speed McNeil que explora a natureza e passado do Rapaz sem Pele. E se juntarmos uma história de Bernice, a melhor amiga de Emmy, temos um álbum que faz uma pausa na saga central e que nos revela outros aspectos e segredos dos locais e personagens secundários de Harrow County.

"Os leitores vão ser expostos a um bizarro desfile de esqueletos fantasmagóricos em chamas, árvores grávidas e crianças sem pele, uma verdadeira bandeja de iguarias do folclore macabro à moda do Sul."
Paste Magazine

Cullen Bunn é um autor de comics americanos, bem conhecido pelas histórias que escreveu para a Marvel, em particular as suas mini-séries de Deadpool, que a G.Floy irá editar já a partir desta Primavera. Como romancista, Cullen Bunn já foi nomeado para o Bram Stoker Award (que distingue a melhor ficção de terror), e como escritor de comics para dois Eisners, um dos quais por Harrow County.

Tyler Crook trabalhou durante anos na indústria de videojogos, até ao lançamento, em 2011, de Petrograd, uma novela gráfica escrita por Phillip Gelatt, que marcou a sua estreia na BD. Crook venceu também um Russ Manning Award, um prémio atribuído durante os Eisners, e que premeia o trabalho de um estreante no mundo da BD.

Harrow County foi considerada:
Melhor Série em Continuação 2015
Melhor Escritor 2015
- Horror News Network
Melhor Série em Continuação 2015
Melhor Escritor 2015
- Ghastly Awards

Harrow County #3: A Encantadora de Serpentes, Cullen Bunn e Tyle Crook, G. Floy, 136 pp., cor, capa dura, 11€

Top das Vendas de BD em França de 15 a 21 de Janeiro de 2018

1º lugar (=) [12ª semana]
Astérix #37:Astérix et la Transitalique
Didier Conrad, Jean-Yves Ferri
ALBERT RENE

2ª lugar (=) [7ª semana]
Dans la combi de Thomas Pesquet
Marion Montaigne
DARGAUD

3º lugar (=) [2ª semana]
Bouncer #10
L’or maudit
François Boucq
GLÉNAT

Almanaque Tintin - Ensaio de quadriculografia

Datas de publicação: #1 (? de 1983) => #12 (? 1984)
Dimensões aproximadas: 125x190
Cor: 4 cores
Director: Jorge R. Pereira
Propriedade: Publipress Editora


Séries publicadas:

One-shots publicados:
  • O melro branco, (?), Thaviez, #7
  • A avaria (?), Thaviez, #9
[actualizado a 15-1-2015]

30 de janeiro de 2018

O Falcão [1ª série] - Ensaio de quadriculografia

Ficha técnica:
Datas de publicação: #1 (128 de Dezembro de 1958) a #82 (8 de Julho de 1960)
Dimensões aproximadas: 220x305 mm
Cor: P/B, 4 cores, cinzento, cor com relevo, 2 cores
Director: Gabriel Ferrão
Propriedade: Grupo de Publicações Periódicas, Lda.


Séries publicadas:
Artur o Fantasma JusticeiroDan DareJack Diamond, Jeff Jackson, Johnnie Wingco, LynxMichel Vaillant, Pincelão, RagnarRic HochetSenhor Tric (O), Wulf o Bretão

