Denji continua obcecado com a ideia de revelar ao mundo que é o Chainsaw Man, acreditando que isso lhe trará reconhecimento e uma vida mais plena. Porém, várias pessoas à sua volta tentam travá-lo, conscientes das consequências devastadoras que essa exposição poderá provocar num mundo dominado pelo medo e pelo poder dos demónios. Paralelamente, Asa Mitaka desenvolve uma amizade com Yuko, uma colega aparentemente tímida, mas que esconde um segredo perturbador. Sobrecarregada pelo bullying e por um profundo sentimento de injustiça, Yuko confessa a Asa que selou um pacto com o Justice Devil, adquirindo assim poder para castigar aqueles que a atormentavam.
A situação rapidamente descamba quando Yuko, guiada por um sentido distorcido de justiça, começa a assassinar colegas e transforma a escola num cenário de horror. Asa, dilacerada entre a amizade e o dever, tenta impedi-la, mas o caos intensifica-se: Yuko acaba por sofrer uma mutação grotesca, tornando-se num demónio monstruoso e lançando ainda mais pânico entre estudantes e civis.
Este volume é marcado por um forte conflito emocional, onde temas como a culpa, o desespero, o desejo de aceitação e a fronteira entre justiça e vingança são expostos de forma crua. Enquanto Yuko sucumbe ao peso das suas dores e escolhas extremas, Denji luta com a necessidade de afirmar a sua identidade, mesmo quando isso o coloca no centro de perigos cada vez maiores. O resultado é um capítulo intenso da narrativa, onde o terror sobrenatural e o drama humano se entrelaçam, preparando o terreno para confrontos e revelações ainda mais sombrios.
Chainsaw Man #13, Tatsuki Fujimoto, Devir, 186 pp., p&b, capa mole, 9,99€








