10 de outubro de 2021
9 de outubro de 2021
10 novelas gráficas da 20|20
Dez novelas gráficas para explorar um género em franco crescimento, que convida a descobrir clássicos ou obras contemporâneas, através de um apurado diálogo entre o texto e as ilustrações, que apela a leitores de todas as idades. De Orwell ao Minecraft, a diversidade é a regra.
A aproximação à leitura através da banda desenhada e da novela gráfica pode revelar-se uma estratégia muito eficaz na captação de novos leitores. A recente tendência editorial de um crescimento da publicação de novelas gráficas para todas as idades, tanto de clássicos da literatura como de novos autores, tem vindo a colocar este género literário no centro das atenções do público, da crítica e da imprensa especializada.
As vantagens deste tipo de leitura são inúmeras. Em primeiro lugar, proporciona o contacto com textos, temas e autores muito diversos, incluindo nomes fundamentais da literatura universal, despertando a curiosidade sobre obras que, de outra forma, estariam pouco acessíveis. Além disso, contribui enormemente para o aumento da cultura visual e da sensibilidade estética. Pode também ajudar a promover o gosto pela leitura em leitores relutantes*, aqueles que normalmente têm mais dificuldade em pegar num livro de texto corrido.
Reunimos aqui um conjunto muito diverso de novelas gráficas, que a 20|20 Editora tem vindo a publicar nos últimos tempos, sob diferentes chancelas (Booksmile, Fábula, Elsinore, Cavalo de Ferro, Vogais) e em resposta aos anseios do mercado. Do fenómeno bestseller do professor de História Yuval Noah Harari, Sapiens, aos controversos clássicos de George Orwell que marcaram o século XX, A Quinta dos Animais e 1984, passando por clássicos juvenis como Ana dos Cabelos Ruivos, que evoca um imaginário da infância capaz de apelar a leitores de todas as idades, pelas aventuras no universo Minecraft ou ainda por novas histórias e personagens para os dias de hoje.
Com economia de texto e exuberância visual, a novela gráfica é também um género que se adapta às características da sociedade actual, onde a nossa atenção é permanentemente solicitada e a concentração se torna um desafio. De leitura rápida, fluida e intensa, estas obras permitem também aprofundar o olhar em leituras subsequentes. A 20|20 recomenda as seguintes obras:
Motivação
As novelas gráficas podem revelar-se muito eficazes em atrair e motivar os jovens para a leitura. Várias bibliotecas adquiriram colecções de novelas gráficas e viram a circulação aumentar. Educadores e professores bibliotecários relataram um enorme sucesso na conquista de leitores através das novelas gráficas, particularmente populares entre os leitores relutantes, e em especial entre os rapazes, um grupo tradicionalmente difícil de cativar para a leitura. Ao mesmo tempo, as novelas gráficas com estruturas narrativas e enredos ricos e complexos podem também agradar aos leitores avançados. De facto, as novelas gráficas são suficientemente flexíveis para apelar tanto a leitores relutantes como avançados. Disponibilizar aos jovens todas as possibilidades, com diversos materiais de leitura, incluindo novelas gráficas, pode ajudar a formar leitores para a vida.
Leitores relutantes
As novelas gráficas podem ser atrativas para alunos que revelam dificuldades com os textos tradicionais. Mesmo os leitores considerados mais fracos sentem entusiasmo e vontade de gravitar em torno destes livros. Os leitores que não estão interessados na leitura ou aqueles que, embora sejam capazes de ler, preferem videojogos ou séries e filmes, podem ser puxados para uma história graças aos elementos visuais das novelas gráficas.
8 de outubro de 2021
As Aventuras de Zé Leitão e Maria Cavalinho #14: A Fabulosa Fábula Lilás
Brian Azzarello - Ensaio de quadriculografia portuguesa
- Cage, Richard Corben e Azzarello, Álbum G. Floy Studio [2017]
Giant - Edição integral da Ala dos Livros
Na Nova Iorque da Grande Depressão, imigrantes provenientes de todas as partes do globo arriscam a vida na construção do mítico Rockefeller Center. Giant, um misterioso colosso irlandês, é um dos inúmeros trabalhadores que, com os seus compatriotas imigrantes, labuta arduamente na construção da Grande Maçã. Mas, contrariamente aos demais, Giant parece mais interessado em fugir de um passado que o persegue e atormenta. E quando duas vidas se cruzam, nem tudo é que parece.
«Gosto sinceramente que me contem uma boa história. E que a contem bem. E o Mikaël sabe fazê-lo.» Jean-Louis Tripp
Autodidata, o franco canadiano Mikaël está presente no mundo da banda desenhada desde 2001. Publica diversos contos juvenis, dos quais assina simultaneamente o argumento, o desenho e a cor. Com um estilo gráfico reconhecível, cheio de cor e suavidade, realiza também várias ilustrações para livros infantis.
Em 2010, recebeu a menção especial do Júri Juvenil do Prix d'Ouessant (França), para a obra “Félice et le Flamboyant Bleu” e duas vezes, em 2015 e 2016, o Grande Prémio da cidade de Quebeque, Canadá, respectivamente para “Promise, volume 2: L'Homme-Souffrance” e “Promise, volume 3: Incubus”. Trabalha desde 2006 em histórias adultas com grafismos mais realistas, contando em determinados projectos com a colaboração de outros argumentistas e desenhadores.
Em 2017, Mikaël iniciou um novo díptico que se passa na Nova Iorque dos anos 1930, do qual Giant é o primeiro título.
O segundo díptico, Bootblack, narra a vida dos engraxadores de Nova York, e mais particularmente a de Al, oriundo de uma família de imigrantes alemães, aquando da Segunda Guerra Mundial.
Giant, Mikaël, Ala dos Livros, 128 pp., capa dura, cor, 25€
7 de outubro de 2021
Top de vendas de BD em França de 20 a 28 de Setembro de 2021