One-shots publicados:
  • Till Ulenspiegel - O rebelde dos países baixos (Till Ulenspiegel), 1956, E.T. Coelho, #1 a #25
  • O guanaco de ouro (La guanaco d'or), 1957, Claude Pascal, #1
  • O rei dos arqueiros, #1 a #10
  • O vale dos monstros perdidos, Bill Lacey, #1 a #21
  • O condenado (Le condamné), 1958, Claude Pascal, #1
  • Contrabando na selva, Claude Pascal, #2
  • A espada invencível (E invincible spada), #3
  • O último valente, Claude Pascal, #4
  • A morte do lobo negro (Louk chien loup), Claude Pascal, #5 a #8
  • O destroço misterioso (L'epave mysterieuse), 1958, Claude-Henri, #5
  • O polícia da selva, #6
  • As desventuras de Ernesto (Les mésaventures d'Ernest), Jean Dorville, #7
  • O tesouro do mar das cidades (Les diamants de la mer des cyclades), 1957, #8
  • O terrível «Brioso», Claude Pascal, #9
  • Afinal era um valente, #10
  • A pista passa em Manaus (La piste passe a Manaus), 1957, Claude-Henri, #11
  • O tigre do deserto, #11 a #28
  • O capitão dos incendiários, #11 a #38
  • O torneio de Josselin (Le tournoi de Josselin), 1958, E.T.Coelho, #12
  • A ilha das baleias (L'île aux baleines), #13
  • David, o rei pastor (The Shepherd King), 1958, Frank Bellamy, #14 a #44
  • O último mergulho (La derniere plongee), 1958, Claude-Henri, #14
  • Cavaleiros destemidos, Frank Humphris, #14 a #45
  • O tambor do regimento, #14 a #46
  • Cabeça de auroque (Tête d'aurochs), 1958, Claude-Henri, #15
  • Slocum, pioneiro dos mares (Slocum pionnier des mers), 1958, Claude Pascal, #17
  • O condenado (Le condamné), Claude Pascal, #18
  • Todo o crime tem castigo, #19
  • O homem que valia milhões...,  Claude Pascal, #20
  • Aqui Neptuno (Ici le Neptune), #21
  • O palhaço da aldeia (Le clown du village), 1958, Jean Graton, #22
  • O acrobata (L'acrobate), 1959, Claude-Henri, #23
  • O herói das 500 milhas (Les héros des 500 milles), 1957, Jean Graton, #24
  • Leif, o feliz, #25
  • Aquele sábado 14 (Ça samedi 14), 1958, Claude Pascal, #26
  • O cão de Montargis (Le chien de Montargis), 1957, Liliane e Fred Funcken, #27
  • James Cook, o descobridor (James Cook le découvreur), 1957, Liliane e Fred Funcken, #28
  • A retirada dos 10000 (La retraite des 10000), 1957, Liliane e Fred Funcken, #29
  • Os recifes malditos (Les récifs maudits), 1958, Claude  Pascal, #30
  • Os 6 heróis de Calais (Les Bourgeois de Calais), 1960, Liliane e Fred Funcken, #31
  • Arre burro (L'âne), Jean Tabary, #31
  • Miguel Ângelo (Michel-Ange titan de l'art), Liliane e Fred Funcken, #32
  • A conspiração, #32
  • Os irmãos Costa (Les frêres de la côte), 1955, Liliane e Fred Funcken, #33
  • Os traficantes da montanha, Claude Pascal, #34
  • A casa da felicidade, #34
  • O espectro da pradaria gelada (Le spectre de la prairie tremblante), 1958, Claude Pascal, #35
  • Justiça na selva, Claude Pascal, #36
  • A casaca do flibusteiro (La tunique du flibustier), 1957, Max Lenvers, #36
  • Hipócrates, #37
  • Uma aventura no pólo (Adrien de Gerlache), 1958, Fernand Cheneval e Gernay, #38
  • O bombardeiro negro (Le bombardier noir), 1956, Raymond Reding, #39
  • Os planos da «Colombe» (Les plans de la «Colombe»), 1959, Claude Pascal, #41
  • O arquivista (L'archiviste), 1958, Claude Pascal, #42
  • A moral de Teddy Pantera, #42
  • Vasco Nunez de Balboa (Vasco Nunez de Balboa), 1958, Liliane e Fred Funcken, #43
  • Por três pepitas!, #43
  • Intriga interplanetária, #44
  • George Washington (George Washington 1732-1799), 1958, Fred Funcken, #44
  • A vingança do gaulês, #45
  • O mistério da prisão (Le mystère de la prison), 1959, Claude Pascal, #46
  • Ricardo coração de leão (Richard coeur de lion), 1955, Fred Funcken e Montaubert, #46
  • A vida heróica de S. Vicente de Paula (Monsieur Vincent), 1951, Raymond Reding, #46 a #77
  • A evasão dos homens sem pernas (L'évasion de l'homme sans jambes), 1958, Claude Pascal, #47
  • Ricardo não tem sorte (Richard n'a pas de chance), 1957, Claude-Henri, #47
  • O roubo do Black-Song (L'enlèvement de Black-Song), 1959, #48
  • O jogador que não passava, Raymond Reding, #49
  • Kattie e o homem tranquilo (Kattie et le vieil homme), 1959, #49
  • Um grande campeão (Un certain Juan-Manuel), 1958, Jean Graton, #50
  • Uma estranha aventura, #51
  • Fangio, campeão do mundo (Fangio champion du monde), 1958, Jean Graton, #51
  • Wellington, o duque de ferro (Le duc de fer Wellington), 1958, Liliane & Fred Funcken e Yves Duval, #53
  • Sobre esta pedra edificarei a minha igreja... (Sur cette pierre, je batirai mon église), 1959, Liliane & Fred Funcken e Yves Duval, #54
  • Dimas, o bom ladrão (Dysmas le bon brigand), 1956, Fred Funcken, #54
  • Surcouf, o rei dos corsários (Surcouf le roi des corsaires), 1956, Liliane & Fred Funcken, #56
  • Sem rancor (Sans racune), 1956, Jean Graton, #57  
  • O Aquiles, o lusitano - Duarte Pacheco Pereira e a defesa de Cochim, 1960, Baptista Mendes, #57
  • Os porcos de Lencastre (Les cochons de Lencastre), 1959, E. T. Coelho, #59
  • Yves de Kerguelen (Yves de Kerguelen), 1959, Liliane & Fred Funcken, #61
  • Georges Carpentier, o pugilista científico (Georges Carpentier gentleman du ring), 1960, Jean Graton & Yves Duval), #62
  • Um cobarde (Un lâche), 1959, #63
  • Manolete (Manolete), 1959, Édouard Aidans e Yves Duval, #63
  • A morte do lidador, 1960, José Garcês, #64
  • O assalto ao comboio, #65
  • Renato Madec, o nababo (René Madec, le nabab), 1959, Édouard Aidans, #65
  • Kichimatsu Mikimoto (Kichimatsu Mikimoto), 1957, Édouard Aidans, #66
  • O veterinário Dunlop (Monsieur Dunlop, vétérinaire), 1958, Jean Graton, #67
  • Os loucos do Atlântico (Les fous d'Atlantique!), 1959, Édouard Aidans e Pierre Step, #68
  • A verdadeira história de Robinson Crusoé (La véritable histoire de Robinson Crusoë), 1957, Liliane & Fred Funcken, #69
  • A viagem do Nautilus (L'exploit du Nautilus), 1959, Albert Weinberg e Pierre Step, #70
  • Os dois acrobatas, #71
  • Fernando Cortez (Fernando Cortez), 1958, Fred Funcken, #73
  • Bethoven (Beethoven), 1957, Édouard Aidans, #74
  • Barentz (Barentz), 1959, Liliane & Fred Funcken e Yves Duval, #75
  • Gordon (Le général Gordon), 1958, Liliane & Fred Funcken, #76
  • A cabana do Tio Tomás (La case d'oncle Tom), 1956, Édouard Aidans, #77
  • Champollion (Champollion), 1957, Édouard Aidans, #78
  • A peste (Fièvre à Santa-Cruce), 1956, Édouard Aidans, #78
  • Jacques Coeur (Jacques Coeur), 1957, Liliane & Fred Funcken, #78
  • A horda de Átila (Face à la horde d'Attila), 1955, Fred Funcken, #79
  • Cristóvão Colombo (Christophe Colomb), 1956, Fred Funcken, #79
  • Vania Mikhailov (Vania Mikhailov), 1956, Édouard Aidans, #79
  • Vencedor por desistência (Pat Bollie, vainqueur par abandon !), 1956, Jean Graton, #79
  • O cavaleiro do galeão (Le chevalier à l'épervier), 1955, Édouard Aidans, #80
  • O grande Ferré (Le grand Ferré), 1957, Liliane & Fred Funcken, #80
  • Jumbo, 1960, José Garcês, #80
[actualizado em 21.10.2019]

29 de janeiro de 2018

Kenshin, o Samurai Errante #9

Neste tomo, já disponível nas livrarias, Kenshin chega finalmente a Quioto e no confronto com os soldados de Shishio Makoto, a sua espada, Sakabatou parte-se... Poderá voltar a ser forjada? 

