30 de abril de 2020

Entradas na minha biblioteca de BD em Abril de 2020

Álbuns

  • Astérix, o gaulês, Editorial Salvat [2020]
  • Astérix e o regresso dos gauleses, Editorial Salvat [2020]
  • Mattéo - Segunda Época (1917-1918), Vitamina BD [2011]
  • Aqueles que te amam, MaisBD [2002]
  • Valérian: Os tempos incertos, Meribérica-Líber [2001]
  • Os cavaleiros de Heliópolis III e IV, Arte de Autor [2020]
  • Astérix e os normandos, Salvat [2020]
  • O papiro de César, Salvat [2020]
  • Mattéo - Terceira época (Agosto de 1936), Ala dos Livros [2020]

Revistas

  • dBD #142, avril 2020
  • Tintin c'est l'aventure #4, févr-mar-avr 2020
  • dBD HS#21: Blake et Mortimer, mars 2020

Livros


Outros


  • Moeda de 5 euros comemorativa dos 75 anos de Bob e Bobette

29 de abril de 2020

Coleção Integral Astérix #7: O papiro de César

"O papiro de César" ("Le papyrus de César") é o trigésimo sexto episódio da série, com argumento de Jean-Yves Ferri e desenho de Didier Conrad. Foi publicado em 22 de Outubro de 2015.

A história começa em Roma, quando César está prestes a publicar os seus Comentários sobre a Guerra Gálica. Bonus Promoplus, seu consultor e editor, aconselha-o a ocultar um capítulo que, na sua opinião, pode manchar o currículo de César.  O imperador cede, mas especifica que ninguém deve saber que este capítulo irritante foi censurado. Mas um dos escribas numídia de Promoplus consegue sacar uma cópia do papiro com o precioso capítulo, confiando-o  a um vendedor ambulante, um activista gaulês chamado Doublepolémix. Este último, perseguido pelos homens da censura de Promoplus, chega à vila de Astérix com o precioso documento. Este capítulo constitui uma verdadeira "caixa". É uma prova formal de que César mente no seu livro e de que toda a Gália não está conquistada. Abraracourcix confia o precioso papiro a Astérix e Obélix. Estes acompanham Panoramix à floresta de Carnutes, onde o reitor dos druidas, Archéoptérix, gravará na sua memória o precioso documento para que possa ser transmitido de boca em boca. Enquanto isso, os romanos que cercam a vila, e Assurancetourix tem de accionar o procedimento de emergência, fazendo com que Astérix, Obélix e Panoramix retornem rapidamente à aldeia. O papiro é destruído durante a luta, e César chega e acalma a situação. No final do álbum, um pós-escrito parece provar que o papiro, contando as reviravoltas de César na Armórica, ao longo dos séculos, chegou até nós. Dois escribas modernos (René Goscinny e Albert Uderzo) fizeram até uma série de álbuns engraçados.

O episódio teve lançamento mundial em Portugal, numa edição da ASA. Também há uma edição em mirandês.

Coleção Integral Astérix #7: O papiro de César, Jean-Yves Ferri e Didier Conrad, Salvat, 64 pp., cor, capa dura, 10,90€

28 de abril de 2020

Já disponível em formato ebook e em PDF o quarto volume da revista Irredutíveis

Já se encontra disponível a versão portuguesa do número 4 da Irredutíveis, a revista com jogos, atividades e BD’s criada pelas Editions Albert René, editora oficial da colecção Astérix, para ajudar as famílias a manterem as crianças ativas numa altura em que as famílias de todo o mundo se vêm confinadas às suas casas.

Este quarto volume da Irredutíveis pode ser descarregado em formato ebook aqui:


Ou em formato PDF no site oficial do Astérix:

Astérix Coleção Integral #6: Astérix e os normandos

"Astérix e os normandos" ("Astérix et les normands") é o nono álbum da série. Foi pré-publicado na revista Pilote #340 (28 de Abril de 1966) ao #361 (22 de Setembro de 1966) e publicado como um álbum em 1966. O álbum foi adaptado para cinema de animação desenho em 2006, sob o título Astérix e os Vikings.

Goudurix, um jovem luteciano pouco sensato, é enviado ao seu tio Abraracourcix para o fazer dele um homem. Durante a sua estadia com os gauleses da Armórica, os normandos, que não conhecem o medo, desembarcam não muito longe da vila. De facto, o seu líder Olaf Grossebaf, ouvindo que o medo dá asas, toma essa expressão literalmente e acredita que pode aprender a voar. Infelizmente, não caiu bem: os gauleses da vila não conhecem o medo - excepto que o céu caia sobre suas cabeças. Goudurix, por outro lado, parece-lhes um instrutor ideal e raptam-no. Astérix e Obélix partem para encontrá-lo, o que os leva aos normandos. Quando chegam ao acampamento normando e depois de derrotar a maioria dos homens de Grossebaf (numa luta com a qual se mistura uma pequena patrulha de legionários romanos azarados), os dois cúmplices aprendem o motivo da captura de Goudurix. Astérix então oferece uma alternativa ao chefe, que planeia lançar o jovem luteciano do alto de um penhasco para vê-lo voar e pede a Obélix que retorne à vila para trazer de volta a única coisa que pode aterrorizar os guerreiros: as músicas do bardo Assurancetourix. Obélix regressa com Assurancetourix. Durante o recital, os normandos finalmente conhecem o medo, mas depois descobrem que foram enganados pela expressão porque finalmente não voam e, no auge, começam a temer vários perigos dos quais não suspeitavam da existência. Regressam a casa e, no caminho, finalmente conseguem superar o seu medo. Enquanto isso, Goudurix sai dessa experiência crescendo, tornando-se corajoso e determinado. 

