13 de maio de 2020

Wolwerine Arma X #3: O amanhã morre hoje

Guerra contra o futuro!

O futuro está sob controlo da malévola corporação chamada Roxxon, que impõe a sua lei a um mundo conquistado através do seu exército de ciborgues homicidas, os Deathloks, enviando-os para exterminar todos os super-heróis que se oponham a ela. E o último vestígio de resistência é um pequeno bando paramilitar liderado por Logan, o homem que já foi conhecido como Wolverine...

Os Deathloks começam também a surgir no presente, em busca de super-heróis já estabelecidos ou ainda desconhecidos - para os exterminarem com violência máxima. E depois de eliminarem os primeiros, o próximo nome na sua lista não é outro senão o do Capitão América. Para impedir a ascensão da Roxxon e o massacre final de todos os heróis do mundo, Wolverine vai ter de juntar forças com uma misteriosa mulher que parece possuir um conhecimento inexplicável sobre a distopia futura. Logan não vai desistir até conseguir deter os Deathloks, mas que esperança resta de impedir um futuro que parece já ter acontecido?

O volume final da série Wolverine Arma X, escrita por Jason Aaron, um dos mais aclamados escritores de comics actuais (Thor, Scalped, Southern Bastards). Esta série foi a primeira série em continuação que escreveu para a Marvel, e uma das que lhe granjeou maior sucesso. Arma X foi criada como uma série de histórias talvez um pouco mais violentas do que o costume, e quase completamente separadas do universo Marvel e da sua cronologia regular (mesmo que ocasionalmente apareçam outra personagens). Uma série que é, portanto, ideal para leitores e fãs dos super-heróis da Marvel mais casuais.  “Queria estabelecer uma continuidade minha, que fosse própria a este título, e queria focar-me em contar histórias menos dependentes do longo passado de Logan, boas para pessoas que não estivessem familiarizadas com esse passado”, disse Aaron.

Ron Garney, o artista principal deste volume e que tinha já desenhado o primeiro volume da série, é um famoso desenhador de comics de super-heróis, e esta série foi a primeira vez que colaborou com Aaron, colaboração que levou mais tarde ao livro que a G. Floy já editou em Portugal, Men of Wrath/Má Raça. Ron Garney é um dos mais míticos artistas de comics da Marvel, na qual destacamos uma fase de grande sucesso do Capitão América.

A série termina num capítulo final, O Fim do Princípio (o #16 da série original), uma história melancólica e auto-conclusiva, em que Wolverine tem de enfrentar a realidade da morte de um dos seus companheiros. Este capítulo é desenhado pelo italiano David Gianfelice, veterano dos fumetti (em particular na série John Doe e de Dylan Dog, da Bonelli) e com uma obra importante nos comics, entre a qual poderemos destacar a série Northlandes, na Vertigo, e o primeiro arco de O Círculo de Júpiter de Mark Millar, que a G. Floy acaba de publicar em Portugal.

Wolwerine Arma X #3: O amanhã morre hoje [reúne os números #11-16 da série Wolverine: Weapon X], Ron Garney e Jason Aaron, G. Floy, 144 pp., cor, capa dura, 15€

Novidades da G. Floy

Em Maio, estarão em distribuição as novidades que foram apresentadas online nas últimas semanas (e já disponíveis em livrarias especializadas e online): Harrow County #7: As Trevas Aproximam-se foi para bancas na semana passada (dia 6 de Maio), Criminal: Livro Três seguiu hoje, dia 13, e Roughneck estará em bancas no dia 20.
Quanto a novidades... aqui vai o calendário (que pode ainda ser alterado, sugerindo-se a consulta assídua da página da editora no Facebook):
  • 27 de Maio: Sete para a Eternidade: Livro Um (de dois) - Rick Remender e Jerome Opeña
  • 3 de Junho: Kick-Ass: A Miúda Nova vol. 1 - Mark Millar e John Romita Jr.
  • 11 de Junho: A Ordem Mágica - Mark Millar e Olivier Coipel
  • 17 de Junho: Gideon Falls #3: Via Sacra - Jeff Lemire e Andrea Sorrentino
  • 24 de Junho e 1 de Julho será redistribuída a série completa de O Imortal Punho de Ferro (4 vols.) de Ed Brubaker.
  • 8 de Julho: Stumptown #1
  • 15 de Julho: Novos X-Men #2 (de 4): Império - Grant Morrison et. al.

11 de maio de 2020

As aventuras de Philip e Francis - Ensaio de quadriculografia portuguesa



Les aventures de Philip et Francis
Humorístico
(França) Éditions Dargaud, Abril de 2004
Nicolas Barral (desenho) e Pierre Yves (argumento)
Estreia em Portugal: Álbum Gradiva, Setembro de 2005
Outras publicações: Álbum ASA, Álbum Arte de Autor

As aventuras de Philip e Francis são a paródia oficial das aventuras de Blake e Mortimer.

Quadriculografia portuguesa:
  • Ameaças ao império (Menaces sur l'empire), 2004, Álbum Gradiva [2005]
  • A armadilha maquiavélica (Le Piège machiavélique), 2005, Álbum ASA [2012]
  • S.O.S. Meteorologia (S.O.S. Météo), 2014, Álbum Arte de Autor [2016]
[actualizado em 11.05.2020]

10 de maio de 2020

Pérolas a Porcos - Ensaio de quadriculografia portuguesa


Pearls Before Swine
Humorístico
(EUA) The Washington Post, 31 de Dezembro de 2001
Stephen Pastis
Estreia em Portugal: Álbum Bizâncio, 2004

Pearls Before Swine (também conhecido como Pearls) narra o quotidiano de um elenco de animais antropomórficos suburbanos: porco, rato, zebra, cabra e uma fraternidade de crocodilos, além de vários personagens de apoio. Cada personagem representa um aspecto da personalidade e da visão de mundo de Pastis. A série é apresentada numa tira diária e uma prancha dominical. O estilo da tira é notável pelo seu humor negro.