Kenshin, o Samurai Errante #9, Nobuhiro Watsuki, Devir, p&b, 192 pp., capa flexível, 9,99€

Andreas - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Andreas Martens
Desenhador, Argumentista
(Alemanha) Weissenfels, 3 de Janeiro de 1951

Nascido na Alemanha Oriental, Martens Andreas estuda na Academia de Belas Artes de Düsseldorf. Posteriomente, estuda no famoso Institut Saint-Luc de Bruxelas, juntamente com Berthet, Foerster e Cossu. Adopta o seu primeiro nome como pseudónimo e o seu primeiro trabalho aparece na revista do instituto Saint-Luc, Le 9e Rêve. Cria Udolfo em cooperação com o professor Eddy Paape para a revista Tintin. Na mesma revista, idealiza Rork em 1978.
Ilustra em 1980 vários contos de François Rivière que são recolhidos em Révélations Posthumes. A partir dos anos 80, expande as suas actividades com Cyrrus Mil na revista Métal HurlantCromwell Stone (Deligne), La Caverne du Souvenir (Lombard), bem como uma adaptação de Jane Eyre para Je Bouquine. Depois de Detective Raffington para a Lombard em 1989, Andreas entra na editora Delcourt, reimprimindo todos os seus álbuns não editados pela Lombard, e novas obras como CoutooDérivesAztèques Le Triangle Rouge . Inicia a série de ficção científica Arq.
Em parceria com Philippe Foerster cria, em 1995, Le Styx para a colecção Signe da Lombard. Para a mesma editora, inicia a série Capricorne, em 1997. Junta-se à revista Brasil em 1994, onde publica Les Lettres em colaboração com Jamsin António Cossu. Ilustra um episódio de Donjon Monstres, com argumento de Sfar Trondheim. Como argumentista, Andreas trabalha com Berthet (Mortes Saisons na Dupuis) e Christian Durieux (Mobilis para a Delcourt).

Séries publicadas em Portugal:
RorkUdolfo

One-shots publicados em Portugal:

  • Missão em 2012 (Mission en 2012), 1978, Eddy Paape & Andreas e André-Paul Duchateau, Selecções do Mundo de Aventuras #232

[actualizado em 21-09-2018]

28 de janeiro de 2018

Platinum End #4

Mais um volume desta série de manga da editora Devir. Neste quarto tomo, Mukaido e Mirai defrontam finalmente o impiedoso Metrópolis. Para ocupar o lugar de Deus, Mirai tem de vencer a batalha... mas será ele capaz de enfrentar os seus próprios receios? 

Platinum End #4, Tsunami Ohba e Takeshi Obata, Devir, 188 pp., p&b, capa flexível, 9,99€

Henri Desclez - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Desenhador, Argumentista
(Bélgica) Braine-le-Comte, 5 de Novembro de 1942

Henri Desclez cria as suas primeiras BD’s, em cooperação com o argumentista Michel Noirret, para a revista Pilote em 1967 e 1968. Um ano mais tarde, juntou-se ao Le Soir-Jeunesse, onde assume a série Microft e Klaxon com André-Paul Duchateau. Também para esta revista, realiza Le Tailleur de Londres e Les Mystéres de Bruges sob o pseudónimo de Hapic. Novamente com Duchateau, cria, em 1969, Saint Fauston para a Tintin e Richard Bantam para a Spirou em 1970. A última série foi mais tarde desenhada por Henri Decoster.
Em 1972, funda os Studios Desclez, através do qual produz adaptações à BD da série San-Antonio, co-desenhada por Franz e publicado pela Fleuve Noir. Nesse mesmo ano, torna-se editor-chefe da edição belga de Pilote, onde abre as portas a muitos artistas nacionais. No Tintin, ilustra Les Chroniques du Griffon Noir e Gaspard le Bâlois.
Desclez muda-se para o Canadá, onde funda a sua própria editora, que publica BD’s de artistas canadianos, assim como romances policiais de André-Paul Duchateau. Além disso, Desclez produz novas séries, como BriseboisPic et Nic (ambos co-escritos por Andrée Brault), Diógenes Monsieur TranquilleDesclez deixa a BD e dedica-se à pintura.

Séries publicadas em Portugal:
Mycroft & KlaxonSaint-FaustonSan-Antonio (As aventuras do Comissário)

[actualizado em 13-11-2014]

27 de janeiro de 2018

One-Punch Man #5

Mais um volume disponível desta série de manga da editora Devir. Neste tomo, Saitama e companhia vão precisar de coragem para deter o Rei das Profundezas do Mar, mas mesmo heróis de classe S podem não ser suficientes para vencer uma crise. 

One-Punch Man #5, One e Yusuke Murata, Devir, p&b, 212 pp., capa flexível, 9,99€

Patrice Sanahujas - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Desenhador, Argumentista
(França) 1952-1996

Patrice Sanahujas estuda arte em Reims e faz a sua estreia profissional em 1974. Trabalha em conjunto com vários escritores, como René Durand, André-Paul Duchateau e Brice Tarvel, com a criação de títulos como Serge MorandChancellor Challenger. Morre com apenas 44 anos, antes de poder terminar a seu último trabalho, Le Sceau de l'Ogre.