Em Portugal, a aventura teve estreia em continuação na revista Tintin (#32/4º ano a #1/5º ano). Posteriormente, foi editado em álbum pela Livraria Bertrand [1973], Meribérica-Líber [1994] e ASA [2006].

Esta edição da Salvat contém os seguintes artigos "Os bárbaros e o jovem de boa família", "A comicidade normanda" e "Astérix e a música".

Astérix Coleção Integral #6: Astérix e os normandos, Albert Uderzo e René Goscinny, Salvat, 64 pp., cor, capa dura, 10,90€


dBD HS#21

Após quatro anos do lançamento de um número especial a Blake e Mortimer, vem a dBD lançar mais um hors serie dedicado à série criada por Edgar Pierre Jacobs, intitulado Jacobs décrypté. Eis o sumário deste número já disponível nas bancas portuguesas:

INTRO /p. 03
Éditorial / Par Frédéric Bosser
SUR LES TRACES D’OLRIK /p.10
Entretien avec Hubert Védrine / Par Frédéric Bosser
OLRIK,
LE SOUFFREDOULEUR /p.14
Par Christophe Quillien
EDGAR P. JACOBS,
ET LA COULEUR : TERRAIN MINÉ ? /p.18
Par Éric Dubois
QUAND JACOBS VOYAIT JAUNE /p. 26
Observation / Par Christophe Quillien
LA MARQUE JAUNE
DANS LE PIÈGE DES COULEURS /p. 28
Enquête / Par Daniel Couvreur
L’ASIE-ETTE ANGLAISE /p. 32
Entre clichés et fascination - L’Asie de Jacobs /
Par Fabien Tillon
JACOBS VERSION VINYLE
LA MARQUE JAUNE, LE DISQUE ! /p. 36
Par Christian Marmonnier

LES ÉTATS-UNIENS,
CES GRANDS ABSENTS ! /p. 38
L’étrange absence des États-Unis dans Blake et Mortimer /
Par Christian Marmonnier
EDGAR P. JACOBS,
UN DESSINATEUR MARGINAL /p. 44
Les coins de planches / Analyse / Par Éric Dubois
SI L’ESPADON M’ÉTAIT CONTÉ /p. 50
Observation de l’évolution des personnages / Par Géant Vert
ENSEMBLE SINON RIEN… /p.58
Interview Jaco Van Dormael / Par Frédéric Bosser
SÉNIOR MÉTÉO /
LA MÉTÉOROLOGIE CHEZ EDGAR P. JACOBS /p. 62
Par Frédérique Pelletier
EDGAR P. JACOBS,
ET LE MYSTÈRE DE LA GRANDE PYRAMIDE /p. 68
Entretien avec Jean-Pierre Adam, architecte-archéologue
LES CARTOUCHES D’AKHENATON /p. 74
Analyse / Par Daniel Dubois 
LE BLIND TEST EDGAR P. JACOBS /p. 76
Le Quiz de la rédaction
LES AÉRONEFS DU SECRET DE L’ESPADON /p. 78
C’est dans l’air… / Par Philippe Peter
LE GRAND RETOUR DE BLAKE ET MORTIMER /p. 88
Témoignage / Par René Nouailhat
LE MOT DE LA FIN /p. 96
Document / Par Albert Algoud
OURS /p. 98

dBD HS#21, mars 2020, 100 pp., 10,80€

27 de abril de 2020

O Menir de Ouro, de René Goscinny e Albert Uderzo nas livrarias a 21 de outubro

Descubra aqui a capa e as primeiríssimas informações. Reina a agitação na aldeia gaulesa: Cacofonix decidiu participar no famoso concurso de canto dos bardos gauleses para conquistar o Menir de Ouro!
Para o protegerem neste certame seguido de perto pelos romanos, Astérix e Obélix ficam encarregados de o acompanhar: eles não devem perder Cacofonix de vista, mesmo correndo o risco de… ficarem surdos!

Colocada à venda pela primeira vez em formato de livro-disco em 1967, esta aventura única tornou-se uma verdadeira relíquia quase perdida e nunca foi publicada em álbum. Esta história, escrita com a vivacidade narrativa de René Goscinny propositadamente para uma gravação áudio e ilustrada com a mestria gráfica de Albert Uderzo propositadamente para o livreto que acompanhava o disco, é uma verdadeira jóia a redescobrir. Ela bem merecia ser valorizada, juntando-se a partir de agora à colecção de álbuns ilustrados de Astérix.