Quadriculografia portuguesa:
  1. Adoro bacon (Pearls Before Swine: BLTs Taste So Darn Good), 2003, Álbum Bizâncio [2004]
  2. Nem tanto nem tão porco (This Little Piggy Stayed Home), 2004, Álbum Bizâncio [2004]
  3. De noite todos os porcos são parcos (Nighthogs), 2005, Álbum Bizâncio [2006]
  4. A ratvolução não passará na televisão (The Ratvolution Will Not Be Televised), 2006, Álbum Bizâncio [2007]
  5. Uma zebra por dia, nem sabes o bem que te fazia (Da Brudderhood of Zeeba Zeeba Eata), 2007, Álbum Bizâncio [2008]
  6. Os sopratos (The Sopratos), 2007, Álbum Bizâncio [2008]
  7. Muito muito machos (Macho Macho Animals), 2008, Álbum Bizâncio [2009]
  8. Pérolas de sábado à noite (The Saturday Evening Pearls), 2009, Álbum Bizâncio [2010]
  9. 50 milhões de fans não podem estar enganados (50,000,000 Pearls Fans Can't Be Wrong), 2010, Álbum Bizâncio [2013]
[actualizado em 10.05.2020]

9 de maio de 2020

O Corvo - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Ficha técnica:
Luís Louro (desenho) e Nuno Markl (argumento)
Álbum ASA, 1994
Outras publicações: Álbum Ala dos Livros

Com 30 anos, morador do Bairro da Alfama, carteiro de profissão, Vicente entrega-se a uma estranha metamorfose, transformando-se em Corvo de modo a ultrapassar a sua timidez natural. Ciente de que o destino de um homem depende das crenças e dos seus fantasmas, imagina-se um herói que salva outros, quando nem a si mesmo...O Corvo, indivíduo profundamente português, é assim o reflexo da desprotegida ingenuidade em que todos intervimos nas histórias das nossas ruas.

Quadriculografia portuguesa:
  1. O corvo, Álbum ASA [1994]
  2. O regresso, Álbum ASA [2003]
  3. Laços de família, Louro e Nuno Markl, Álbum ASA [2007]; Álbum Ala dos Livros [2023]
  4. Inconsciência tranquila, Álbum Ala dos Livros [2020]
  5. Inimigos íntimos, Álbum Ala dos Livros [2021]
  6. O silêncio dos indecentes, Álbum Ala dos Livros [2023]
  7. O despertar dos esquecidos, Álbum Ala dos Livros [2024]
[actualizado em 02.04.2024]

O Corvo - Inconsciência Tranquila

Inconsciência Tranquila é o quarto e mais recente volume das aventuras do célebre Corvo, o anti-herói português criado por Luís Louro em 1994, e assinala a estreia da Ala dos Livros na publicação de obras de autores portugueses.

Vicente, morador em Alfama e carteiro de profissão, teve uma infância difícil – o pai, polícia, acabou por se enforcar depois de ter morto a mãe por causa de… futebol. Não é por isso de estranhar que, em adulto, Vicente sofra de alguns traumas e apresente um desdobramento de personalidade que faz com que, durante a noite, tenha necessidade de deixar emergir o seu “eu inconsciente” transformando-se no Corvo. Defendendo que o “destino de um homem depende das suas crenças e dos seus fantasmas”, o Corvo tenta superar a timidez de Vicente e vestir a pele de super-herói.

É assim que, assumindo o papel de justiceiro, o Vicente/Corvo vai neste livro tentar fazer frente ao que considera serem os (grandes) problemas da cidade de Lisboa: o Combustão (ou o Fanã?!), as pílulas do senhor reitor, as trotinetas ou… os pombos Kamikaze. E tudo isto, como não podia deixar de ser, na companhia de Robim, o seu inseparável companheiro.

O Corvo - Inconsciência Tranquila, Luís Louro, Ala dos Livros, 64 pp. cor, capa dura, 16,95€


7 de maio de 2020

Florenci Clavé - Ensaio de quadriculografia portuguesa

Desenhador
(Espanha) Barcelona, 26 de Março de 1936 - Madrid, 1 de Agosto de 1998

Florenci Jové Clavé inicia a sua carreira na BD em 1953 na agência Selecciones Ilustradas de Barcelona. Em meados da década de 1960 muda-se para a editora francesa Dargaud. Desenha para a revista Pilote Rémy Herphelin, bem como Les Dossiers du Fantastique. Com Guy Vidal como argumentista, produz Ned Kelly, Les Innocents d'El Oro, L'Île aux Chiens e Charlie and Boys. Na década de 1970, trabalha para várias revistas, como Charlie Mensuel (L'Ile des Pins), TV Gadget (Méhée de la Touche) e Circus. Nesta revista, associa-se a Christian Godard e cria, em 1978, La Bande à Bonnot, seguido por Os Dossiers de Arcanjo, em 1987.
Nos início da década de 1980, Clavé regressa a Espanha, começando a desenhar para a editora De La Torre. No entanto, continua as suas atividades para o mercado francês com o sucesso Les Chroniques du Temps de la Vallée des Ghlomes, com textos de Julio Ribera. Na década de 1990, lança Voyages en Amertume, com textos DeDieter, Crimes d'Art - Opéra e Le Démon du Bras. Colabora igualmente em obras colectivas para a revista Fluide Glacial. Em finais de 1996, novamente com Godard, criam a série Le Bras du Démon

Séries publicadas em Portugal:
Dossiês de Arcanjo (Os)

[actualizado em 07.05.2020]