Séries publicadas em Portugal:
Serge Morand

[actualizado em 13-11-2014]

Casemate #110

Já está nas bancas portuguesas o primeiro número de 2018 da revista Casemate, magazine francês de informação bedéfila. Eis o sumário do número de Janeiro:

P.4-6 Flao et Bernard vrombissent au paradis
P.8-12 Dodo sensibilisent les jeunes à l’islamisme radical par le rire
P.14-16 Journorama, revue de presse de l’actu BD
P.18-23 Giardino remet en selle Jonas Fink, vingt ans après (+4 planches)
P.24-29 Mondo Reverso, l’improbable western transgenre (+4 planches)
P.30-35 Sente et Cuzor confrontent soldats noirs au drapeau américain (+4 planches)
P.36-41 Étonnante chasse au trésor pour le Bouncer de Boucq (+4 planches)

Cahier spécial Lonesome • 32 pages
Autour de 22 planches commentées, Yves Swolfs dit tout son amour du western, avec une nouvelle série à grand spectacle, mâtinée de fantastique.

P.43-52 Une sélection de 36 BD à découvrir en janvier
P.53-55 Agenda : les 278 sorties de janvier, les festivals et les expos
P.56-61 Mickey plonge à la découverte de trésors enfouis ! (+4 planches)
P.62-67 Lehman et Peeters réhabilitent le mythe de l’ogre (+4 planches)
P.68-73 Iras Dei, l’inattendue geste des Vikings de Robert le Diable (+4 planches)
P.74-79 Quarante bougies et un nouveau départ pour Thorgal
P.80-81 Hermann brut de décoffrage avec Schiele
P.82 Le courrier du mois à la loupe

Casemate #110, janvier 2018, 98 pp., 7,50€

26 de janeiro de 2018

X-Men Vol.2 > Nas bancas desde 26 de Janeiro

Sinopse deste volume:
PERIGO IMINENTE: OS NOVOS DESAFIOS DA RAÇA MUTANTE! Sob a liderança de Jean Grey, a equipa Blue conseguiu derrotar o trapaceiro do Black Tom Cassidy que, apoiado pelo Fanático, executava um assalto pirata em pleno Mar Mediterrâneo. A missão foi um sucesso e quando os X-Men regressaram à base foram recebidos pelo seu novo benfeitor… Magneto! Será que os jovens mutantes podem confiar realmente no seu antigo arqui-inimigo? A equipa Gold está também ela confrontada com várias questões prementes, sobretudo após um ataque terrorista à sede das Nações Unidas, em Nova Iorque. Os X-Men foram apanhados de surpresa pela nova Irmandade de Mutantes, grupo criminoso que fez refém o próprio Presidente da Câmara. Para Kitty Pryde a missão é simples: encontrar a Irmandade, salvar o Presidente e devolver ao público uma imagem positiva da raça mutante, em particular dos X-Men. Neste volume encontram ainda a continuação da história do homem agora conhecido por O Velho Logan, mas também o arranque da série dedicada à jovem Jean Grey, líder da equipa X-Men Blue, ela que será surpreendida por uma premonição aterradora do seu próprio futuro.

Inclui os seguintes conteúdos:
X-MEN: BLUE (2017) #2 – POR CULLEN BUNN, JORGE MOLINA e MATT MILLA; X-MEN: GOLD (2017) #2 – POR MARC GUGGENHEIM, ARDIAN SYAF e JAY LEISTEN; JEAN GREY (2017) #1 – DENNIS HOPELESS, VICTOR IBÁÑEZ e JAY DAVID RAMOS; E ainda: OLD MAN LOGAN (2016) #2-4 – POR JEFF LEMIRE e ANDREA SORRENTINO.

Mittei - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Desenhador, Argumentista
(Bélgica) Cheratte, 5 de Junho de 1932 - Argenteau, 16 de Abril de 2001

Jean Mariette, mais conhecido por seu pseudónimo Mittéï Hao, estuda em Saint-Luc e na Academia de Belas Artes de Liège. A sua primeira história em BD, La Course au Timbre, aparece em 1955 no efémero Journal de Paddy. Após alguns trabalhos para os jornais Le Soir De Standaard, junta-se aos Estúdios Greg. Aqui, desenha para o La Libre Junior e trabalha em séries como Luc Junior. Ajuda Dino Attanasio em Bob Morane e Tibet em Ric Hochet e trabalha com Édouard Aidans (Os Franval), Paul Cuvelier (Line), Maurice Maréchal (Prudence Petitpas) e Renoy (Nanouche). Cria Nana et Mitsou e, em 1959, ingressa na revista Tintin, onde se estreia com Rouly-la-Brise.
Mittéï faz as ilustrações para a secção Auto-Tintin e cria O Incrível Desiré em 1960. Três anos depois, sucede a Franquin na série Modeste & Pompon, que desenha até 1975. Ao mesmo tempo, desenha Os 3 As, em colaboração com Tibet e textos de André-Paul Duchâteau. Em 1970, transfere-se para a revista Spirou, começando com a série Bonaventure e adaptações em BD de Lettres de Mon Moulin de Alphonse Daudet.
Além de desenhador, Mittei é um argumentista versátil para outros artistas, como Pierre Seron (Les Petits Hommes), Laudec (Les Contes de Curê-la-flûte), Walthéry (Natacha), Marc Hardy (Badminton) e Arthur Piroton (Les Casseurs de Bois), usando Hao como pseudónimo. Durante alguns anos, dedica-se ao waterpainting. Regressa à BD em 1994, assumindo P'tit Bout de Chique de Francois Walthéry.

Séries publicadas em Portugal:
Incrível Desiré (O)LineModeste & PomponPrudence PetiptasRouly-la-Brise3 As (Os)

One-shots publicados em Portugal:
  • O passarinho perdido (?), Tintin #17 a #18/4º ano
  • O pinheiro vermelho (?), Tintin #31/7º ano
[actualizado em 13-11-2014]

25 de janeiro de 2018

Figuras de Tintin #48: Tintin com o escafandro marinho

Nesta primeira entrega do ano, a escolha foi de Tintin com escafandro, pronto a mergulhar nas profundezas submarinas em busca do tesouro de Rackham, o Terrível

A referência da figura encontra-se nas guardas dos álbuns de Tintin a partir de 1958.