Um trabalho de ourives que poderá descobrir a partir de 21 de Outubro numa livraria perto de si. Este novo álbum ilustrado proporá um novo grafismo com uma paginação mais forte, para permitir que o leitor mergulhe mais a fundo nos textos e desenhos destes dois génios da nona arte. E para esse efeito, com o propósito de manter inalterável o genial argumento do seu amigo René Goscinny, Albert Uderzo pôde supervisionar, em finais de 2019, o minucioso trabalho de restauro que foi levado a cabo pelos seus mais fiéis colaboradores sobre ilustrações já de si absolutamente sublimes. É Arte com letra maiúscula!



Tomando como ponto de partida as ilustrações digitalizadas a partir do livro-disco de 1967, os colaboradores históricos de Albert Uderzo tiveram de recorrer a todo o seu talento druídico para restaurar os desenhos de acordo com a vontade do co-criador de Astérix. O mais difícil foi sem dúvida eliminar a trama da impressão, preservando na íntegra os maravilhosos traços a tinta de Albert Uderzo. Efetuaram igualmente uma actualização e uma calibragem das cores fiel ao acabamento vintage original, tendo assim conferido a O Menir de Ouro um rejuvenescimento que vai seguramente congregar à sua volta não só os fãs históricos mas também novas gerações de leitores.

Além disso, para completar a experiência e permitir que os fãs de todas as gerações vivam esta aventura tal e qual a tinham imaginado os seus criadores, uma gravação áudio deste álbum ficará também disponível para descarregamento a partir da Internet.


Prancha restaurada



26 de abril de 2020

Gora Gopal - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Aventura
(Espanha) Super Pulgarcito #12, 1972
Antonio Pérez Carrillo
Estreia em Portugal: Mundo de Aventuras (2ª fase) #102, 11 de Setembro de 1975
Outras publicações: Selecções (Mundo de Aventuras)

Inspirado nas aventuras de Tarzan de Hal Foster, as aventuras Gora Gopal tem como cenário a Índia e o herói faz-se acompanhar pelo ancião Chandenagor e a sua amada Carolina.

Ensaio de quadriculografia portuguesa:
  • [-], Mundo de Aventuras (2ª fase) #102
  • [-], Selecções (Mundo de Aventuras) #186
  • O tigre de Sansam-Thal (El tigre de Sangam Thal), 1980, Selecções (Mundo de Aventuras) #197
[actualizado em 26.04.2020]

18 de abril de 2020

Colecção Watchmen/Doomsday Clock - Volume 10

A colecção Watchmen/Doomsday Clock chega ao fim com a publicação do volume 10 neste sábado.  A Hora Final reúne os episódios 11 e 12 da série Doomsday Clock, a minissérie que colocou os personagens vistos em Watchmen em rota de colisão com os heróis da DC.

Na conclusão desta saga épica criada por Geoff Johns e Gary Frank, o plano de Ozymandias para evitar a destruição de dois mundos é finalmente revelado, tal como o nome do casal que adoptou o filho da Mimo e da Marioneta, uma criança especial que poderá vir a ter um papel muito importante no futuro do Universo DC. Mas o fulcro destes dois capítulos finais está, naturalmente, no primeiro confronto entre o Dr. Manhattan e o Super-Homem. Um primeiro confronto que poderá muito bem ser o último para ambos, pois como o próprio Dr. Manhattan bem sabe desde o Watchmen original: “Nada dura para sempre.” Um final dramático para uma história inovadora, que traz uma nova luz sobre a série original de Alan Moore e Dave Gibbons, ao mesmo tempo que revoluciona profundamente o universo DC, um universo que tem tido em Geoff Johns um dos seus principais (e mais inspirados) arquitectos.

Colecção Watchmen/Doomsday Clock - Volume 10: A hora final, Geoff Johns e Gary Frank, Levoir, 96 pp., cor, capa dura, 9,90€

16 de abril de 2020

Moeda comemorativa dos 75 anos de Bob e Bobette

Foi em 1945 que Willy Vandersteen criou a série Suske en Wiske (Bob e Bobette em francófono), duas crianças que vivem inúmeras aventuras desde então. Aproveitando os 75 anos da série, a Monnaie Royale de Belgique lançou uma moeda de 5 euros comemorativa. Chegou-me hoje um exemplar. 

Para quem desejar conhecer a quadriculografia portuguesa de Bob e Bobette, clique aqui.


Mattéo - Terceira Época (Agosto de 1936)

Após a publicação pela Vitamina BD dos dois primeiros volumes da série, eis o terceiro volume aí o terceiro tomo de Mattéo, de Jean-Pierre Gibrat, datado de 2013, numa edição da Ala dos Livros.

