Foi em Abril de 1954 que a Empresa Nacional de Publicidade, aproveitando o estrondoso sucesso da revista Cavaleiro Andante, lançada dois anos antes, edita o primeiro número de uma nova revista de banda desenhada a que dá o título de Álbum do Cavaleiro Andante. Apesar de baptizado de "álbum", tratava-se de uma revista numerada a preto e branco e com capa a cores, com paginação variável entre as 36 e as 100 páginas, publicando unicamente histórias completas. Adolfo Simões Muller era o seu director, mantendo o cargo durante os 107 números mensais da revista, com o último a ser publicado em Abril de 1963, nove anos depois.
O Álbum do Cavaleiro Andante centrou-se bastante em autores italianos (Caprioli, Albertarelli, Attanasio, Bellavitis, Caesar, Chiletto, De Luca, Giovanini, Pescador, Polese, Tosi e Zeccara) com histórias do semanário católico italiano Il Vittorioso.
É nesta revista que se estreiam em Portugal algumas séries míticas da banda desenhada franco-belga como Barba Ruiva (Hubinon e Charlier), Flama de Prata (Cuvelier e Greg), Johan et Pirlouit (Peyo) e Prudence Petiptas (Maréchal e Goscinny), assim como vários episódios de As Histórias do Tio Paulo, Bessy e Zorro. A revista publica também inúmeras histórias curtas documentais ou biográficas publicadas na revista franco-belga Tintin de autores como Graton, Aidans, Fédor, Mitacq, Cheneval e Funcken.
Relativamente a participações portuguesas, identificámos apenas a de Vítor Péon com "Jornadas nos mares da China".
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