Figuras de Tintin #48: Tintin com o escafandro marinho, Moulinsart, distribuição em Portugal pela Altaya, livro de 16 pp.+estatueta+passaporte, 12,99€


Editorial Íbis - Ensaio de quadriculografia

Estado: Inactiva (1958-1972)


Editorial Ibis, que estava sediada na Venda Nova (Amadora), foi a primeira grande editora que existiu em Portugal, especializada, sobretudo, na edição de colecções/cadernetas de cromos e álbuns de banda desenhada. Porém, antes de começar a editar álbuns de banda desenhada, exclusivamente de origem franco-belga, a Editorial Ibis iniciou a sua actividade através da edição de colecções/cadernetas de cromos, algumas das quais reproduzidas a partir das suas homólogas editadas em Espanha Assim, entre 1958 e 1969, a Editorial Ibis editou várias colecções de cromos, a maioria das quais, diga-se a propósito, de grande qualidade, quer em termos gráficos, quer em termos do conteúdo informativo veiculado através de cromos bem desenhados e coloridos ou reproduzidos com rigor. A partir de meados da década de 60, a Editorial Ibis passa também a editar álbuns de banda desenhada, cujas histórias e respectivos heróis são provenientes das duas melhores revistas europeias de banda desenhada da época: a revista belga “Tintin” (1946-1988) e a revista francesa “Pilote” (1959-1989). Até 1972, a Editorial Ibis edita, em parceria com a Livraria Bertrand (no início da década de 70), vários álbuns (a maioria com a capa cartonada) de alguns dos mais importantes e famosos heróis da banda desenhada franco-belga. Já em 1968, a Livraria Bertrand associava-se à Editorial Ibis e lançavam, como co-proprietárias, aquela que se viria a tornar numa das mais famosas revistas portuguesas de banda desenhada do século XX: a revista “Tintin”. Contudo, a partir de Novembro de 1972, a propriedade da revista fica apenas na posse exclusiva da Livraria Bertrand, uma vez que a Editorial Ibis cessa a sua actividade e existência, acabando por se fundir na própria Bertrand. É assim que, a partir de 1972, a Livraria Bertrand passa definitivamente a ocupar o lugar que era anteriormente pertença da Editorial Ibis, no que diz respeito à edição exclusiva de álbuns de banda desenhada franco-belga. Para além da edição de colecções de cromos e de álbuns de banda desenhada, a Editorial Ibis também enveredou, durante as décadas de 60 e 70, pela edição de livros juvenis, integrados em colecções dirigidas especificamente a jovens rapazes e raparigas, cujas histórias pertenciam ao género “romance de aventuras”. Algumas dessas histórias eram também adaptações de séries famosas de televisão, como por exemplo, “Rim-Tim-Tim”, “Lassie”, “Bonanza” e do cinema, como “Tarzan”. Os livros tinham a capa cartonada e a cores e, no seu interior, o texto alternava com o formato em banda desenhada a preto e branco.

Adaptado do site http://timtimportimtim.com.sapo.pt/

Séries publicadas:

24 de janeiro de 2018

Top das Vendas de BD em França de 8 a 14 de Janeiro de 2018

1º lugar (=) [11ª semana]
Astérix #37:Astérix et la Transitalique
Didier Conrad, Jean-Yves Ferri
ALBERT RENE

2ª lugar (=) [6ª semana]
Dans la combi de Thomas Pesquet
Marion Montaigne
DARGAUD

3º lugar (novo)
Bouncer #10
L’Or maudit
François Boucq
GLÉNAT



Achdé - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Hervé Darmenton
Argumentista, Desenhador 
(França) Lyon, 30 de Setembro de 1961

Achdé trabalha como médico radiologista, antes de se dedicar inteiramente ao desenho. Publica os seus primeiros desenhos em fanzines em meados de 1980. Inicia a sua carreira profissional na área de publicidade e ilustra para o Midi Libre e outros jornais.
Publica o seu primeiro livro de BD em 1988, chamado Destins Croisés. Em 1991, ingressa na Dargaud, onde começa a sua série CRS = Détresse com textos de Erroc e Raoul Cauvin. Cria para a Dargaud outras séries, como Woker, uma interplanetária, e Doc Veto com argumentos de Christian Godard. Com Widenlocher, cria Fort Braillard para a revista Spirou. Como argumentista, faz La Esmeralda em colaboração com Jean-Marc Stalner, baseado num romance de Victor Hugo. Para a editora Bamboo, cria Les Damnés de Route com Hervé Richez. Em 2003, com o argumentista Laurent Gerra assume Lucky Luke, após a morte de seu criador Morris.

Séries publicadas em Portugal:


[actualizado em 23-12-2014]

23 de janeiro de 2018

La Machine Jacobs

Apreciador da obra de Edgar Pierre Jacobs, o criador da série Blake e Mortimer, adquiri a última obra de Pierre Sterckx, "La Machine Jacobs".

"La Machine Jacobs", obra profusamente ilustrada com originais de Jacobs, retrata-nos os métodos de trabalho do autor, assim como o seu universo fantástico permeável nas aventuras de Blake e Mortimer.

La Machine Jacobs, Pierre Sterckx, Éditions Blake e Mortimer, 182 pp., cor, capa dura com sobrecapa, 35€

Morris - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Maurice de Bévère
Argumentista, Desenhador 
(Bélgica) Courtrai, 1 de Dezembro de 1923 - 16 de Julho de 2001