Agosto de 1936. França. É a época da Frente Popular, a felicidade das primeiras férias pagas. 15 dias sem fazer nada, como resmungavam os patrões! Mas desse por onde desse, eram 15 dias de lazer. E Mattéo, Paulin, Amélie e Augustin partem de carro a caminho das primeiras férias oficiais, em direcção ao mar, a Sul. Para grande desgosto da sua mãe, uma rezingona de primeira, há muito tempo que Mattéo não punha os pés em Collioure. Não sabe o que aconteceu a Juliette, nem sequer que tem um filho, Louis

À alegria dos banhos no mar, soma-se a dos piqueniques, dos postais, dos bailes populares… Tudo parece possível, até o melhor! No entanto, do outro lado dos Pirenéus, numa Espanha muito próxima, o barulho e o furor da Guerra Civil fazem-se ouvir cada vez mais alto. Os legalistas enfrentam, desde 17 de Julho, a insurreição levada a cabo pelo General Franco. E se Paulin, a quem Mattéo lê diariamente o L’Humanité, fica furioso quando o gabinete de Léon Blum decreta o embargo às armas que se destinam aos Republicanos – trata-se de um pacto de não intervenção que é assinado pelas grandes potências europeias – Mattéo parece totalmente indiferente a tudo isso, preferindo ler as páginas da Volta à França, que está a acabar. O tempo que passou na Rússia e no degredo destruíram a sua vertente militante e socialmente comprometida.

Mas deixará este filho de anarquista espanhol de ficar insensível aos gritos da pátria do seu pai?

E é aqui que termina a Terceira Época de Mattéo, uma série brilhantemente desenhada por J.P. Gibrat, cuja edição a Ala dos Livros prossegue em Portugal e que já conta com cinco volumes publicados em França.

Mattéo #3: Terceira Época (Agosto de 1936), Jean-Pierre Gibrat, Ala dos Livros, 80 pp., capa dura, 21€

15 de abril de 2020

Criminal - Livro Três

Mesmo que não escolhamos ser maus voluntariamente, não deixamos por isso de ser responsáveis... Criminal regressa no seu terceiro volume, com mais duas histórias que tratam do eterno regresso da violência e da queda, numa espiral negra sem fim e da qual não há fuga possível!

Em Os Pecadores, reencontramos Tracy Lawless, o veterano da guerra transformado em assassino a soldo da máfia. Encarregado de investigar uma série de misteriosos homicídios que atingiram mafiosos leais ao seu chefe, Lawless vai ver o seu inusitado código de honra meter-se no caminho da resolução do mistério, numa história com o final trágico à altura daquilo que está em jogo. Em O Último dos Inocentes, Riley Richards, que sempre teve tudo o que queria - a miúda mais sexy do liceu, os amigos e o dinheiro - é confrontado com a solidão da sua vida na cidade, e a incapacidade de esquecer a vida pacata que teve em Brookview na infância... será por isso que decidiu assassinar a sua mulher?

Criminal é uma das séries mais aclamadas da banda desenhada actual, uma meditação profunda sobre os clichés do policial e do noir, que se quer no entanto realista e credível, e é a obra maior de uma das maiores duplas de criadores de comics de sempre, Ed Brubaker (The Fade Out, Capitão América: O Soldado do Inverno) e Sean Phillips (The Fade Out, Marvel Zombies).

...A nostalgia é frequentemente uma motivação nos policiais, mas é raro ir tão longe como nesta história. A infância de Riley em Brookview é uma imagem dos Bons Velhos Tempos do Antigamente. Mas a Brookview moderna é tóxica, e voltar lá não ajuda Riley a escapar às realidades da grande cidade, e ele passa a maioria do tempo das suas visitas a relembrar coisas e a encontrar antigos amigos, espantado com o quanto eles mudaram. Sean Phillips cria um estilo específico para os flashbacks da adolescência de Riley, que resulta num visual que é uma espécie de Archie misturado com John Romita. Mas em vez das histórias certinhas e sem problemas que esse estilo limpo de desenho deixaria adivinhar, Riley e os seus amigos teenagers drogam-se, embebedam-se, têm sexo e armam confusão. Um pouco como se as personagens de Archie não tivessem ficado fixas numa espécie de status quo idealizado... 

"Eu leio imensos policiais, e estou habituado à vingança, ambição desmesurada, e desejo irresistível, como motivos para o crime. Mas a maneira como Brubaker e Phillips pintam a nostalgia como pano de fundo do crime desta história é incrivelmente poderosa, e quase insuportável na sua revelação daquela distância entre aquilo que somos e aquilo que queríamos ter sido, ou da sensação terrível que sentimos no estômago quando finalmente o peso esmagador da vida real cai sobre nós... O Último dos Inocentes é possivelmente o melhor arco de história de sempre de Criminal...
- David Brothers, ComicsAlliance

Inclui material originalmente publicado sob a forma de revista como Criminal (vol. 3) #1-5, THE SINNERS, e Criminal (vol. 4) #1-4, THE LAST OF THE INNOCENT.

Criminal, Ed Brubaker e Sean Philips, G. Floy, 264 pp., cor, capa dura, 28€


14 de abril de 2020

Jean-Pierre Gibrat - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Desenhador, argumentista
(França) Paris, 17 de Abril de 1954

Após estudar grafismo publicitário e artes plásticas, inicia-se na banda desenhada em 1977, desenhando várias histórias curtas para a revista Pilote, as quais, em 1980, seriam compiladas no álbum “Visions Futées” (que conta com argumento de Éric Simonet, Jackie Berroyer e do próprio). Em 1978, edita Le petit Goudard, uma série com argumento de Jackie Berroyer, que mais tarde será compilada pela Dargaud em cinco álbuns. Paralelamente, Gibrat publica outros trabalhos em publicações como o Le Nouvel Observateur, L´Événement, Science et Avenir e as revistas infantis Je Bouquine e Okapi. Para esta última, realiza Médecins Sans Frontières, com argumento de Gui Vidal e Dominique Leguillier. A partir dos anos 90, a obra de Gibrat regista uma tendência mais adulta, incluindo-se nesta fase as obras Pinocchia (1995, com argumento de Francis Leroi) e Maré Baixa (1996, com argumento de Daniel Pecqueur).

