Foi no dia 5 de Dezembro de 1932 que a jovem sedutora loura Jane aparece pela primeira vez no jornal britânico Daily Mirror. O título original da série era Jane's Journal, the diary of the brigth young thing e o seu autor era Norman Pett, que assegurou a série até 1948, sendo substituído pelo seu assistente Michael Hubbard até à última tira da série.
O enredo das aventuras de Jane é uma mistura de intriga sentimental (bem ao estilo das soap-opera) e policial e no seu princípio não se poderia chamar verdadeiramente banda desenhada, mas uma simples história com imagens desenhadas publicada em forma de daily strip. Contudo, em Dezembro de 1938, Norman Pett começa a utilizar os usuais balões e já com guiões de Don Freeman. Durante a Segunda Guerra Mundial, Jane foi utilizada como uma heroína britânica, sempre pronta a levantar a moral às tropas de Sua Majestade.
Após o fim da série em 10 de Outubro de 1959, o Daily Mirror avança com outra heroína, a Patti, desenhada por Bob Hamilton, mas de duração efémera, terminando dois anos depois. Surge, então, a série Jane Daughter of Jane do holandês Alfred Mazure, também não conseguindo atingir o sucesso da sua mãe, terminando a série em 1963.
O sucesso de Jane valeu-lhe a passagem ao cinema, numa longa-metragem, em 1949, com Cristabel Leighton-Porter a interpretar a heroína. Em 1987, volta novamente ao cinema com o filme «Jane and the lost city» de Terry Marcel. Nos anos 80, a BBC também lhe dedica uma série de vários episódios.
Em Portugal, conhecemos somente as tiras que foram publicadas no jornal Diário de Notícias no ano de 1985. Contudo, as aventuras da sua filha, foram publicadas nas revistas da Portugal Press, Pantera Negra e Tico.
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