Maurice de Bévère, conhecido como Morris, foi um dos pais-fundadores da BD. O seu pseudónimo alude à pronúncia francesa do seu primeiro nome. Após uma rápida passagem pelo curso de Direiro, inscreve-se num curso de desenho de Jean Image, onde também aprende a técnica de animação. Pouco depois ingressa na Compagnie Belge d’Actualités, um estúdio de desenhos animados, onde conhece André Franquin, Eddy Paape e Peyo. Em 1945 é contratado para ilustrar a revista humorísitica Le Mousquite, de que virá a assinar mais de 250 capas. É nesta altura que decide optar pelo pseudónimo de Morris para assinar o argumento e os desenhos das primeiras aventuras de Lucky Luke, repletas de humor. Estas aparecem pela primeira vez, sob o título Arizona 1880, no Almanach Spirou 1947. Graças ao traço simples, mas muito expressivo e eficaz, do seu criador, Lucky Luke rapidamente se transforma numa das figuras incontornáveis da BD mundial. Entre 1948 e 1955, Morris percorre os EUA com os seus amigos Franquin e Jijé e aí conhece a equipa da revista Mad: Harvey Kurtzman, Jack Davis e Wallace Wood. Em Nova Iorque conhece René Goscinny, com quem trabalhará em conjunto até à morte de Goscinny em 1977. Desde então, vários outros argumentistas trabalharam com Morris. As aventuras de Lucky Luke estão traduzidas em cerca de trinta línguas e com vendas totais de várias centenas de milhão de exemplares. Nos anos 90, cria a série Rantanplan, o cão mais estúpido do Oeste, que não é mais que um spin-off de Lucky LukeEntretanto, Morris funda a editora Lucky Productions, entretanto transformada em Lucky Comics, no âmbito de uma parceria com as Éditions Dargaud. A 27 de junho de 1992 foi galardoado com o Grande Prémio especial “20.º Aniversário” do Festival Internacional de BD de Angoulême. 


Séries publicadas em Portugal:
Lucky LukeRantanplan

[actualizado em 10-12-2014]

22 de janeiro de 2018

Meribérica/Meribérica-Líber - Ensaio de quadriculografia

Estado: Inactiva

Meribérica, posteriormente com a designação comercial Meribérica/Líber, foi uma editora portuguesa, com sede em Lisboa. Na viragem do século XX para o século XXI era a principal editora de banda desenhada em Portugal, com especial destaque na franco-belga. Paralelamente, publicava outros géneros e autores. Foi dissolvida nos inícios do século XXI.

Séries publicadas:

Achille Talon,  Akira, Albany & Sturgess, Alise e os Argonautas, Ângela e René, Anjos de Aço, Aria, Astérix, Barba Ruiva, Barbarella, Batas Brancas, Batman, Bernard Prince, Blake & Mortimer, Bloodline, Blueberry, Blueberry (A juventude de), Blueberry (Marshall), Brunelle & ColinCabra-CegaCaminhos da Glória (Os), Campeões (Os), Canardo, Capitão Moulin-Rouge, Carroça de Thespis (A), Casta dos Metaborões (A) Ciclo de Cyan (O), Cidades Obscuras (As), Clic (O), Cogito Ego, Coisas da Vida, Colombo, Companheiros do Crepúsculo (Os), Condor, Contos de Fadas de Óscar Wilde, Corcel Negro (O), Cori, Corto Maltese, Cristal, Dick Hérisson, Dossier dos Discos Voadores (O), Dossiers de Arcanjo (Os), Druuna, Edmund Bell, Em Busca do Pássaro do Tempo, Ergun, Ernesto, Escorpião (O), Escorpiões do Deserto (Os), Eternus 9, Excalibur, Fábulas das Terras PerdidasFace da Lua, Francis Falko, Frank Cappa, Fulù, Garfield, Gaston Lagaffe, GipsyGrande Poder de Chninkel (O)Giuseppe Bergman, Guerra Eterna, Hans, Hard Boiled, Harry Chase, Humpá-pá, Ian Kaledine, Incal (O), Inoxidáveis (Os), Iznogoud, Jack Palmer, Jérémiah, Jerôme Moucherot, Jessica Blandy, João & Estêvão, Joe Bar Team, John Difool, Jonathan Cartland, Jugurtha, Julie Wood, Kelly Green, Leão Negro, Leo Roa, Léonard, Lester Cockney, Little Ego, Little Nemo, Lobo Mau, Lucky Luke, Luís Má Sorte, Mac Coy, Maigret, Major Fatal, Megalex, Memory, Menino Pai Natal, Mercador de Ideias (O), Mercenário (O), Michel Vaillant, Mickey, Mother Sarah, Mundo de Edena (O), Nikopol, Orull, Papyrus, Passageiros do Vento (Os), Passeio ao Fim do Mundo, Pateta, Peanuts, Peixe-Palhaço, Philémon, Por Amor à Arte, Quasar, Ramiro, Ranger, Rantanplan, Rapaces, Roco Vargas, Salamão & Mortadela, Sasmira, Scarlett Dream, Schtroumpfs (Os), Seis Companheiros (Os), Selva em Festa (A), Serge Morand, Soledad, Spirou & Fantásio, Spirou (O Pequeno), Superpateta, Taar, Tai Dor, Tanguy & Laverdure, Tao Bang, Teodoro Pintainho, Terna Violeta, Tetralogia do Monstro, Tomah, Torres de Bois-Maury (As), Tufos (Os), Ulisses, Vagabundo dos Limbos (O), Valérian, Viagem a Itália, Vic Valence, Watankanta, Woker, XIII