Com a publicação de Destino Adiado (1997) e de O Voo do Corvo (2002), Jean-Pierre Gibrat passa a assinar o argumento das suas próprias histórias, o que volta a suceder na aclamada série Mattéo.

Séries publicadas em Portugal:
Mattéo

One-shots publicados em Portugal:
  • Pinóquia (Pinocchia), 1995, Álbum Meribérica-Líber [1997]
  • Maré baixa (Marée basse), 1996, Gibrat e Daniel Pecqueur, Álbum Meribérica-Líber [1999]
  • Destino adiado (Le sursis) [2 tomos], 1997 e 1999, Álbum ASA (2 volumes) [2002]; Álbum Público/ASA [2008]
  • O voo do corvo (Le vol du corbeau) [2 tomos], 2002 e 2005, Álbum ASA (2 volumes) [2002] [2005]
[actualizado em 14.04.2020]


Roughneck - Novidade da G. Floy

Os dias de glória de Derek Ouelette já acabaram, e a sua carreira de jogador de hóquei terminou em desgraça há mais de uma década, depois de um incidente violento sobre o gelo. Desde então, vive da sua reputação, na pequena vila do Norte remoto do Canadá onde nasceu, sempre a beber demais e a envolver-se em rixas com quem o ofenda. Mas não contou com o regresso da sua irmã Beth, que aparece um dia vinda do nada, a fugir de um namorado abusivo. Os dois irmãos escondem-se numa cabana isolada na floresta, numa tentativa de se voltarem a conhecer, e de exorcizar os terríveis segredos do seu passado... enquanto o ex-namorado de Beth a persegue e se aproxima, ameaçando lançar Derek e Beth de novo numa espiral de destruição para o mundo que eles estão desesperadamente a tentar deixar para trás.

Ao mesmo tempo comovente e angustiante, Roughneck é uma obra-prima de um dos maiores criadores de banda desenhada contemporâneos - uma história profundamente tocante de família e dos seus passados e segredos, e do desejo de quebrar um ciclo de violência, qualquer que seja o preço.

Os leitores portugueses já tiveram a oportunidade de descobrir a obra de Jeff Lemire e a sua imensa versatilidade como escritor de vários géneros, desde super-heróis (Velho Logan ou Black Hammer), passando pelo space opera (Descender) ou pelo terror (Gideon Falls), e com este livro podem descobrir o seu lado mais humano, como cronista da vida do dia a dia nas paisagens vastas da América e do grande norte do Canadá. A acção decorre na isolada e perdida vila canadiana de Pimitamon, que significa na língua Cree “encruzilhada”, palavra que resume de modo perfeito o novelo de escolhas e de caminhos possíveis que os protagonistas terão de resolver, na sua viagem pelo seu passado atormentado, presente angustiante, e possível futuro. Roughneck representou para o autor um regresso aos temas que o tinham tornado famoso no início da sua carreira, com obras como Essex County, e é uma lição magistral de narrativa sequencial, uma história poderosa sobre a tragédia humana, e também sobre a esperança e a redenção sob todas as suas formas.

Álcool, toxico-dependência, os ciclos da violência que se vão perpetuando no tempo e no interior das famílias, a herança da cultura nativa americana, e o hóquei, esse desporto nacional do Canadá, tudo isso irá voltar à superfície neste conto sobre os aspectos mais reprimidos e repressivos, da vida canadiana.” 
- Irene Velentzas, The Comics Journal

Comovente.. poderoso... é um grande prazer ver Jeff Lemire a explorar a paisagem emocional de vidas que muitos prefeririam esquecer - e mostrar-nos como, ainda assim, elas têm valor.
- Publisher’s Weekly

Roughneck, Jeff Lemire, G. Floy, 272 pp., cor, capa dura, 30€


13 de abril de 2020

Astérix: segundo volume da revista Irredutíveis disponível em português

A edição portuguesa do n.º 1 da revista digital gratuita de Astérix foi descarregada mais de 4 mil vezes.

Está disponível desde hoje a versão portuguesa do nº 2 da “Irredutíveis”, uma revista com com jogos, atividades e BD’s criada pelas Éditions Albert René, editora oficial da colecção Astérix, para ajudar as famílias a manterem as crianças ativas numa altura em que as famílias de todo o mundo se vêm confinadas às suas casas. A LeYa e a ASA aderiram a esta iniciativa assegurando a preparação e divulgação da edição portuguesa da revista, que é semanal, nas redes sociais.

O nº 2 pode já ser descarregado no site oficial de Astérix e está também disponível em ebook gratuito na livraria online LeYaOnline (www.leyaonline.com).

