7 de abril de 2025

Deadpool Samurai – Volume 2

Agora, como membro do recém-formado Esquadrão Samurai, Deadpool muda-se para Tóquio, onde rapidamente se vê envolvido em confrontos com algumas caras conhecidas. Seja a colaborar com novos heróis, a enfrentar deuses, a assistir a concertos ou a ser repetidamente desmembrado, Deadpool traz sempre consigo o caos e o seu característico sentido de humor!

Deadpool provou ser um membro essencial da equipa dos Vingadores Samurai, como seria de esperar de um herói tão amado, respeitado, eficiente e, claro, incrivelmente jeitoso. (Sakura Spider, Neiro e Kage também estão por lá.) Mas Loki continua à espreita, nas sombras, determinado a atrair Deadpool para o lado negro através dos seus esquemas maléficos.

Vamos ser directos: desta vez, é Deadpool contra Thanos, e tudo fica ainda mais bizarro a partir daí!!

Sanshiro Kasama é um argumentista japonês com uma extensa bibliografia de títulos da Marvel, incluindo títulos da série Edge of Spider-Verse e no recente Deadpool: Preto, Branco e Sangue, já publicado no nosso país. No Japão tem assinado histórias para as principais revistas de mangá, a mais recente das quais é Secret Steward, na revista Shonen Jump Plus.

Hikaru Uesugi é um artista de mangá com uma longa carreira na editora Shueisha, onde assinou spin-offs de séries principais. É colaborador habitual de Sanshiro Kasama em histórias da Marvel ambientadas no Japão, e é o ilustrador de Secret Steward para o mesmo argumentista.

Deadpool Samurai #2, Hikaru Uesugi e Sanshiro Kasama, A Seita, 232 pp., p&b, capa mole, 11,99€

6 de abril de 2025

Então, Michael?!: Desventuras de um gato

A Sendai Editora edita o seu décimo quinto lançamento: Então, Michael?!: Desventuras de um gato de Makoto Kobayashi.

Michael é um gato laranja como tantos outros: adora comer, dormir e se aconchegar em sítios quentinhos. Porém, sua curiosidade sempre mete-o em sarilhos.

Em Desventuras de um Gato, encontrará histórias que exploram o comportamento felino e outras em que os gatos dominam o mundo!

Makoto Kobayashi nasceu em 1958, em Niigata, e desde criança já começou a desenhar histórias baseadas nas séries que lia semanalmente. Em 1977 mudou-se para Tóquio e tornou-se assistente de Mikiya Mochizuki, e no ano seguinte teve sua estreia profissional. Alguns anos depois, enquanto desenhava uma série sobre um artista de mangás, o seu editor notou que um capítulo com um gato teve uma boa resposta de público. Este editor pediu uma nova série, focada em gatos e baptizou-o de Michael, aproveitando o enorme sucesso de Michael Jackson e o clipe de Thriller que havia estreado há pouco.

Então, Michael?! ganhou em 1986 o Prémio Kodansha de Mangás.

Já está disponível na loja online da Sendai Editora.

Então, Michael?!: Desventuras de um gato, Makoto Kobayashi, Sendai Editora, 224 pp., p&b, capa mole, 9,90€

5 de abril de 2025

3 de abril de 2025

Encontro Nacional de Bedetecas

 


Borboleta

Com o pretexto de saber mais sobre a história familiar, a autora luso-francesa Madeleine Pereira fez o livro “Borboleta”, uma banda desenhada sobre emigração portuguesa no tempo da ditadura, que acaba de sair em Portugal.

Madeleine Pereira, filha de pai português e mãe franco-brasileira, nasceu em 1997, em França, onde ainda hoje vive e trabalha. Cresceu com muitas perguntas sobre as suas raízes familiares portuguesas e sem saber quase nada sobre a História do país, a não ser o que aprendeu na escola.

Em “Borboleta”, que combina biografia, autobiografia e ficção, Madeleine Pereira conta que foi a avó paterna, porteira em Paris, que lhe falou sobre Salazar, a ditadura em Portugal e a razão de ter emigrado. Na escola, descobriu a comunidade portuguesa, mas também o preconceito dos franceses por ser de uma família de emigrantes e por ter um apelido estrangeiro.

Tudo isto é narrado nas primeiras páginas de “Borboleta”, com a própria autora a autorrepresentar-se em diferentes tempos, na infância, na adolescência e já em adulta, quando tenta convencer o pai a contar-lhe a história de família para um projeto de banda desenhada.

Eu vou a Portugal a cada dois anos para ver a família. Eu estou muito ligada, mas não entendo as minhas origens. (…) E eu queria fazer histórias de outras pessoas que fugiram de Portugal entre os 10 e os 18 anos, mas depois pensei como faria para relacionar todas as histórias. A melhor coisa seria colocar-me também na história”, contou em entrevista à agência Lusa a partir de Angoulême, onde vive.

Com um pai renitente em relevar o passado, Madeleine Pereira encontrou respostas sobre Portugal através de amigos e de uma tia, transpondo para a banda desenhada cinco histórias de portugueses que decidiram emigrar nos anos 1960 e 1970.

Em “Borboleta” está representada a repressão do Estado Novo, o medo dos jovens serem chamados para a Guerra Colonial, e as particularidades de uma sociedade autoritária nos costumes e na vida doméstica.

Para recriar visualmente aquilo que os entrevistados lhe contaram, nomeadamente paisagens, edifícios, interiores de casas, Madeleine Pereira recorreu a algumas fotografias de família, a documentação recolhida no Museu do Aljube, em Lisboa, a imagens de arquivo da RTP e a séries televisivas de época.

LUSA

2 de abril de 2025

Sensor

É um dos trabalhos mais recentes do mestre do horror japonês, lançado originalmente no Japão em 2019 e publicado em inglês em 2021.

A história segue Kyoko Byakuya, uma mulher que se encontra perto do Monte Sengoku, onde um estranho vilarejo a recebe. Os moradores do local acreditam que ela é a reencarnação de alguém importante e envolvem-na num ritual misterioso. Eles usam um estranho material dourado, que na verdade são fios vulcânicos cobertos de “cabelos” brilhantes. Porém, o que parecia um encontro místico rapidamente se transforma em um pesadelo cósmico, com elementos de horror lovecraftiano e temas de obsessão e destino.

Sensor, Junji Ito, Editorial Presença, 240 pp., p&b, capa mole, 15,90€

1 de abril de 2025

Homem de Neandertal

Neste livro, André Diniz conduz o leitor a um intrigante mergulho no passado, onde a luta pela sobrevivência e os primeiros indícios de humanidade se entrelaçam. A história acompanha um Neandertal que, além de enfrentar diversos desafios impostos pela natureza e pela convivência em grupo, é arrebatado por algo inesperado: a arte rupestre criada por humanos.

Encantado e curioso por aqueles desenhos nas cavernas, tenta decifrar o que significam aqueles rabiscos que tanto o fascinam. A busca por respostas leva-o a reflectir sobre a sua existência, a sua relação com o mundo em redor e o que diferencia a sua espécie da dos humanos. Esta obra, não retrata apenas a pré-história, mas também convida o leitor a reflectir sobre a origem da arte, a origem da comunicação e a origem do próprio espírito humano. É uma história visual que revela o elo entre o passado remoto e as questões intemporais da humanidade. 

Homem de Neandertal. André Diniz, Escorpião Azul, 104 pp., cor, capa mole, 26€