One-shots publicados:
  • Grande Prémio de F1 (Grand Prix F1), Richard Willy e Mario Luini, [1977]
  • Bela, mas perigosa (The Blue Lily), Angus McKie [1980]
  • Quatro Dedos - O homem de papel (Quatre Doigts, l'homme de papier) 1982, Milo Manara [1983] [2004]
  • O perfume do invisível (La parfum de l'invisible), 1986, Milo Manara [1997]
  • O raio U (Le rayon U),  1967, Edgar Pierre Jacobs [1998]
  • O cruzeiro dos esquecidos (La croisière des oubliés), 1975, Enki Bilal e Pierre Christin [1981]
  • A cidade que não existia (La ville qui n'existait pas), 1977, Enki Bilal e Pierre Christin [1982]
  • Quatro Dedos, o homem de papel (Quatre Doigts, l'homme de papier), 1982, Milo Manara [1983]
  • A grande passagem (Le grand passage), 1982, Jeronaton [1983]
  • Manual da cambalhota do pirilau maroto, Gray Jolliffe
  • O triunfo dos porcos  (La ferme de animaux), 1985, Marc Bati e Jean Giraud [1986]
  • Fernão Mendes Pinto e a sua Peregrinação adaptada em BD, 1987, José Ruy [1987]
  • A mulher do mágico (La femme du magicien), 1986, François Boucq e Jerome Charyn [1987]
  • A caçada (Partie de chasse), 1983, Enki Bilal e Pierre Christin [1987]
  • A corrida do rato (La course du rat), 1978, Gérard Lauzier [1987]
  • Febre de primavera (Fièvre de printemps), 1985, Michel Bridenne [1988] 
  • As falanges da ordem negra (Les Phalanges de l'ordre noir), 1979, Enki Bilal e Pierre Christin [1989]
  • Exterminador 17 (Exterminateur 17), 1979, Enki Bilal e Jean-Pierre Dionnet [1989]
  • Fantasmagorias (?), Horacio Altuna [1989]
  • O muro antes e depois... (Durchbruch), 1990, Colectivo [1990]
  • F.M. em frequência modulada (FM), 1986, Ruben Pellejero e Jorge Zentner [1990]
  • Imaginário (Imaginaire), 1988, Horácio Altuna [1990]
  • Boca do diabo (Bouche du diable), 1990, François Boucq e Jerome Charyn [1990]
  • O navio de pedra (Le vaisseau de pierre), 1976, Enki Bilal e Pierre Christin [1990]
  • Eusébio - Pantera Negra, 1990, Eugénio Silva [1990]
  • Chances (?), Horacio Altuna [1990]
  • Viagem a Itália - 1 (La voyage en Italie), 1990, Cosey [1990]
  • Viagem a Itália - 2 (La voyage en Italie), 1991, Cosey [1991]
  • Escala em Pharagonescia (Escale sur Pharagonescia), 1989, Moebius [1991]
  • Doninha 1 (La belette), Didier Comès [1991]
  • Doninha 2 (La belette), Didier Comès [1991]
  • Cabra cega (Colin maillard), 1989, Max Cabanes [1991]
  • A inocente (L'innocente), 1991, Eric Warnauts e Raives [1991]
  • Neuromante (Neuromante), , Bruce Jensen, Alex Jay e Tom De Haven [1991]
  • Crónicas incongruentes (Cronicas Incongruentes), ?, Miguelanxo Prado [1991]
  • Estação dos amores (Saison des amours), 1983, Michel Bridenne [1992]
  • A árvore-coração (La Arbre-Coeur), 1988, Didier Comès [1992]
  • O cruzeiro dos esquecidos (La croisière des oubliés), 1975, Enki Bilal e Pierre Christin [1993]
  • A cidadela cega (La citadelle aveugle), 1989, Moebius [1993]
  • Estranhas aventuras (?), ?, Harvey Kurtzman [1993]
  • Iriacynthe (Iriantynthe), 1982, Jean-Claude Servais [1993]
  • Inês de Castro - ... a que despois de morta foy Rainha, 1994, Eugénio Silva [1994]
  • Quotidiano delirante (?), Miguelanxo Prado [1994]
  • El gaúcho (El gaucho), 1995, Milo Manara e Gugo Pratt [1995]
  • A história do corvo de ténis (L' histoire du Corbac Aux Baskets), 1993, Fred [1995]
  • Saint-Exupéry - O último voo, (Saint-Exupéry), 1995, Hugo Pratt [1995]
  • Elas não pensam noutras coisas (Elles Ne Pensent qu'à Ça), 1991, Wolinski [1995]
  • Diz-me que me amas (Dis-Moi que Tu m'Aimes!), 1993, Wolinski [1995]
  • Tangências (?), ?, Miguelanxo Prado [1996]
  • As casas onde as árvores sonham (Le maison où rêvent les arbres), 1995, Didier Comès [1996]
  • Pinoquia (Pinocchia), 1995, Jean-Pierre Gibrat e Leroi [1997]
  • Griffu (Griffu), 1978, Jacques Tardi e Jean-Patricke Manchette [1997]
  • A história do contador eléctrico (L' histoire du Conteur Électrique), 1995, Fred [1997]
  • Num céu longíquo (Dans le ciel lointain), 1996, Hugo Pratt [1997]
  • Pedro e o lobo (Pedro y el lobo), ?, Miguelanxo Prado [1997]
  • O perfume do invisível (Le parfum de l'invisible), 1986, Milo Manara [1997]
  • El gaúcho (El gaucho), 1995, Milo Manara e Hugo Pratt [1998]
  • Verão índio (Indian summer), 1987, Milo Manara e Hugo Pratt [1998]
  • Íris (Iris), 1991, Didier Comés [1998]
  • Carta de Lisboa (?), ?, Miguelanxo Prado [1998]
  • Quotidiano delirante - Volume 2 (?), Miguelanxo Prado [1998]
  • Finalmente, homens a sério (Enfin, des Vrais Hommes!), 1994, Wolinski [1998]
  • Nua pela cidade (?), ?, Milo Manara [1999]
  • Cães da pradaria (Chiens de prairie), 1996, Philippe Berthet e Foerster [1999]
  • Kama sutra (Kama-Sutra), 1997, Milo Manara [1999]
  • Maré baixa (Marée Basse), 1996, Jean Pierre Gibrat e Daniel Pecqueur [1999]
  • Paixões (Bouquet de flirts), 1993, Max Cabanes [1999]
  • Pêro da Covilhã - Viagens, Filipe Sousa e Rui Sousa [2000]
  • O caminho para El-Dorado (La route d'El-Dorado), 2000, José-Luis Muñuera [2000]
  • Manuel Montano - O manancial da noite (Manuel Montano), 1990, Miguelanxo Prado e Fernando Luna [2000]
  • Fragmentos da Enciclopédica Délfica (?), ?, Miguelanxo Prado [2000]
  • Memórias d'além espaço (Mémoires d'outre-espace), 1978, Enki Bilal [2000]
  • Traço de giz (Trazo de Tiza), Miguelanxo Prado [2000]
  • Morgan (Morgan), 1999, Hugo Pratt [2000]
  • Stratos (Stratos), ?, Miguelanxo Prado [2000]
  • A lenda do Pai Natal (La legende du père Noel), 1992, Michael Ploog [2000]
  • O caminho para El-Dorado (La route d'El Dorado), 2000, José-Luis Munuera [2000]
  • Aprender a ter medo (Apprende à frissonner), 1998, Mazan [2000]
  • Os três cabelos de ouro do diabo (Le diable au trois cheveux d'or), 1999, Cécile Chicault [2000]
  • As mulheres de Manara (?), ?, Milo Manara [2001]
  • Férias fatais (Vacances fatales), 1991, Vittorio Giardino [2001]
  • Little Ego (Little Ego), 1989, Vittorio Giardino [2001]
  • A aparição de Fátima, 1985, Eduardo Teixeira Coelho [2001]
  • Encontro fatal (Rendez-vous fatal), 1996, Milo Manara  [2001]
  • Anna na selva (Anna della jungla), ?, Hugo Pratt  [2001]
  • Gulliveriana (Gulliveriana), 1996, Milo Manara [2004]
  • A metamorfose de Lucius (La métamorphose de Lucius), 1999, Milo Manara [2004]
  • Câmara indiscreta (Candide camera), 1990, Milo Manara [2004]
  • A ilha do futuro, 2004, José Ruy [2004]
[actualizado em 17-1-2018]