11 de abril de 2020

Colecção Watchmen/ Doomsday Clock #9

O volume 9 da colecção Watchmen/ Doomsday Clock, pode ser encontrado em banca a partir de hoje. Crise reúne os episódios 8, 9 e 10 da série Doomsday Clock, a criação de Geoff Johns e Gary Frank. que neste nono volume recolhe, as tensões entre os Estados Unidos e a Rússia que se agravam cada vez mais, a Guerra Fria está prestes a entrar em ebulição. Agora, não são as armas nucleares a grande ameaça, mas sim os seres com superpoderes: os meta-humanos que existem em muito maior quantidade nos Estados Unidos da América do que no resto do mundo, o que leva ao surgimento de uma teoria que defende que os meta-humanos não surgiram de forma espontânea, mas foram fruto de experiências laboratoriais no âmbito de um plano de dominação global por parte dos EUA, de que o super-herói conhecido como Nuclear é a face mais visível.
E embora o Super-Homem tenha tentado parar a guerra, a sua interferência parece ter piorado as coisas.
Quando o problema terminou, Super-Homem e Nuclear estavam desaparecidos depois dum flash de energia azul lhes ter sido dirigido pelo Dr. Manhattan.
Onde estão os membros da Sociedade da Justiça, e, mais importante ainda... quem são? E o que vem a ser a Legião dos Super-Heróis? À medida que as respostas aos mistérios que perseguem os nossos heróis começam a surgir, uma coisa é certa. O Universo DC nunca mais será o mesmo, e o papel central do Super-Homem será por fim desvendado.
As encomendas podem ser feitas através da página do Facebook ou de info@levoir.es. A colecção já pode ser encomendada na totalidade.

Colecção Watchmen/Doomsday Clock #9, Geoff Johns e Gary Frank, Levoir, 112 pp., cor, capa dura, 9,90€

9 de abril de 2020

Tintin c'est l'aventure #4

Chegou-me o quarto número da revista "Tintin c'est l'aventure" numa edição da Moulinsart e Géo. Este número referente ao trimestre de Fevereiro a Abril de 2020 tem como tema principal a relação de Hergé com os Estados Unidos da América, nomeadamente o reverso do chamado "sonho americano". Foi há um século que foi publicado "Tintin na América", um retrato pouco lisonjeiro daquele país. E, hoje, com a presidência da Donald Trump, o que resta do "american dream"?

Tintin c'est l'aventure #4, Févr-Mars-Avr 2020, 158 pp., cor, 15,99€

8 de abril de 2020

Novos X-Men Vol. 1: E de Extinção

Dezasseis milhões de mutantes mortos... e isso foi só o princípio!

O escritor Grant Morrison, uma das lendas dos comics modernos, mudou de maneira definitiva e arrojada a saga imensa dos X-Men com esta série que marcou para sempre a nossa visão dos mutantes da Marvel: Novos X-Men! Começando numa terrível conspiração e na destruição da ilha de Genosha, lar do homo superior, introduzindo mudanças como a substituição dos antigos fatos de licra por elegantes blusões de cabedal, e toda uma nova geração de mutantes muito diferentes, mas bem ancorados num grupo central forte, Novos X-Men é uma das mais imaginativas e épicas sagas de sempre de Grant Morrison.

É difícil exagerar o impacto que esta saga teve nos leitores da altura, e particularmente num período que se seguiu aos eventos traumáticos do 11 de Setembro, e como ela funcionou de maneira “evolutiva” para Morrison, levando-o a criticar os vários projectos utópicos que historicamente marcaram o seu pensamento e a reafirmar a sua convicção de que a solução para uma vida melhor reside nos indivíduos e na maneira como eles se conseguem relacionar de maneira positiva.

Alguns críticos viram em Novos X-Men uma continuação das reflexões que o autor tinha iniciado em The Invisibles, algo que o próprio reconhece. No seu Manifesto (publicado neste volume), Morrison afirma: “Esta história não é bem sobre super-heróis mas sobre um conflito evolucionário que existe entre o que é novo/bom e velho/mau. Os X-Men representam todos os rebeldes adolescentes que querem mudar o mundo e torná-lo melhor. E a humanidade são os adultos que se agarram ao passado e tentam destruir o futuro, apesar de colocarem nele todas as suas esperanças”. Os jovens são idealistas, românticos e rebeldes, desejosos de romper com tudo o que está errado no mundo, e a Revolução, quando chega, é uma ruptura terrível no tecido da história. Essa ruptura é reflectida no capítulo inicial de Novos-Men, que coloca em cena essa raça minoritária dotada de poderes tremendos, e que por causa desses mesmos poderes é temida e odiada pela maioria da população normal do mundo. Até o adjectivo Novos colocado á frente de X-Men implica que tudo o que veio antes é “velho”, e num só momento eles são “transformados de heróis que respondem de maneira passiva ao que os confronta, em agentes de uma revolução social e política, os arquitectos de uma utopia futura”  (como diz Darragh Green em Here Comes Tomorrow: The Ethics of Utopianism in Grant Morrison's New X-Men).