21 de janeiro de 2018

Coleção Oficial de Graphic Novels da Marvel #57 - Dr. Estranho: Realidade paralela

"Instruído pelo Ancião nas artes da mais poderosa magia, que o tornarão no maior dos feiticeiros, o Dr. Stephen Strange dedicou a vida a ajudar os outros e a desvendar os mistérios do universo. Mas agora, o aluno terá de se tornar no mestre, quando o momento da morte do Ancião se aproxima. O espantoso poder de Sise-Neg acerca-se… Será o Dr. Estranho capaz de encontrar a força interior para superar este temível adversário?”

No início dos anos 70, Steve Englehart tinha-se tornado num dos mais populares escritores da Marvel, e num dos mais dignos representantes de uma nova geração de autores (entre muitos outros, como Jim Starlin ou Steve Gerber). Por essa altura, Roy Thomas, o editor-chefe da Casa das Ideias, estava à procura de um novo argumentista para o Dr. Estranho. Perguntou ao ilustrador Frank Brunner quem gostaria que escrevesse a série e ele sugeriu-lhe Steve Englehart. Os dois tinham-se conhecido meses antes numa festa e deram-se bem de imediato.

Brunner, um ávido fã de Carlos Castanada, H. P. Lovecraft e de todos os géneros de oculto, encontrou uma alma-gémea em Englehart. Entre os dois, a equipa de argumentista e desenhador transformou Dr. Strange num título com enorme sucesso de vendas, com um estilo místico e grandioso anteriormente visto apenas na fase de Steve Ditko. Para obterem inspiração, os dois passavam as noites acordados, a vaguear por Manhattan, em vários estados de espírito alterado. Nova Iorque tornou-se uma musa do grupo, e exploravam a cidade em toda a sua glória distorcida. Por exemplo, a lagarta falante do primeiro número de Dr. Strange (e o seu cachimbo da praxe), e a festa de chá dos heróis loucos no número seguinte, foram inspirados numa sessão tardia a que assistiram de Alice no País das Maravilhas, o filme animado da Disney.

A história deste volume começa a meio da saga que estava a ser escrita por Gardner Fox, e que já representava uma mudança no tom das aventuras do Dr. Estranho. O nosso herói combate aqui as hordas inomináveis dos agentes e servidores de Shuma-Gorath, uma primeira indicação da influência de Lovecraft na saga. Mas os leitores poderão ver que Englehart e Brunner levarão o nosso Doutor muito mais longe na via desse horror cósmico, e ao mesmo tempo, em direcção a um mundo mais estranho e mesmo psicadélico. Apesar de ter durado poucos números, o trabalho da dupla neste título ainda é considerado um do melhores momentos da carreira da série Dr. Strange, e este volume é uma oportunidade de ver o trabalho de um dos melhores desenhadores que já trabalhou na Marvel.

Este volume reúne os #9 a #14 de Marvel Premiere e os  #1 a #5 de Doctor Strange (vol. 2).

Coleção Oficial de Graphic Novels da Marvel #57 - Dr. Estranho: Realidade paralela, Steve Englehart e Frank Brunner, Editorial Salvat, cor, capa dura, 11,99€

Vicq - Ensaio de quadriculografia portuguesa


Raymond Antoine 
Argumentista
(Bélgica) 1936-1987

Vicq é o pseudónimo de Antoine Raymond, autor belga de BD. Embora conhecido sobretudo como argumentista de BD, Vicq foi também desenhador. Aliás, a sua carreira inicia-se nos anos cinquenta do século passado justamente com a execução de desenhos humorísticos para diversas revistas, como Le Rire ou Hara-Kiri. Escreve uma grande quantidade de argumentos para BD da revista Spirou, não hesitando em retomar séries já existentes como Le vieux Nick (com Remacle), Sophie (com Jidéhem), La Ribambelle (com Roba), Boule et Bill (com Roba), Gaston Lagaffe (com Franquin) ou Téophile et Philibert (com Paul Deliège). Para além disso, colabora várias vezes com Greg, participando em episódios de Zig et Puce e de As. Ambos, realizam igualmente Constant Souci, para a revista Tintin, onde Vicq virá posteriormente a assinar o argumento de variadíssimos gags de Taka Takata, com desenho de Jo-El Azara. Devem-se-lhe ainda alguns argumentos de Lucky Luke (com Morris) e um álbum de Jacky et Célestin (com Peyo e Walthéry), o que faz de Vicq um dos argumentistas incontornáveis da escola belga.


Séries publicadas em Portugal:
Bross (Os Irmãos)EfémeroFlordelysKorriganLeo GwenLucky LukeMandrinRed RétroTom ApplepieTaka TakataTurma (A)Zig & Puce

One-shots publicados em Portugal:
  • O pónei-express (Le ponei express), 1983, Franz e Vicq, Mundo de Aventuras (2ª fase) #424
[actualizado em 16-12-2014]