São os nove capítulos iniciais desta imensa e popular saga dos mutantes da Marvel que durou 40 números - e que a G. Floy editará em 4 volumes - que os leitores podem agora redescobrir numa edição nova. Originalmente editada pela Devir de maneira incompleta, esta série junta-se a mais duas que editámos e que consideramos como marcos imperdíveis da história dos X-Men (Astonishing X-Men e Uncanny X- Force). Abram portanto o livro, e contemplem a cena inicial... trinta mil anos no passado, um grupo de homo sapiens massacra um grupo de neandertais, sob o olhar da misteriosa Cassandra Nova, uma nova personagem que irá colocar em movimento um enredo terrível...

Reúne os títulos New X-Men #114-121, o Annual 2000 e o célebre Manifesto de Grant Morrison para os X-Men.

Novos X-Men Vol. 1: E de Extinção, Grant Morrison, Frank Quitely, Ethan Van Sciver, Igor Kordey e Leinil Francis Yu, 248 pp., cor, capa dura, 25€

Edições da Marvel/Panini nas bancas portuguesas em Abril




7 de abril de 2020

Edições da Maurício de Sousa nas bancas portuguesas em Abril de 2019







Os cavaleiros de Heliópolis - Volumes 3 e 4

Este segundo álbum reúne Rubedo e Citrinitas, os episódios 3 e 4 desta saga, que fica assim integralmente publicada pela Arte de Autor. O destino de Luís XVII, que morreu aos 10 anos nas masmorras da prisão do Templo, é, com o Homem da Máscara de Ferro, um dos maiores mitos da História de França. Um destino romanesco que o genial Jodorowsky rescreveu com galhardia numa grandiosa fábula iniciática e esotérica. O traço virtuoso de Jérémy dá a Os Cavaleiros de Heliópolis a força de um fresco épico, onde se cruzam os segredos da alquimia e os arcanos da História.

III – RUBEDO – A OBRA AO VERMELHO

Não o deixaram tornar-se rei de França. Diante de Napoleão, Asiamar não conseguiu decidir-se a realizar a sua missão até ao fim. Embora pudesse ter mudado o curso da história com um golpe de espada, mostrou-se excessivamente bondoso. Preferiu deixar que a parte feminina da sua dupla identidade se exprimisse e beijou o Imperador. Hoje, por causa desse fracasso, comparece diante dos Cavaleiros de Heliópolis. Porque, para cumprir o seu destino, um verdadeiro Alquimista deve também saber mostrar-se cruel. Aprender a domar essa crueldade, é a essência mesma de Rubedo, a obra ao vermelho, a terceira prova alquímica. Talvez a mais difícil de todas. Será Asiamar capaz de a superar? 

IV – CITRINITAS – A OBRA AO AMARELO 

A alquimia reserva-lhe um destino mais grandioso. 1888. No refúgio dos Cavaleiros de Heliópolis, Asiamar prepara-se, aos cento e dez anos de idade, para levar a cabo o último ritual da sua iniciação, Citrinitas, a obra ao amarelo, que lhe permitirá reencontrar a juventude e viver por mil anos. É agora tempo de conhecer também o segredo dos Cavaleiros, guardado pelo seu mestre. Porque este precisa do poder de todos seus discípulos para salvar a humanidade. Mas, antes disso, encarrega Asiamar de uma missão: enfrentar a última grande ameaça à sua ordem. Um mutante assassino de mulheres que assola as noites enevoadas de Londres, a capital do mundo moderno: Jack, o Estripador.

Os cavaleiros de Heliópolis - Volumes 3 e 4, Jérémy e Alejandro Jodorowsky, Arte de Autor, capa dura, cor, 112 pp., 24,50€


Campanha de Páscoa da Arte de Autor


contacto: bd@geomais.pt

dBD #142 (Avril 2020)

O novo número da dBD já se encontra disponível nas bancas portuguesas. Eis o seu sumário:

MATHIEU LAUFFRAY / À la une
dBD se devait d’être aux côtés du capitaine Mathieu pour sa première bd en solitaire. Hissez haut !

CLAIRE BRETÉCHER/ Disparition
Comment ne pas évoquer cette grande dame de la bande dessinée qui nous a fait tant rire, tout en nous questionnant sur le monde ?

RIC HOCHET / Icône Pop
Le festival BD-Aix s’intéresse au revival de Ric Hochet, après le Ric Remix de David Vandermeulen et la reprise signée Zidrou et Van Liemt.

Actualités / Quoi de neuf ? 
 Pour ne rien manquer des à-côtés de la bande dessinée.

BOLLÉE, ALCANTE & RODIER / One-shot
Didier Alcante s’est associé à Laurent-Frédéric Bollée et Denis Rodier pour raconter un sujet qui l’obsède depuis toujours, celui de la bombe atomique. Détonant !

BORIS VIAN / Centenaire
Nous profitons de la célébration du centenaire de sa mort pour évoquer les écrits de Boris Vian adaptés en bd.

BRÜNO / Portfolio
Nous sommes allés fouiller dans les cartons de Brüno pour retrouver, et lui faire commenter, les travaux préparatoires de son documentaire sur le sniper Chris Kyle.

FABIEN TOULMÉ / Témoignage
De sa rencontre avec Hakim, ?il a tiré le récit de l’itinéraire semé d’embûches ?d’un migrant venu de Syrie. Poignant !

HUBERT / Hommage
Qui était Hubert, scénariste et coloriste du 9e art ? Nous avons essayé de percer son mystère en interrogeant ses amis.

CRITIQUES / Chroniques & Journal des sorties  
Par nos journalistes

CÉCILE BECQ / Coup de coeur du mois
Ama, le souffle des femmes raconte l’histoire de femmes pêcheuses japonaises sur l’île de Hegura.

DUGOMIER & CASTELLANI / Interview jeunesse
Les Omniscients, une nouvelle série? au Lombard à suivre de très près...

JEUNESSE / Chroniques
Par Philippe Peter

dBD #142, avril 2020, 98 pp., 9,90€

6 de abril de 2020

"Irredutíveis", a revista digital gratuita da aldeia de Astérix que também está em isolamento

O n.º 1 já está disponível também em português e em formato ebook.

Para ajudar as famílias a manterem as crianças ativas durante este período de confinamento, a Hachette, à qual pertencem as Editions Albert René, editora oficial da colecção Astérix, está a disponibilizar em todas as suas plataformas web uma revista gratuita do Astérix, com jogos, atividades e BD’s.

A periodicidade será semanal e o primeiro número acabou de ficar disponível.

Esta edição presta ainda tributo ao co-criador de Astérix, Albert Uderzo, que faleceu no passado dia 24 de Março - uma circunstância que a equipa editorial resume nesta frase icónica: "O céu caiu-nos em cima da cabeça!"

A LeYa e a ASA aderiram a esta iniciativa assegurando a preparação e divulgação da versão portuguesa, também nas suas próprias redes sociais, no Clube de LeYtura e ainda na LeYaOnline através de um ebook que pode ser descarregado gratuitamente nesta plataforma.

Este primeiro número da Irredutíveis pode ser descarregado em formato ebook aqui:


Ou em formato PDF aqui:

4 de abril de 2020

Christophe Arleston - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Argumentista
(França) Aix-en-Provence, 14 de Agosto de 1963

Na infância, Christophe Arleston vive em Madagascar, Macon e Paris, antes de voltar a Aix-en-Provence. Estuda jornalismo em Marselha. Inicia a carreira trabalhando como jornalista e depois em comunicação. Começa a escrever drama para rádio para a France Inter. Em 1992, começa a escrever argumentos de banda desenhada para a Soleil Productions. Em 1994, publica Lanfeust de Troy. Em 1998, cria a revista mensal de banda desenhada Lanfeust Mag. Em 2010, é o autor de banda desenhada mais vendido na França, com 1,5 milhão de álbuns vendidos naquele ano. 

One-shots publicados em Portugal:
  • Uderzo visto pelos seus amigos (Uderzo croqué par ses amis), 1996, Obra colectiva, Álbum Vitamina BD [2002]
  • Astérix e os seus amigos - Homenagem a Albert Uderzo (Astérix et ses amis - Hommage a Albert Uderzo), 2007, Obra colectiva, Álbum ASA [2018]
Séries publicadas em Portugal:
Fogos d'Askell (Os), Lanfeust de Troy

[actualizado em 04.04.2020]



Watchmen: Não Há Deus - Vol. 8

Neste sábado chega às bancas o volume 8 da colecção Watchmen/Doomsday Clock, que recolhe os fascículos 5, 6 e 7 de Doomsday Clock, saga que Geoff Johns e Gary Frank criaram para homenagear o clássico de Alan Moore e Dave Gibbons.

Estreado em Novembro de 2017, Doomsday Clock continua temas introduzidos no universo DC de 2016: Rebirth #1 e nos crossovers subsequentes, Superman Reborn e The Button

Este volume assinala o regresso do Dr. Manhatan, a mais poderosa criatura do universo de Watchmen, que tinha partido para um exílio auto-imposto, na sequência dos acontecimentos da série original.

Rorschach consegue escapar do Asilo Arkham onde Batman o aprisionou, a tensão entre os meta-humanos dotados de superpoderes cresce, com a Rússia a apresentar Os Heróis do Povo, um grupo de super-heróis russos liderado por Pohzar. Mas este não é o único foco de tensão relacionado com meta-humanos, com Adão Negro, o antigo supervilão e actual líder de Kandhaq a abrir as fronteiras do seu país a todos os indivíduos com superpoderes que procuram asilo.

O mundo está a mergulhar no caos, desstabilizado pela bizarra Teoria dos Super-Homens. Lex Luthor e Ozymandias, Satúrnia, Mímico, Marioneta e Joker, Rorschach e Batman, e muitos mais lutam para parar a contagem final em direcção ao Apocalipse, será que conseguem?

A Levoir e o Público continuam a enviar para a banca semanalmente e a vender online a Colecção Watchmen/Doomsday Clock, neste momento já pode encomendar a colecção completa, através da  página do Facebook ou do e-mail info@levoir.es.

Watchmen: Não Há Deus -  Vol. 8, Geoff Johns e Gary Frank, Levoir, 102 pp., cor, capa dura, 9,90€